Jovens e Adultos: Uma Jornada de Fé – A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Lição 06: A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 – Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 – Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição 06.
7 - Falem: A lição de hoje tem como título “A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai”.
8 - Trabalhem o conteúdo da lição de foram participativa e de forma contextualizada, vejam esta sugestão:
- Apresentem um mapa e mostrem os locais da peregrinação no deserto.
Leiam o texto pedagógico “Como Utilizar Mapas” e observem formas diferentes de como utilizar este recurso pedagógico.
- Sugiro esta forma de utilização para esta lição, caso vocês tenham espaço:
Nomes colocados no piso da sala, com objetos representativos de cada situação(vejam abaixo).
Trabalhem os pontos levantados na lição de acordo com cada local da peregrinação, a saber:
. Deserto de Sur, não havia água(colocar um copo ou garrafa vazia)
. Após caminhada de 03 dias encontram água imprópria para consumo humano(Mara)(colocar depósito de água suja)
. Lenho na água que se transforma adequada para consumo.(pedaço de madeira)
. Nesse momento, leiam o texto de reflexão “Um Mau Hábito”.
. Deserto de Sim(entre Elim e Sinai)
. Provisão divina no deserto – o Maná, carne e água(colocar pão, água e figura de carne)
Quanto ao Maná, despertem a curiosidade dos alunos, perguntando quais as características do Maná, quanto a forma, sabor e cor e tamanho(Ex 16.31).
Forma: redondo(Ex. 14.16)
Tamanho: pequeno (Ex. 14.16)
Sabor: bolo de mel(Ex. 16.31)
Cor: branco (Ex. 16.31)
. Refidim – água da rocha(colocar pedra e depósito com água)
. Monte Sinai – 11 meses de permanência(figura do monte)
Os Dez mandamentos(assunto da aula 07) – Moisés e Josué(figura da tábuas da Lei)
Idolatria - Bezerro de ouro – Arão(figura do bezerro de ouro)
- Para concluir, utilizem a dinâmica “No Deserto”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: No Deserto
Objetivo: Refletir sobre as dificuldades que enfrentamos no deserto da vida, mas com a confiança de que Deus é soberano e provedor.
Material:
01 saco ou 01 caixa, que caiba os objetos abaixo relacionados:
Uma bússola, uma vela, fósforo ou lanterna
Uma Bíblia
Uma borracha
Um sachê de chá de camomila ou erva-doce
Um clip
Uma liga(elástico)
Um bandaid
Uma bala
Uma peça de um quebra-cabeça
Uma cópia da oração do Pai Nosso
Um relógio
Procedimento:
- Falem: Há momentos na vida que temos certeza de que estamos no deserto, sofrendo com a aridez da situação que pode ser material e/ou espiritual.
- Perguntem: O que pode causar a nossa permanência temporária no deserto da vida?
Observem as respostas dos alunos.
- Falem: Precisamos de alguns objetos e também realizar ações para que a nossa sobrevivência neste deserto seja amenizada ou garantida.
- Agora, falem: Aqui está um kit de sobrevivência para quem está nesta situação.
Então, comecem a retirar, do saco ou caixa, os objetos e falem sobre a finalidade de cada um:
Uma bússola, uma vela, fósforo ou lanterna: para indicar e mostrar o caminho para sair da situação.
Uma Bíblia: Para fortalecimento da nossa fé e confiança em Deus, útil para o ensino, repreensão e correção.
Uma borracha: para apagar as ações negativas e perdoar.
Um sachê de chá de camomila ou erva-doce: Para relaxar e esperar com paciência e esperança.
Um clip: Para juntar as experiências.
Uma liga(elástico): Para se lembrar de ser flexível e adaptar-se a situação.
Um bandaid: Para curar as mágoas, as feridas.
Uma bala: Para adoçar a difícil situação.
Uma peça de um quebra-cabeça: Para lembrar que você não está sozinho.
Uma cópia da oração do Pai Nosso: Para lembrar que a oração do justo muito pode em seus efeitos.
Um relógio: Para lembrar que Deus é soberano, que o tempo lhe pertence e que devemos persistir em oração.
- Depois, perguntem: Vocês indicariam outros objetos para compor este Kit?
Aguardem as respostas. Escrevam num papel e coloquem no saco ou caixa.
- Depois, falem: Quem está passando por um período difícil, como estiagem ou seca ou no deserto, precisa que haja uma solução – a chuva.
- Para concluir, cantem o hino “Som da Chuva” de Soraya Moraes ou apenas leiam a letra com os alunos.
Deixa Tua glória encher este lugar
Deixa o céu descer sobre nós
O som da chuva eu já posso ouvir
E com ela vem o novo de Deus
Derrama sobre nós a chuva, Senhor
Derrama sobre nós a chuva, Senhor
Abundantemente e sem cessar
Teu povo espera o derramar
Da chuva, da chuva!
Da chuva, da chuva!
Chuva de poder!
Chuva de unção!
Chuva de benção!
Chuva de louvor!
Chuva de cura!
Chuva de glória!
Chuva de vitória!
Faz chover, faz chover, Senhor! 2X
Chuva de poder...
Faz chover, faz chover, Senhor! 4X
Derrama sobre nós a chuva, Senhor! 4X
Senhor!
Ideia original do uso de um kit de sobrevivência desconhecida.
Elaboração da versão deste kit com suas finalidades e da dinâmica por Sulamita Macedo.
Texto de Reflexão
Um Mau Hábito
A Maioria das pessoas tem um hábito mau ou dois. Alguns são simplesmente irritantes, tais como falar demais ou depressa demais. Outros são bem mais sérios.
Considere, por exemplo, o mau hábito adquirido pelas pessoas do antigo Israel. Eles acabaram de ser liberados da escravidão(Ex. 14.30) e deveriam ser gratos por isso. Mas eles começaram a reclamar a Moisés e Arão: “Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito”(16.3).
Lemos em Êxodo 17 que as suas queixas aumentaram e se transformaram em contendas. Na realidade, as suas reclamações eram contra Deus, mas escolheram uma briga com Moisés porque ele era o líder. Eles disseram: “Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão”(v.3). As pessoas até começaram a questionar se Deus realmente estava com eles(v.7). Enquanto Ele sempre havia suprido as suas necessidades.
Se somos honestos, devemos admitir que algumas vezes nos queixamos quando Deus não faz coisas de maneira como queremos. Nós O acusamos de estar ausente ou desinteressado. Mas quando o nosso coração está preocupado com os propósitos de Deus e não com os nossos próprios, teremos a paciência e confiaremos nEle de que proverá tudo o que necessitamos. Então, não vamos desenvolver o mau hábito da queixa. Albert Lee.
Fonte: Nosso Pão Diário
Texto Pedagógico
A utilização de mapas nas aulas da EBD
Os mapas são representações do espaço geográfico, geralmente planos, e também de aspectos históricos e servem de ferramenta de ensino para contextualizar o tema em estudo, promovendo facilitação no processo de ensino e aprendizagem.
A utilização de mapas nas aulas da EBD é importante quando há necessidade de apresentar cidades, localidades específicas ou fatos ocorridos nestes locais, tornando a apresentação documentada, atraindo a atenção dos alunos e aumentando a retenção do tema em estudo.
Como utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
1 - Apresentar um mapa e apontar para o local que você deseja mostrar para os alunos, utilizando uma caneta ou um apontador específico. A caneta servirá apenas para apontar e não para riscar, lembrem-se de que os mapas precisam ser bem utilizados para que possam ser usados muitas vezes.
Exemplo:
Apontar para o rio Jordão e falar: foi neste rio que Jesus foi batizado.
Apontar para o deserto da Judéia e falar: após o batismo, ele foi para o deserto da Judéia, onde foi tentando por 40 dias.
Apontar para a Galiléia e falar: Ele voltou para a Galiléia e iniciou seu ministério.
2 - Colocar um mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
Organizem os alunos ao redor do mapa.
Falem o nome de uma cidade e peçam para que os alunos apontem no mapa.
Exemplo: Procurar a cidade de Filipos, falar das características da cidade e informar que hoje neste local se situa a Turquia.
3 - Montar um mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem para a aula. Como assim? Isto mesmo, para isto vocês precisarão de durex colorido, o mapa pequeno que servirá de referência e nomes de cidades digitados.
Vejam como fazer, observando este exemplo:
Colocar no piso o nome do Mar Morto e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul.
Colocar no piso o nome do Lago de Tiberíades e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul.
Fazer a ligação entre o Mar Morto e o Lago com durex azul e colocar o nome rio Jordão.
Colocar o nome da cidade de Nazaré perto do Lago de Tiberíades(Mar da Galiléia) e o nome da Cidade de Belém próximo ao Mar Morto(orientem-se pelo mapa).
Com o durex colorido vermelho, unir as cidades de Belém a Nazaré( local do nascimento de Jesus e a cidade onde foi criado), demonstrando deslocamento.
Aproveitar este mapa e trabalhar outros pontos da vida de Jesus, como seu batismo no Rio Jordão, lugares por onde Jesus passava e ensinava, como também o lugar da crucificação e ressurreição.
4 - Colocar no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
Exemplo: Trabalhar acerca dos fatos sobre Jesus, utilizando o caminho formado pelos pés, com nomes das principais cidades ou milagres, observando um mapa.
5 – Apresentar mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os equipamentos necessários e saber como utilizá-los.
Alguns cuidados que devem ser observados com os mapas:
Os mapas devem ser bem guardados, de preferência numa pasta; os que são grandes, normalmente são dobrados e para que não se desgastem nas dobras, é recomendável passar um durex transparente largo na parte posterior do mapa. Há mapas que são organizados em álbuns espiralados e para uma boa conservação é necessário colocá-los numa pasta grande.
Que tal escolher uma destas formas de uso de mapa na próxima oportunidade, nas aulas da Escola Bíblica Dominical?
Por Sulamita Macedo.
Pré-adolescentes – Currículo do Ano 2: Conhecendo melhor a si mesmo e os outros
Lição 06: Sob Influência
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo do tema.
- Falem: A lição de hoje tem como tema a influência que recebemos e as influências que praticamos.
- Depois, utilizem a dinâmica “Amizade”.
- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição. Procurem buscar a participação dos alunos durante a aula.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Amizade
Objetivos:
Refletir sobre as influências positivas e negativas das amizades.
Material:
½ folha de papel ofício para cada aluno e caneta.
Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Distribuam a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
- Falem que, usando este papel, eles deverão pegar a maior quantidade de autógrafos dos colegas, em apenas 01 minuto.
- Terminado o tempo estipulado, peçam para que os alunos contem a quantidade de autógrafos.
Aguardem as respostas.
- Depois, questionem:
É importante ter uma grande quantidade de amigos?
Os autógrafos pertencem a colegas que vocês têm amizade e/ou apenas se cumprimentam?
Qual a qualidade das amizades que eles têm na escola, na igreja, onde moram? São positivas? Há influência negativa?
Não se esqueçam de alertar os alunos sobre o oferecimento de drogas, participação em grupos que fazem atos de vandalismo, sexo livre etc, que é muito comum em alguns grupos dentro das escolas.
- Para concluir, leiam:
I Co 15.33 “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.
Pv 13.20 “ Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.”
Ideia original da sessão de autógrafos desconhecida.
Esta versão elaborada por Sulamita Macedo.
Adolescentes - Currículo do Ano 2: Conselhos para o dia a dia
Lição 06: Fuja da Imoralidade!
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - A lição de hoje tem como título “Fuja da Imoralidade!”
- Em seguida, utilizem a dinâmica “Cuidado!”
- Depois, trabalhem o conteúdo proposto na lição, buscando sempre a participação dos alunos.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Cuidado!
Objetivos:
Introduzir o estudo do tema da influência da Mídia acerca do sexo.
Refletir sobre formas de como de se prevenir contra as más influências
Enfatizar o que a Bíblia orienta sobre sexo.
Material:
Procedimento:
- Organizem os alunos em círculos.
- Coloquem no centro do círculo a palavra Imoralidade.
- Depois, peçam para que os alunos falem sobre o que eles entendem sobre a palavra imoralidade.
Escrevam as respostas dos alunos numa cartolina e também apresentem outras informações. Em seguida, formulem um conceito coletivo da palavra imoralidade.
- Em seguida, coloquem as palavras sexo e mídia.
- Falem: Na aula de hoje vamos estudar sobre a influência da mídia com relação ao sexo. apresentando uma moral diferente da cristã.
- Apresentem várias situações sobre ideias de sexo que a mídia tem transmitido.
- Depois, coloquem no centro círculo a palavra Bíblia e em seguida apresentem o que a Bíblia fala sobre sexo.
- Em seguida, coloque a palavra prevenção e perguntem:
Como se prevenir das más influências da mídia?
Aguardem as respostas e completem com outras ideias.
Sulamita Macedo.
Juvenis - Currículo do Ano 2: A História da Igreja
Lição 06: Os Pré-Reformadores
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo do tema.
- Falem de forma objetiva sobre a corrompida Igreja Católica e também sobre os fiéis e lutadores para uma reforma da Igreja.
- Falem: A lição de hoje tem como título “Os Pré-Reformadores”, alguns pessoas que batalharam e sofreram pela reforma da Igreja.
- Então, trabalhem os pontos o tema através da dinâmica “Os Pré-Reformadores”.
- Para concluir a aula, orientem os alunos para ler sobre A Reforma Protestante, durante a semana, que será assunto da próxima aula.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Os Pré-reformadores
Objetivo: Estudar sobre algumas pessoas que lutaram pela reforma da Igreja, conhecidos como pré-reformadores.
Material:
Figuras dos pré-reformadores
Cópias do conteúdo sobre os pré-reformadores(postado abaixo)
- Perguntem: Vocês já ouviram falar em:
Os Albigenses ou Cátaros?
Os Valdenses?
João Wycliffe?
Os Lolardos e João Huss?
Jerônimo Savonarola?
À medida que vocês falarem estes nomes, escrevam ou preguem no quadro cada um destes nomes.
Aguardem as respostas. Observem o que eles falam.
- Em seguida, falem: Estes nomes referem-se as pessoas que foram pré-reformadores, isto é, lutaram pela reforma da Igreja. O tema da Reforma Protestante será assunto da próxima aula. Mas na aula de hoje vamos estudar sobre os pré-reformadores.
- Dividam a turma em 05 grupos e peçam para que:
O grupo 01 leia sobre os Albigenses ou Cátaros.
O grupo 02 leia sobre os Valdenses.
O grupo 03 leia sobre João Wycliffe.
O grupo 04 leia sobre os Lolardos e João Huss.
O grupo 05 leia sobre Jerônimo Savonarola.
O material para ser lido é um texto com outras informações além do já existente na revista.
- Estipulem um tempo para esta leitura e falem que eles vão apresentar para o os demais colegas sobre o que leram.
- Em seguida, os alunos devem apresentar de forma objetiva. Durante a apresentação, permaneçam ao lado dos alunos, observem o que estão transmitindo e acrescentem outras informações se necessário.
- Para concluir, perguntem: O que aprendemos com as atitudes dos Pré-Reformadores?
Aguardem as respostas dos alunos.
Sulamita Macedo.
Indicação de Leitura
OS PRÉ-REFORMADORES
John Wycliffe (1328 - 1384)
Pregador e reformador na Inglaterra. Era a favor da Bíblia como autoridade, e não o papa. Foi professor na Universidade de Oxford. Fez a primeira tradução completa do Novo Testamento para o Inglês. Queria reformar a Igreja. Era contra a venda de indulgências e, nessa questão, não contou com o apoio dos reis, que o protegeram do papa em outras ocasiões. Queria abolir as ordens religiosas. Não cria na transubstanciação (ou seja, a real presença de Jesus Cristo na eucaristia. A Igreja Católica acreditava na mudança da substância pão e vinho no próprio corpo e sangue de Jesus).
Era nacionalista e, para ele, o Estado tinha o direito de tomar os bens de uma igreja corrompida. Opôs-se aos dogmas da Igreja Romana com idéias revolucionárias. Atacou a autoridade papal, colocando Cristo, e não o papa, como chefe da Igreja e a Bíblia, e não a Igreja, como a única autoridade para o crente. Segundo ele, a Igreja Romana deveria estar dentro dos padrões do Novo Testamento. Atacou também os poderosos senhores da Igreja e do Estado, pois tanto o poder espiritual quanto o temporal deveriam obedecer a limites.
Para espalhar a Bíblia mais depressa, Wycliffe usou os serviços de seus amigos, como os irmãos Lollardos. Muitos desses amigos eram estudantes em Oxford. Vestidos de roupas simples, descalços, de cajado na mão e dependendo de esmolas, os amigos de Wycliffe percorreram toda a lnglaterra conduzindo seus manuscritos e pregando o evangelho!
Em 1382, suas idéias foram condenadas em Londres. Então, foi obrigado a retornar para seu pastorado em Lutterwoth, cuja Paróquia lhe fora concedida pela coroa em reconhecimento pelos serviços que ele prestou.
Wycliff morreu em 1384, devido a uma embolia. Por estar em comunhão com a Igreja, foi enterrado em terra consagrada. Mas, anos depois, foi condenado como herege pelo Concílio de Constança, sendo seus restos mortais exumados e queimados.
John Huss (1373-1415)
Reformador tcheco foi reitor na Universidade de Praga, na Boêmia (parte da Tchecoslováquia). Pregou a Bíblia como autoridade. Suas pregações reformistas foram influenciadas pelos ensinos de Wycliffe. Suas idéias foram consideradas heréticas, obrigando-o a comparecer ao Concílio de Constança.
O movimento reformista na Boêmia (que por questões de herança era ligada ao império alemão), iniciado por Huss, era apoiado pelos reis para limitar o poder da hierarquia eclesiástica associado a um desejo sincero de reforma que intentava corrigir os abusos da Igreja. Com o movimento, Huss pôde dar impulso à Reforma que pregava de púlpito. Na Capela de Belém (na Boêmia) deu continuidade a seus ideais relacionados à Reforma. Como apoiava as idéias de Wycliffe, foi proibido de pregar pelo papa, mas desobedeceu e permaneceu.
Foi convocado pelo papa para comparecer a Roma. Recusou-se e foi excomungado. Mas como contava com o apoio dos reis e de quase toda a Boêmia, continuou pregando sobre a Reforma. Opôs-se às indulgências, pois ninguém podia vender uma coisa que vem unicamente de Deus. Por ser considerado um herege, deixou Praga e refugiou-se no Sul da Boêmia, onde continuou trabalhando em favor da Reforma e escrevendo obras. Foi chamado a comparecer ao Concílio de Constança para defender-se pessoalmente. Para garantir sua segurança, contou com um salvo-conduto do imperador Sigismundo. Mas isso não impediu ao Papa João XXI de tratá-lo como um prisioneiro. Foi levado à assembléia acorrentado. Mesmo possuindo um certificado do inquisidor da Boêmia, declarando sua inocência, foi acusado de herege.
Caso se retratasse no Concílio, estaria confessando ser um herege e condenando seus seguidores. Então, não o fez. Entregou sua causa a Jesus Cristo, o juiz Todo-Poderoso. Foi encerrado na prisão. Seus inimigos queriam vê-lo vencido, pois sua execução seria uma mancha para o Concílio. Por fim, foi levado à fogueira usando uma coroa de papel decorada com diabinhos e, no caminho, teve de ver seus livros sendo queimados. Em sua última oração, disse: “Senhor Jesus, por ti sofro com paciência esta morte cruel. Rogo-te misericórdia por meus inimigos”.
Huss morreu entoando salmos.
Jerônimo Savonarola (1452-1498)
Nascido em Florença, Itália, pregava, como um dos profetas hebreus, para vastas multidões que enchiam sua catedral. Seus sermões eram contra a sensualidade e o pecado da cidade e os vícios do papa. A cidade penitenciou-se e se reformou, mas o Papa Alexandre VI procurou, de todos os modos, silenciar o virtuoso pregador (tentou até suborná-lo com o chapéu cardinalício), mas em vão.
Foi enforcado e queimado na grande praça de Florença. Isso aconteceu dezenove anos antes das 95 teses de Lutero. Esse homem de Deus nos ensinou o que é fervor verdadeiro diante de uma sociedade corrompida.
Fonte: Revista Defesa da Fé.
Os Valdenses
Os valdenses são uma denominação cristã que teve sua origem entre os seguidores de Pedro Valdo na Idade Média e subsiste hoje como um grupo etnorreligioso na Itália e Uruguai nas igrejas Valdense e Evangélica Valdense do Rio da Prata, além de descendentes na Alemanha, Estados Unidos e França.
Pedro Valdo era um comerciante de Lyon e iniciou seu movimento por volta de 11742 [falta página]. Decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou a sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres.
Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, sendo esta a fonte de toda autoridade eclesiástica.
Os valdenses reuniam-se em casas de família ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica. Celebravam a Santa Ceia uma vez por ano. Negavam a supremacia de Roma, rejeitavam o culto às imagens vistas por eles como idolatria e se diziam guardadores da doutrina cristã apostólica. Em virtude de sua recusa em interromper suas pregações, foram excomungados em 1184.
Mesmo após a morte de Pedro Valdo, em 1217, seus discípulos continuaram o movimento, sendo nomeados valdenses. Condenados pelo papado, os valdenses foram perseguidos durante a Idade Média e a Reforma Protestante, quando juntaram-se ao nascente protestantismo no Sínodo de Chanforan em 1532. Desde então, os valdenses subscrevem ao Calvinismo.
Em 1848, foi proclamando o edito de emancipação garantindo liberdade de culto e direitos individuais para os valdenses no Piemonte (então parte do Reino da Sardenha e depois para toda o Reino de Itália.
O crescimento populacional e busca de maior liberdade econômica e religiosa fizeram os valdenses emigrarem em massa no final do século XIX, estabelecendo colônias no Uruguai, Argentina e Estados Unidos. Em 1975, a Igreja Evangélica Valdense, então com 35.000 membros na Itália e 15.000 no Uruguai se uniram com a Igreja Metodista Italiana (com 5.000 membros) para formar a União das Igrejas Valdense e Metodista.
Os Lolardos
Nome que designava originalmente um grupo religioso da Holanda no início do séc. XIV. Por volta de 1387, o termo começou a ser aplicado aos seguidores do reformador religioso inglês John Wycliffe.
Os lolardos pregavam a obediência a Deus, a confiança na Bíblia como guia para uma vida cristã e a simplicidade de culto. Rejeitavam a riqueza da missa, a maioria dos sacramentos e a supremacia Papal. Negavam que uma Igreja organizada fosse necessária à salvação. Muitos lolardos eram padres ou leigos pobres. Usavam vestes longas castanho-avermelhadas, carregavam bordões e viviam do que conseguiam em esmolas. Henrique IV, que subiu ao trono em 1399, perseguiu-os porque suas crenças se opunham à lei religiosa. Por volta de 1420, o movimento estava praticamente extinto.
Embora os lolardos tenham tido pouca influência permanente na vida religiosa inglesa, exerceram grande poder na Boêmia. Lá, John Huss foi queimado em 1415 por pregar as doutrinas de Wycliffe. Cem anos depois, Martinho Lutero abraçou algumas das ideias de Hus. Desse modo, os lolardos ajudaram a lançar as bases para a Reforma protestante.
Os Albigenses
A origem dos cátaros ou albigenses permanecem ainda em mistério. O mais provável é que fossem fruto da conjunção de vários fatores. Em primeiro lugar, existiam disseminados pela Europa ocidental pequenos grupos de crentes que se separaram da cristandade organizada no tempo de Constantino, entre os quais os mais conhecidos foram os novacianos, quem também foram conhecidos com o nome de cátaros ou 'puros'.
Por outro lado, durante o início da Idade Média, a corrupção generalizada de uma grande parte da cristandade levou irmãos sinceros a apartar-se dos seus males e abusos. Entre esses irmãos se destacaram homens de grande zelo espiritual, que denunciaram abertamente os males da cristandade e ganharam um considerável número de seguidores para uma fé mais bíblica e singela, entre os quais se destacam Pedro de Bruys e Henrique de Cluny. Além disso, existiu uma contínua corrente migratória de irmãos que eram perseguidos no oriente (paulicianos e bogomiles), que, ao chegarem ao ocidente entraram em contato com as igrejas dos cátaros, albigenses e valdenses.
A Cruzada Albigense(denominação derivada de Albi, cidade situada ao sudoeste da França), também conhecida como Cruzada Cátara ou Cruzada contra os Cátaros, foi um conflito armado ocorrido em 1209 e 1244, por iniciativa do papa Inocêncio III com o apoio da dinastia dos Capetos (reis da França na época), com o fim de reduzir pela força o catarismo, um movimento religioso qualificado como heresia pela Igreja Católica e assentado desde o século XII nos territórios feudais do Languedoque; favoreceu a expansão para sul das posses da monarquia capetiana e os seus vassalos.
Indicação de Leitura
Para a lição de Juvenis - Currículo do Ano 2: A História da Igreja
Lição 06: Os Pré-Reformadores
OS PRÉ-REFORMADORES
John Wycliffe (1328 - 1384)
Pregador e reformador na Inglaterra. Era a favor da Bíblia como autoridade, e não o papa. Foi professor na Universidade de Oxford. Fez a primeira tradução completa do Novo Testamento para o Inglês. Queria reformar a Igreja. Era contra a venda de indulgências e, nessa questão, não contou com o apoio dos reis, que o protegeram do papa em outras ocasiões. Queria abolir as ordens religiosas. Não cria na transubstanciação (ou seja, a real presença de Jesus Cristo na eucaristia. A Igreja Católica acreditava na mudança da substância pão e vinho no próprio corpo e sangue de Jesus).
Era nacionalista e, para ele, o Estado tinha o direito de tomar os bens de uma igreja corrompida. Opôs-se aos dogmas da Igreja Romana com idéias revolucionárias. Atacou a autoridade papal, colocando Cristo, e não o papa, como chefe da Igreja e a Bíblia, e não a Igreja, como a única autoridade para o crente. Segundo ele, a Igreja Romana deveria estar dentro dos padrões do Novo Testamento. Atacou também os poderosos senhores da Igreja e do Estado, pois tanto o poder espiritual quanto o temporal deveriam obedecer a limites.
Para espalhar a Bíblia mais depressa, Wycliffe usou os serviços de seus amigos, como os irmãos Lollardos. Muitos desses amigos eram estudantes em Oxford. Vestidos de roupas simples, descalços, de cajado na mão e dependendo de esmolas, os amigos de Wycliffe percorreram toda a lnglaterra conduzindo seus manuscritos e pregando o evangelho!
Em 1382, suas idéias foram condenadas em Londres. Então, foi obrigado a retornar para seu pastorado em Lutterwoth, cuja Paróquia lhe fora concedida pela coroa em reconhecimento pelos serviços que ele prestou.
Wycliff morreu em 1384, devido a uma embolia. Por estar em comunhão com a Igreja, foi enterrado em terra consagrada. Mas, anos depois, foi condenado como herege pelo Concílio de Constança, sendo seus restos mortais exumados e queimados.
John Huss (1373-1415)
Reformador tcheco foi reitor na Universidade de Praga, na Boêmia (parte da Tchecoslováquia). Pregou a Bíblia como autoridade. Suas pregações reformistas foram influenciadas pelos ensinos de Wycliffe. Suas idéias foram consideradas heréticas, obrigando-o a comparecer ao Concílio de Constança.
O movimento reformista na Boêmia (que por questões de herança era ligada ao império alemão), iniciado por Huss, era apoiado pelos reis para limitar o poder da hierarquia eclesiástica associado a um desejo sincero de reforma que intentava corrigir os abusos da Igreja. Com o movimento, Huss pôde dar impulso à Reforma que pregava de púlpito. Na Capela de Belém (na Boêmia) deu continuidade a seus ideais relacionados à Reforma. Como apoiava as idéias de Wycliffe, foi proibido de pregar pelo papa, mas desobedeceu e permaneceu.
Foi convocado pelo papa para comparecer a Roma. Recusou-se e foi excomungado. Mas como contava com o apoio dos reis e de quase toda a Boêmia, continuou pregando sobre a Reforma. Opôs-se às indulgências, pois ninguém podia vender uma coisa que vem unicamente de Deus. Por ser considerado um herege, deixou Praga e refugiou-se no Sul da Boêmia, onde continuou trabalhando em favor da Reforma e escrevendo obras. Foi chamado a comparecer ao Concílio de Constança para defender-se pessoalmente. Para garantir sua segurança, contou com um salvo-conduto do imperador Sigismundo. Mas isso não impediu ao Papa João XXI de tratá-lo como um prisioneiro. Foi levado à assembléia acorrentado. Mesmo possuindo um certificado do inquisidor da Boêmia, declarando sua inocência, foi acusado de herege.
Caso se retratasse no Concílio, estaria confessando ser um herege e condenando seus seguidores. Então, não o fez. Entregou sua causa a Jesus Cristo, o juiz Todo-Poderoso. Foi encerrado na prisão. Seus inimigos queriam vê-lo vencido, pois sua execução seria uma mancha para o Concílio. Por fim, foi levado à fogueira usando uma coroa de papel decorada com diabinhos e, no caminho, teve de ver seus livros sendo queimados. Em sua última oração, disse: “Senhor Jesus, por ti sofro com paciência esta morte cruel. Rogo-te misericórdia por meus inimigos”.
Huss morreu entoando salmos.
Jerônimo Savonarola (1452-1498)
Nascido em Florença, Itália, pregava, como um dos profetas hebreus, para vastas multidões que enchiam sua catedral. Seus sermões eram contra a sensualidade e o pecado da cidade e os vícios do papa. A cidade penitenciou-se e se reformou, mas o Papa Alexandre VI procurou, de todos os modos, silenciar o virtuoso pregador (tentou até suborná-lo com o chapéu cardinalício), mas em vão.
Foi enforcado e queimado na grande praça de Florença. Isso aconteceu dezenove anos antes das 95 teses de Lutero. Esse homem de Deus nos ensinou o que é fervor verdadeiro diante de uma sociedade corrompida.
Fonte: Revista Defesa da Fé.
Os Valdenses
Os valdenses são uma denominação cristã que teve sua origem entre os seguidores de Pedro Valdo na Idade Média e subsiste hoje como um grupo etnorreligioso na Itália e Uruguai nas igrejas Valdense e Evangélica Valdense do Rio da Prata, além de descendentes na Alemanha, Estados Unidos e França.
Pedro Valdo era um comerciante de Lyon e iniciou seu movimento por volta de 11742 [falta página]. Decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou a sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres.
Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, sendo esta a fonte de toda autoridade eclesiástica.
Os valdenses reuniam-se em casas de família ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica. Celebravam a Santa Ceia uma vez por ano. Negavam a supremacia de Roma, rejeitavam o culto às imagens vistas por eles como idolatria e se diziam guardadores da doutrina cristã apostólica. Em virtude de sua recusa em interromper suas pregações, foram excomungados em 1184.
Mesmo após a morte de Pedro Valdo, em 1217, seus discípulos continuaram o movimento, sendo nomeados valdenses. Condenados pelo papado, os valdenses foram perseguidos durante a Idade Média e a Reforma Protestante, quando juntaram-se ao nascente protestantismo no Sínodo de Chanforan em 1532. Desde então, os valdenses subscrevem ao Calvinismo.
Em 1848, foi proclamando o edito de emancipação garantindo liberdade de culto e direitos individuais para os valdenses no Piemonte (então parte do Reino da Sardenha e depois para toda o Reino de Itália.
O crescimento populacional e busca de maior liberdade econômica e religiosa fizeram os valdenses emigrarem em massa no final do século XIX, estabelecendo colônias no Uruguai, Argentina e Estados Unidos. Em 1975, a Igreja Evangélica Valdense, então com 35.000 membros na Itália e 15.000 no Uruguai se uniram com a Igreja Metodista Italiana (com 5.000 membros) para formar a União das Igrejas Valdense e Metodista.
Os Lolardos
Nome que designava originalmente um grupo religioso da Holanda no início do séc. XIV. Por volta de 1387, o termo começou a ser aplicado aos seguidores do reformador religioso inglês John Wycliffe.
Os lolardos pregavam a obediência a Deus, a confiança na Bíblia como guia para uma vida cristã e a simplicidade de culto. Rejeitavam a riqueza da missa, a maioria dos sacramentos e a supremacia Papal. Negavam que uma Igreja organizada fosse necessária à salvação. Muitos lolardos eram padres ou leigos pobres. Usavam vestes longas castanho-avermelhadas, carregavam bordões e viviam do que conseguiam em esmolas. Henrique IV, que subiu ao trono em 1399, perseguiu-os porque suas crenças se opunham à lei religiosa. Por volta de 1420, o movimento estava praticamente extinto.
Embora os lolardos tenham tido pouca influência permanente na vida religiosa inglesa, exerceram grande poder na Boêmia. Lá, John Huss foi queimado em 1415 por pregar as doutrinas de Wycliffe. Cem anos depois, Martinho Lutero abraçou algumas das ideias de Hus. Desse modo, os lolardos ajudaram a lançar as bases para a Reforma protestante.
Os Albigenses
A origem dos cátaros ou albigenses permanecem ainda em mistério. O mais provável é que fossem fruto da conjunção de vários fatores. Em primeiro lugar, existiam disseminados pela Europa ocidental pequenos grupos de crentes que se separaram da cristandade organizada no tempo de Constantino, entre os quais os mais conhecidos foram os novacianos, quem também foram conhecidos com o nome de cátaros ou 'puros'.
Por outro lado, durante o início da Idade Média, a corrupção generalizada de uma grande parte da cristandade levou irmãos sinceros a apartar-se dos seus males e abusos. Entre esses irmãos se destacaram homens de grande zelo espiritual, que denunciaram abertamente os males da cristandade e ganharam um considerável número de seguidores para uma fé mais bíblica e singela, entre os quais se destacam Pedro de Bruys e Henrique de Cluny. Além disso, existiu uma contínua corrente migratória de irmãos que eram perseguidos no oriente (paulicianos e bogomiles), que, ao chegarem ao ocidente entraram em contato com as igrejas dos cátaros, albigenses e valdenses.
A Cruzada Albigense(denominação derivada de Albi, cidade situada ao sudoeste da França), também conhecida como Cruzada Cátara ou Cruzada contra os Cátaros, foi um conflito armado ocorrido em 1209 e 1244, por iniciativa do papa Inocêncio III com o apoio da dinastia dos Capetos (reis da França na época), com o fim de reduzir pela força o catarismo, um movimento religioso qualificado como heresia pela Igreja Católica e assentado desde o século XII nos territórios feudais do Languedoque; favoreceu a expansão para sul das posses da monarquia capetiana e os seus vassalos.