27. TEXTO PEDAGÓGICO
A AULA
De
posse de um planejamento de ensino, o professor deve observar algumas
orientações para a execução da aula, para que haja uma condução adequada do que
vai ser estudado e o tempo destinado para tal fim.
Para
efeitos didáticos, a aula está dividida em três partes:
1
– Introdução
Nesse momento, você deve cumprimentar os alunos, apresentar os visitantes,
perguntar como eles estão, como passaram a semana e depois disto deve falar
sobre o tema da aula, situando-o no contexto das lições anteriores.
2
– Desenvolvimento
Esta etapa da aula é a mais longa, por isso você deve trabalhar o tema,
dinamizando o ensino, diversificando os recursos a cada aula, para que haja
sempre o elemento surpresa.
Procure
expor em primeiro lugar as partes mais importantes do assunto e contextualize-o
com a vida do seu aluno para que a aprendizagem seja significativa. Para tanto,
leia a lição pelo menos 02 vezes, anote os pontos mais relevantes. Não percam o
foco do tema da aula, daí a importância de levantar pontos principais.
Utilize
de forma adequada o tempo de aula, abordando o tema em estudo com segurança,
clareza e objetividade. Não se esqueça de promover a participação dos alunos na
aula.
Lembrem-se
que o aluno aprende:
10%
do que ouve
20%
do que vê
50%
do que ouve e vê
70%
do que ouve, vê e fala
90%
do que ouve, vê, fala e faz.
Diante
disso, oportunize aos alunos situações que envolvam, além da audição, elementos
visuais, atividades que promovam a fala e o fazer. Pois, quanto mais sentidos
envolvidos na aprendizagem, mais eficaz ela será.
Prepare-se para ministrar a aula, o aluno percebe quando você não estudou ou
não está seguro. Pesquisem sobre este tema em livros e sites confiáveis.
Não passe a aula lendo a lição, nem contando estórias para preencher o
tempo. Utilizar-se de um fato para exemplificar do tema é bom, mas deve ser de
forma sucinta.
Durante a aula, caminhe na frente da classe, não permaneça em um só lugar e
procure olhar para todos os alunos, não deve ficar com a visão centralizada em
só ponto. Observe a expressão facial e postura corporal dos alunos, pois estes
dois elementos “falam” sobre a atenção, o entendimento do tema, se o aluno está
interessado e motivado etc. A postura do professor também é muito importante,
deve demonstrar que está feliz e alegre por estar ensinando.
Observe qual o momento mais adequado da aula para mencionar os aniversariantes,
fazer pedidos de oração e agradecimentos, e ainda combinar algo específico com
a turma. Veja com o secretário da classe, quais os alunos que estão faltando e
procure comunicar-se com eles. Dessa forma, você está criando vínculo afetivo
com a turma.
3
– Conclusão
Nesse momento, você deve, de forma objetiva, fazer um fechamento da aula. Você
pode ainda fornecer bibliografia sobre o tema para que os alunos se aprofundem
no assunto e também fornecer alguma orientação para a aula seguinte, caso
necessário.
“... Se é ensinar, haja dedicação ao ensino.” Rm 12.7
Por Sulamita Macedo
26. TEXTO PEDAGÓGICO
A PREPARAÇÃO DO PROFESSOR
Com o chamado
para o ensino, o professor deve se preparar para que exerça de exitosa a tarefa
que lhe foi dada, pois esta nobre atividade requer dedicação, conforme lemos em
Romanos 12:7: "... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”.
Este texto trata
da preparação do professor da Escola Bíblica Dominical em 04 níveis:
espiritual, teológico, secular e pedagógico.
1 –
Preparação Espiritual:
O professor da
EBD deve se preparar espiritualmente, através da oração, do jejum e da leitura
bíblica de forma sistemática. Veja alguns exemplos do mestre Jesus
“...
Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar...” Mt 26.36
“E, tendo
jejuado quarenta dias e quarenta noites...” Mt 4. 1 e 2
É bom ressaltar que no momento de oração, o professor deve orar também por seus
alunos. Ao preparar a aula peça ajuda ao Espírito Santo.
2 –
Preparação Teológica:
É muito
importante a preparação teológica. Professor, prepara-se para dar aula! Leia
pelo menos duas vezes a lição e em seguida procure aprofundar o tema da aula em
livros, periódicos e sites confiáveis, para que você se sinta seguro para
ministrar o assunto.
3 –
Preparação Secular
O preparo
secular é outro ponto que o professor não pode negligenciar. Estude sempre,
cultive o hábito de ler. Mantenha-se informado sobre os acontecimentos
ocorridos na sua cidade, no seu estado, no Brasil e no mundo e procure
contextualizá-los com o tema da lição ou com o tipo de aluno que você ensina.
“Persiste
em lê...” I Tm 4.13
“Examinai tudo.
Retende o bem”. I Ts 5.21
4 –
Preparação Pedagógica
É muito comum
encontrar professores da EBD que não possuem formação pedagógica. E agora? Você
foi chamado para ensinar, então é necessário que sua preparação seja completa.
Se puder, sugiro
que você faça um curso de Pedagogia. Há muitas facilidades para ingressar
em um curso como este, com aulas presenciais e/ou à distância, os preços são
também são bons. Fica a dica! Você pode encontrar outras alternativas de tomar
conhecimento da pedagogia, participando de congressos, de conferências, de
reuniões pedagógicas etc. Não perca as oportunidades!
Enfatizo a
importância do preparo pedagógico, para que você possa compartilhar de forma
adequada os conhecimentos referentes a cada lição. Escolha métodos de ensino variados,
utilize dinâmicas, leia bons livros pedagógicos, planeje a aula, não improvise,
dinamize o ensino, procure envolver os alunos com a aula, mantenha vínculos com
os alunos.
Por Sulamita Macedo
25. TEXTO PEDAGÓGICO:
A UTILIZAÇÃO
DA MÚSICA COMO RECURSO DE ENSINO
No
Tom da Aprendizagem
A
utilização da música auxilia de forma significativa no ato de ensinar e
aprender, pois é um elemento facilitador da aprendizagem.
Vejamos
as vantagens de sua utilização:
-
Facilita a aquisição de conteúdos.
-
Desenvolve o raciocínio, a memorização e sequencia de fatos.
-
Amplia o vocabulário.
-
Desenvolve a coordenação motora, noção espacial e equilíbrio, quando
acompanhada de movimentos.
-
Promove a interação, socialização e descontração.
-
Proporciona momento de louvor e adoração a Deus.
Por Sulamita Macedo.
24. TEXTO
PEDAGÓGICO
A UTILIZAÇÃO DE MAPAS NAS SALAS DA EBD
Os mapas são
representações do espaço geográfico, geralmente planos, e também de aspectos
históricos e servem de ferramenta de ensino para contextualizar o tema em
estudo, promovendo facilitação no processo de ensino e aprendizagem.
A utilização de
mapas nas aulas da EBD é importante quando há necessidade de apresentar
cidades, localidades específicas ou fatos ocorridos nestes locais, tornando a
apresentação documentada, atraindo a atenção dos alunos e aumentando a retenção
do tema em estudo.
Como
utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
1 - Apresentar
um mapa e apontar para o local que você deseja mostrar para os alunos,
utilizando uma caneta ou um apontador específico. A caneta servirá apenas para
apontar e não para riscar, lembrem-se de que os mapas precisam ser bem
utilizados para que possam ser usados muitas vezes.
Exemplo:
Apontar para o
rio Jordão e falar: foi neste rio que Jesus foi batizado.
Apontar para o
deserto da Judéia e falar: após o batismo, ele foi para o deserto da Judéia,
onde foi tentando por 40 dias.
Apontar para a
Galiléia e falar: Ele voltou para a Galiléia e iniciou seu ministério.
2 - Colocar um
mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
Organizem os
alunos ao redor do mapa.
Falem o nome de
uma cidade e peçam para que os alunos apontem no mapa.
Exemplo:
Procurar a cidade de Filipos, falar das características da cidade e informar
que hoje neste local se situa a Turquia.
3 - Montar um
mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem para a aula. Como assim? Isto
mesmo, para isto vocês precisarão de durex colorido, o mapa pequeno que servirá
de referência e nomes de cidades digitados.
Vejam como
fazer, observando este exemplo:
Colocar no piso
o nome do Mar Morto e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex
azul.
Colocar no piso
o nome do Lago de Tiberíades e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com
durex azul.
Fazer a ligação
entre o Mar Morto e o Lago com durex azul e colocar o nome rio Jordão.
Colocar o nome
da cidade de Nazaré perto do Lago de Tiberíades (Mar da Galiléia) e o nome da
Cidade de Belém próximo ao Mar Morto (orientem-se pelo mapa).
Com o durex
colorido vermelho, unir as cidades de Belém a Nazaré ( local do nascimento de
Jesus e a cidade onde foi criado), demonstrando deslocamento.
Aproveitar este
mapa e trabalhar outros pontos da vida de Jesus, como seu batismo no Rio
Jordão, lugares por onde Jesus passava e ensinava, como também o lugar da
crucificação e ressurreição.
4 - Colocar no
piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
Exemplo:
Trabalhar acerca dos fatos sobre Jesus, utilizando o caminho formado pelos pés,
com nomes das principais cidades ou milagres, observando um mapa.
5 – Apresentar
mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os
equipamentos necessários e saber como utilizá-los.
Alguns cuidados que devem ser observados com os mapas:
Os mapas devem
ser bem guardados, de preferência numa pasta; os que são grandes, normalmente
são dobrados e para que não se desgastem nas dobras, é recomendável passar um
durex transparente largo na parte posterior do mapa. Há mapas que são
organizados em álbuns espiralados e para uma boa conservação é necessário
colocá-los numa pasta grande.
Que tal escolher
uma destas formas de uso de mapa na próxima oportunidade, nas aulas da Escola
Bíblica Dominical?
Por Sulamita Macedo.
23. TEXTO
PEDAGÓGICO:
A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS NA EBD
A todo o momento recebemos estímulos visuais e também auditivos que objetivam
chamar nossa atenção, para determinados fins.
Na Educação Cristã, os recursos visuais são também fonte de motivação para o
ensino, tanto para crianças como para adultos.
Mas, o que são recursos visuais? Entende-se que são imagens que facilitam a
aprendizagem, que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não,
por exemplo: gravuras, objetos, mapas, cartazes, slides, filmes etc.
Vejamos, então algumas vantagens de sua utilização:
- Desperta a atenção
- Estimula o interesse e a percepção
- Torna a aprendizagem mais rápida
- Aumenta a retenção da aprendizagem
- Motiva a apresentação e o aluno
- Torna a aula mais atrativa
Sabendo dessas vantagens, o professor deve utilizar, sempre que possível, os
recurso visuais, nas aulas da EBD, agregando também outras formas de
facilitação da aprendizagem, conforme sua criatividade e condições.
Há uma pesquisa, muito difundida no meio educacional, que aponta o percentual
de retenção da aprendizagem de acordo os sentidos envolvidos no ensino:
O aluno aprende:
20% do que ouve
30% do que vê
50% do que vê e ouve
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz
Observem que quando apenas ouvimos durante a aula, retemos apenas 20% do que
foi falado. Mas, o percentual aumenta para 50% quando, além da fala, há
elementos visuais. E vai aumentando quando participamos, refletimos e
praticamos. Então, quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz
ela será!
Então, professor, além de sua fala, agregue outros recursos ao ensino, buscando
a participação do aluno para que haja uma quebra da passividade do ouvinte
durante a exposição do tema, tornando-o sujeito ativo do seu conhecimento. Com
isto haverá uma mudança de paradigma da aula da EBD – aquela que comumente
vemos: o professor falando e os alunos escutando... Para que na verdade isto
aconteça é imprescindível uma tomada de consciência do professor como agente
facilitador da aprendizagem.
“Mas
o que foi semeado em boa terra é o que ouve, compreende a palavra e dá fruto, e
um produz cem, outro sessenta e outro trinta.” Mt 13.23
Por Sulamita Macedo.
22. TEXTO PEDAGÓGICO
APRENDENDO COM O MESTRE JESUS
Por Sulamita
Macêdo
I- JESUS
USAVA RECURSOS DIDÁTICOS VARIADOS
1. Método de perguntas e respostas
As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o
ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
“Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer:
Levante-te e anda?“ Mt 9.5
“O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
“... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13
2. Parábolas
As parábolas foram muito utilizadas por Jesus no seu ensino com o objetivo de
demonstrar verdades espirituais através de uma história, contendo
elementos simples e enredos sobre situações da vivência daquele povo.
As
parábolas despertavam o interesse dos ouvintes, pois muitas vezes as pessoas
não entendiam e pediam-lhe explicações.
“Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele
os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.” Mt13.36
“Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem
parábolas”. Mt 13.34
3. Elementos do cotidiano das pessoas (figuras reais)
Jesus utilizava-se de figuras reais, próprias da sociedade da época para
transmitir sua mensagem.
“Eu sou a videira, vós as varas... “Jo
15.5
“Eu sou o bom Pastor...” Jo 10.11
“Eu sou o pão da vida...” JO 6.35
“Eu sou a luz do mundo JO 8.12
“Eu sou a porta...” Jo 10.09
“Olhai para as aves do céu...” Mt
6.26
“E Jesus chamando um menino o pôs no meio
deles...” Mt 18.2
“Vós sois o sal da terra...” Mt 5.
13
4. Conversação
A conversa
também foi utilizada por Jesus como recurso de ensino. Vejamos o exemplo da
conversação de Jesus com a mulher samaritana (Jo 4.5 ao 26).
5. Preleção associada a outros recursos
No Sermão da Montanha, em Mateus 5 ao7, Jesus ao discursar à multidão, usou
várias figuras (sal, luz, pão, aves, lírios, árvore, frutos, uvas, figos, casa,
rocha...)
No Sermão Profético, em Mateus 24, 25, 26.01, Jesus
ao falar às pessoas, utilizou-se de figuras e várias parábolas.
Sabemos que o método expositivo está muito presente no processo de ensino–aprendizagem,
porém observe o exemplo de Jesus quando agregou outros recursos a sua fala.
II- O ENSINO
DE JESUS TRANSFORMAVA VIDAS
O conteúdo da mensagem de Jesus modificava a vida das pessoas de forma
marcante.
“Então Jesus, movido de íntima compaixão tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e
eles o seguiram.” Mt 20.34
“E,
passando, viu Levi sentado na alfândega, e disse-lhe: segue-me. E,
levantando-se, o seguiu.” Mc 2.14
O ensino bíblico, transmitido por você, professor, age na vida do seu aluno,
quer seja no seu caráter, nas suas atitudes e na sua vida espiritual, através
da ação do Espírito Santo.
“Como, pois, recebestes o senhor Jesus Cristo, assim também andai nele.” Cl 2.6
III- JESUS:
EXEMPLO DO QUE ENSINAVA
Jesus é o modelo de Mestre que o professor da EBD deve ter, pois Ele além
de dá ação ao ensino, também nos deu o exemplo de como proceder.
“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim...”Mt 11.29
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” Jo
13.15
IV- JESUS
ADAPTAVA O MÉTODO À SITUAÇÃO
Jesus utilizava métodos diferentes e adequados à situação de aprendizagem. Por
exemplo, quando Ele falava às multidões usava o discurso associado a outros
meios, como já foi demonstrado anteriormente; e para falar a mulher samaritana,
utilizou-se da conversação, do diálogo, pois seria inadequado fazer um discurso
para uma só pessoa.
O professor da EBD também deve adequar os recursos e métodos de ensino ao tema
a ser estudado, ao tipo de aluno da sua classe e ao ambiente (físico).
V- JESUS
UTILIZAVA LINGUAGEM ILUSTRADA E SIMPLES
A linguagem utilizada por Jesus, ao comunicar-se com seus ouvintes, era simples
e do uso cotidiano daquele povo e recheada de elementos culturais próprios
daquelas pessoas (já vimos vários exemplos de figuras reais utilizadas por
Jesus).
Sabemos que na classe da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto à
formação escolar, podemos ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e
outros que tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso
superior ou de pós-graduação. O professor da EBD deve seguir o exemplo do
mestre Jesus, utilizando uma linguagem que seja compreensiva a todos os alunos.
Se você utilizar algum vocábulo menos conhecido ou da língua erudita,
imediatamente fale outra palavra mais simples e que tenha o mesmo significado
da anterior.
VI- JESUS
ENFATIZAVA A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE
É comum observarmos nos evangelhos que os ouvintes de Jesus tinham
participação nas mais diversas situações de ensino.
“E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. Jesus,
porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?” Mt 15.15 e 16
O professor da EBD deve oportunizar sempre, ao aluno, momentos de participação,
como: fazer perguntas (tirar dúvidas), ler referências bíblicas, falar nos
debates, em perguntas instigadoras (Método de Perguntas e Respostas) e nos
trabalho em grupo, fazer comentários, etc. Tenha cuidado com aqueles alunos que
gostam de falar muito, procure controlar o tempo destas participações, sem que
eles se sintam menosprezados.
VII- JESUS
ESTAVA FOCALIZADO NAS PESSOAS
Nos relatos bíblicos sobre Jesus, observamos que Ele, o mestre por excelência,
tinha as pessoas como foco principal de sua atuação, alcançando-as através de
Sua mensagem que transformava vidas, sem se preocupar com amarras do modelo cultural
vigente.
Alguns exemplos da atenção que Jesus dispensava às pessoas:
Ao conversar com a mulher samaritana – Jo 4.5 ao 26
Quando foi a casa de Zaqueu – Lc 19. 1 ao 9
Ao ter compaixão da viúva que perdera o filho – Lc 7.13
Quando foi a casa de Pedro – Lc 4. 38 e 39
Ao atender ao pedido de Jairo – Lc 8. 41,51,54 e 55
Outras referências:
“Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e
beberrão, amigo de publicanos e pecadores.” Mt 11.19
“E ele disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa
D’Israel.” Mt 15.24
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mt
11.28
O aluno é a razão de ser de uma escola, isto é, só existe escola porque há
alunos. O corpo discente (alunos) da EBD deve ter atenção especial do
professor, pois este, além de compartilhar com seus alunos os conhecimentos
bíblicos, deve vê-los como pessoas que possuem momentos de incertezas, de
alegria, de tristezas, de tribulação, de vitórias e que precisam de ajuda em
oração e de orientação; lembre-se do aniversário deles; converse com seus
alunos, crie vínculo com sua turma, ame-os!
VIII- JESUS
USAVA A FUNÇÃO FÁTICA DA LINGUAGEM: TESTAVA O CANAL DA COMUNICAÇÃO
“E disse-lhes Jesus: Entendestes todas essas coisas?” Mt 13.51
O professor da EBD, no ato de ensinar-aprender, deve observar se está sendo
entendido, através da expressão facial do aluno ou mesmo da postura corporal,
também através de perguntas curtas para testar a compreensão do assunto em
estudo.
Diante das características do ensino de Jesus mencionadas, podemos afirmar que
O Mestre dos mestres deu o exemplo para o professor da EBD tê-lo como modelo, pois amava seus ouvintes e
dinamizava seus ensinos.
Para
reflexão:
“Mas
o que foi semeado em boa terra é o que ouve, compreende a palavra; e dá fruto,
e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.” Mt 13.23
21. TEXTO
PEDAGÓGICO
AVALIANDO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Muito se tem discutido e escrito sobre avaliação da aprendizagem. Novas
concepções surgem na área educacional, reflexões são realizadas, tomadas de
decisões são feitas nas escolas, mas sempre há um ponto de interrogação no
processo avaliativo, por ser alvo de opiniões controvertidas e por se entender
que é um processo difícil de ser realizado a contento.
Nas escolas seculares, partindo de uma análise simples, a avaliação de forma
geral tem sido associada à realização de provas, testes, atribuição de notas ou
diagnóstico descritivo dos alunos após um bimestre, trimestre, semestre, ano,
série ou ciclo, tendo como foco principal o resultado aprovado, reprovado.
Dessa forma, podemos concluir que a avaliação, nessa concepção, está atrelada
ao resultado final do desempenho dos alunos, domínio ou não das competências e
habilidades requeridas para aquele momento de estudo etc. É mais conhecida como
Somativa, pois a decisão final requer a soma de vários resultados ao longo de
um período de estudo. É interessante ressaltar que outros tipos de avaliação já
acontecem, em várias escolas, e não estão conjugadas a aferição de notas.
E na Escola Bíblica Dominical, a avaliação para que serve?
Para que serve? Isto mesmo! Caso você, professor, seja daqueles que não realiza
avaliação da aprendizagem na EBD, não se espante, você não é exceção! Na EBD
pouco se fala em avaliação da aprendizagem, mesmo sendo um requisito tão
importante dentro do processo de ensino e aprendizagem. Mas, é necessário
realizar avaliação. É interessante, então, pensar sobre alguns pontos
relevantes.
Na Escola Dominical não há uma finalização de períodos conclusivos para que os
alunos terminem um módulo e sejam julgados aptos ou não para prosseguir nos
estudos posteriores.
É importante também refletir sobre o conteúdo transmitido na EBD, que na sua
maioria deve ser vivenciado pelo aluno na sua prática cristã. Então, neste
caso, somente o aluno é capaz de julgar como o ensino está sendo absorvido por
ele, como cristão. Daí, a necessidade do professor contextualizar o tema com o
tipo de aluno, para que a aprendizagem seja mais significativa.
Há professores
que realizam testes ao final do trimestre e fazem premiação dos alunos que se
destacam nestas avaliações escritas, observando também assiduidade,
pontualidade, participação etc. As avaliações, na grande maioria, se referem a
conteúdos, conceitos; mas, a assimilação deles e vivência do que aprendeu
somente os discentes podem avaliar a si mesmos – este tipo de avaliação é
conhecida como Auto-avaliação. Embora, que possamos “avaliar” alguém pela
demonstração de suas atitudes e por aquilo que fala. Afinal, pelos frutos se
conhece uma árvore.
Outra forma de
avaliar os alunos é conhecida como avalição Diagnóstica. Antes de iniciar o
estudo da lição, o professor indaga sobre o que os alunos conhecem sobre o
tema. Dessa forma, ele tem conhecimento prévio sobre o que os alunos conhecem
da temática que será abordada e pode, inclusive, partir dessas respostas para
iniciar o estudo.
Há outra
forma de avaliar – a Formativa ou Processual. Esta não busca detectar o
insucesso do aluno no final de período, nem prioriza o resultado final. Ela
acontece no processo de ensino, de forma contínua e informal, como prática de
investigação para que o aluno aprenda e dessa forma pode ter uma perspectiva
transformadora, isto é, observando as modificações que estão ocorrendo no aluno
para que ele aprenda, alcançando os objetivos propostos.
Como fazer? O
professor durante a aula deve observar a expressão facial e corporal dos
alunos, para identificar se estão entendendo o assunto, além de fazer perguntas
sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?” O
professor deve também oportunizar espaço para o aluno realizar perguntas. É
possível também utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, dentro desta
perspectiva, como: pequenos testes, dinâmica pedagógica etc. Dessa forma, a
avaliação será uma ferramenta eficaz a serviço do ensino e da aprendizagem.
Concluindo,
reconheço que este texto não esgota o questionamento da problemática avaliativa
na EBD. Todavia, apresenta uma reflexão sobre o tema e aponta algumas
alternativas para a realização do processo avaliativo.
Que tal começar
na próxima aula?
Por Sulamita Macedo.
20. TEXTO PEDAGÓGICO
“Existiu
no templo de Herodes, rei já Judéia, um sacerdote chamado Zacarias... e cuja
mulher... era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão
em todos os mandamentos e preceitos do Senhor... e ambos eram avançados em
idade.” Lc 1. 5 -7
O Brasil foi considerado, até pouco tempo, um país de jovens, porém há
aproximadamente três décadas vem emergindo um grupo social formado por pessoas
idosas, tendo em vista à melhor qualidade de vida e em conseqüência a maior
longevidade da população. Daí o aparecimento da chamada Terceira Idade, que
corresponde à faixa etária igual ou superior a 60 anos.
Os segmentos da sociedade, de um modo geral, têm procurado proporcionar a
pessoa idosa condições mais adequadas de vida e prestação de serviços
compatíveis às suas características, como também podemos citar a formulação do Estatuto
do idoso (Lei no. 10.741 de 01.10.2003), que visa garantir aos idosos melhores
condições de vida.
A igreja também deve ter estratégias de inclusão para a Terceira Idade, criando
um departamento específico para essa finalidade, organizando eventos como:
passeios, viagens, evangelização, chás, comemoração de aniversariantes,
palestras e oficinas sobre qualidade de vida da pessoa idosa, serviço
voluntário etc. Ainda, ressalto a necessidade de adequação da estrutura física
do templo para acessibilidade da pessoa idosa, com adaptação de rampas e
banheiros com corrimão, como também a aquisição de cadeira de rodas para
condução do idoso com problemas de locomoção, para que possa entrar no templo.
A parceria desse departamento com as classes de idosos da Escola Bíblica
Dominical (EBD) é de suma importância para melhor integrá-los nestas
atividades.
Nesta fase da vida, geralmente, ocorrem vários acontecimentos, como:
aposentadoria, perda de cônjuge, problemas de saúde, ausência de visitas de
parentes, inatividade, entre outros, que provocam insegurança, ansiedade, baixa
auto estima. Daí, a importância de palestras e oficinas que proporcionem
melhoria no estado emocional e psicológico da pessoa idosa.
A EBD também deve ter uma ou mais classes para atender a Terceira Idade, nas
quais receberão ensinamentos adequados às limitações a que idade lhes impõe,
como problemas visuais e auditivos, mobilidade física restrita e ainda a pouca
ou nenhuma escolaridade (na maioria dos casos as mulheres, que eram impedidas de
freqüentar a escola ou serem alfabetizadas, por motivos históricos que não
precisa aqui mencioná-los). Observem na parte II, quais as características do
professor para essa classe e outras orientações.
A escolha dos professores para a classe da
Terceira Idade deve ser criteriosa e deve ter as seguintes características,
tanto do ponto de vista pessoal como pedagógico:
- Saber ouvir.
- Ser paciente.
- Respeitar.
- Ser amoroso.
- Articular bem as palavras.
- Falar alto.
- Conhecer as necessidades do idoso no
aspecto físico, emocional, familiar e sua história de vida.
- Valorizar o que a pessoa idosa tem a
falar e o que sabe, para que se sinta valorizado.
- Conhecer o Estatuto do Idoso.
- Ter disponibilidade de tempo para visitar
os alunos.
- Manter contato com a família do idoso.
- Estar integrado ou ter conhecimento das
atividades do Departamento da Terceira Idade estimular os alunos a participar
das atividades promovidas por esse setor.
- Utilizar métodos e acessórios de ensino,
adequando-os à turma, observando as características dos idosos. Se for algo
para escrever é melhor em dupla ou trio, tendo um alfabetizado no grupo;
- Utilizar material visual adequado na
aula, com letras grandes e grossas.
- Comemorar com os alunos o Dia Nacional da
Terceira Idade (27.09) e o Dia dos Avós (26.07) e as datas de aniversários.
- Orientar os idosos a adquirir a revista
da EBD tamanho grande.
- Pesquisar dinâmicas que trabalhem a auto
estima do idoso. As orientações sobre o tema da Terceira Idade na Igreja e na
EBD não se esgotam neste texto. Porém, as indicações fornecidas podem ampliar a
visão de como trabalhar com a pessoa idosa, de forma que o ensino torne-se mais
significativo.
Sulamita Macedo.
19. TEXTO
PEDAGÓGICO:
Parte I
A avaliação da
aprendizagem muitas vezes é encarada como algo difícil de ser realizada, devido
sua complexidade, muitas vezes o professor não sabe como utilizá-la a favor da aprendizagem,
ou até mesmo pela forma como a concebemos, sendo possível associá-la a
afirmações e imagens negativas, tanto por parte do aluno ou como professor.
Estas atitudes e
afirmações refletem, na maioria das vezes, experiências negativas em relação à
avaliação, principalmente quando se é avaliado. É pois necessário analisar
estas imagens, para entender o motivo de tais medos e refletir sobre a
necessidade de superá-las, pois na verdade avaliação não deve ser encarada como
um “bicho de sete cabeças”.
Vejam algumas
imagens e o significado atribuído a elas:
Bola de praia
|
Lembra um zero
bem grande
|
Caçador e caça
|
Professor
armado, aluno não escapa
|
Casamento
|
Difícil saber
se vai dar certo
|
Pacote
econômico
|
É sempre pior
do que se espera
|
Raposa
|
Tem que ser
astuto para descobrir o que o professor vai avaliar
|
Túnel
|
Claro na sua
abertura e incerto na sua profundida
|
Pedrada
|
Você recebe
sem pedir
|
Bicho de sete
cabeças
|
Dificuldade
que não tem solução simples
|
Cobra
|
Traçoeira,
sempre pronta para dar o bote
|
Leão
|
Assustador:
causa medo e nos deixa indefesos
|
Caixa de
surpresa
|
Não se sabe o
que poderá acontecer
|
Gaveta
|
Cada vez que
se abre aparece uma coisa diferente
|
Bomba atômica
|
Quando não
destrói, deixa sérias consequências
|
Formigueiro
|
Todos
trabalham, mas quem avalia é a rainha(o professor)
|
Urubu
|
Uma sombra que
assusta a todos
|
Fonte: HOFFMANN,
Jussara M. L.. Avaliação, Mito e desafio uma perspectiva construtivista. 12 ed.
Porto Alegre: Mediação, 1997.
Analisando estas imagens e seus significados, observamos que revelam temor,
dificuldade diante da avaliação. Há necessidade que sejam discutidas com o
grupo de professores, para que a ideia sobre avaliação seja mudada tanto pelo
professor como pelo aluno.
Para isto, utilizem dinâmica “Avaliação! Que bicho é esse?”
Dinâmica:
Avaliação! Que bicho é esse?
Objetivo: Refletir sobre a ideia de avaliação que
o professor tem enquanto ser que foi avaliado(aluno) e dele
enquanto professor, aquele que avalia.
Material:
½ folha papel
ofício para cada aluno para dois momentos distintos
Caneta para cada
aluno
02 folhas de
papel madeira
01 tubo de cola
01 rolo de fita
adesiva
Procedimento:
- Entreguem para
cada pessoa ½ folha de papel ofício e 01 caneta.
- Falem: Quando
vocês eram estudantes, a avaliação certamente havia preocupação, medo, etc.
- Agora,
solicitem para que desenhem uma figura ou escrevam uma pequena frase sobre o
que representava a avaliação para eles enquanto aluno (pessoa que é
avaliada).
- Recolham o
material e colem numa folha de papel madeira.
- Entreguem para
cada pessoa ½ folha de papel ofício e 01 caneta.
- Solicitem para
que o desenhem uma figura ou escrevam uma pequena frase sobre o que representa
a avaliação enquanto professor (pessoa que avalia).
- Recolham o
material e colem numa folha de papel madeira.
- Leiam e
comentem as respostas, fazendo um resumo do foi escrito, tanto do ponto de
vista deles enquanto alunos e como professor.
Pontos que devem
ser refletidos:
Avaliação é dita
como algo chato, um bicho de sete cabeças. Questionar a razão destas ideias
para que haja mudança na concepção de avaliação.
Observar o
resultado do que o professor (aquele que avalia) escreveu, pois certamente
alguns não realizam a avaliação, tendo em vista não saber como realizá-la.
A ideia de
avaliação do professor enquanto ser que está sendo avaliado é a mesma do
professor, aquele que avalia?
Na parte I, foi abordado um aspecto da avaliação relacionado às imagens,
informações e opiniões negativas do processo avaliativo, tanto do ponto de
vista de quem é avaliado como daquele que avalia, com o objetivo de refletir
sobre elas e reconstruir mesmo de forma simples uma concepção diferente de
avaliação. Foi ainda indicada a leitura de um texto para conhecer os tipos de
avaliação, enfatizando a Formativa ou Processual.
Nesta parte II, é importante pensar sobre alguns critérios de avaliação da
aprendizagem necessários para que a forma de avaliar seja transformadora. Para
tanto, utilizarei uma história de Contos de Fada. Não pense que será uma
abordagem infantil! Elementos simples e pequenos podem nos levar a grandes e
importantes reflexões. Vejamos!
Na História
de Branca de Neve, a rainha possuía um espelho mágico para o qual
costumava perguntar:
“- Espelho,
espelho meu, tem alguém mais bela do que eu?
E o espelho
respondia:
- Não há no
mundo mais bela do que vós, rainha.
E a rainha
ficava feliz por saber que o que o espelho falava era a mais pura verdade”
(Irmãos Grimm).
Esta é a história que conhecemos. Uma pergunta e sempre a mesma resposta. Uma
pergunta e uma abordagem unilateral do processo avaliativo, sempre do mesmo
ponto de vista, que não faz mágica na avaliação da aprendizagem!
Mas, conheçam este outro texto!
ESPELHO, ESPELHO
MEU...
“Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um grande castelo. Ela tinha uma varinha mágica que
fazia as pessoas ficarem bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou
fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia,
querendo avaliar sua beleza também, ela perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe
alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e
respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim
tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns
elementos mais claros.
Atônita, a
rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como
assim?
- Veja bem,
respondeu o espelho. Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade
fez essa pergunta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo?
Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou
sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum
critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios
predeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga
se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o
espelho:
- Além
disso, eu preciso que Vossa Majestade me diga com que base devo fazer essa
avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem
devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os
moradores do castelo, vou ter uma resposta. Entre a turma da copa ou mesmo
entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus
conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar.
Depois, ainda
tem o seguinte, continuou o espelho:
- Como vou
fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar uma
prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente
conclui o espelho:
- Será que estou
sendo justo? Tantos são os pontos a considerar...”
(Adaptado de
PATTON, Michael Quinn. Utilization-Facused Evaluation. Londres: Sage Pub,
1997, p. 45-46)
Este texto
apresenta a mesma pergunta da história original, porém traz uma novidade para
avaliar a rainha, afirmando logo no início que os tempos mudaram, apontando que
há necessidade de novos critérios para a avaliação: Elementos claros, Dados
comparativos, Análise continuada, Observação, Provas, Intenção da avaliação,
Atores envolvidos na avaliação.
Por que observar
estes elementos? O professor não tem espelho mágico nem varinha mágica, mas
deve ficar atento ao que se passa no processo de ensino e aprendizagem, da
mesma forma que o espelho fez ao escutar a pergunta da rainha “O espelho olhou
bem para ela” para poder responder.
Enfim, para que
o processo avaliativo aconteça a contento, é importante que se estabeleça quais
critérios de avaliação serão contemplados, além é claro de uma concepção
transformadora de avaliar. Daí a necessidade de reunir os professores
para analisar e decidir conjuntamente que elementos serão utilizados na avaliação
na EBD.
Por Sulamita Macedo.
18. TEXTO
PEDAGÓGICO
COMO UTILIZAR BEM O TEMPO DE AULA DA EBD - NÃO PERCA TEMPO!
Vamos pensar um
pouco sobre o tempo de aula da Escola Bíblica Dominical. Nas escolas seculares,
a hora/aula dos turnos matutino e vespertino tem 50 minutos de duração,
enquanto no noturno 40m, com 5 aulas diárias. Na EBD, temos 01 aula semanal,
geralmente, de 50 a 60 minutos. Considero que é este tempo é pouco, o ideal
seria 1h30m. Mas, qualquer que seja o tempo destinado para a aula, deve ser bem
utilizado.
Você já parou para pensar nesse tempo de aula da EBD, relacionando a totalidade
de tempo semanal que seu aluno está exposto a muitas formas de informação e
influência? Com certeza é um espaço temporal mínimo, então não desperdice os
minutos precisos destinados para o estudo da lição. Mas, O que você tem feito
com o tempo de aula da EBD?
Uma das formas
de utilizar bem o tempo da aula da EBD é realizar o planejamento de ensino,
para que o momento da aula seja ocupado com o estudo e com atividades
importantes e consistentes para o tema a ser abordado. A outra forma é
executá-lo com sucesso.
Ao iniciar a
aula, mantenha um contato com os alunos, de forma breve. Em seguida, faça a introdução do tema, também
de forma rápida, situando o aluno no contexto da lição, associando o tema com
aulas anteriores, estimulando o aluno para o que vai ser estudado neste dia.
Lembre-se de que a aula não começa aqui, pois já teve seu início naquele
momento inicial, já citado no parágrafo anterior.
Depois, utilize
o tempo com o desenvolvimento da lição, mantendo o foco da aula, com a
explanação do tema a ser estudado e execução de atividades relevantes. Utilize
métodos variados e técnicas adequados ao assunto e para os alunos. Veja,
no marcador Tenha conhecimento de textos sobre diferentes formas de dinamizar
as aulas da EBD.
Para conclusão
da aula, reserve um tempo para fazer o fechamento da lição, enfatizando os
pontos mais importantes, levando o aluno a refletir sobre estes ensinamentos
para sua vida prática. Daí, a necessidade de contextualizar o tema da aula com
o tipo de aluno que você tem, desde a o desenvolvimento da lição, para que
neste momento de finalizar a aula, o aluno possa também fazer suas próprias
conclusões.
Não há
necessidade de uma rigidez temporal cronometrada pelo relógio de forma
exagerada, para a execução das 03 partes da aula – a introdução, o desenvolvido
e a conclusão. É necessário apenas um olhar atento e cuidadoso para que não
haja perda de tempo. Veja esta sugestão, para uma aula de 60 minutos: reserve
10 minutos para a introdução, 40 minutos para o desenvolvimento, 10 minutos
para a conclusão, aproximadamente.
Há professores
que não planejam a lição, nem têm cuidado com o tempo de aula e pode achar que
50 a 60 minutos é um grande intervalo temporal para a aula. Então, começa a
contar histórias pessoais ou de outrem, divaga pelo assunto sem objetivo,
quando percebe o tempo já passou e resta pouco tempo para coisas importantes.
Dessa forma, o professor manteve o tempo de aula ocupado, mas foi mal
utilizado. Daí, a importância de ler a lição, destacando os pontos mais
importantes para trabalhar primeiro, depois os outros pontos serão abordados.
Planeje a aula, não improvise.
O professor,
tendo conhecimento de como dividir o tempo de aula, não desperdiçará este
momento precioso de ensino da Palavra de Deus, saberá o que vai realizar dentro
da organização previamente feita e o tempo será ocupado e bem utilizado.
“Tudo tem o seu
tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3:1),
inclusive ministrar uma boa aula, utilizando bem o tempo!
Por Sulamita Macedo.
17. TEXTO PEDAGÓGICO
DINÂMICAS
1 - O que são
Dinâmicas são recursos metodológicos, que podem ser
utilizados no processo do conhecimento, com ênfase em práticas participativas
de aprendizagem.
2 - Para que servem
As dinâmicas possibilitam:
- a participação dos componentes de forma individual e
coletiva.
- a aplicação e reflexão da teoria com a prática.
- o aspecto lúdico.
- a aplicação do conhecimento.
3 - Elementos das dinâmicas
Objetivo:
É aquilo que se deseja alcançar com a aplicação da dinâmica.
O aplicador da dinâmica deve saber de forma clara o que deseja atingir com esta
ferramenta de aprendizagem.
Materiais:
São recursos que possibilitam a aplicação da dinâmica, que podem ser variados,
desde os mais simples, como papel, caneta, bexigas etc, como também
Data-show, TV, DVD etc.
Procedimento:
Refere-se aos passos a serem seguidos, de forma gradual e clara, para que haja
uma condução a contento da dinâmica, atingido os objetivos.
Veja no item “Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica” outros
pontos a ser considerados.
4 – Classificação das dinâmicas
As dinâmicas são classificadas de acordo com os objetivos a que se
destinam, podendo ser de:
Apresentação: São aquelas que possibilitam a apresentação dos
componentes do grupo, de forma variada e lúdica, promovendo socialização.
Quebra-gelo: Referem-se a momentos de quebra de seriedade, ambiente
frio e impessoal, desfazendo as tensões e promovendo a descontração.
Integração/Inclusão: Estas dinâmicas trabalham a interação, a sociabilidade entre
as pessoas do grupo, objetivando a participação e inclusão dos participantes.
Autoconhecimento: São aquelas que possibilitam ao participante o
conhecimento de si mesmo.
Cooperação/Resolução de conflitos: Estas objetivam a solução de problemas através da
cooperação entre os participantes.
Pedagógicas: Estas dinâmicas são específicas para a aplicação de temas
pedagógicos, com objetivo de introduzir, revisar ou solidificar um assunto.
Religiosas/evangélicas/litúrgicas: São aquelas que proporcionam o estudo e vivências práticas
sobre temas bíblicos.
Avaliativas: Referem-se a dinâmicas cujo propósito é realizar a
avaliação, quer seja do indivíduo, do grupo, de um curso, de uma escola.
Recreativas: Estas proporcionam momentos divertidos, descontraídos com
brincadeiras em espaço adequado.
5 - Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica
Local: O ambiente deve ser adequado para a aplicação da dinâmica,
observando a quantidade de participantes e o objetivo que se quer alcançar. Há
dinâmicas que não precisam de um local reservado, podendo ser aplicadas no
local da aula.
Quantidade de participantes: Ter conhecimento prévio do número de participantes é
recomendável para que haja organização de espaço, tempo e material.
Tipo de participante: É importante saber a faixa etária, tipo de grupo etc. Nem
toda dinâmica serve para todos os tipos de pessoas ou grupos. O aplicador deve
adaptar a dinâmica para o tipo de participante que estará envolvido na
atividade, observando também a situação e vivência do grupo.
Tempo de aplicação: É interessante que o aplicador saiba o tempo de duração da
dinâmica, para que possa aplicá-la de forma gradual e controlar o tempo
disponível.
Relação entre o Tema a ser
desenvolvido e a dinâmica:Aplicar uma dinâmica requer que haja
relação entre o assunto e a atividade, do contrário é trabalhar de forma
inadequada e descontextualizada. Observar a adequação do tema com a dinâmica é
fator de sucesso.
6- Como realizar uma dinâmica com sucesso
- Ter uma postura ativa, alegre e acreditar no que
está realizando. São fatores essências ao aplicador, que, por
consequência, estimulam os participantes ao ver o líder motivado.
- Conhecer o procedimento da dinâmica. Ler e
compreender cada etapa são pontos essenciais, para que não haja atropelos,
dificultando o andamento e a conclusão da atividade.
- Emitir de forma clara e segura aquilo que o
participante deve realizar. As orientações emitidas devem ser bem
entendidas pelos participantes, ao perceber alguma dificuldade ou ação errada,
corrigir imediatamente, falando novamente a regra. Ser coerente com as etapas
da dinâmica é muito importante.
- Utilizar bem o tempo de aula e da dinâmica.
Evitar a seguinte situação: utilizar a dinâmica “se der tempo” no final da
aula; é quase certo que não vai dar tempo, pois não foi pensada como estratégia
para a aula.
- Destinar tempo no planejamento de aula para
aplicação da dinâmica. Utilizar dinâmica na aula requer análise do momento
em que pode ser realizada, ou no início, ou meio ou no final, dependendo do
objetivo a que se propõe.
- Providenciar Local adequado, para dinâmicas
que necessitam de local mais reservado e de ambientação específica.
- Preparação do material com antecedência,
quando é requerido, observando a quantidade de participantes e espaço de
realização, deixando-o disponível em local de fácil acesso.
- Adaptar a dinâmica para o tipo de aluno ou grupo
ou situação. Ao ler e escolher uma dinâmica, é importante observar se há
necessidade de adaptações; sendo assim, analisar as condições dos participantes
e reorganizar algumas regras de acordo com o grupo, idade ou situação são ações
requeridas para uma dinâmica dar certo, não perdendo de vista o objetivo da
dinâmica e as etapas de realização.
- Perguntar se alguém conhece a dinâmica é um cuidado que o
aplicador deve ter. Pois, quando já é conhecida por alguém, a pessoa já sabe o
procedimento e pode incorrer no deslize de revelar para o grupo o elemento
surpresa do desfecho, perdendo assim a finalidade de sua aplicação. Então,
solicitar que esta pessoa não informe para os demais participantes como a
dinâmica é concluída.
Por fim, resista à tentação de ministrar aulas unilaterais, aplicar uma
dinâmica pode ser uma alternativa para promover aulas participativas, com
ênfase na aprendizagem.
Por Sulamita Macedo.
16. TEXTO PEDAGÓGICO
EM DISCUSSÃO: O MÉTODO DO DEBATE NAS
AULAS DA EBD
O Método do Debate ou Discussão em
grupo, no aspecto pedagógico, consiste em lançar uma pergunta ou uma proposição
polêmica ou instigadora para que os alunos se posicionem contra ou a favor.
A utilização do debate requer a formulação de um questionamento bem
elaborado pelo professor, que provoque nos alunos a participação, fazendo com
que eles exponham suas ideias, seus posicionamentos.
Pode ser usado na introdução de uma aula, para dar início ao estudo de um tema,
com o objetivo de analisar vários pontos de vista sobre a situação proposta,
partindo das ideias diferentes do grupo, obtendo assim uma aprendizagem cruzada
entre os participantes.
No momento das falas dos alunos, é interessante uma observação atenta, por
parte do professor, ao que está sendo debatido, como também manter controle
sobre a discussão, pois podem ocorrer alguns excessos verbais e de atitudes,
devido a ânimos mais acirrados por parte de alguns alunos, que perdem o
equilíbrio e o bom senso no momento de se colocar diante de uma fala contrária
a sua.
Então, é recomendável fazer um alerta para os alunos, antes do início do
debate, para que haja respeito ao outro que tem um posicionamento oposto ao
seu, lembrando-lhes que o debate não é uma briga, nem um ringue de competição
de conhecimento nem de pontos de vista contrários, mas, sobretudo, um momento
de estudo sobre um tema, partindo inicialmente das ideias dos alunos.
Lembre-lhes da mansidão e temor apontados no versículo de I Pe 3.15: “... estai
preparados para responder com mansidão e temor...”.
É comum num debate que alguns alunos se sobressaiam mais que outros, por ter
conhecimento sobre o tema, por ter mais facilidade para expor suas ideias.
Então, é importante que o professor estimule os demais alunos a se
posicionarem, não deixando que fiquem apenas assistindo, para que não haja um
debate entre 02 ou 03 alunos, monopolizando a discussão.
Existe outra forma de debate conhecida como Discussão em Painel, que consiste
em 02 pessoas diante de um grupo se posicionarem um contra e outro a favor
sobre um tema, enquanto os demais apenas assistem. Depois do debate, poderá ou
não haver a discussão com o grupo maior, com intervenção de um líder ou
professor. Os debatedores neste caso devem ser comunicados a tempo de se
prepararem com antecedência, como também o mediador da discussão deve estar
qualificado e ser conhecedor dos pontos de vista diferentes sobre o tema.
Numa aula de EBD, após o debate, o professor deve expor o que a Palavra de Deus
apresenta sobre o problema em discussão. Dessa forma, diante dos argumentos
bíblicos, é possível trabalhar de forma equilibrada qual a posição mais
acertada diante do tema discutido pelos alunos.
Alguns cuidados devem ser observados: nem toda lição pode ser utilizado o
debate, pois é requerido um assunto no qual haja polêmica. Quando houver um
tema que provoque a discussão, elabore uma proposição ou uma pergunta que
facilite o entendimento e estimule o debate. Não confunda o método do Debate
com o de Perguntas e Respostas.
O Método do Debate pode ser agregado à aula expositiva, possibilitando a
participação do aluno de forma efetiva. Então, que tal utilizá-lo? Para isto,
observe as orientações expostas.
Por Sulamita Macedo.
15. TEXTO PEDAGÓGICO:
INTERAÇÃO
PROFESSOR X ALUNO
Algumas
dicas:
1
- Saber o nome de cada aluno e chamá-lo pelo nome.
2
- Fazer uma lista com nome, data de aniversário, telefones e email dos alunos.
Na data de aniversário, fazer uma ligação, enviar um email. Mencionar a data de
aniversário do aluno diante da turma, entregando um cartão ou uma lembrancinha
(se puder).
3
- Ligar para os alunos que estão ausentes. Se precisarem de uma visita,
organizem este momento com outros alunos.
4
- O professor deve orar por seus alunos. Pedir oração por algum aluno que está
passando por uma dificuldade.
5
- Procurar conversar com os alunos.
6 - Conhecer o perfil da turma ou tipo de classe, por exemplo: classe de
jovens, de senhores, de senhoras, Terceira Idade, casais casados, “casais”
ainda não casados (noivos), etc.
7
- Contextualizar o tema da aula para o tipo de classe e de aluno que você
ensina.
8
- Promover a participação do aluno, durante a aula.
9
- Estar presente às aulas e se sentir participante da classe – criar vínculo
com a turma.
10
– Não se esquecer de algumas datas (como estas citadas abaixo), mencioná-las na
sala de acordo com o tipo de aluno que você tem e promover algo de acordo com
suas possibilidades.
Dia
Internacional da Mulher: 8 de março
Dia
das Mães: 2º. domingo de maio
Dia
do Pastor: 2º.domingo de junho
Dia
dos Namorados: 12 de junho (para classe de casais casados ou noivos)
Dia dos Avós: 26 de julho
Dia
dos Pais: 2º. domingo de agosto
Dia
do Idoso: 1º. de outubro
Dia
do Estudante: 11 de agosto
Dia
da Secretária(o): 30 de setembro - na EBD e nas classes de EBD há
secretárias(os).
Dia da Criança: 12 de outubro
11
– Criar um blog para a turma. Manter contato com os alunos através das redes
sociais.
12
- Organizar eventos sociais para a classe, extra EBD, num local adequado para
momentos de oração, de estudo, troca de experiências, socialização,
brincadeiras (observar a idade) etc.
Para
estes eventos, sugiro a utilização de dinâmicas. Vejam as dinâmicas postadas no
Blog Atitude de Aprendiz, que poderão ajudar ao professor obter maior
conhecimento sobre os alunos e promover maior integração e conhecimento. Para
acessá-las sigam o link no nome de cada dinâmica.
Por Sulamita Macedo.
14. TEXTO
PEDAGÓGICO
LEITURA NAS AULAS DA EBD
Há variadas formas de promover a participação dos alunos nas aulas de Escola
Bíblica Dominical(EBD). A leitura de textos e versículos realizada pelos alunos
é também uma das maneiras de oportunizar a participação deles nas aulas. Quer
saber como? Leia este texto!
O ato de ler de
que trata este texto não se refere à leitura da lição durante a aula. Há
professores que procedem assim, não sei se por falta de conhecimento pedagógico
ou porque não se preparam para a aula, então leem um tópico e em seguida fazem
um comentário. Ler a lição não é ministrar aula! A lição deve ser lida em
casa, pelo menos duas vezes antes da preparação da aula. Não quer dizer com
isto que o professor está proibido de ler algum trecho pequeno da lição, mas
caso haja necessidade disto que seja de forma esporádica.
Não é recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele
escolheu para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula
torna-se um monólogo e os alunos passivamente escutam... escutam... É
necessário estimular a atenção deles, oportunizando atividades de colaboração
na aula, sendo uma delas a leitura.
Há formas diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante
as aulas. Então, vejam a seguir algumas sugestões:
-
Leitura compartilhada: Todos
os alunos possuem o mesmo texto e cada pessoa ler uma parte dele, que pode ser
por parágrafo ou o professor indica quem vai ler e em um determinado momento
pede que ele pare, para que outros continuem, até concluir a leitura do texto
por completo.
-
Leitura pontuada: É
uma leitura com pausa a cada sinal de pontuação. Para realizá-la são
necessários alguns cuidados:
. Indicar quem
inicia a leitura e a apontar a ordem sequencial da leitura, isto é, sempre do
lado direito de quem está lendo.
. Orientar que
um aluno vai ler e quando encontrar um dos sinais de pontuação (? , . !) ele
para, em seguida o colega do lado direito continua e para quando
encontrar outro ponto, e assim por diante até terminar o texto.
. Se alguém
errar, a leitura é reiniciada do começo do texto. A leitura torna-se engraçada
porque a tendência da pessoa é continuar lendo, mas é corrigido pelos colegas e
tudo começa do zero (do inicio do texto).
. A leitura
também pode se tornar tensa, por causar do medo de errar, mas a tentativa vale
a pena.
. Para
finalizar, realizem uma leitura completa sem interrupções.
- Leitura
dialogada: É utilizada com textos no qual há diálogos. Para sua
realização é necessário definir quem são os personagens. Em muitos casos,
também se escolhe o narrador. É uma leitura feita com a colaboração de várias
pessoas com suas falas, observando o momento de cada um ler, para isto é
importante que todos os participantes estejam de posse de uma cópia do texto.
A leitura de
versículos e de textos na aula da EBD é um estímulo à participação dos alunos,
proporciona a fixação da Palavra de Deus, além de oportunizar o contato com
outros tipos de textos. O professor pode também fazer indicação de leitura de
livros, revistas ou de textos da internet sobre o tema da lição, para
aprofundamento do estudo realizado em classe.
Que tal começar
na próxima aula?
Por Sulamita Macedo.
13. TEXTO
PEDAGÓGICO
MÉTODO AUDIOVISUAL
Entende-se que
são imagens visuais acompanhadas ou não de som que facilitam a aprendizagem,
que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não, como por
exemplo: gravuras, cartazes, objetos, mapas, slides, filmes ou documentários,
quadro branco, quadro de giz(lousa), música, textos bíblicos ou de
reflexão, etc.
1 -
Gravuras, Cartazes e Objetos
Ilustrar a aula
com figuras, cartazes e objetos referentes ao tema atrai a atenção dos alunos.
Veja um exemplo de como utilizar estas ferramentas a favor do ensino, numa aula
sobre as viagens do apóstolo Paulo.
Você pode
colocar uma figura de um barco ou navio no quadro ou utilizar um barco pequeno
de madeira, falar que nesta aula vocês vão fazer uma viagem com Paulo.
Você pode ainda
organizar um cartaz com tópicos da lição, nomes lugares da viagem, escrever
perguntas, utilizando pincel atômico ou frases digitadas, colar uma cópia do
mapa da viagem de Paulo.
2 -
Mapas
Como
utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
- Apresentar
um mapa e apontar para o local.
- Colocar um
mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
- Montar um mapa
no piso da sala, antes dos alunos chegarem.
- Colocar
no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
- Apresentar
mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os
equipamentos necessários e saber como utilizá-los.
3 -
Slides
A organização de
slides para uma aula requer que o professor ou alguém saiba como utilizar o
Power Point. É necessário utilizar tamanho da fonte adequado para o público,
apresentar tópicos do tema a ser estudado, colocar figuras nos slides, etc.
Além disso, deve
haver disponibilidade de equipamento e local apropriado.
4 -
Filmes ou documentários
Para sua
utilização de forma satisfatória é importante observar alguns pontos
relevantes:
Local apropriado
Equipamento
disponível
Pessoa
habilitada para montar os equipamentos
Tempo de
instalação dos equipamentos
Plano B
Escolher filmes
adequados
Fazer uma
explicação prévia do filme antes da exibição e do que deseja que os alunos
realizem
Filmes longos
são inadequados
Assistir ao
filme antes de exibi-lo para os alunos
5 -
Quadro Branco ou Quadro de Giz
O quadro de giz
praticamente não se usa mais, com o aparecimento do quadro branco. Para sua
utilização é necessário um marcador de quadro branco de cores variadas (não use
pincel atômico).
Você pode
escrever uma frase, uma pergunta, as respostas dos alunos, referências bíblicas
para os alunos consultarem durante a aula etc, escrevendo com tamanho de letra
adequado para que todos da turma possam ler. Pode ainda fixar no quadro
cartazes, mapas. Ao terminar a aula, apague o quadro.
6 -
Música
A utilização da
música auxilia de forma significativa no ato de ensinar e aprender, pois é um
elemento facilitador da aprendizagem.
Nas classes do
departamento infantil é muito comum a utilização de corinhos ilustrados com
cartazes e figuras. Nas demais classes, a música pode e deve ser usada para
exemplificar e refletir sobre o tema.
7 -
Textos bíblicos, de reflexão ou com subsídios para a aula
Não é
recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele escolheu
para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula torna-se um
monólogo e os alunos passivamente escutam... É necessário estimular a atenção
deles, oportunizando atividades de colaboração na aula, sendo uma delas a
leitura de textos e versículos.
Há formas
diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante as aulas.
Então, vejam a seguir algumas sugestões:
- Leitura
compartilhada, leitura pontuada, leitura dialogada.
É muito comum,
nas aulas da EBD, constatar que os professores na sua maioria utilizam a aula
expositiva, que consiste na explanação do tema pelo professor de forma
unilateral, não havendo participação dos alunos e sem utilização de recursos
pedagógicos, tornando a aula cansativa e com a aprendizagem comprometida.
Então, é recomendável que o professor associe, a este método, outros recursos
para tornar a aula mais eficaz.
Acima vários
recursos foram indicados para serem utilizados na aula, tornando-a mais
atrativa e com maior retenção da aprendizagem.
Lembrem-se de
que o aluno aprende:
20% do que
ouve
30% do que
vê
50% do que
vê e ouve
70% do que
ouve, vê e fala
90% do que
ouve, vê, fala e faz
Quanto mais
sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz ela será! Observem os pontos
positivos da associação de recursos ao método da Preleção (aula expositiva):
- Atrai a
atenção
- Desperta o
interesse
- Aumenta a
retenção
- Vários
sentidos estão sendo utilizados, como a audição e visão
- Promove a
participação
- Alunos
motivados
- Assiduidade
- Aula mais
eficaz
- Mais interação
Que tal começar
na próxima aula?
Por Sulamita Macedo.
12. TEXTO
PEDAGÓGICO
MÉTODO DE DIVISÃO EM GRUPOS NAS AULAS DA EBD
O Método de Divisão em grupos, como o próprio nome sugere, consiste na divisão
da totalidade dos alunos em pequenos grupos, com objetivos definidos para
estudo de um tema ou uma atividade, sob a orientação de um professor ou um
líder, com apresentação de resultados.
Este método possibilita a participação, a comunicação, estimula a troca de
ideias, pessoas tímidas se sentem mais encorajadas para falar e propicia a
capacidade de liderança.
Alguns cuidados na utilização deste método precisam ser observados, como: o
assunto principal pode ser desviado, daí a necessidade de uma liderança firme e
habilidosa; há ainda, a possibilidade de uma pessoa dominar a discussão,
deixando de lado os demais componentes sem participação; quando não há
conhecimento do tema, as contribuições dos grupos podem ser limitadas, dessa
forma é interessante uma boa orientação do professor para este tipo de
trabalho.
Os desafios para a utilização deste método, nas aulas da
Escola Dominical, aparecem devido a estrutura da EBD, na qual a maioria das
aulas acontecem dentro do templo e a organização das classes é feita por
agrupamento em bancos de madeira, pesados e difíceis de serem arrastados. Mesmo
assim, há formas de fazê-lo, veja quais as possibilidades:
- Dividir a
turma por proximidade, isto é, os grupos são formados por alunos que estão
próximos, sem mexer nos bancos etc.
- Solicitar o
uso de uma sala ou outro espaço que porventura a igreja disponibilize para
aulas da EBD; então, é interessante um agendamento prévio com o
superintendente, para que seja reservado este ambiente, como também realizar a
permuta de local, caso alguma turma utilize costumeiramente aquele espaço.
Durante o trabalho em grupo é interessante, que o professor passe em cada
grupo, tirando dúvidas e observando o direcionamento da atividade. Dividir os
alunos em grupos não significa momento de descanso para o professor, a atenção
deve ser redobrada, tanto no momento da atividade em si, como na apresentação.
No momento da
apresentação, permaneça diante da turma, ao lado dos alunos de cada grupo.
Dessa forma, você estará dando suporte emocional aos que estão nervosos e sendo
assim eles se sentirão mais seguros. Observe o que está sendo dito, acrescente
outras informações e corrija se necessário.
Geralmente,
quando o professor pede que formem grupos, a tendência natural é que os alunos
se agrupem com aqueles que mais conversam e têm mais interação. Mas, a divisão
dos alunos pode ser feita de forma criativa, dependendo do que você deseja
alcançar; se você procura também promover socialização, veja algumas dicas:
- Distribua
recortes de cartolina de cores diferentes de acordo com o número de grupos que
você deseja formar; observe a quantidade de alunos, veja a quantidade de grupos
que podem ser formados e o número de elementos do grupo, separe a quantidade de
cores; distribua aleatoriamente e solicite que os alunos se grupem pela cor.
- Há ainda uma variação, usando cores diferentes: colocar o pedaço de cartolina
colorida nas costas dos alunos, com fita adesiva, sem que eles vejam a cor.
Depois, peça para que se agrupem de acordo com a cor que está nas costas. A
princípio, eles vão estranhar, pois não estão vendo sua cor, mas observem as
saídas que eles encontrarão, sempre tem alguém que toma a iniciativa e pergunta
qual a cor que ele tem nas costas e também coopera com o colega falando a cor
dele. Então, o agrupamento acontecerá através do ato colaborativo entre eles.
- Outra maneira de dividir os alunos em grupos é feita com a utilização de
números, que podem ser distribuídos para os alunos para que formem grupos que
tenham a mesma numeração ou, ainda, colocar o número nas costas, tendo o mesmo
procedimento já descrito no parágrafo anterior.
- Utilizar quebra-cabeças para dividir os alunos em grupos também é possível;
para isto, escolha figuras, cole numa cartolina e no verso trace linhas para
formar o quebra-cabeça e recorte; a quantidade de peças do quebra-cabeça
dependerá da quantidade de componentes que você deseja para cada grupo. Antes
de formar os grupos, misture as peças de todos os quebra-cabeças e oriente os
alunos para que procurem outros colegas que tenham peças referentes a uma mesma
figura e monte o quebra-cabeça.
Após a
organização dos grupos, perguntem aos alunos o que acharam da forma para a
divisão deles em grupos, reflita sobre a importância da integração entre eles e
comece a atividade proposta. É interessante ter controle sobre o tempo da
atividade, então estipule o tempo que durará a tarefa e no processo fiquem
lembrando aos alunos sobre o tempo já decorrido ou o que ainda dispõem.
Para o resultado
da atividade grupal, o tempo também deve ser bem controlado. Há diferentes
formas de apresentação, podendo ser escolhida apenas uma pessoa do grupo para
isto, ou todos do grupo apresentam uma parte, com uso apenas da voz ou com
algum material disponibilizado (cartolina, pincel atômico etc) ou se deixar a
critério deles, formas criativas vão aparecer, como esquete, música, poema,
mímica etc.
Agregar o método
de Divisão em grupos à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e
proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. Utilizá-lo
na EBD é possível, observe e coloque em prática as orientações aqui expostas.
Por Sulamita Macedo.
11. TEXTO PEDAGÓGICO
Estudo
de Caso é um método de ensino que tem sido utilizado em diversas áreas do
conhecimento, por ter se revelado extremamente útil para estudo de um assunto,
através da análise de um fato ou situação-problema.
O Estudo de Caso consiste na apresentação de um problema, análise e
apresentação de soluções. A situação-problema apresentada, mesmo sendo um recorte
da realidade, deve fazer parte de um contexto maior, apresentando pontos
similares com outros fatos; é importante ressaltar que o caso deve ser bem
elaborado, contendo detalhes e pontos relevantes, para que possa ser utilizado
a contento em situação de ensino e aprendizagem.
Este método de ensino pode ser apresentado de diversas formas:
- Oralmente: o professor ler para o grupo a situação-problema de forma que haja
compreensão e possibilidade de prosseguir na investigação do caso, sem que seja
necessária sua repetição por mais de duas vezes.
- Por escrito: o professor escreve a situação-problema em uma cartolina,
entrega digitada para os alunos ou mesmo apresenta-a através de slides.
- Através da contação de história: o professor deve lê-la de forma que haja
entendimento do que se quer analisar. É importante que a história não seja
longa.
- Apresentação de um filme: é importante a escolha de um trecho do filme, tendo
em vista o tempo de aula; se o filme for curto, então há condições de exibi-lo
em sua totalidade.
-
Encenação: antes da apresentação, procure passar o texto com os “atores”.
- Reportagem ou documentário: neste caso pode ser escrito ou oral, observe
então as orientações para apresentação dessas duas formas, como também as
indicações de utilização de filme, apontadas acima.
-
Através de foto: o professor deverá apresentar a foto e lançar uma pergunta.
- Apresentação da situação-problema para o grande grupo: o caso será
apresentado de forma única e analisado por todos, requerendo do professor
habilidade de liderança, não deixando que o tema seja desviado e controle do
tempo. As soluções apresentadas deverão ser escritas num quadro, cartolina ou
outro meio visível para todos do grupo.
- Apresentação da situação-problema para fracionamentos de um grupo: o grupo
deverá, neste caso, ser dividido em pequenos grupos para analisar o caso. Aqui
também é importante o controle do tempo e liderança habilidosa, tanto no
momento da análise do caso, como na apresentação de cada grupo.
É importante introduzir o Estudo de Caso antes da discussão de um tema a ser
estudado, dessa forma possibilitará além da diversidade de elementos para
estudo, como também apontará caminhos e direção para o aprofundamento do
assunto.
Sulamita Macedo.
10. TEXTO PEDAGÓGICO
MÉTODO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS
O Método de Perguntas e Respostas consiste em lançar uma pergunta para os
ouvintes, de forma que promova nos alunos um momento de reflexão para emitir
suas respostas.
Neste método é requerida uma pergunta bem elaborada, evitando assim respostas
factuais e que conduzam a resposta com sim, não, não sei, talvez etc.
A utilização deste método nas aulas da EBD pode ser tanto no início, no meio ou
final da aula, dependendo então do momento, que o professor desejar,
previamente pensado na execução do planejamento.
A pergunta pode ser emitida, para turma, oralmente ou apresentada por escrito;
depois de sua apresentação, aguarde um pouco de tempo e comece a anotar as respostas no
quadro ou cartolina. Caso as respostas não apareçam
de imediato, provoquem os alunos para que eles falem.
As vantagens de sua utilização podem ser observadas, pois com sua inserção na
aula, o professor está oportunizando a participação do aluno na aula, além de
conhecer o que o aluno sabe sobre o tema.
Quanto às desvantagens, podem ser citadas:
- O aluno não conhecer o tema e não
emitir resposta;
- Outro que emite a resposta e ter
vergonha de estar errada e temer que pode acontecer atitudes inadequadas dos
colegas devido a resposta dele – isto deve ser corrigido pelo professor, para
que todos possam ter coragem de falar e saber que vai ser respeitado;
- Despreparo do professor em aceitar
todas as respostas e depois não saber como extrair delas elementos para a
análise final.
Não descarte nenhuma resposta, mesmo
que esteja errada, incompleta ou não fazer sentido ao que foi perguntado. Todas
as respostas devem ser observadas, pois ao ser lançada a pergunta, as respostas
aparecerão.
Depois, é importante analisar
todas as respostas, apresentando os argumentos bíblicos para o desfecho da
análise. Dessa forma, o aluno perceberá que o professor “aproveitou” suas
ideias, não deixando-as de lado e, certamente, em outras ocasiões continuará a
querer participar, ao invés de se fechar, se o professor fizer de conta que não
escutou uma resposta ou não dando atenção ao aluno pela emissão de algo errado
ou descabido ou porque o professor não cortou de imediato as ações de pouco
caso dos colegas etc.
Jesus utilizou-se de várias formas de ensinar, dentre eles o de Perguntas e
Respostas. As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar
questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida,
proporcionando-lhe um novo aprendizado.
“Pois qual é mais fácil?
Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
“O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
“... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13.
Que tal seguir o exemplo do Mestre dos
mestres? Utilize o método de perguntas e respostas nas aulas da EBD, ele fica
muito bem nas aulas expositivas! Observe as orientações deste texto e faça bom
proveito!
Sulamita Macêdo
9. TEXTO
PEDAGÓGICO
NÃO FAÇA DRAMA!
Saiba
como utilizar a dramatização como instrumento de aprendizagem na EBD
A dramatização como instrumento de aprendizagem consiste na representação de um
fato, uma história através da atuação dos alunos como “atores”, com o objetivo
de promover o ensino e aprendizagem, através da expressão simbólica.
A dramatização, no espaço educativo da EBD, é possível, mas é necessário
atentar para alguns pontos, como a realidade do ambiente de realização da EBD,
o tempo de aula, a habilidade do professor e dos alunos e a escolha de um texto
adequado com o tema da aula.
A utilização da
dramatização na Escola Dominical deve ser breve, sem muitos detalhes, como
cenários, figurinos e outros objetos que compõem a cena, tendo em vista o
ambiente da aula, pois normalmente é realizada dentro do templo. Mas, se
desejar utilizar outro local disponível da igreja, é interessante reservar este
espaço com o superintendente com antecedência.
Levando em
consideração o tempo de aula que normalmente gira em torno de 60 minutos, uma
encenação deve ter no máximo 10 minutos, para que depois haja tempo suficiente
para a explanação do tema em estudo, que foi introduzido pela dramatização.
Esta também pode ser utilizada no final da aula, para a conclusão de um tema.
Outro fator
importante é habilidade do professor para organizar a dramatização de forma
simples. Para isto ele precisa saber o que deseja realizar com os alunos de
forma planejada, escolher a dramatização adequada para o tema, convencer os
alunos a participar e deixar claro que na atividade cênica não deve ser
observada a atuação perfeita dos “atores”, mas a representação de papéis dentro
de um contexto narrativo, objetivando a facilitação do ensino e da aprendizagem
na aula da EBD.
É interessante
que ao escolher um texto para dramatizar, o professor observe quem são os
personagens, quais as falas de cada uma delas, fazer cópias do texto já
organizado para dramatização para cada pessoa envolvida na representação, tanto
para os atores como para os figurantes, o narrador(se houver necessidade), para
que todos saibam o momento de sua fala, o tempo de permanecer ou sair da cena;
é importante também observar quais objetos poderão ser utilizados na
dramatização e a arrumação do ambiente.
As vantagens do
uso deste método de ensino são várias, tais como: desenvolvimento da
comunicação, da linguagem oral e corporal, da socialização, da integração, da
motivação, da participação, além é claro da aprendizagem através do processo
representativo, favorecendo a análise da situação dramatizada.
As desvantagens
também aparecem, como em todo método de ensino: os alunos inibidos podem não
querer participar, mas devem ser estimulados; a ambientação da EBD não favorece
a dramatização de forma mais específica, mas veja as possibilidades de uso já
citadas acima.
A dramatização deve ser entendida como um instrumento didático de ensino, pois
se apresenta como uma forma de analisar um tema, promovendo e resgatando a
participação dos alunos tanto na representação, como também no momento de
estudo do tema.
Então, que tal utilizar a dramatização nas aulas de EBD?
Por Sulamita Macedo.
O PROCESSO COMUNICATIVO NA EBD
Para que o processo de comunicação ocorra de forma satisfatória, o emissor da
mensagem deve utilizar um código linguístico e uma linguagem que o receptor
entenda. Caso contrário, não haverá o ato comunicativo, além da
possiblidade de haver ruídos e barreiras no canal da comunicação, sendo, pois,
necessário que haja feedback.
Há várias
palavras neste parágrafo que certamente podem não ser conhecidas e para que
haja comunicação é necessário entendê-las, havendo então compreensão daquilo
que desejo transmitir para vocês.
Emissor?
Receptor? Mensagem? Canal da comunicação? Ruídos e barreiras? Código
linguístico? Feedback? Estes são os elementos da comunicação. Todo
ato comunicativo é composto por estes elementos, mas é lógico que a gente se
comunica sem pensar diferenciando cada um deles.
Emissor é aquele que emite a mensagem.
Receptor é aquele a quem se destina a mensagem.
Mensagem é a informação, o conteúdo que se quer transmitir.
Código é a forma como se organiza a mensagem, por exemplo, língua escrita ou
falada, gestos. Deve ser conhecido pelo emissor e receptor.
Canal da
comunicação é o meio pelo qual a mensagem é transmitida, por exemplo, a voz, figuras,
música.
Ruídos e
barreiras são elementos que dificultam a comunicação, por exemplo, emissor fala
muito baixo, há muito barulho no ambiente.
Feedback se refere a observação do emissor
aos sinais de compreensão ou não de sua mensagem por parte do receptor.
Aqui neste
texto, como a proposta é fazer com que o professor pense como melhorar o
processo de comunicação da Palavra de Deus nas aulas da EBD e para efeito
didático de demonstração, foi detalhada cada parte deste conjunto.
Então, partindo
dessa situação, vejam como ficaria todos os elementos da comunicação tomando
como base este texto: Eu (Sulamita – emissora), escrevo para vocês(receptores)
passando esta informação(mensagem), utilizando a tela do computador e o
blog(canal), utilizando a Língua Portuguesa escrita(código). Ruídos e
barreiras? Espero que não haja. Feedback só será conhecido se
vocês me retornarem opinando sobre a compreensão do texto.
É importante que
o professor da EBD tenha conhecimento de como se processa a comunicação, para
que ele possa comunicar a mensagem da Palavra de Deus de forma eficaz,
utilizando uma linguagem que seja compreensiva a todos os alunos. Se você
utilizar algum vocábulo menos conhecido, imediatamente fale outra palavra mais
simples e que tenha o mesmo significado da anterior. Saber o significado das
palavras menos usuais que aparecem na lição é também importante.
Sabemos que nas classes da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto
à formação escolar, podemos ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e
outros que tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso
superior ou de pós-graduação. Os níveis de linguagem nesta situação vão variar,
pois dizem respeito a fala e escrita que é específica de cada usuário da língua,
pois dependem do grau de estudo, hábitos de leitura e escrita. Mas, o professor
deve utilizar uma linguagem que comunique e que todos entendam,
independentemente desta variação citada acima.
É muito comum os
alunos reclamarem que não estão escutando bem seus professores, pois há
interferência de outras vozes dos demais docentes, provocada por vários
motivos: proximidade das classes, muitas salas dentro do templo, professores
que falam alto. Estes são os ruídos da comunicação que podem interferir negativamente
no entendimento da mensagem. O que fazer para solucionar este problema? O bom
senso e a criatividade devem prevalecer! Diminuir a quantidade de classes
dentro do templo, utilizar outros espaços da igreja para outras salas, os
professores que falam muito alto devem ser orientados a falar mais baixo, além
de lembrá-los de que quando estão ensinando não há necessidade de falar
demasiadamente alto e com eloquência e entonação de voz como se estivesse
pregando.
Como fazer o feedback? O professor durante a aula deve observar os
sinais de compreensão ou não da mensagem (o conteúdo da aula), através da
expressão facial e corporal dos alunos, testando o canal da comunicação, para
identificar se estão entendendo o assunto, fazendo perguntas sobre o assunto e
expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?”.
Enfim, para que haja aprendizagem nas aulas da EBD, a mensagem deve ser
transmitida de forma que os alunos a compreendam, contextualizada com as
características daquela classe, buscando a participação dos alunos e observação
atenta do professor para minimizar falhas na comunicação.
Por Sulamita Macedo.
7. TEXTO
PEDAGÓGICO:
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NA AULA DA EBD UM NOVO OLHAR PARA UMA
VELHA QUESTÃO
A participação do aluno no processo de ensino e aprendizagem
é condição fundamental para que haja construção do conhecimento, sendo então
necessária a tomada de decisão por parte do docente para que proporcione ao
aluno, formas diferentes de participar do ato de aprender.
Neste texto, tecerei algumas considerações
especificamente sobre a participação do aluno nas aulas da EBD(Escola Bíblica Dominical).
Geralmente, as aulas da EBD são ministradas através do método expositivo, isto
é, o professor transmite o saber e os alunos escutam... escutam... de forma
passiva aquilo que o professor deseja transmitir, sem promover de fato a participação
dos discentes no processo.
Reconheço que é
quase impossível fugir da aula expositiva. Como assim? Então, parece um
contrassenso escrever este texto, não é? Mas, vejamos os caminhos para melhorar
este quadro. Este método, quer queira ou não, é utilizado de forma frequente,
mas há possibilidades de utilizá-lo com criatividade.
A
unilateralidade do ensino centrado no professor é um dos pontos negativos mais
agravantes deste método. Sendo assim, é possível modificar esta situação,
agregando a ele outros métodos e recursos para potencializar o ensino e a
aprendizagem, oportunizando ao aluno uma participação ativa.
Promover
experiência participativa nas aulas requer inicialmente tomada de consciência
por parte do professor da importância deste ato para a aprendizagem, ou melhor,
mudança de paradigma da aula de Escola Dominical, tradicionalmente e
historicamente executada de forma não participativa.
Romper com a
cultura da não participação, do silêncio e da imobilidade requer questionamento
da prática docente e de resultados. É um ato desafiante, individual e até
provocativo, pois nem todos que compõem o corpo docente vão aderir a este modo
participativo de ministrar aulas na EBD, criticando até seu modo de ensinar.
Afinal, quais as
possibilidades de participação dos alunos na aula da EBD? Já foi dito
anteriormente, que há necessidade e possibilidade de agregar outros métodos e
recursos de ensino à aula expositiva. Veja alguns exemplos:
- Trabalhar com
projetos;
- Divisão de
grupos;
- Debates;
- Encenação, esquete;
- Perguntas e
respostas;
- Estudo de caso;
- Dinâmicas;
- Oportunizar o
aluno para fazer perguntas, tirando dúvidas;
- Realizar
leitura individual e compartilhada de versículos e outros textos;
- Depoimentos
dos alunos, relatos de experiências;
Concluindo,
desejo aqui ainda me reportar ao que já escutei, quando alguém é questionando
quanto ao modo de ensinar sem participação dos alunos, ao dizer: “Mas sempre
foi assim!”. Sempre foi assim e você considera que está dando certo? Certo para
quem? Fácil para quem? Sempre foi assim porque alguém ainda não rompeu com o
modelo que vem sendo copiado ao longo dos anos, mas que precisa ser
reinventado, pois não cabe mais este modelo para os ideais de um ensino
participativo, que promove aumento da retenção da aprendizagem da Palavra de
Deus, forma o caráter cristão e transforma vidas. Não é difícil de
executar, difícil é iniciar, pois há quebra de padrões estabelecidos. Comece
por você e contagie seus colegas!
Por Sulamita Macedo.
6. TEXTO
PEDAGÓGICO
PENSANDO N(A)
EBD
Para refletir sobre a Escola Bíblica Dominical, um bom começo é analisar a
situação que está sendo vivenciada – chama-se isto de Análise Situacional.
É importante uma
reunião específica com a presença da superintendência, professores, alunos
representantes das classes, pessoal da secretaria etc.
Devem ser levantados pontos:
1- Estrutura
física: classes dentro do templo, salas para as turmas.
2
- Dados estatísticos: a secretaria da EBD tem dados de frequência e ausência de
alunos e professores, evasão etc.
3
– Critérios para escolha dos professores
4
– Treinamentos dos professores
5
– Relações interpessoais: Superintendente x professores x alunos
6
– Currículo
7
– Metodologia das aulas
8
– Tempo de aula
9
– Material didático e equipamentos de apoio para as aulas
10
– Divisão de classes por idade ou por tipo de classe
11
– Alunos com necessidades especiais
12
– Retenção da aprendizagem
13
– Avaliação sistemática da EBD
Após análise destes pontos, o grupo terá
uma visão geral da situação da EBD, tanto de pontos positivos e negativos, como
os avanços e o que tem ocasionado os problemas.
Agora, é interessante refletir sobre quais
os pontos podem ser melhorados de imediato, listando-os e prevendo ações que
podem resolver ou minimizar a curto prazo os problemas detectados. Isto se
chama Planejamento das Ações.
Depois, listam-se os pontos que, mesmo
sendo importantes, não foram escolhidos pelo grupo como prioritários. Mas, deve
haver ações previstas a médio e longo prazo para repensar a situação indicada.
Atacar muitas ações ao mesmo tempo pode
gerar ansiedade e perda de objetividade devido a disponibilidade de tempo e
condições que não dependem do grupo para sanar os problemas, mas isto não deve
ser entendido como algo que não possa haver interferência do grupo com ações
concretas.
Planejar as ações de forma simples e sem
exageros, para dirimir os pontos levantados como problemas, com cronograma e
responsáveis pelas atividades são fatores essenciais para o desenvolvimento a
contento do trabalho a ser realizado.
Somando-se a isto, há a avaliação do que
foi planejado para acompanhar o desenvolvimento das ações previstas. Isto é
chamado de Acompanhamento e Avaliação.
Neste momento, o grupo percebe os avanços
alcançados, as dificuldades que ainda persistem e podem redirecionar e
redimensionar novas ações e estratégias, pois o coletivo pode avaliar como
inadequadas as ações iniciais.
Planejar ações coletivas para a melhoria da
EBD é entender que a instituição de ensino da Palavra de Deus é primordial e,
portanto, não deve ser feita de forma aleatória, improvisada. Mas, numa
perspectiva coletiva é possível pensar, prever e agir para que a Escola Bíblica
Dominical alcance maiores resultados no processo de ensino e aprendizagem.
Por Sulamita Macedo.
5. TEXTO PEDAGÓGICO
PLANEJAMENTO DE
AULA
Fazer
planejamento da aula não deve ser entendido como mera formalidade, mas como um
instrumento de trabalho que vai
proporcionar uma melhor orientação e execução da aula.
Ao
preparar a aula, lembre-se de pedir ajuda ao Espírito Santo: “O Consolador vos
ensinará...” Jo 14. 26.
O
Planejamento de Aula é composto por 5(cinco) partes:
1
– Objetivos: Representam aquilo que você deseja que
seus alunos alcancem com a ministração do tema.
A
Lição Bíblica já contém os objetivos formados. Leia-os, observando de forma
criteriosa a intenção contida neles. Você pode elaborar outros objetivos de
acordo com a necessidade de sua turma; tenha cuidado quanto à concretização de
cada um deles durante a aula, para isso, utilize bem o tempo disponível.
2
– Conteúdo: É o assunto da lição.
A
Lição Bíblica apresenta o conteúdo, dividido em tópicos, facilitando o
entendimento gradual do tema a ser estudado. Lembre-se que você pode e deve
buscar outras fontes de consulta. Leia toda a lição pelo menos duas vezes,
observe o que é mais importante na lição, para expor em primeiro lugar aquilo
que é mais relevante.
3
– Metodologia: Refere-se à maneira como você vai
compartilhar o assunto da lição com seus alunos.
Oriento que você utilize a aula expositiva dialogada, associada a outros
recursos de ensino que possibilitem a participação dos alunos e melhor
aprendizagem do tema. Veja alguns exemplos: trabalho em grupo, dramatizações,
projetos pedagógicos, dinâmicas, estudo de caso etc.
Faça aplicação do assunto estudado com a vida social e
espiritual do aluno, quanto mais o ensino se aproxima da realidade, mais o
aluno aprende.
4
– Recurso Didáticos: São instrumentos que facilitam o processo
de ensino e a aprendizagem.
São
vários os recursos didáticos. Veja alguns que podem ser utilizados na EBD:
Cartazes, TV, DVD, filmes, documentários, CD-Som, música, Data-show,
retroprojetor e outros que, mesmo não sendo tecnológicos, servem para
potencializar a aprendizagem.
É
interessante que o professor saiba utilizar estes recursos. Se houver
dificuldade, peça ajuda. O recurso serve para auxiliar e deve ser entendido
como meio motivador da aprendizagem. Caso você considere que o recurso lhe
atrapalha, é porque você não está sabendo ainda como usá-lo. Mas, não desista,
procure aprender e buscar auxílio.
5
– Avaliação:
Geralmente, quando se fala em avaliação é comum associá-la à prova,
teste, atribuição de notas, mas avaliar vai muito mais além do que isto. A
avaliação na EBD também tem sido alvo de opiniões controvertidas: na verdade,
qual será a finalidade da avaliação na EBD?
Mas, vejamos o
que o professor pode realizar:
. Durante a aula, o professor deve
observar a expressão facial e corporal dos alunos, para identificar se estão
entendendo o assunto.
. Também deve utilizar-se de perguntas sobre o assunto
e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?”
. Pode ainda fazer avaliação escrita ao término do
trimestre, com pontuação e premiação a seu critério.
. O professor deve também oportunizar espaço para o
aluno realizar autoavaliação.
. O professor pode também fazer autoavaliação ou pedir
para que outro colega ou mesmo a turma fale sobre seu desempenho durante a
aula.
Elaborar um planejamento dá o norte de como seguir na
execução da aula, dessa forma o professor vai ministrar a aula com mais
segurança, pois não vai improvisar, utilizando bem o tempo, conhecendo o
conteúdo e os objetivos que deseja atingir, utilizando métodos e recursos
adequados ao tema e ao aluno, pois sabe o caminho a seguir.
Por Sulamita Macedo.
4. TEXTO PEDAGÓGICO:
PREPARANDO A
AULA
Professoras
e professores, observem esta situação:
“Trim...
Trim.... Trim... Trim...Trim
Insistentemente
toca o despertador.
O
professor da EBD, Fulano de Tal, com um olho aberto e outro fechado, olha para
o relógio. São 8:00 horas. Ele se lembra que é domingo, pula da cama e observa
no agendamento feito com os colegas professores que hoje é seu dia
de ensinar. Começa a procurar a revista de lições bíblicas, olha qual o
assunto e pensa: Vai ser moleza! E chega à Igreja pontualmente às 9:30 horas”(Por Sulamita
Macedo).
O
professor Fulano de Tal não se preparou para a aula e vai improvisar, julga que
vai ser fácil e ainda não é pontual. Infelizmente, esta é uma situação que pode
ser constatada com frequência.
Mas,
vejamos o que a Bíblia nos fala em Lc 14.28: “Pois qual de vós
querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos
gastos, para ver se tem com que a acabar?”
Então,
posso dizer: Qual de vocês tendo uma aula para ministrar não se assenta
primeiro para estudar e organizar as atividades de ensino?
o
versículo citado conclama os professores para preparação antecipada da aula.
Alguns pontos devem ser observados no momento preparação da aula:
-
Leiam a lição pelo menos 02 vezes, com uma semana de antecedência.
-
Nesta leitura, observem o que há de mais importante. Escrevam pontos que mais
chamou sua atenção e são relevantes para sua turma.
-
Pesquisem em outras fontes sobre o tema da aula.
-
Organizem um roteiro para trabalhar o tema, contextualizando-o para o tipo de
aluno que você ensina.
-
Tenham cuidado com o tempo da aula e as atividades que serão realizadas.
-
Procurem meios para dinamizar aula, para isso vocês devem estar estimulados e
motivados a mudar a rotina das aulas, além de entender que ensinar não é uma
atividade unilateral.
Preparem-se
e promovam aulas criativas, dinâmicas e cativantes! Dessa forma, haverá
facilitação para o ensino, maior retenção da aprendizagem e participação dos
alunos. Com certeza, os resultados aparecerão!
“Se
é ensinar, haja dedicação ao ensino”. Rm 12.7b
3. TEXTO PEDAGÓGICO
TECNOLOGIAS NA
EBD
A comunicação é algo imprescindível na vida do ser humano, tendo em vista viver
em sociedade. Conviver com seus pares requer que haja o ato comunicativo e
dessa forma conhecemos, deste os tempos idos, formas diferenciadas deste
processo e que com o passar do tempo foi se desenvolvendo de forma vasta e
rápida.
Mecanismos
e tecnologias foram desenvolvidos, e, na era moderna e pós-moderna, com a
introdução dos computadores e internet, constata-se o elevado sistema de
informações e comunicação abrangendo as diversas áreas do relacionamento
humano, quer seja na economia, na saúde, na educação e tantos outros.
As
TICs (Tecnologia da Informação e da Comunicação) estão presentes na Educação
como uma estratégia pedagógica adicional para que haja melhoria na transmissão
dos conteúdos.
Na
EBD(Escola Bíblica Dominical) também as tecnologias devem ser inseridas no
processo de ensino e aprendizagem. Para isto, alguns pontos devem ser
observados para a utilização:
- Local
disponível: é interessante que os recursos tecnológicos sejam
utilizados em local apropriado. É inadequado o uso dentro do templo, pois chama
atenção de outras classes. Caso a Igreja não disponibilize um local reservado
para este fim, procure outro espaço, organizando para a aula, com antecedência.
Procure agendar previamente o espaço e o equipamento com o superintendente.
- Saber
utilizar a ferramenta ou pedir ajuda: o professor deve investigar
o potencial da tecnologia e como manuseá-la. Saiba como utilizar as ferramentas
da internet, como email, blog, facebook etc para manter-se conectado ao mundo
virtual com seus alunos, explorando estes elementos a favor do ensino da EBD e
formação de vínculos. Caso você vá usar algum equipamento e não tem segurança,
peça ajuda a alguém que conheça (outro professor, os alunos) – fazer esta
parceria é um sinal de sabedoria.
- Trocar
experiências: converse com colegas que já utilizam as tecnologias,
procurando saber os pontos positivos e negativos, as dificuldades, os resultados
na aprendizagem.
- Inserção
no Planejamento de Aula: o professor precisa avaliar qual tipo de
tecnologia deve utilizar em determinado assunto e variar a forma de utilização.
- Tenha
sempre outra atividade em caso de falta de energia, problemas no equipamento: é
muito importante que o professor tenha um plano B, isto é, outra forma de
trabalhar o conteúdo, pois na falta de energia ou equipamento que não funciona,
você não será pego de surpresa e já terá outra estratégia planejada para
ministrar a aula.
- Aprofundar
no conhecimento da tecnologia: há muitos cursos que são oferecidos,
inclusive a preços módicos. Inscreva-se e tome posse deste conhecimento,
mergulhe e aprofunde-se. Na internet é possível também encontrar os tutoriais,
que explicam o passo a passo de como utilizar programas e recursos. Se você já
sabe utilizar, encoraje outros a fazê-lo.
A
tecnologia não substitui o professor, nem a participação dos alunos na aula,
sua utilização deve ser entendida como facilitador da aprendizagem. Se você
julga ou tem certeza que a tecnologia atrapalha a tarefa de ensinar, é porque
você ainda não sabe utilizá-la ou ainda não entendeu para que serve como
estratégia de ensino.
Então,
fique atento as observações expostas neste texto. Procure dinamizar o ensino,
utilizando estratégias diferenciadas para que haja maior retenção da
aprendizagem da Palavra de Deus.
Por Sulamita Macedo.
2. TEXTO
PEDAGÓGICO
TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA EBD
Partindo do princípio que a maioria dos professores da Escola Bíblica Dominical
não possui formação pedagógica, é necessário que eles sejam treinados para que
sejam capacitados para ensinar.
A igreja deve então organizar treinamento, fornecendo subsídios pedagógicos
para que os professores se sintam confiantes para exercer tão nobre tarefa –
ensinar na EBD. Chamar alguém para ensinar, sem prepará-lo antes, é difícil
para o professor, para os alunos e certamente vai causar problemas.
Treinar e prover apoio pedagógico e técnico é o mínimo que a Igreja deve fazer.
Alguns pontos devem ser observados para que haja sucesso no treinamento:
1 – Realizar reunião com os professores
Com o objetivo de sensibilizá-los para a necessidade do treinamento e
estimulá-los a participar do curso, apresentando o formato do evento e outras
informações pertinentes.
2 –
Fazer levantamento da formação e atuação dos professores
Pode ocorrer que entre os professores haja alguém com curso de Pedagogia ou
outro que trabalhe com treinamento de líderes. Eles devem ser sondados se podem
colaborar com o treinamento como professor formador.
A escolha dos demais professores formadores ficará a critério da organização do
evento, de acordo com as necessidades e possibilidades.
3 –
Escolher o coordenador geral do treinamento e coordenadores por faixa etária
É bom que haja
uma descentralização de funções do superintendente, escolhendo uma pessoa com
qualidades positivas de liderança para coordenar o treinamento, como também
apontar outros coordenadores para as demais faixas etárias, que deverão
trabalhar com o mesmo objetivo, contextualizando as orientações de acordo com o
tipo de revista, aluno ou tipo de classe.
Se o
superintendente deseja e tem condições de tempo para organizar e coordenar o
treinamento não há problema, mas sempre é bom a atuação de colaboradores.
4 –
Formatação do treinamento
1º. Momento: As
aulas iniciais deverão acontecer com todos os professores juntos, para receber
orientações gerais sobre a EBD, o ensino e traçar metas conjuntas.
2º. Momento: Os
professores serão divididos por faixa etária para receber orientações
específicas.
É interessante
organizar o curso por módulo, cada módulo com um determinado tema e professor
específico.
Realizar
treinamento com os professores novatos sempre que formar um grupo. É
interessante que eles sejam treinados antes de começar a ensinar.
5 -
Período de realização
Delimitar
início e fim do treinamento, apresentando um cronograma de cada encontro e
módulo; isto é importante para que os envolvidos se organizem para participar
da capacitação.
6 -
Tema geral e sub-temas
Veja alguns
temas: Liderança, Planejamento Estratégico para EBD, Planejamento de aula,
Recursos visuais, Métodos e técnicas de ensino, como utilizar as tecnologias,
características psicológicas das faixas etárias, avaliação da aprendizagem na
EBD, estratégias de participação dos alunos na aula da EBD etc.
Lembre-se que
cada módulo abrangerá um determinado tema específico.
7 – Local de realização e horário:
Há várias possibilidades para realização de treinamento: na própria igreja ou
em outro local de fácil acesso, podendo acontecer aos sábados ou em outro dia
da semana à noite. Mas, como há muitas pessoas que trabalham aos sábados e
outros que não podem à noite, tenho uma sugestão: pela minha experiência há um
horário bastante conveniente – o horário da EBD. Como assim? Isto mesmo!
Na EBD, enquanto há uns ensinando, há outros professores de “folga”. Então, os
que estão livres participam do treinamento naquele domingo. Na próxima aula,
faz o inverso: quem ensinou, participa do treinamento. Quem estava no
treinamento, ensina. Sei que o resultado é melhor do que em outros horários. O
professor formador deverá ter conhecimento de que ele repetirá 02 vezes a mesma
aula.
É notório que há professores que só participam da EBD quando vão ensinar e se
ausentam dos demais domingos. Esta é uma atitude que precisa ser corrigida.
Então, estes professores precisam saber com antecedência do treinamento para
poder participar, como também estar presente na Escola Dominical para ensinar.
8 – Organizar material do treinamento
Há alguns materiais que devem ser organizados:
Pasta para cada
aluno contendo caneta, bloco de anotações, apostilhas, folder com cronograma
das aulas.
Material que o
professor formador vai utilizar: data-show, apostilhas etc.
Lista de
presença: é importante controlar a presença e falta dos alunos. Os alunos devem
ter no mínimo 75% de frequência para receber o certificado.
Certificados:
organizar modelo, imprimir.
9 -
Recursos financeiros
Julgo
desnecessário que o professor pague inscrição.
Os gastos
deverão ser financiados pela igreja, como a compra de material listado no item
anterior e/ou outros que porventura haja necessidade.
10 -
Finalização do treinamento
Organizar um
momento especial para entregar certificados, fazer uma avaliação do
treinamento, oferecer um lanche etc.
Preparar
professores para sua atuação na EBD é uma atitude sábia. Há docentes que
possuem conhecimento bíblico, mas não conseguem transmitir as informações de
forma didática, contextualizada e prazerosa, tornando a aula um fardo para quem
apenas escuta... escuta... escuta...
Que tal pensar e
agir sobre esta situação?
Sulamita Macedo.
1. TEXTO PARA PROFESSORES
DEPARTAMENTO INFANTIL
I.
COMO ORGANIZAR O CULTO INFANTIL
A Organização dos cultos infantis
te dará não só a alegria e satisfação de fazer um culto bem feito para um
Deus perfeito como também de estar no momento do culto como
participante, e adorador.
Quando não pensamos antes no
culto e não o organizamos não conseguimos prestar culto a Deus, pois é tanta
coisa que sai errado que não dá pra adorar a Deus.
Então programe o culto.
- A Liturgia
do culto infantil.
O termo liturgia deriva do grego
"ergosleitor" (ação do povo), onde os dotados de posses
praticavam filantropia para com os necessitados e estes, agradecidos,
louvavam tais atos. Coisa semelhante acontece na liturgia: Deus santifica e concede
graças ao homem e este, em gratidão, o adora e serve, alcançando assim a sua
salvação eterna, principalmente através da sua participação, por graça divina,
dos méritos do sacrifício de Cristo na cruz.
A Liturgia de culto nada mais é
do que um pequeno “ritual” se é que podemos assim chamar, mas é a organização
do culto. Paulo ensinou isso quando em uma das suas cartas aconselhou aos
cristãos que ao se reunirem, uns deveriam ter salmos, outros hinos e assim por
diante .
Você pode fazer a sua
programação, quem vai louvar? Quem vai trazer a palavra às crianças????
1.1 EXISTEM TRÊS COISAS ESSENCIAIS EM UM CULTO A DEUS
1- A
ADORAÇÃO .
Tudo deve ser feito para a
adoração e glorificação a Deus. Ensine isto à criança. Nunca diga: Vamos ouvir
o Marquinhos cantando. Diga: Vamos adorar a Deus com o louvor que o Marquinhos
irá cantar. Escolha músicas que tenham mensagens. Infantis com mensagens.
2- A PALAVRA –A mensagem que
será passada as crianças. Esta mensagem já pode ser passada desde o primeiro momento,
se você escolher o tema. Porém tenha cuidado de separar alguns minutos para
esta mensagem. A mensagem pode ser passada com a ajuda de fantoches, bonecos,
cartazes e o que mais a sua imaginação permitir. Porém você não deve nunca
tirar o foco da mensagem da verdade.
Se for uma pessoa adulta é responsável
pela mensagem não deixe de explicar que ela estará falando com as crianças e
não com os adultos. Os adultos entenderão a mensagem das crianças e Deus
produzirá frutos no coração deles, mas as crianças talvez não conseguirão
entender a mensagem que for pregada para adultos .
A mensagem deve ser de acordo com
a idade das crianças.
3- A CONTRIBUIÇAO –Não
se esqueça da oferta . Mesmo que sejam pequenininhos .Ofertar faz parte do
cultuar. Você pode recolher esta oferta de forma criativa e divertida.
- Idéias
para o culto infantil
Realizar um culto infantil não é
tarefa fácil. Ao contrário do culto de adultos o culto infantil precisa de um
planejamento mais amplo. A criança perde a atenção muito fácil. A mensagem tem
que ser compreensível, para a criança é necessário o uso de alguns recursos. Uma
boa decoração também ajuda.
Ainda existem vários “Tipos” de
cultos infantis. Há os cultos no templo de mês em mês, de semana em semana, de
dois em dois meses... Também há igrejas onde os culto infantis são realizados a
tarde ou nas salinhas. Temos o culto que é feito paralelamente ao culto dos
adultos...
Só por aí é que podemos imaginar
como é complexa a organização de um culto infantil, mas nem por isso deixa de
ser tão prazeroso.
- TIPOS
DE CULTOS INFANTIS
Quando falo de tipos de culto
infantil estou falando que o culto infantil tem características e liturgias
próprias dele de acordo com a idade das crianças, o horário, a quantidade de
crianças cultuando e também a igreja que se freqüenta.
O culto infantil é a oportunidade
que você terá de levar os pequeninos a aprender a adoração a Deus como igreja,
congregação.
É importante mostrar às crianças
que Deus se agrada quando um grupo de pessoas se reúne com um só objetivo que é
a adoração a Deus.
Para que isto aconteça precisamos
fazer com que a liturgia do culto seja interessante, cativante e séria. Até uma
brincadeira que parece não ter nenhuma seriedade pode ser usada para ensinar
coisas sérias e importantes.
Abaixo estarei falando de alguns
tipos de culto infantil
3.1 Cultos todos os dias
paralelamente aos dos adultos
Quantos líderes de crianças já
entregaram o trabalho por causa desses cultos. É a famosa “salinha” ou
“cultinho” Onde os pais deixam seus filhos para ficarem a vontade no culto e as
“tias” Viram a babás.
Isso pode mudar. Basta você se
organizar, programar, orar ao Senhor.
Esses cultos diários devem ter
temas e objetivos. Deus não te colocou na frente das crianças para ser babá e
nem para olhar eles pintando a arca de Noé .
Deus te colocou para ensinar.. É a oportunidade ideal para ensiná-los. Então
mãos a obra.
Faça uma programação que
seja mensal bimestral ou anual.
3.2 Cultos semanais.
São cultos realizados uma vez por semana. Geralmente aos sábados.
Estes cultos devem ser
programados com antecedência para que não fiquem um culto repetitivo e sem
graça para as crianças. O ideal é que no início do ano já se escolha um tema
para trabalhar e divida esse tema em doze tópicos com quatro tópicos cada,
sendo cada tópico para um mês e cada sub tópico para uma semana. Parece
difícil? Não. Saiba que se você orar a Deus, Ele te dará esta sabedoria
para que você se organize.
3.3 Cultos mensais ou bimensais
São os cultos realizados uma vez
por mês, ou de dois em dois meses. Cultos que podem ser uma verdadeira festa.
Mas não faça nada sem um tema. Programe para ensinar as crianças em todas as
oportunidades.
3.4 Cultos bimestrais.
Os cultos em casas, praças ...
- ESCOLHENDO
UM TEMA PARA O CULTO INFANTIL
Porque um culto infantil tem que
ter um tema?
O culto infantil não tem
obrigatoriamente que ter um tema. Porém com um tema específico fica mais fácil
de você organizar as músicas, decoração e mensagem. Aliás, se você escolher um
tema será mais fácil ensinar às crianças.
O tema pode ser o mais
variado, porem deve ter base bíblica, versículos que o aprove.
Se você sente que deve ensinar as
crianças durante o ano então pense em temas, verdades e divida-as em pequenas porções que serão
dadas a cada culto como uma vacina em doses contra o pecado .
Esses temas devem ser
alegres que falem ao coração da criança e do adulto. A partir do tema dá para
pensar em outros tópicos do culto.
Ter um
tema para o culto infantil é muito importante.
O tema
te ajuda não só na organização, mas te dá certeza de que uma mensagem está
sendo passada .
A
escolha do tema deve ser feita com muita seriedade
4.1 Como
escolher temas
1-Comece
orando. Peça direção a Deus.
2
-Escolha temas segundo a necessidades e
conhecimento das suas crianças
3- Faça
uma planílha já com temas para os próximos cultos, seja eles bimensais,
bimestrais, mensais, semanais ou diários.
4.2 Você pode escolher um tema e
dividi-lo em subtemas
Exemplo:. Tema
semanal sobre a vida de Jesus.
Segunda
–feira - O nascimento de Jesus
Terça-
feira -A infância de Jesus
Quarta-
feira - Jesus convida os discípulos
Quinta-
feira -Os milagres de Jesus
Sexta-
feira - As parábolas de Jesus
Sábado – O
sacrifício de Jesus
Domingo – A ressurreição de Jesus
Comece
dividindo temas em subtemas e você
ficará surpreso com o resultado
O
tema base é missões.
11 temas para os cultos infantis mensais
Mês
|
TEMA
|
BASE
|
|
1
|
FEV
|
SEMENTINHA DA PALAVRA DE DEUS
|
Luc8:11
|
2
|
MAR
|
SEMENTINHAS QUE PRODUZEM VIDA
|
João 10:10
|
3
|
ABR
|
SEMENTINHAS DO ARREPENDIMENT0
|
Mat 3:8
|
4
|
MAI
|
SEMENTINHAS DA MISERICÓRDIA
|
Ef: 2;4
|
5
|
JUN
|
SEMENTINHAS QUE CURAM
|
Lc 9:2
|
6
|
JUL
|
SEMENTINHAS QUE ALIMENTAM
|
Jo 6;35
|
7
|
AGO
|
SEMENTINHAS QUE PRODUZEM FÉ
|
|
8
|
SET
|
SEMENTINHAS QUE PRODUZEM LIBERDADE
|
Lc 4:19
|
9
|
OUT
|
SEMENTINHA QUE PRODUZEM SORRISOS
|
Mat 13:20
|
10
|
NOV
|
SEMENTINHAS DO AMOR
|
João 15:13
|
11
|
DEZ
|
JESUS, SEMENTE DE DEUS
|
João 3:16
|
OS
TEMAS DOS CULTOS Semanais
Nº.
|
TEMA
|
T.BÍBLICO
|
|
FEVEREIRO
|
|||
1
|
A salvação, presente de Deus.
|
Rm 6:23. a
|
|
2
|
O que é missões?
|
Mc 16:15
|
|
3
|
Louvando ao Deus de missões
|
Fm 1:4 a
|
|
4
|
Posso ser um missionariozinho
|
Mt 11:25
|
|
MARÇO (Usando
meu corpo para fazer missões)
|
|||
1
|
Mãozinhas e pesinhos usados por Deus em missões.
|
Sl 126:6
Rm 10;15
|
|
2
|
Minha boca usada por Deus em missões.
|
Lc12:12
|
|
3
|
Meus olhos usados por Deus em missões.
|
João 4;31a
|
|
4
|
Meus ouvidos usados por Deus em missões.
|
Rm 10:14
|
|
ABRIL (Missionários no Antigo Testamento)
|
|||
1
|
O missionário Noé
|
2 Pd 2:5
|
|
2
|
O missionário Moisés
|
Ex 3:4
|
|
3
|
A menina missionária
|
2 Rs 5;1-3
|
|
4
|
O missionário Daniel
|
Dn 2;20
|
|
MAIO (Missionários
do Novo Testamento)
|
|||
1
|
João Batista, o
primo missionário.
|
Mt 3.1
|
|
2
|
Pedro, o pescador de almas.
|
Mt 4:18,19
|
|
3
|
Felipe, pregador do etíope
|
At 26:27
|
|
4
|
Paulo, o grande missionário.
|
2 Tm 1;11
|
|
JUNHO (Jesus
ensinou missões com parábolas)
|
|||
1
|
O semeador
|
Mt 13;5-8
|
|
2
|
A ovelhinha perdida
|
Mt18;12-14
|
|
3
|
O bom samaritano
|
Lc10:25-34
|
|
4
|
O filho pródigo
|
||
JULHO (Jesus
ensina missões curando)
|
|||
1
|
A cura do paralítico
|
Mt 9:14,15
|
|
2
|
A cura do mudo.
|
Mt.12;22
|
|
3
|
A cura do cego
|
Mc 8;22
|
|
4
|
A cura de um surdo
|
Mc 7:31
|
|
AGOSTO (Jesus
ensina missões fazendo maravilhas)
|
|||
1
|
A água que virou
vinho
João 2;1,11
|
||
2
|
A calma da tempestade
|
Lc 8;22-25
|
|
3
|
Alimentando multidões
|
Lc15;11-32
|
|
4
|
A ressurreição de lázaro
|
Jo11;43
|
|
SETEMBRO (Meu
campo missionário)
|
|||
1
|
Minha família
|
At ; 16;31
|
|
2
|
Minha cidade
|
At 5;42
|
|
3
|
Meu País
|
Lc 4;13
|
|
4
|
O mundo
|
Mc 16;15
|
|
OUTUBRO (Conhecendo
missões no meu pais)
|
|||
1
|
Missões no Norte
|
Mt 4;19
|
|
2
|
Missões no Sul
|
Lc 4. 18
|
|
3
|
Missões Leste
|
Mt 22;9
|
|
4
|
Missões no Oeste
|
1Co 9;16
|
|
NOVEMBRO (Conhecendo
missões nos Países)
|
|||
1
|
Japão.
|
At 13;47
|
|
2
|
África do sul.
|
Lc 4 ;19
|
|
3
|
Bolívia.
|
At;28;28;
|
|
4
|
Índia.
|
Mc 3;15
|
|
DEZEMBRO (Adorando
a Jesus , o maior missionário)
|
|||
1
|
Que ama
|
Rm 9:39
|
|
2
|
Que liberta
|
Mt .11;28
|
|
3
|
Que cura
|
Mt14;14
|
|
4
|
Que salva
|
Mt 18;11
|
|
Qualquer
verdade bíblica pode ser ensinada à criança de qualquer idade. Basta
conhecê-las e saber as palavras certas e a forma de dizer.
Se você
parar um pouco e observar as suas crianças. De que forma falam e entendem
tudo em sua volta, saberá levar a palavra na linguagem de cada uma .
;
Veja mais alguns temas:
1- JESUS , MEU AMIGÃO
2- MEU CORAÇÃO É UMA CAIXA DE
AMOR.
3-CORAJOSOS DA BÍBLIA.
4-APRENDENDO SOBRE OS CÉUS.
5-MENTIRA, COISA FEIA.
6-O CONTADOR DE HISTÓRIA – JESUS.
5.5 ESCOLHENDO
MÚSICAS PARA O CULTO INFANTIL
Escolha
bem as músicas para serem cantatas no culto infantil.
Sabemos
que existem músicas para serem cantadas em vários lugares. Há músicas evangélicas
que ficam melhores para as crianças cantarem em festinhas como aniversários.
A mensagem
As
músicas cantadas na igreja, na hora do culto devem ter mensagem, mensagem e
mensagem. Não estou falando de músicas de adulto para as crianças. Sou contra
crianças cantando músicas de adulto em culto. Salvo algumas excessões.
Todos acham bonito, mas a maioria das crianças dependendo da faixa etária não
compreende frases como: Quem tem promessa não morre...
Ou
palavras como: Tribulação, angústia, contenda e tantas outras que compõe nossos
louvores, mas que ainda não são compreendidas pelas crianças.
Faça um
teste e veja se tenho razão: Pegue uma criança que acabou de cantar e peça que
lhe explique certos trechos da letra da música. Ela não saberá. Como poderemos
ensinar a criança a louvar de coração se ela não entende o que canta e não pode
aplicar a letra na sua vida
Você
pode ensinar verdades bíblicas com musicas que faça as crianças pularem,
correrem etc.
O ritmo
Sei que
muitos não concordarão comigo. Você tem liberdade para isso. Mas entendo que
certos ritmos não devem estar presentes em músicas cantadas na igreja.
Não estou falando isto em relação à batida, melodia.
Estou
falando pela associação que se faz de
certas músicas com o crime, a violência e a sexualidade.
Cuidado,
as crianças podem achar que as músicas são iguais.
Daí vem
à necessidade de que ela aprenda a entender a letra da música.
Isso
tudo com bom censo e peça orientação a Deus. Seja sensível ao Espírito Santo. E
você terá consciência de que esta oferecendo às crianças, músicas sadias que
animam, Façam-nas elas pularem, mas louvarem e que marquem a vida delas para
sempre. Quem cresceu na igreja e não se lembra da música: Eu sou uma florzinha
de Jesus.
- PROGRAMA
DO CULTO
DATA_______EQUIPE________
(Coloque
a data e a equipe que vai trabalhar naquele dia)
PASSAGEM
BÍBLICA.
(O
versículo chave do culto)
COMEÇOU
AS_______HORAS.
(É o
espaço para se colocar à hora em que o culto começou. É importante colocar a
hora, pois ajuda a programar os próximos cultos).
É HORA DE
ORAR:
(É o
momento em que as crianças tomam consciência de que o culto começou. Esta oração
deve ser feita de forma clara e pelo dirigente do culto. Após lerem faça uma
apresentação do versículo de forma criativa).
É HORA DE
CANTAR:
(Deve ser
um momento alegre com músicas apropriadas para as crianças). Coloque pelo menos
uma música relacionada com o tema. Sempre explique a letra do cântico.
É HORA DE
LERMOS A PALAVRA DE DEUS.
(É um
momento muito importante. As crianças precisam estar em reverência. Após
ler fale um pouco sobre o livro e seu autor para as crianças começarem a se
familiarizar com ele).
DESENVOLVIMENTO
DO TEMA.
(É o
momento em que o tema do culto é desenvolvido geralmente com a palavra do
líder, ou outra pessoa). Procure falar na linguagem da criança.
É HORA DE
RECEBERMOS OPORTUNIDADE.
(É o
período em que as crianças irão oferecer a
Deus o que elas trouxeram de melhor). Pode ser um versículo, um louvor,
uma poesia.
É HORA DE
OFERTAR.
(Deve ser
com um louvor bem criativo, e as próprias crianças fazerem a colheita.
É HORA DA
HISTÓRIA.
(Deve ser
bem criativa. Sempre inove. Use figuras, fantoches, dramatização...).
É HORA DE
CONCLUIRMOS.
(Na
conclusão faça um pequeno resumo e algumas perguntas. A conclusão também se
deve fazer o apelo para as crianças não crentes.).
É HORA DE
DEVOLVER AO PASTOR
(Fazer
também os agradecimentos)
ENTÃO EIS AI UMA LISTA DE
PERGUNTAS QUE DEVEM ESTAR RESPONDIDAS TODAS AS VEZES QUE VOCÊ COMEÇAR A DIRIGIR
UM CULTO INFANTIL;
Qual
será o tema ?
Como
será a decoração e quem decorará ?
Que
músicas serão cantadas ?
Quem ira cantá-las ?
Quem ira cantá-las ?
Quem
trará a mensagem ?
Quem
recolherá as ofertas ?
Que
lembrancinha será dada? Quem ficará responsável pelas lembrancinhas ou lanche ?
Então :
-Prepare o culto com antecedência e organizado.
-Cante músicas alegres apropriadas para as
crianças.
-Incentive-as a ensaiarem uma música, versículos
poesias coreografia, etc.
-Envolva os jovens na preparação do culto mesmo que
eles não façam parte de sua equipe.
-A Mensagem deve ser na linguagem da criança, Um
adulto entende a linguagem de uma criança, mas a criança não compreende a de um
adulto.
-Mescle o culto de forma que agrade a todas as
faixas etária de crianças.
-Não espere multidão de adultos no culto, mas
muitas crianças.
-Às vezes convidamos várias igrejas para o culto
infantil e ficamos frustrados por nem todas atenderem ao convite, tenha como
prioridade em convidar crianças não crentes e você vai se surpreender.
-Não esqueça de fazer um convite e dar a cada
criança para que convide os amiguinhos
-Não tenha como costume dar lanche em todos
os cultos é melhor dar em um dia especial ou como surpresa.
Este material foi copilado e adaptado por Ione Luiza Oliveira Ferreira
Créditos:
Andréia M. Duarte (missionariodaalegria@hotmail.com)