JESUS SALVA, CURA, LIBERTA, BATIZA NO ESPÍRITO SANTO E BREVE VOLTARÁ!

Informativo Cristão : Textos Pedagógicos

Textos Pedagógicos


27. TEXTO PEDAGÓGICO
 A AULA

De posse de um planejamento de ensino, o professor deve observar algumas orientações para a execução da aula, para que haja uma condução adequada do que vai ser estudado e o tempo destinado para tal fim.
 Para efeitos didáticos, a aula está dividida em três partes:

1 – Introdução
            Nesse momento, você deve cumprimentar os alunos, apresentar os visitantes, perguntar como eles estão, como passaram a semana e depois disto deve falar sobre o tema da aula, situando-o no contexto das lições anteriores.

2 – Desenvolvimento
            Esta etapa da aula é a mais longa, por isso você deve trabalhar o tema, dinamizando o ensino, diversificando os recursos a cada aula, para que haja sempre o elemento surpresa.
Procure expor em primeiro lugar as partes mais importantes do assunto e contextualize-o com a vida do seu aluno para que a aprendizagem seja significativa. Para tanto, leia a lição pelo menos 02 vezes, anote os pontos mais relevantes. Não percam o foco do tema da aula, daí a importância de levantar pontos principais.
Utilize de forma adequada o tempo de aula, abordando o tema em estudo com segurança, clareza e objetividade. Não se esqueça de promover a participação dos alunos na aula.
Lembrem-se   que o aluno aprende:
10% do que ouve
20% do que vê
50% do que ouve e vê
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz.

Diante disso, oportunize aos alunos situações que envolvam, além da audição, elementos visuais, atividades que promovam a fala e o fazer. Pois, quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem, mais eficaz ela será.
            Prepare-se para ministrar a aula, o aluno percebe quando você não estudou ou não está seguro. Pesquisem sobre este tema em livros e sites confiáveis.  Não passe a aula lendo a lição, nem contando estórias para preencher o tempo. Utilizar-se de um fato para exemplificar do tema é bom, mas deve ser de forma sucinta.
            Durante a aula, caminhe na frente da classe, não permaneça em um só lugar e procure olhar para todos os alunos, não deve ficar com a visão centralizada em só ponto. Observe a expressão facial e postura corporal dos alunos, pois estes dois elementos “falam” sobre a atenção, o entendimento do tema, se o aluno está interessado e motivado etc. A postura do professor também é muito importante, deve  demonstrar que está feliz e alegre  por estar ensinando.
            Observe qual o momento mais adequado da aula para mencionar os aniversariantes, fazer pedidos de oração e agradecimentos, e ainda combinar algo específico com a turma. Veja com o secretário da classe, quais os alunos que estão faltando e procure comunicar-se com eles. Dessa forma, você está criando vínculo afetivo com a turma.

3 – Conclusão
            Nesse momento, você deve, de forma objetiva, fazer um fechamento da aula. Você pode ainda fornecer bibliografia sobre o tema para que os alunos se aprofundem no assunto e também fornecer alguma orientação para a aula seguinte, caso necessário.

            “... Se é ensinar, haja dedicação ao ensino.” Rm 12.7


Por Sulamita Macedo


26. TEXTO PEDAGÓGICO
 A PREPARAÇÃO DO PROFESSOR 
Com o chamado para o ensino, o professor deve se preparar para que exerça de exitosa a tarefa que lhe foi dada, pois esta nobre atividade requer dedicação, conforme lemos em Romanos 12:7: "... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”.
Este texto trata da preparação do professor da Escola Bíblica Dominical em 04 níveis: espiritual, teológico, secular e pedagógico.
1 – Preparação Espiritual:
O professor da EBD deve se preparar espiritualmente, através da oração, do jejum e da leitura bíblica de forma sistemática. Veja alguns exemplos do mestre Jesus
“... Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar...” Mt 26.36
“E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites...” Mt 4. 1 e 2
            É bom ressaltar que no momento de oração, o professor deve orar também por seus alunos. Ao preparar a aula peça ajuda ao Espírito Santo.
2 – Preparação Teológica:
É muito importante a preparação teológica. Professor, prepara-se para dar aula! Leia pelo menos duas vezes a lição e em seguida procure aprofundar o tema da aula em livros, periódicos e sites confiáveis, para que você se sinta seguro para ministrar o assunto.
3 – Preparação Secular
O preparo secular é outro ponto que o professor não pode negligenciar. Estude sempre, cultive o hábito de ler. Mantenha-se informado sobre os acontecimentos ocorridos na sua cidade, no seu estado, no Brasil e no mundo e procure contextualizá-los com o tema da lição ou com o tipo de aluno que você ensina.
 “Persiste em lê...” I Tm 4.13
“Examinai tudo. Retende o bem”. I Ts 5.21
4 – Preparação Pedagógica
É muito comum encontrar professores da EBD que não possuem formação pedagógica. E agora? Você foi chamado para ensinar, então é necessário que sua preparação seja completa.
Se puder, sugiro que você faça um curso de Pedagogia.  Há muitas facilidades para ingressar em um curso como este, com aulas presenciais e/ou à distância, os preços são também são bons. Fica a dica! Você pode encontrar outras alternativas de tomar conhecimento da pedagogia, participando de congressos, de conferências, de reuniões pedagógicas etc. Não perca as oportunidades!
Enfatizo a importância do preparo pedagógico, para que você possa compartilhar de forma adequada os conhecimentos referentes a cada lição. Escolha métodos de ensino variados, utilize dinâmicas, leia bons livros pedagógicos, planeje a aula, não improvise, dinamize o ensino, procure envolver os alunos com a aula, mantenha vínculos com os alunos.

Por Sulamita Macedo



25. TEXTO PEDAGÓGICO:
A UTILIZAÇÃO DA MÚSICA COMO RECURSO DE ENSINO

No Tom da Aprendizagem

A utilização da música auxilia de forma significativa no ato de ensinar e aprender, pois é um elemento facilitador da aprendizagem.

Vejamos as vantagens de sua utilização:

- Facilita a aquisição de conteúdos.
- Desenvolve o raciocínio, a memorização e sequencia de fatos.
- Amplia o vocabulário.
- Desenvolve a coordenação motora, noção espacial e equilíbrio, quando acompanhada de movimentos.
- Promove a interação, socialização e descontração.
- Proporciona momento de louvor e adoração a Deus.


Por Sulamita Macedo.

24. TEXTO PEDAGÓGICO
A UTILIZAÇÃO DE MAPAS NAS SALAS DA EBD

Os mapas são representações do espaço geográfico, geralmente planos, e também de aspectos históricos e servem de ferramenta de ensino para contextualizar o tema em estudo, promovendo facilitação no processo de ensino e aprendizagem.
A utilização de mapas nas aulas da EBD é importante quando há necessidade de apresentar cidades, localidades específicas ou fatos ocorridos nestes locais, tornando a apresentação documentada, atraindo a atenção dos alunos e aumentando a retenção do tema em estudo.
Como utilizá-los? Vejam algumas sugestões:

1 - Apresentar um mapa e apontar para o local que você deseja mostrar para os alunos, utilizando uma caneta ou um apontador específico. A caneta servirá apenas para apontar e não para riscar, lembrem-se de que os mapas precisam ser bem utilizados para que possam ser usados muitas vezes.
Exemplo:
Apontar para o rio Jordão e falar: foi neste rio que Jesus foi batizado.
Apontar para o deserto da Judéia e falar: após o batismo, ele foi para o deserto da Judéia, onde foi tentando por 40 dias.
Apontar para a Galiléia e falar: Ele voltou para a Galiléia e iniciou seu ministério.

2 - Colocar um mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
Organizem os alunos ao redor do mapa.
Falem o nome de uma cidade e peçam para que os alunos apontem no mapa.
Exemplo: Procurar a cidade de Filipos, falar das características da cidade e informar que hoje neste local se situa a Turquia.

3 - Montar um mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem para a aula. Como assim? Isto mesmo, para isto vocês precisarão de durex colorido, o mapa pequeno que servirá de referência e nomes de cidades digitados.
Vejam como fazer, observando este exemplo:
Colocar no piso o nome do Mar Morto e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul.
Colocar no piso o nome do Lago de Tiberíades e fazer um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul.
Fazer a ligação entre o Mar Morto e o Lago com durex azul e colocar o nome rio Jordão.
Colocar o nome da cidade de Nazaré perto do Lago de Tiberíades (Mar da Galiléia) e o nome da Cidade de Belém próximo ao Mar Morto (orientem-se pelo mapa).
Com o durex colorido vermelho, unir as cidades de Belém a Nazaré ( local do nascimento de Jesus e a cidade onde foi criado), demonstrando deslocamento.
Aproveitar este mapa e trabalhar outros pontos da vida de Jesus, como seu batismo no Rio Jordão, lugares por onde Jesus passava e ensinava, como também o lugar da crucificação e ressurreição.

4 - Colocar no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
Exemplo: Trabalhar acerca dos fatos sobre Jesus, utilizando o caminho formado pelos pés, com nomes das principais cidades ou milagres, observando um mapa.

5 – Apresentar mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os equipamentos necessários e saber como utilizá-los.

            Alguns cuidados que devem ser observados com os mapas:
Os mapas devem ser bem guardados, de preferência numa pasta; os que são grandes, normalmente são dobrados e para que não se desgastem nas dobras, é recomendável passar um durex transparente largo na parte posterior do mapa.  Há mapas que são organizados em álbuns espiralados e para uma boa conservação é necessário colocá-los numa pasta grande.
Que tal escolher uma destas formas de uso de mapa na próxima oportunidade, nas aulas da Escola Bíblica Dominical?

Por Sulamita Macedo.

23. TEXTO PEDAGÓGICO:
A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS NA EBD
            A todo o momento recebemos estímulos visuais e também auditivos que objetivam chamar nossa atenção, para determinados fins.
            Na Educação Cristã, os recursos visuais são também fonte de motivação para o ensino, tanto para crianças como para adultos.
            Mas, o que são recursos visuais? Entende-se que são imagens que facilitam a aprendizagem, que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não, por exemplo: gravuras, objetos, mapas, cartazes, slides, filmes etc.
            Vejamos, então algumas vantagens de sua utilização:
            - Desperta a atenção
            - Estimula o interesse e a percepção
            - Torna a aprendizagem mais rápida
            - Aumenta a retenção da aprendizagem
            - Motiva a apresentação e o aluno
            - Torna a aula mais atrativa
            Sabendo dessas vantagens, o professor deve utilizar, sempre que possível, os recurso visuais, nas aulas da EBD, agregando também outras formas de facilitação da aprendizagem, conforme sua criatividade e condições.
            Há uma pesquisa, muito difundida no meio educacional, que aponta o percentual de retenção da aprendizagem de acordo os sentidos envolvidos no ensino:
            O aluno aprende:
20% do que ouve
30% do que vê
50% do que vê e ouve
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz
            Observem que quando apenas ouvimos durante a aula, retemos apenas 20% do que foi falado. Mas, o percentual aumenta para 50% quando, além da fala, há elementos visuais. E vai aumentando quando participamos, refletimos e praticamos. Então, quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz ela será!
            Então, professor, além de sua fala, agregue outros recursos ao ensino, buscando a participação do aluno para que haja uma quebra da passividade do ouvinte durante a exposição do tema, tornando-o sujeito ativo do seu conhecimento. Com isto haverá uma mudança de paradigma da aula da EBD – aquela que comumente vemos: o professor falando e os alunos escutando... Para que na verdade isto aconteça é imprescindível uma tomada de consciência do professor como agente facilitador da aprendizagem.

            “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve, compreende a palavra e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta e outro trinta.” Mt 13.23

Por Sulamita Macedo.
22. TEXTO PEDAGÓGICO
APRENDENDO COM O MESTRE JESUS
Por Sulamita Macêdo

I- JESUS USAVA RECURSOS DIDÁTICOS VARIADOS
1. Método de perguntas e respostas
            As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
            “Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
            “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
            “... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13
2. Parábolas
            As parábolas foram muito utilizadas por Jesus no seu ensino com o objetivo de demonstrar verdades espirituais através de uma história, contendo elementos simples e enredos sobre situações da vivência daquele povo.
            As parábolas despertavam o interesse dos ouvintes, pois muitas vezes as pessoas não entendiam e pediam-lhe explicações.
            “Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.” Mt13.36
            “Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas”. Mt 13.34
3. Elementos do cotidiano das pessoas (figuras reais)
            Jesus utilizava-se de figuras reais, próprias da sociedade da época para transmitir sua mensagem.
“Eu sou a videira, vós as varas... “Jo 15.5
“Eu sou o bom Pastor...” Jo 10.11
“Eu sou o pão da vida...” JO 6.35 
 “Eu sou a luz do mundo JO 8.12
“Eu sou a porta...” Jo 10.09
 “Olhai para as aves do céu...” Mt 6.26
“E Jesus chamando um menino o pôs no meio deles...” Mt 18.2
 “Vós sois o sal da terra...” Mt 5. 13
4. Conversação
            A conversa também foi utilizada por Jesus como recurso de ensino. Vejamos o exemplo da conversação de Jesus com a mulher samaritana (Jo 4.5 ao 26).
5. Preleção associada a outros recursos
            No Sermão da Montanha, em Mateus 5 ao7, Jesus ao discursar à multidão, usou várias figuras (sal, luz, pão, aves, lírios, árvore, frutos, uvas, figos, casa, rocha...)
No Sermão Profético, em Mateus 24, 25, 26.01, Jesus ao falar às pessoas, utilizou-se de figuras e várias parábolas.
            Sabemos que o método expositivo está muito presente no processo de ensino–aprendizagem, porém observe o exemplo de Jesus quando agregou outros recursos a sua fala.

II- O ENSINO DE JESUS TRANSFORMAVA VIDAS
            O conteúdo da mensagem de Jesus modificava a vida das pessoas de forma marcante.
            “Então Jesus, movido de íntima compaixão tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.” Mt 20.34
           “E, passando, viu Levi sentado na alfândega, e disse-lhe: segue-me. E, levantando-se, o seguiu.” Mc 2.14
            O ensino bíblico, transmitido por você, professor, age na vida do seu aluno, quer seja no seu caráter, nas suas atitudes e na sua vida espiritual, através da ação do Espírito Santo.
            “Como, pois, recebestes o senhor Jesus Cristo, assim também andai nele.” Cl 2.6

III- JESUS: EXEMPLO DO QUE ENSINAVA
             Jesus é o modelo de Mestre que o professor da EBD deve ter, pois Ele além de dá ação ao ensino, também nos deu o exemplo de como proceder.
            “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim...”Mt 11.29
            “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” Jo 13.15

IV- JESUS ADAPTAVA O MÉTODO À SITUAÇÃO
            Jesus utilizava métodos diferentes e adequados à situação de aprendizagem. Por exemplo, quando Ele falava às multidões usava o discurso associado a outros meios, como já foi demonstrado anteriormente; e para falar a mulher samaritana, utilizou-se da conversação, do diálogo, pois seria inadequado fazer um discurso para uma só pessoa.
            O professor da EBD também deve adequar os recursos e métodos de ensino ao tema a ser estudado, ao tipo de aluno da sua classe e ao ambiente (físico).

V- JESUS UTILIZAVA LINGUAGEM ILUSTRADA E SIMPLES
            A linguagem utilizada por Jesus, ao comunicar-se com seus ouvintes, era simples e do uso cotidiano daquele povo e recheada de elementos culturais próprios daquelas pessoas (já vimos vários exemplos de figuras reais utilizadas por Jesus).
            Sabemos que na classe da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto à formação escolar, podemos ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e outros que tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso superior ou de pós-graduação. O professor da EBD deve seguir o exemplo do mestre Jesus, utilizando uma linguagem que seja compreensiva a todos os alunos. Se você utilizar algum vocábulo menos conhecido ou da língua erudita, imediatamente fale outra palavra mais simples e que tenha o mesmo significado da anterior.

VI- JESUS ENFATIZAVA A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE
             É comum observarmos nos evangelhos que os ouvintes de Jesus tinham participação nas mais diversas situações de ensino.
            “E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?” Mt 15.15 e 16
            O professor da EBD deve oportunizar sempre, ao aluno, momentos de participação, como: fazer perguntas (tirar dúvidas), ler referências bíblicas, falar nos debates, em perguntas instigadoras (Método de Perguntas e Respostas) e nos trabalho em grupo, fazer comentários, etc. Tenha cuidado com aqueles alunos que gostam de falar muito, procure controlar o tempo destas participações, sem que eles se sintam menosprezados.

VII- JESUS ESTAVA FOCALIZADO NAS PESSOAS
            Nos relatos bíblicos sobre Jesus, observamos que Ele, o mestre por excelência, tinha as pessoas como foco principal de sua atuação, alcançando-as através de Sua mensagem que transformava vidas, sem se preocupar com amarras do modelo cultural vigente.
                       Alguns exemplos da atenção que Jesus dispensava às pessoas:
            Ao conversar com a mulher samaritana – Jo 4.5 ao 26
            Quando foi a casa de Zaqueu – Lc 19. 1 ao 9
            Ao ter compaixão da viúva que perdera o filho – Lc 7.13
            Quando foi a casa de Pedro – Lc 4. 38 e 39
            Ao atender ao pedido de Jairo – Lc 8. 41,51,54 e 55
            Outras referências:
             “Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores.” Mt 11.19
            “E ele disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa D’Israel.”  Mt 15.24
            “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Mt 11.28
            O aluno é a razão de ser de uma escola, isto é, só existe escola porque há alunos. O corpo discente (alunos) da EBD deve ter atenção especial do professor, pois este, além de compartilhar com seus alunos os conhecimentos bíblicos, deve vê-los como pessoas que possuem momentos de incertezas, de alegria, de tristezas, de tribulação, de vitórias e que precisam de ajuda em oração e de orientação; lembre-se do aniversário deles; converse com seus alunos, crie vínculo com sua turma, ame-os!

VIII- JESUS USAVA A FUNÇÃO FÁTICA DA LINGUAGEM: TESTAVA O CANAL DA COMUNICAÇÃO

            “E disse-lhes Jesus: Entendestes todas essas coisas?” Mt 13.51
            O professor da EBD, no ato de ensinar-aprender, deve observar se está sendo entendido, através da expressão facial do aluno ou mesmo da postura corporal, também através de perguntas curtas para testar a compreensão do assunto em estudo.
            Diante das características do ensino de Jesus mencionadas, podemos afirmar que O Mestre dos mestres deu o exemplo para o professor da EBD  tê-lo como modelo, pois amava seus ouvintes e dinamizava seus ensinos.
Para reflexão:
“Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve, compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.” Mt 13.23



21. TEXTO PEDAGÓGICO
AVALIANDO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

            Muito se tem discutido e escrito sobre avaliação da aprendizagem. Novas concepções surgem na área educacional, reflexões são realizadas, tomadas de decisões são feitas nas escolas, mas sempre há um ponto de interrogação no processo avaliativo, por ser alvo de opiniões controvertidas e por se entender que é um processo difícil de ser realizado a contento.
            Nas escolas seculares, partindo de uma análise simples, a avaliação de forma geral tem sido associada à realização de provas, testes, atribuição de notas ou diagnóstico descritivo dos alunos após um bimestre, trimestre, semestre, ano, série ou ciclo, tendo como foco principal o resultado aprovado, reprovado.
            Dessa forma, podemos concluir que a avaliação, nessa concepção, está atrelada ao resultado final do desempenho dos alunos, domínio ou não das competências e habilidades requeridas para aquele momento de estudo etc. É mais conhecida como Somativa, pois a decisão final requer a soma de vários resultados ao longo de um período de estudo. É interessante ressaltar que outros tipos de avaliação já acontecem, em várias escolas, e não estão conjugadas a aferição de notas.
            E na Escola Bíblica Dominical, a avaliação para que serve?
            Para que serve? Isto mesmo! Caso você, professor, seja daqueles que não realiza avaliação da aprendizagem na EBD, não se espante, você não é exceção! Na EBD pouco se fala em avaliação da aprendizagem, mesmo sendo um requisito tão importante dentro do processo de ensino e aprendizagem.  Mas, é necessário realizar avaliação. É interessante, então, pensar sobre alguns pontos relevantes.
            Na Escola Dominical não há uma finalização de períodos conclusivos para que os alunos terminem um módulo e sejam julgados aptos ou não para prosseguir nos estudos posteriores.
            É importante também refletir sobre o conteúdo transmitido na EBD, que na sua maioria deve ser vivenciado pelo aluno na sua prática cristã. Então, neste caso, somente o aluno é capaz de julgar como o ensino está sendo absorvido por ele, como cristão. Daí, a necessidade do professor contextualizar o tema com o tipo de aluno, para que a aprendizagem seja mais significativa.
Há professores que realizam testes ao final do trimestre e fazem premiação dos alunos que se destacam nestas avaliações escritas, observando também assiduidade, pontualidade, participação etc. As avaliações, na grande maioria, se referem a conteúdos, conceitos; mas, a assimilação deles e vivência do que aprendeu somente os discentes podem avaliar a si mesmos – este tipo de avaliação é conhecida como Auto-avaliação. Embora, que possamos “avaliar” alguém pela demonstração de suas atitudes e por aquilo que fala. Afinal, pelos frutos se conhece uma árvore.
Outra forma de avaliar os alunos é conhecida como avalição Diagnóstica. Antes de iniciar o estudo da lição, o professor indaga sobre o que os alunos conhecem sobre o tema. Dessa forma, ele tem conhecimento prévio sobre o que os alunos conhecem da temática que será abordada e pode, inclusive, partir dessas respostas para iniciar o estudo.
 Há outra forma de avaliar – a Formativa ou Processual. Esta não busca detectar o insucesso do aluno no final de período, nem prioriza o resultado final. Ela acontece no processo de ensino, de forma contínua e informal, como prática de investigação para que o aluno aprenda e dessa forma pode ter uma perspectiva transformadora, isto é, observando as modificações que estão ocorrendo no aluno para que ele aprenda, alcançando os objetivos propostos.
Como fazer? O professor durante a aula deve observar a expressão facial e corporal dos alunos, para identificar se estão entendendo o assunto, além de fazer perguntas sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?” O professor deve também oportunizar espaço para o aluno realizar perguntas. É possível também utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, dentro desta perspectiva, como: pequenos testes, dinâmica pedagógica etc. Dessa forma, a avaliação será uma ferramenta eficaz a serviço do ensino e da aprendizagem.
Concluindo, reconheço que este texto não esgota o questionamento da problemática avaliativa na EBD. Todavia, apresenta uma reflexão sobre o tema e aponta algumas alternativas para a realização do processo avaliativo.
Que tal começar na próxima aula?

Por Sulamita Macedo.


20. TEXTO PEDAGÓGICO

“Existiu no templo de Herodes, rei já Judéia, um sacerdote chamado Zacarias... e cuja mulher... era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor... e ambos eram avançados em idade.” Lc 1. 5 -7


O Brasil foi considerado, até pouco tempo, um país de jovens, porém há aproximadamente três décadas vem emergindo um grupo social formado por pessoas idosas, tendo em vista à melhor qualidade de vida e em conseqüência a maior longevidade da população. Daí o aparecimento da chamada Terceira Idade, que corresponde à faixa etária igual ou superior a 60 anos.



Os segmentos da sociedade, de um modo geral, têm procurado proporcionar a pessoa idosa condições mais adequadas de vida e prestação de serviços compatíveis às suas características, como também podemos citar a formulação do Estatuto do idoso (Lei no. 10.741 de 01.10.2003), que visa garantir aos idosos melhores condições de vida.



A igreja também deve ter estratégias de inclusão para a Terceira Idade, criando um departamento específico para essa finalidade, organizando eventos como: passeios, viagens, evangelização, chás, comemoração de aniversariantes, palestras e oficinas sobre qualidade de vida da pessoa idosa, serviço voluntário etc. Ainda, ressalto a necessidade de adequação da estrutura física do templo para acessibilidade da pessoa idosa, com adaptação de rampas e banheiros com corrimão, como também a aquisição de cadeira de rodas para condução do idoso com problemas de locomoção, para que possa entrar no templo. A parceria desse departamento com as classes de idosos da Escola Bíblica Dominical (EBD) é de suma importância para melhor integrá-los nestas atividades.



Nesta fase da vida, geralmente, ocorrem vários acontecimentos, como: aposentadoria, perda de cônjuge, problemas de saúde, ausência de visitas de parentes, inatividade, entre outros, que provocam insegurança, ansiedade, baixa auto estima. Daí, a importância de palestras e oficinas que proporcionem melhoria no estado emocional e psicológico da pessoa idosa.



A EBD também deve ter uma ou mais classes para atender a Terceira Idade, nas quais receberão ensinamentos adequados às limitações a que idade lhes impõe, como problemas visuais e auditivos, mobilidade física restrita e ainda a pouca ou nenhuma escolaridade (na maioria dos casos as mulheres, que eram impedidas de freqüentar a escola ou serem alfabetizadas, por motivos históricos que não precisa aqui mencioná-los). Observem na parte II, quais as características do professor para essa classe e outras orientações.


A escolha dos professores para a classe da Terceira Idade deve ser criteriosa e deve ter as seguintes características, tanto do ponto de vista pessoal como pedagógico:
- Saber ouvir.
- Ser paciente.
- Respeitar.
- Ser amoroso.
- Articular bem as palavras.
- Falar alto.
- Conhecer as necessidades do idoso no aspecto físico, emocional, familiar e sua história de vida.
- Valorizar o que a pessoa idosa tem a falar e o que sabe, para que se sinta valorizado.
- Conhecer o Estatuto do Idoso.
- Ter disponibilidade de tempo para visitar os alunos.
- Manter contato com a família do idoso.
- Estar integrado ou ter conhecimento das atividades do Departamento da Terceira Idade estimular os alunos a participar das atividades promovidas por esse setor.
- Utilizar métodos e acessórios de ensino, adequando-os à turma, observando as características dos idosos. Se for algo para escrever é melhor em dupla ou trio, tendo um alfabetizado no grupo;
- Utilizar material visual adequado na aula, com letras grandes e grossas.
- Comemorar com os alunos o Dia Nacional da Terceira Idade (27.09) e o Dia dos Avós (26.07) e as datas de aniversários.
- Orientar os idosos a adquirir a revista da EBD tamanho grande.
- Pesquisar dinâmicas que trabalhem a auto estima do idoso. As orientações sobre o tema da Terceira Idade na Igreja e na EBD não se esgotam neste texto. Porém, as indicações fornecidas podem ampliar a visão de como trabalhar com a pessoa idosa, de forma que o ensino torne-se mais significativo.


Sulamita Macedo.

19. TEXTO PEDAGÓGICO:
COMO ABORDAR O TEMA DA AVALIÇÃO DA APRENDIZAGEM
Parte I
A avaliação da aprendizagem muitas vezes é encarada como algo difícil de ser realizada, devido sua complexidade, muitas vezes o professor não sabe como utilizá-la a favor da aprendizagem, ou até mesmo pela forma como a concebemos, sendo possível associá-la a afirmações e imagens negativas, tanto por parte do aluno ou como professor.
Estas atitudes e afirmações refletem, na maioria das vezes, experiências negativas em relação à avaliação, principalmente quando se é avaliado. É pois necessário analisar estas imagens, para entender o motivo de tais medos e refletir sobre a necessidade de superá-las, pois na verdade avaliação não deve ser encarada como um  “bicho de sete cabeças”.
Vejam algumas imagens e o significado atribuído a elas:

Bola de praia
Lembra um zero bem grande
Caçador e caça
Professor armado, aluno não escapa
Casamento
Difícil saber se vai dar certo
Pacote econômico
É sempre pior do que se espera
Raposa
Tem que ser astuto para descobrir o que o professor vai avaliar
Túnel
Claro na sua abertura e incerto na sua profundida
Pedrada
Você recebe sem pedir
Bicho de sete cabeças
Dificuldade que não tem solução simples
Cobra
Traçoeira, sempre pronta para dar o bote
Leão
Assustador: causa medo e nos deixa indefesos
Caixa de surpresa
Não se sabe o que poderá acontecer
Gaveta
Cada vez que se abre aparece uma coisa diferente
Bomba atômica
Quando não destrói, deixa sérias consequências
Formigueiro
Todos trabalham, mas quem avalia é a rainha(o professor)
Urubu
Uma sombra que assusta a todos
Fonte: HOFFMANN, Jussara M. L.. Avaliação, Mito e desafio uma perspectiva construtivista. 12 ed. Porto Alegre: Mediação, 1997.

            Analisando estas imagens e seus significados, observamos que revelam temor, dificuldade diante da avaliação. Há necessidade que sejam discutidas com o grupo de professores, para que a ideia sobre avaliação seja mudada tanto pelo professor como pelo aluno.
            Para isto, utilizem dinâmica “Avaliação! Que bicho é esse?”

Dinâmica: Avaliação! Que bicho é esse?
Objetivo: Refletir sobre a ideia de avaliação que o professor tem enquanto ser que foi avaliado(aluno)  e  dele enquanto professor, aquele que avalia.
Material:
½ folha papel ofício para cada aluno para dois momentos distintos
Caneta para cada aluno
02 folhas de papel madeira
01 tubo de cola
01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
- Entreguem para cada pessoa ½ folha de papel ofício e 01 caneta.
- Falem: Quando vocês eram estudantes, a avaliação certamente havia preocupação, medo, etc.
- Agora, solicitem para que desenhem uma figura ou escrevam uma pequena frase sobre o que representava a avaliação para eles enquanto aluno (pessoa que é  avaliada).
- Recolham o material e colem numa folha de papel madeira.
- Entreguem para cada pessoa ½ folha de papel ofício e 01 caneta.
- Solicitem para que o desenhem uma figura ou escrevam uma pequena frase sobre o que representa a avaliação enquanto professor (pessoa que avalia).
- Recolham o material e colem numa folha de papel madeira.
- Leiam e comentem as respostas, fazendo um resumo do foi escrito, tanto do ponto de vista deles enquanto alunos e como professor.
Pontos que devem ser refletidos:
Avaliação é dita como algo chato, um bicho de sete cabeças. Questionar a razão destas ideias para que haja mudança na concepção de avaliação.
Observar o resultado do que o professor (aquele que avalia) escreveu, pois certamente alguns não realizam a avaliação, tendo em vista não saber como realizá-la.
A ideia de avaliação do professor enquanto ser que está sendo avaliado é a mesma do professor, aquele que avalia?

            Na parte I, foi abordado um aspecto da avaliação relacionado às imagens, informações e opiniões negativas do processo avaliativo, tanto do ponto de vista de quem é avaliado como daquele que avalia, com o objetivo de refletir sobre elas e reconstruir mesmo de forma simples uma concepção diferente de avaliação. Foi ainda indicada a leitura de um texto para conhecer os tipos de avaliação, enfatizando a Formativa ou Processual.
            Nesta parte II, é importante pensar sobre alguns critérios de avaliação da aprendizagem necessários para que a forma de avaliar seja transformadora. Para tanto, utilizarei uma história de Contos de Fada. Não pense que será uma abordagem infantil! Elementos simples e pequenos podem nos levar a grandes e importantes reflexões. Vejamos!
Na História de Branca de Neve, a rainha possuía um espelho mágico para o qual costumava perguntar:

“- Espelho, espelho meu, tem alguém mais bela do que eu?
E o espelho respondia:
- Não há no mundo mais bela do que vós, rainha.
E a rainha ficava feliz por saber que o que o espelho falava era a mais pura verdade” (Irmãos Grimm).

            Esta é a história que conhecemos. Uma pergunta e sempre a mesma resposta. Uma pergunta e uma abordagem unilateral do processo avaliativo, sempre do mesmo ponto de vista, que não faz mágica na avaliação da aprendizagem!
            Mas, conheçam este outro texto!

ESPELHO, ESPELHO MEU...
“Era uma vez... Uma rainha que vivia em um grande castelo. Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas ficarem bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza também, ela perguntou ao espelho:
            - Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
            O espelho olhou bem para ela e respondeu:
             - Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
 Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
 - Como assim?
- Veja bem, respondeu o espelho. Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios predeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
 - Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me diga com que base devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar.
Depois, ainda tem o seguinte, continuou o espelho:
 - Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar uma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente conclui o espelho:
- Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar...”
(Adaptado de PATTON, Michael Quinn. Utilization-Facused Evaluation. Londres: Sage Pub, 1997, p. 45-46)

Este texto apresenta a mesma pergunta da história original, porém traz uma novidade para avaliar a rainha, afirmando logo no início que os tempos mudaram, apontando que há necessidade de novos critérios para a avaliação: Elementos claros, Dados comparativos, Análise continuada, Observação, Provas, Intenção da avaliação, Atores envolvidos na avaliação.
Por que observar estes elementos? O professor não tem espelho mágico nem varinha mágica, mas deve ficar atento ao que se passa no processo de ensino e aprendizagem, da mesma forma que o espelho fez ao escutar a pergunta da rainha “O espelho olhou bem para ela” para poder responder.
Enfim, para que o processo avaliativo aconteça a contento, é importante que se estabeleça quais critérios de avaliação serão contemplados, além é claro de uma concepção transformadora de avaliar.  Daí a necessidade de reunir os professores para analisar e decidir conjuntamente que elementos serão utilizados na avaliação na EBD.

Por Sulamita Macedo.


18. TEXTO PEDAGÓGICO
COMO UTILIZAR BEM O TEMPO DE AULA DA EBD - NÃO PERCA TEMPO!

Vamos pensar um pouco sobre o tempo de aula da Escola Bíblica Dominical. Nas escolas seculares, a hora/aula dos turnos matutino e vespertino tem 50 minutos de duração, enquanto no noturno 40m, com 5 aulas diárias. Na EBD, temos 01 aula semanal, geralmente, de 50 a 60 minutos. Considero que é este tempo é pouco, o ideal seria 1h30m. Mas, qualquer que seja o tempo destinado para a aula, deve ser bem utilizado.
            Você já parou para pensar nesse tempo de aula da EBD, relacionando a totalidade de tempo semanal que seu aluno está exposto a muitas formas de informação e influência? Com certeza é um espaço temporal mínimo, então não desperdice os minutos precisos destinados para o estudo da lição. Mas, O que você tem feito com o tempo de aula da EBD?
Uma das formas de utilizar bem o tempo da aula da EBD é realizar o planejamento de ensino, para que o momento da aula seja ocupado com o estudo e com atividades importantes e consistentes para o tema a ser abordado. A outra forma é executá-lo com sucesso.
Ao iniciar a aula, mantenha um contato com os alunos, de forma breve.  Em seguida, faça a introdução do tema, também de forma rápida, situando o aluno no contexto da lição, associando o tema com aulas anteriores, estimulando o aluno para o que vai ser estudado neste dia. Lembre-se de que a aula não começa aqui, pois já teve seu início naquele momento inicial, já citado no parágrafo anterior.
Depois, utilize o tempo com o desenvolvimento da lição, mantendo o foco da aula, com a explanação do tema a ser estudado e execução de atividades relevantes. Utilize métodos variados e técnicas adequados ao assunto e para os alunos.  Veja, no marcador Tenha conhecimento de textos sobre diferentes formas de dinamizar as aulas da EBD.
Para conclusão da aula, reserve um tempo para fazer o fechamento da lição, enfatizando os pontos mais importantes, levando o aluno a refletir sobre estes ensinamentos para sua vida prática. Daí, a necessidade de contextualizar o tema da aula com o tipo de aluno que você tem, desde a o desenvolvimento da lição, para que neste momento de finalizar a aula, o aluno possa também fazer suas próprias conclusões.
Não há necessidade de uma rigidez temporal cronometrada pelo relógio de forma exagerada, para a execução das 03 partes da aula – a introdução, o desenvolvido e a conclusão. É necessário apenas um olhar atento e cuidadoso para que não haja perda de tempo. Veja esta sugestão, para uma aula de 60 minutos: reserve 10 minutos para a introdução, 40 minutos para o desenvolvimento, 10 minutos para a conclusão, aproximadamente.
Há professores que não planejam a lição, nem têm cuidado com o tempo de aula e pode achar que 50 a 60 minutos é um grande intervalo temporal para a aula. Então, começa a contar histórias pessoais ou de outrem, divaga pelo assunto sem objetivo, quando percebe o tempo já passou e resta pouco tempo para coisas importantes. Dessa forma, o professor manteve o tempo de aula ocupado, mas foi mal utilizado. Daí, a importância de ler a lição, destacando os pontos mais importantes para trabalhar primeiro, depois os outros pontos serão abordados. Planeje a aula, não improvise.
O professor, tendo conhecimento de como dividir o tempo de aula, não desperdiçará este momento precioso de ensino da Palavra de Deus, saberá o que vai realizar dentro da organização previamente feita e o tempo será ocupado e bem utilizado.
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3:1), inclusive ministrar uma boa aula, utilizando bem o tempo!

Por Sulamita Macedo.

17. TEXTO PEDAGÓGICO
DINÂMICAS

 1 - O que são
Dinâmicas são recursos metodológicos, que podem ser utilizados no processo do conhecimento, com ênfase em práticas participativas de aprendizagem.

2 - Para que servem
             As dinâmicas possibilitam:
- a participação dos componentes de forma individual e coletiva.
- a aplicação e reflexão da teoria com a prática.
- o aspecto lúdico.
- a aplicação do conhecimento.

3 - Elementos  das dinâmicas
Objetivo:
É aquilo que se deseja alcançar com a aplicação da dinâmica. O aplicador da dinâmica deve saber de forma clara o que deseja atingir com esta ferramenta de aprendizagem.
Materiais:
            São recursos que possibilitam a aplicação da dinâmica, que podem ser variados, desde os mais simples, como papel, caneta, bexigas etc, como também  Data-show, TV, DVD etc.
Procedimento:
            Refere-se aos passos a serem seguidos, de forma gradual e clara, para que haja uma condução a contento da dinâmica, atingido os objetivos.
            Veja no item “Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica” outros pontos a ser considerados.

4 – Classificação das dinâmicas
             As dinâmicas são classificadas de acordo com os objetivos a que se destinam, podendo ser de:
Apresentação: São aquelas que possibilitam a apresentação dos componentes do grupo, de forma variada e lúdica, promovendo socialização.
Quebra-gelo: Referem-se a momentos de quebra de seriedade, ambiente frio e impessoal, desfazendo as tensões e promovendo a descontração.
Integração/Inclusão: Estas dinâmicas trabalham a interação, a sociabilidade entre as pessoas do grupo, objetivando a participação e inclusão dos participantes.
Autoconhecimento: São aquelas que possibilitam ao participante o conhecimento de si mesmo.
Cooperação/Resolução de conflitos: Estas objetivam a solução de problemas através da cooperação entre os participantes.
Pedagógicas: Estas dinâmicas são específicas para a aplicação de temas pedagógicos, com objetivo de introduzir, revisar ou solidificar um assunto.
Religiosas/evangélicas/litúrgicas: São aquelas que proporcionam o estudo e vivências práticas sobre temas bíblicos.
Avaliativas: Referem-se a dinâmicas cujo propósito é realizar a avaliação, quer seja do indivíduo, do grupo, de um curso, de uma escola.
Recreativas: Estas proporcionam momentos divertidos, descontraídos com brincadeiras em espaço adequado. 

5 - Critérios para escolha e aplicação de uma dinâmica
Local: O ambiente deve ser adequado para a aplicação da dinâmica, observando a quantidade de participantes e o objetivo que se quer alcançar. Há dinâmicas que não precisam de um local reservado, podendo ser aplicadas no local da aula.
Quantidade de participantes: Ter conhecimento prévio do número de participantes é recomendável para que haja organização de espaço, tempo e material.
Tipo de participante: É importante saber a faixa etária, tipo de grupo etc. Nem toda dinâmica serve para todos os tipos de pessoas ou grupos. O aplicador deve adaptar a dinâmica para o tipo de participante que estará envolvido na atividade, observando também a situação e vivência do grupo.
Tempo de aplicação: É interessante que o aplicador saiba o tempo de duração da dinâmica, para que possa aplicá-la de forma gradual e controlar o tempo disponível.
Relação entre o Tema a ser desenvolvido e a dinâmica:Aplicar uma dinâmica requer que haja relação entre o assunto e a atividade, do contrário é trabalhar de forma inadequada e descontextualizada. Observar a adequação do tema com a dinâmica é fator de sucesso.

6- Como realizar uma dinâmica com sucesso
Ter uma postura ativa, alegre e acreditar no que está realizando. São fatores essências ao aplicador, que, por consequência, estimulam os participantes ao ver o líder motivado.
Conhecer o procedimento da dinâmica. Ler e compreender cada etapa são pontos essenciais, para que não haja atropelos, dificultando o andamento e a conclusão da atividade.
Emitir de forma clara e segura aquilo que o participante deve realizar. As orientações emitidas devem ser bem entendidas pelos participantes, ao perceber alguma dificuldade ou ação errada, corrigir imediatamente, falando novamente a regra. Ser coerente com as etapas da dinâmica é muito importante.

Utilizar bem o tempo de aula e da dinâmica. Evitar a seguinte situação: utilizar a dinâmica “se der tempo” no final da aula; é quase certo que não vai dar tempo, pois não foi pensada como estratégia para a aula.
Destinar tempo no planejamento de aula para aplicação da dinâmica. Utilizar dinâmica na aula requer análise do momento em que pode ser realizada, ou no início, ou meio ou no final, dependendo do objetivo a que se propõe.
Providenciar Local adequado, para dinâmicas que necessitam de local mais reservado e de ambientação específica.
Preparação do material com antecedência, quando é requerido, observando a quantidade de participantes e espaço de realização, deixando-o disponível em local de fácil acesso.
Adaptar a dinâmica para o tipo de aluno ou grupo ou situação. Ao ler e escolher uma dinâmica, é importante observar se há necessidade de adaptações; sendo assim, analisar as condições dos participantes e reorganizar algumas regras de acordo com o grupo, idade ou situação são ações requeridas para uma dinâmica dar certo, não perdendo de vista o objetivo da dinâmica e as etapas de realização.
            - Perguntar se alguém conhece a dinâmica é um cuidado que o aplicador deve ter. Pois, quando já é conhecida por alguém, a pessoa já sabe o procedimento e pode incorrer no deslize de revelar para o grupo o elemento surpresa do desfecho, perdendo assim a finalidade de sua aplicação. Então, solicitar que esta pessoa não informe para os demais participantes como a dinâmica é concluída.

            Por fim, resista à tentação de ministrar aulas unilaterais, aplicar uma dinâmica pode ser uma alternativa para promover aulas participativas, com ênfase na aprendizagem.

Por Sulamita Macedo.


16. TEXTO PEDAGÓGICO
EM DISCUSSÃO: O MÉTODO DO DEBATE NAS AULAS DA EBD
           
O Método do Debate ou Discussão em grupo, no aspecto pedagógico, consiste em lançar uma pergunta ou uma proposição polêmica ou instigadora para que os alunos se posicionem contra ou a favor.
             A utilização do debate requer a formulação de um questionamento bem elaborado pelo professor, que provoque nos alunos a participação, fazendo com que eles exponham suas ideias, seus posicionamentos.
            Pode ser usado na introdução de uma aula, para dar início ao estudo de um tema, com o objetivo de analisar vários pontos de vista sobre a situação proposta, partindo das ideias diferentes do grupo, obtendo assim uma aprendizagem cruzada entre os participantes.
            No momento das falas dos alunos, é interessante uma observação atenta, por parte do professor, ao que está sendo debatido, como também manter controle sobre a discussão, pois podem ocorrer alguns excessos verbais e de atitudes, devido a ânimos mais acirrados por parte de alguns alunos, que perdem o equilíbrio e o bom senso no momento de se colocar diante de uma fala contrária a sua.
            Então, é recomendável fazer um alerta para os alunos, antes do início do debate, para que haja respeito ao outro que tem um posicionamento oposto ao seu, lembrando-lhes que o debate não é uma briga, nem um ringue de competição de conhecimento nem de pontos de vista contrários, mas, sobretudo, um momento de estudo sobre um tema, partindo inicialmente das ideias dos alunos. Lembre-lhes da mansidão e temor apontados no versículo de I Pe 3.15: “... estai preparados para responder com mansidão e temor...”.
            É comum num debate que alguns alunos se sobressaiam mais que outros, por ter conhecimento sobre o tema, por ter mais facilidade para expor suas ideias. Então, é importante que o professor estimule os demais alunos a se posicionarem, não deixando que fiquem apenas assistindo, para que não haja um debate entre 02 ou 03 alunos, monopolizando a discussão.
            Existe outra forma de debate conhecida como Discussão em Painel, que consiste em 02 pessoas diante de um grupo se posicionarem um contra e outro a favor sobre um tema, enquanto os demais apenas assistem. Depois do debate, poderá ou não haver a discussão com o grupo maior, com intervenção de um líder ou professor. Os debatedores neste caso devem ser comunicados a tempo de se prepararem com antecedência, como também o mediador da discussão deve estar qualificado e ser conhecedor dos pontos de vista diferentes sobre o tema.
            Numa aula de EBD, após o debate, o professor deve expor o que a Palavra de Deus apresenta sobre o problema em discussão. Dessa forma, diante dos argumentos bíblicos, é possível trabalhar de forma equilibrada qual a posição mais acertada diante do tema discutido pelos alunos.
            Alguns cuidados devem ser observados: nem toda lição pode ser utilizado o debate, pois é requerido um assunto no qual haja polêmica. Quando houver um tema que provoque a discussão, elabore uma proposição ou uma pergunta que facilite o entendimento e estimule o debate. Não confunda o método do Debate com o de Perguntas e Respostas.
            O Método do Debate pode ser agregado à aula expositiva, possibilitando a participação do aluno de forma efetiva. Então, que tal utilizá-lo? Para isto, observe as orientações expostas. 

Por Sulamita Macedo.

15. TEXTO PEDAGÓGICO:
INTERAÇÃO PROFESSOR X ALUNO

Algumas dicas:

1 - Saber o nome de cada aluno e chamá-lo pelo nome.

2 - Fazer uma lista com nome, data de aniversário, telefones e email dos alunos. Na data de aniversário, fazer uma ligação, enviar um email. Mencionar a data de aniversário do aluno diante da turma, entregando um cartão ou uma lembrancinha (se puder).

3 - Ligar para os alunos que estão ausentes. Se precisarem de uma visita, organizem este momento com outros alunos.

4 - O professor deve orar por seus alunos. Pedir oração por algum aluno que está passando por uma dificuldade.

5 - Procurar conversar com os alunos.


6 - Conhecer o perfil da turma ou tipo de classe, por exemplo: classe de jovens, de senhores, de senhoras, Terceira Idade, casais casados, “casais” ainda não casados (noivos), etc.


7 - Contextualizar o tema da aula para o tipo de classe e de aluno que você ensina.

8 - Promover a participação do aluno, durante a aula.

9 - Estar presente às aulas e se sentir participante da classe – criar vínculo com a turma.

10 – Não se esquecer de algumas datas (como estas citadas abaixo), mencioná-las na sala de acordo com o tipo de aluno que você tem e promover algo de acordo com suas possibilidades.

Dia Internacional da Mulher: 8 de março
Dia das Mães: 2º. domingo de maio
Dia do Pastor: 2º.domingo de junho
Dia dos Namorados: 12 de junho (para classe de casais casados ou noivos)

Dia dos Avós: 26 de julho

Dia dos Pais: 2º. domingo de agosto
Dia do Idoso: 1º. de outubro
Dia do Estudante: 11 de agosto
Dia da Secretária(o): 30 de setembro - na EBD e nas classes de EBD há secretárias(os).

Dia da Criança: 12 de outubro


11 – Criar um blog para a turma. Manter contato com os alunos através das redes sociais.

12 - Organizar eventos sociais para a classe, extra EBD, num local adequado para momentos de oração, de estudo, troca de experiências, socialização, brincadeiras (observar a idade) etc.

Para estes eventos, sugiro a utilização de dinâmicas. Vejam as dinâmicas postadas no Blog Atitude de Aprendiz, que poderão ajudar ao professor obter maior conhecimento sobre os alunos e promover maior integração e conhecimento. Para acessá-las sigam o link no nome de cada dinâmica.


Por Sulamita Macedo.



14. TEXTO PEDAGÓGICO
LEITURA NAS AULAS DA EBD

            Há variadas formas de promover a participação dos alunos nas aulas de Escola Bíblica Dominical(EBD). A leitura de textos e versículos realizada pelos alunos é também uma das maneiras de oportunizar a participação deles nas aulas. Quer saber como? Leia este texto!
O ato de ler de que trata este texto não se refere à leitura da lição durante a aula. Há professores que procedem assim, não sei se por falta de conhecimento pedagógico ou porque não se preparam para a aula, então leem um tópico e em seguida fazem um comentário. Ler a lição não é ministrar aula!  A lição deve ser lida em casa, pelo menos duas vezes antes da preparação da aula. Não quer dizer com isto que o professor está proibido de ler algum trecho pequeno da lição, mas caso haja necessidade disto que seja de forma esporádica.
            Não é recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele escolheu para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula torna-se um monólogo e os alunos passivamente escutam... escutam... É necessário estimular a atenção deles, oportunizando atividades de colaboração na aula, sendo uma delas a leitura.
            Há formas diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante as aulas. Então, vejam a seguir algumas sugestões:
- Leitura compartilhada: Todos os alunos possuem o mesmo texto e cada pessoa ler uma parte dele, que pode ser por parágrafo ou o professor indica quem vai ler e em um determinado momento pede que ele pare, para que outros continuem, até concluir a leitura do texto por completo.
- Leitura pontuada: É uma leitura com pausa a cada sinal de pontuação. Para realizá-la são necessários alguns cuidados:
. Indicar quem inicia a leitura e a apontar a ordem sequencial da leitura, isto é, sempre do lado direito de quem está lendo.
. Orientar que um aluno vai ler e quando encontrar um dos sinais de pontuação (? , . !) ele para, em seguida o colega do lado direito continua e para quando  encontrar outro ponto, e assim por diante até terminar o texto.
. Se alguém errar, a leitura é reiniciada do começo do texto. A leitura torna-se engraçada porque a tendência da pessoa é continuar lendo, mas é corrigido pelos colegas e tudo começa do zero (do inicio do texto).
. A leitura também pode se tornar tensa, por causar do medo de errar, mas a tentativa vale a pena.
. Para finalizar, realizem uma leitura completa sem interrupções.
Leitura dialogada: É utilizada com textos no qual há diálogos. Para sua realização é necessário definir quem são os personagens. Em muitos casos, também se escolhe o narrador. É uma leitura feita com a colaboração de várias pessoas com suas falas, observando o momento de cada um ler, para isto é importante que todos os participantes estejam de posse de uma cópia do texto.
A leitura de versículos e de textos na aula da EBD é um estímulo à participação dos alunos, proporciona a fixação da Palavra de Deus, além de oportunizar o contato com outros tipos de textos. O professor pode também fazer indicação de leitura de livros, revistas ou de textos da internet sobre o tema da lição, para aprofundamento do estudo realizado em classe.
Que tal começar na próxima aula?


Por Sulamita Macedo.


13. TEXTO PEDAGÓGICO
MÉTODO AUDIOVISUAL
Entende-se que são imagens visuais acompanhadas ou não de som que facilitam a aprendizagem, que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não, como por exemplo: gravuras, cartazes, objetos, mapas, slides, filmes ou documentários, quadro branco, quadro de giz(lousa), música, textos bíblicos ou de reflexão, etc.

1 - Gravuras, Cartazes e Objetos
Ilustrar a aula com figuras, cartazes e objetos referentes ao tema atrai a atenção dos alunos. Veja um exemplo de como utilizar estas ferramentas a favor do ensino, numa aula sobre as viagens do apóstolo Paulo.
Você pode colocar uma figura de um barco ou navio no quadro ou utilizar um barco pequeno de madeira, falar que nesta aula vocês vão fazer uma viagem com Paulo.
Você pode ainda organizar um cartaz com tópicos da lição, nomes lugares da viagem, escrever perguntas, utilizando pincel atômico ou frases digitadas, colar uma cópia do mapa da viagem de Paulo.

2 -  Mapas
Como utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
 - Apresentar um mapa e apontar para o local.
- Colocar um mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
- Montar um mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem.
 - Colocar no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
- Apresentar mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os equipamentos necessários e saber como utilizá-los.

3 - Slides
A organização de slides para uma aula requer que o professor ou alguém saiba como utilizar o Power Point. É necessário utilizar tamanho da fonte adequado para o público, apresentar tópicos do tema a ser estudado, colocar figuras nos slides, etc.
Além disso, deve haver disponibilidade de equipamento e local apropriado.

4 - Filmes ou documentários
Para sua utilização de forma satisfatória é importante observar alguns pontos relevantes:
Local apropriado
Equipamento disponível
Pessoa habilitada para montar os equipamentos
Tempo de instalação dos equipamentos
Plano B
Escolher filmes adequados
Fazer uma explicação prévia do filme antes da exibição e do que deseja que os alunos realizem
Filmes longos são inadequados
Assistir ao filme antes de exibi-lo para os alunos

5 - Quadro Branco ou Quadro de Giz
O quadro de giz praticamente não se usa mais, com o aparecimento do quadro branco. Para sua utilização é necessário um marcador de quadro branco de cores variadas (não use pincel atômico).
Você pode escrever uma frase, uma pergunta, as respostas dos alunos, referências bíblicas para os alunos consultarem durante a aula etc, escrevendo com tamanho de letra adequado para que todos da turma possam ler. Pode ainda fixar no quadro cartazes, mapas. Ao terminar a aula, apague o quadro.

6 - Música
A utilização da música auxilia de forma significativa no ato de ensinar e aprender, pois é um elemento facilitador da aprendizagem.
Nas classes do departamento infantil é muito comum a utilização de corinhos ilustrados com cartazes e figuras. Nas demais classes, a música pode e deve ser usada para exemplificar e refletir sobre o tema.
7 - Textos bíblicos, de reflexão ou com subsídios para a aula
Não é recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele escolheu para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula torna-se um monólogo e os alunos passivamente escutam... É necessário estimular a atenção deles, oportunizando atividades de colaboração na aula, sendo uma delas a leitura de textos e versículos.
Há formas diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante as aulas. Então, vejam a seguir algumas sugestões:
- Leitura compartilhada, leitura pontuada, leitura dialogada.
É muito comum, nas aulas da EBD, constatar que os professores na sua maioria utilizam a aula expositiva, que consiste na explanação do tema pelo professor de forma unilateral, não havendo participação dos alunos e sem utilização de recursos pedagógicos, tornando a aula cansativa e com a aprendizagem comprometida.  Então, é recomendável que o professor associe, a este método, outros recursos para tornar a aula mais eficaz.
Acima vários recursos foram indicados para serem utilizados na aula, tornando-a mais atrativa e com maior retenção da aprendizagem. 
Lembrem-se de que o aluno aprende:
20% do que ouve
30% do que vê
50% do que vê e ouve
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz
Quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz ela será! Observem os pontos positivos da associação de recursos ao método da Preleção (aula expositiva):
- Atrai a atenção
- Desperta o interesse
- Aumenta a retenção
 - Vários sentidos estão sendo utilizados, como a audição e visão
- Promove a participação
- Alunos motivados
- Assiduidade
- Aula mais eficaz
- Mais interação
Que tal começar na próxima aula?

Por Sulamita Macedo.

12. TEXTO PEDAGÓGICO
MÉTODO DE DIVISÃO EM GRUPOS NAS AULAS DA EBD

            O Método de Divisão em grupos, como o próprio nome sugere, consiste na divisão da totalidade dos alunos em pequenos grupos, com objetivos definidos para estudo de um tema ou uma atividade, sob a orientação de um professor ou um líder, com apresentação de resultados.
            Este método possibilita a participação, a comunicação, estimula a troca de ideias, pessoas tímidas se sentem mais encorajadas para falar e propicia a capacidade de liderança.
            Alguns cuidados na utilização deste método precisam ser observados, como: o assunto principal pode ser desviado, daí a necessidade de uma liderança firme e habilidosa; há ainda, a possibilidade de uma pessoa dominar a discussão, deixando de lado os demais componentes sem participação; quando não há conhecimento do tema, as contribuições dos grupos podem ser limitadas, dessa forma é interessante uma boa orientação do professor para este tipo de trabalho.
          
         Os desafios para a utilização deste método, nas aulas da Escola Dominical, aparecem devido a estrutura da EBD, na qual a maioria das aulas acontecem dentro do templo e  a organização das classes é feita por agrupamento em bancos de madeira, pesados e difíceis de serem arrastados. Mesmo assim, há formas de fazê-lo, veja quais as possibilidades:
- Dividir a turma por proximidade, isto é, os grupos são formados por alunos que estão próximos, sem mexer nos bancos etc.
- Solicitar o uso de uma sala ou outro espaço que porventura a igreja disponibilize para aulas da EBD; então, é interessante um agendamento prévio com o superintendente, para que seja reservado este ambiente, como também realizar a permuta de local, caso alguma turma utilize costumeiramente aquele espaço.
            Durante o trabalho em grupo é interessante, que o professor passe em cada grupo, tirando dúvidas e observando o direcionamento da atividade. Dividir os alunos em grupos não significa momento de descanso para o professor, a atenção deve ser redobrada, tanto no momento da atividade em si, como na apresentação.
No momento da apresentação, permaneça diante da turma, ao lado dos alunos de cada grupo. Dessa forma, você estará dando suporte emocional aos que estão nervosos e sendo assim eles se sentirão mais seguros. Observe o que está sendo dito, acrescente outras informações e corrija se necessário.
Geralmente, quando o professor pede que formem grupos, a tendência natural é que os alunos se agrupem com aqueles que mais conversam e têm mais interação. Mas, a divisão dos alunos pode ser feita de forma criativa, dependendo do que você deseja alcançar; se você procura também promover socialização, veja algumas dicas:
- Distribua recortes de cartolina de cores diferentes de acordo com o número de grupos que você deseja formar; observe a quantidade de alunos, veja a quantidade de grupos que podem ser formados e o número de elementos do grupo, separe a quantidade de cores; distribua aleatoriamente e solicite que os alunos se grupem pela cor.
            - Há ainda uma variação, usando cores diferentes: colocar o pedaço de cartolina colorida nas costas dos alunos, com fita adesiva, sem que eles vejam a cor. Depois, peça para que se agrupem de acordo com a cor que está nas costas. A princípio, eles vão estranhar, pois não estão vendo sua cor, mas observem as saídas que eles encontrarão, sempre tem alguém que toma a iniciativa e pergunta qual a cor que ele tem nas costas e também coopera com o colega falando a cor dele. Então, o agrupamento acontecerá através do ato colaborativo entre eles.
            - Outra maneira de dividir os alunos em grupos é feita com a utilização de números, que podem ser distribuídos para os alunos para que formem grupos que tenham a mesma numeração ou, ainda, colocar o número nas costas, tendo o mesmo procedimento já descrito no parágrafo anterior.
            - Utilizar quebra-cabeças para dividir os alunos em grupos também é possível; para isto, escolha figuras, cole numa cartolina e no verso trace linhas para formar o quebra-cabeça e recorte; a quantidade de peças do quebra-cabeça dependerá da quantidade de componentes que você deseja para cada grupo. Antes de formar os grupos, misture as peças de todos os quebra-cabeças e oriente os alunos para que procurem outros colegas que tenham peças referentes a uma mesma figura e monte o quebra-cabeça.
Após a organização dos grupos, perguntem aos alunos o que acharam da forma para a divisão deles em grupos, reflita sobre a importância da integração entre eles e comece a atividade proposta. É interessante ter controle sobre o tempo da atividade, então estipule o tempo que durará a tarefa e no processo fiquem lembrando aos alunos sobre o tempo já decorrido ou o que ainda dispõem.
Para o resultado da atividade grupal, o tempo também deve ser bem controlado. Há diferentes formas de apresentação, podendo ser escolhida apenas uma pessoa do grupo para isto, ou todos do grupo apresentam uma parte, com uso apenas da voz ou com algum material disponibilizado (cartolina, pincel atômico etc) ou se deixar a critério deles, formas criativas vão aparecer, como esquete, música, poema, mímica etc.
Agregar o método de Divisão em grupos à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. Utilizá-lo na EBD é possível, observe e coloque em prática as orientações aqui expostas.

Por Sulamita Macedo.


11. TEXTO PEDAGÓGICO

Estudo de Caso é um método de ensino que tem sido utilizado em diversas áreas do conhecimento, por ter se revelado extremamente útil para estudo de um assunto, através da análise de um fato ou situação-problema.


O Estudo de Caso consiste na apresentação de um problema, análise e apresentação de soluções. A situação-problema apresentada, mesmo sendo um recorte da realidade, deve fazer parte de um contexto maior, apresentando pontos similares com outros fatos; é importante ressaltar que o caso deve ser bem elaborado, contendo detalhes e pontos relevantes, para que possa ser utilizado a contento em situação de ensino e aprendizagem.



Este método de ensino pode ser apresentado de diversas formas:



- Oralmente: o professor ler para o grupo a situação-problema de forma que haja compreensão e possibilidade de prosseguir na investigação do caso, sem que seja necessária sua repetição por mais de duas vezes.



- Por escrito: o professor escreve a situação-problema em uma cartolina, entrega digitada para os alunos ou mesmo apresenta-a através de slides.



- Através da contação de história: o professor deve lê-la de forma que haja entendimento do que se quer analisar. É importante que a história não seja longa.



- Apresentação de um filme: é importante a escolha de um trecho do filme, tendo em vista o tempo de aula; se o filme for curto, então há condições de exibi-lo em sua totalidade.

- Encenação: antes da apresentação, procure passar o texto com os “atores”.


- Reportagem ou documentário: neste caso pode ser escrito ou oral, observe então as orientações para apresentação dessas duas formas, como também as indicações de utilização de filme, apontadas acima.

- Através de foto: o professor deverá apresentar a foto e lançar uma pergunta.


- Apresentação da situação-problema para o grande grupo: o caso será apresentado de forma única e analisado por todos, requerendo do professor habilidade de liderança, não deixando que o tema seja desviado e controle do tempo. As soluções apresentadas deverão ser escritas num quadro, cartolina ou outro meio visível para todos do grupo.



- Apresentação da situação-problema para fracionamentos de um grupo: o grupo deverá, neste caso, ser dividido em pequenos grupos para analisar o caso. Aqui também é importante o controle do tempo e liderança habilidosa, tanto no momento da análise do caso, como na apresentação de cada grupo.



É importante introduzir o Estudo de Caso antes da discussão de um tema a ser estudado, dessa forma possibilitará além da diversidade de elementos para estudo, como também apontará caminhos e direção para o aprofundamento do assunto.



Sulamita Macedo.




10. TEXTO PEDAGÓGICO
MÉTODO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS

            O Método de Perguntas e Respostas consiste em lançar uma pergunta para os ouvintes, de forma que promova nos alunos um momento de reflexão para emitir suas respostas.
            Neste método é requerida uma pergunta bem elaborada, evitando assim respostas factuais e que conduzam a resposta com sim, não, não sei, talvez etc.
            A utilização deste método nas aulas da EBD pode ser tanto no início, no meio ou final da aula, dependendo então do momento, que o professor desejar, previamente pensado na execução do planejamento.
            A pergunta pode ser emitida, para turma, oralmente ou apresentada por escrito; depois de sua apresentação, aguarde um pouco de tempo e comece a anotar as respostas no quadro ou cartolina. Caso as respostas não apareçam de imediato, provoquem os alunos para que eles falem.
            As vantagens de sua utilização podem ser observadas, pois com sua inserção na aula, o professor está oportunizando a participação do aluno na aula, além de conhecer o que o aluno sabe sobre o tema.
            Quanto às desvantagens, podem ser citadas:
- O aluno não conhecer o tema e não emitir resposta;
- Outro que emite a resposta e ter vergonha de estar errada e temer que pode acontecer atitudes inadequadas dos colegas devido a resposta dele – isto deve ser corrigido pelo professor, para que todos possam ter coragem de falar e saber que vai ser respeitado;
- Despreparo do professor em aceitar todas as respostas e depois não saber como extrair delas elementos para a análise final.
Não descarte nenhuma resposta, mesmo que esteja errada, incompleta ou não fazer sentido ao que foi perguntado. Todas as respostas devem ser observadas, pois ao ser lançada a pergunta, as respostas aparecerão.
 Depois, é importante analisar todas as respostas, apresentando os argumentos bíblicos para o desfecho da análise. Dessa forma, o aluno perceberá que o professor “aproveitou” suas ideias, não deixando-as de lado e, certamente, em outras ocasiões continuará a querer participar, ao invés de se fechar, se o professor fizer de conta que não escutou uma resposta ou não dando atenção ao aluno pela emissão de algo errado ou descabido ou porque o professor não cortou de imediato as ações de pouco caso dos colegas etc.
            Jesus utilizou-se de várias formas de ensinar, dentre eles o de Perguntas e Respostas. As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
            “Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
            “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
            “... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13.
Que tal seguir o exemplo do Mestre dos mestres? Utilize o método de perguntas e respostas nas aulas da EBD, ele fica muito bem nas aulas expositivas! Observe as orientações deste texto e faça bom proveito!


Sulamita Macêdo


9. TEXTO PEDAGÓGICO
NÃO FAÇA DRAMA!
Saiba como utilizar a dramatização como instrumento de aprendizagem na EBD

            A dramatização como instrumento de aprendizagem consiste na representação de um fato, uma história através da atuação dos alunos como “atores”, com o objetivo de promover o ensino e aprendizagem, através da expressão simbólica.
            A dramatização, no espaço educativo da EBD, é possível, mas é necessário atentar para alguns pontos, como a realidade do ambiente de realização da EBD, o tempo de aula, a habilidade do professor e dos alunos e a escolha de um texto adequado com o tema da aula.
A utilização da dramatização na Escola Dominical deve ser breve, sem muitos detalhes, como cenários, figurinos e outros objetos que compõem a cena, tendo em vista o ambiente da aula, pois normalmente é realizada dentro do templo. Mas, se desejar utilizar outro local disponível da igreja, é interessante reservar este espaço com o superintendente com antecedência.
Levando em consideração o tempo de aula que normalmente gira em torno de 60 minutos, uma encenação deve ter no máximo 10 minutos, para que depois haja tempo suficiente para a explanação do tema em estudo, que foi introduzido pela dramatização. Esta também pode ser utilizada no final da aula, para a conclusão de um tema.
Outro fator importante é habilidade do professor para organizar a dramatização de forma simples. Para isto ele precisa saber o que deseja realizar com os alunos de forma planejada, escolher a dramatização adequada para o tema, convencer os alunos a participar e deixar claro que na atividade cênica não deve ser observada a atuação perfeita dos “atores”, mas a representação de papéis dentro de um contexto narrativo, objetivando a facilitação do ensino e da aprendizagem na aula da EBD.
É interessante que ao escolher um texto para dramatizar, o professor observe quem são os personagens, quais as falas de cada uma delas, fazer cópias do texto já organizado para dramatização para cada pessoa envolvida na representação, tanto para os atores como para os figurantes, o narrador(se houver necessidade), para que todos saibam o momento de sua fala, o tempo de permanecer ou sair da cena; é importante também observar quais objetos poderão ser utilizados na dramatização e a arrumação do ambiente.
As vantagens do uso deste método de ensino são várias, tais como: desenvolvimento da comunicação, da linguagem oral e corporal, da socialização, da integração, da motivação, da participação, além é claro da aprendizagem através do processo representativo, favorecendo a análise da situação dramatizada.
As desvantagens também aparecem, como em todo método de ensino: os alunos inibidos podem não querer participar, mas devem ser estimulados; a ambientação da EBD não favorece a dramatização de forma mais específica, mas veja as possibilidades de uso já citadas acima.
            A dramatização deve ser entendida como um instrumento didático de ensino, pois se apresenta como uma forma de analisar um tema, promovendo e resgatando a participação dos alunos tanto na representação, como também no momento de estudo do tema.
            Então, que tal utilizar a dramatização nas aulas de EBD?

Por Sulamita Macedo.



8. TEXTO PEDAGÓGICO
O PROCESSO COMUNICATIVO NA EBD

            Para que o processo de comunicação ocorra de forma satisfatória, o emissor da mensagem deve utilizar um código linguístico e uma linguagem que o receptor entenda.  Caso contrário, não haverá o ato comunicativo, além da possiblidade de haver ruídos e barreiras no canal da comunicação, sendo, pois, necessário que haja feedback.
 Há várias palavras neste parágrafo que certamente podem não ser conhecidas e para que haja comunicação é necessário entendê-las, havendo então compreensão daquilo que desejo transmitir para vocês.
Emissor? Receptor? Mensagem? Canal da comunicação? Ruídos e barreiras? Código linguístico? Feedback? Estes são os elementos da comunicação. Todo ato comunicativo é composto por estes elementos, mas é lógico que a gente se comunica sem pensar diferenciando cada um deles.
            Emissor é aquele que emite a mensagem.
            Receptor é aquele a quem se destina a mensagem.
            Mensagem é a informação, o conteúdo que se quer transmitir.
            Código é a forma como se organiza a mensagem, por exemplo, língua escrita ou falada, gestos.  Deve ser conhecido pelo emissor e receptor.
Canal da comunicação é o meio pelo qual a mensagem é transmitida, por exemplo, a voz, figuras, música.
Ruídos e barreiras são elementos que dificultam a comunicação, por exemplo, emissor fala muito baixo, há muito barulho no ambiente.
Feedback se refere a observação do emissor aos sinais de compreensão ou não de sua mensagem por parte do receptor.
Aqui neste texto, como a proposta é fazer com que o professor pense como melhorar o processo de comunicação da Palavra de Deus nas aulas da EBD e para efeito didático de demonstração, foi detalhada cada parte deste conjunto.
Então, partindo dessa situação, vejam como ficaria todos os elementos da comunicação tomando como base este texto: Eu (Sulamita – emissora), escrevo para vocês(receptores) passando esta informação(mensagem), utilizando a tela do computador e o blog(canal), utilizando a Língua Portuguesa escrita(código). Ruídos e barreiras? Espero que não haja. Feedback só será conhecido se vocês me retornarem opinando sobre a compreensão do texto.

É importante que o professor da EBD tenha conhecimento de como se processa a comunicação, para que ele possa comunicar a mensagem da Palavra de Deus de forma eficaz, utilizando uma linguagem que seja compreensiva a todos os alunos. Se você utilizar algum vocábulo menos conhecido, imediatamente fale outra palavra mais simples e que tenha o mesmo significado da anterior. Saber o significado das palavras menos usuais que aparecem na lição é também importante.
            Sabemos que nas classes da EBD há uma diversidade enorme entre os alunos quanto à formação escolar, podemos ter um analfabeto, outro que lê com dificuldade e outros que tiveram oportunidade de progredir nos estudos, chegando até ao curso superior ou de pós-graduação. Os níveis de linguagem nesta situação vão variar, pois dizem respeito a fala e escrita que é específica de cada usuário da língua, pois dependem do grau de estudo, hábitos de leitura e escrita. Mas, o professor deve utilizar uma linguagem que comunique e que todos entendam, independentemente desta variação citada acima.
É muito comum os alunos reclamarem que não estão escutando bem seus professores, pois há interferência de outras vozes dos demais docentes, provocada por vários motivos: proximidade das classes, muitas salas dentro do templo, professores que falam alto. Estes são os ruídos da comunicação que podem interferir negativamente no entendimento da mensagem. O que fazer para solucionar este problema? O bom senso e a criatividade devem prevalecer! Diminuir a quantidade de classes dentro do templo, utilizar outros espaços da igreja para outras salas, os professores que falam muito alto devem ser orientados a falar mais baixo, além de lembrá-los de que quando estão ensinando não há necessidade de falar demasiadamente alto e com eloquência e entonação de voz como se estivesse pregando.
            Como fazer o feedback? O professor durante a aula deve observar os sinais de compreensão ou não da mensagem (o conteúdo da aula), através da expressão facial e corporal dos alunos, testando o canal da comunicação, para identificar se estão entendendo o assunto, fazendo perguntas sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?”.
            Enfim, para que haja aprendizagem nas aulas da EBD, a mensagem deve ser transmitida de forma que os alunos a compreendam, contextualizada com as características daquela classe, buscando a participação dos alunos e observação atenta do professor para minimizar falhas na comunicação.
Por Sulamita Macedo.



7. TEXTO PEDAGÓGICO: 

PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NA AULA DA EBD  UM NOVO OLHAR PARA UMA VELHA QUESTÃO

        A participação do aluno no processo de ensino e aprendizagem é condição fundamental para que haja construção do conhecimento, sendo então necessária a tomada de decisão por parte do docente para que proporcione ao aluno, formas diferentes de participar do ato de aprender.
            Neste texto, tecerei algumas considerações especificamente sobre a participação do aluno nas aulas da EBD(Escola Bíblica Dominical).
            Geralmente, as aulas da EBD são ministradas através do método expositivo, isto é, o professor transmite o saber e os alunos escutam... escutam... de forma passiva aquilo que o professor deseja transmitir, sem promover de fato a participação dos discentes no processo.
Reconheço que é quase impossível fugir da aula expositiva. Como assim? Então, parece um contrassenso escrever este texto, não é? Mas, vejamos os caminhos para melhorar este quadro. Este método, quer queira ou não, é utilizado de forma frequente, mas há possibilidades de utilizá-lo com criatividade.
A unilateralidade do ensino centrado no professor é um dos pontos negativos mais agravantes deste método. Sendo assim, é possível modificar esta situação, agregando a ele outros métodos e recursos para potencializar o ensino e a aprendizagem, oportunizando ao aluno uma participação ativa.
Promover experiência participativa nas aulas requer inicialmente tomada de consciência por parte do professor da importância deste ato para a aprendizagem, ou melhor, mudança de paradigma da aula de Escola Dominical, tradicionalmente e historicamente executada de forma não participativa.
Romper com a cultura da não participação, do silêncio e da imobilidade requer questionamento da prática docente e de resultados. É um ato desafiante, individual e até provocativo, pois nem todos que compõem o corpo docente vão aderir a este modo participativo de ministrar aulas na EBD, criticando até seu modo de ensinar.
Afinal, quais as possibilidades de participação dos alunos na aula da EBD? Já foi dito anteriormente, que há necessidade e possibilidade de agregar outros métodos e recursos de ensino à aula expositiva. Veja alguns exemplos:
- Trabalhar com projetos;
- Divisão de grupos;
- Debates;
- Encenação, esquete;
- Perguntas e respostas;

- Estudo de caso;

- Dinâmicas;
- Oportunizar o aluno para fazer perguntas, tirando dúvidas;
- Realizar leitura individual e compartilhada de versículos e outros textos;
- Depoimentos dos alunos, relatos de experiências;
Concluindo, desejo aqui ainda me reportar ao que já escutei, quando alguém é questionando quanto ao modo de ensinar sem participação dos alunos, ao dizer: “Mas sempre foi assim!”. Sempre foi assim e você considera que está dando certo? Certo para quem? Fácil para quem? Sempre foi assim porque alguém ainda não rompeu com o modelo que vem sendo copiado ao longo dos anos, mas que precisa ser reinventado, pois não cabe mais este modelo para os ideais de um ensino participativo, que promove aumento da retenção da aprendizagem da Palavra de Deus, forma o caráter cristão e transforma vidas.  Não é difícil de executar, difícil é iniciar, pois há quebra de padrões estabelecidos. Comece por você e contagie seus colegas!

Por Sulamita Macedo. 

6. TEXTO PEDAGÓGICO
PENSANDO N(A) EBD

            Para refletir sobre a Escola Bíblica Dominical, um bom começo é analisar a situação que está sendo vivenciada – chama-se isto de Análise Situacional.
       É importante uma reunião específica com a presença da superintendência, professores, alunos representantes das classes, pessoal da secretaria etc.

            Devem ser levantados pontos:

1-    Estrutura física: classes dentro do templo, salas para as turmas.
2 - Dados estatísticos: a secretaria da EBD tem dados de frequência e ausência de alunos e professores, evasão etc.
3 – Critérios para escolha dos professores
4 – Treinamentos dos professores
5 – Relações interpessoais: Superintendente x professores x alunos
6 – Currículo
7 – Metodologia das aulas
8 – Tempo de aula
9 – Material didático e equipamentos de apoio para as aulas
10 – Divisão de classes por idade ou por tipo de classe
11 – Alunos com necessidades especiais
12 – Retenção da aprendizagem
13 – Avaliação sistemática da EBD
Após análise destes pontos, o grupo terá uma visão geral da situação da EBD, tanto de pontos positivos e negativos, como os avanços e o que tem ocasionado os problemas.
Agora, é interessante refletir sobre quais os pontos podem ser melhorados de imediato, listando-os e prevendo ações que podem resolver ou minimizar a curto prazo os problemas detectados. Isto se chama Planejamento das Ações.
Depois, listam-se os pontos que, mesmo sendo importantes, não foram escolhidos pelo grupo como prioritários. Mas, deve haver ações previstas a médio e longo prazo para repensar a situação indicada.
Atacar muitas ações ao mesmo tempo pode gerar ansiedade e perda de objetividade devido a disponibilidade de tempo e condições que não dependem do grupo para sanar os problemas, mas isto não deve ser entendido como algo que não possa haver interferência do grupo com ações concretas.
Planejar as ações de forma simples e sem exageros, para dirimir os pontos levantados como problemas, com cronograma e responsáveis pelas atividades são fatores essenciais para o desenvolvimento a contento do trabalho a ser realizado.
Somando-se a isto, há a avaliação do que foi planejado para acompanhar o desenvolvimento das ações previstas. Isto é chamado de Acompanhamento e Avaliação.
Neste momento, o grupo percebe os avanços alcançados, as dificuldades que ainda persistem e podem redirecionar e redimensionar novas ações e estratégias, pois o coletivo pode avaliar como inadequadas as ações iniciais.
Planejar ações coletivas para a melhoria da EBD é entender que a instituição de ensino da Palavra de Deus é primordial e, portanto, não deve ser feita de forma aleatória, improvisada. Mas, numa perspectiva coletiva é possível pensar, prever e agir para que a Escola Bíblica Dominical alcance maiores resultados no processo de ensino e aprendizagem.

Por Sulamita Macedo.

5. TEXTO PEDAGÓGICO
PLANEJAMENTO DE AULA

            Fazer planejamento da aula não deve ser entendido como mera formalidade, mas como um instrumento de trabalho que vai  proporcionar uma melhor orientação e execução da aula.

            Ao preparar a aula, lembre-se de pedir ajuda ao Espírito Santo: “O Consolador vos ensinará...” Jo 14. 26.

            O Planejamento de Aula é composto por 5(cinco) partes:

1 – Objetivos: Representam aquilo que você deseja que seus alunos alcancem com a ministração do tema.
            A Lição Bíblica já contém os objetivos formados. Leia-os, observando de forma criteriosa a intenção contida neles. Você pode elaborar outros objetivos de acordo com a necessidade de sua turma; tenha cuidado quanto à concretização de cada um deles durante a aula, para isso, utilize bem o tempo disponível.

2 – Conteúdo: É o assunto da lição.
            A Lição Bíblica apresenta o conteúdo, dividido em tópicos, facilitando o entendimento gradual do tema a ser estudado. Lembre-se que você pode e deve buscar outras fontes de consulta. Leia toda a lição pelo menos duas vezes, observe o que é mais importante na lição, para expor em primeiro lugar aquilo que é mais relevante.

3 – Metodologia: Refere-se à maneira como você vai compartilhar o assunto da lição com seus alunos.
            Oriento que você utilize a aula expositiva dialogada, associada a outros recursos de ensino que possibilitem a participação dos alunos e melhor aprendizagem do tema. Veja alguns exemplos: trabalho em grupo, dramatizações, projetos pedagógicos, dinâmicas, estudo de caso etc.
Faça aplicação do assunto estudado com a vida social e espiritual do aluno, quanto mais o ensino se aproxima da realidade, mais o aluno aprende.

4 – Recurso Didáticos: São instrumentos que facilitam o processo de ensino e a aprendizagem.
            São vários os recursos didáticos. Veja alguns que podem ser utilizados na EBD: Cartazes, TV, DVD, filmes, documentários, CD-Som, música, Data-show, retroprojetor e outros que, mesmo não sendo tecnológicos, servem para potencializar a aprendizagem.
            É interessante que o professor saiba utilizar estes recursos. Se houver dificuldade, peça ajuda. O recurso serve para auxiliar e deve ser entendido como meio motivador da aprendizagem. Caso você considere que o recurso lhe atrapalha, é porque você não está sabendo ainda como usá-lo. Mas, não desista, procure aprender e buscar auxílio.

5 – Avaliação:
            Geralmente, quando se fala em avaliação é comum associá-la à prova, teste, atribuição de notas, mas avaliar vai muito mais além do que isto. A avaliação na EBD também tem sido alvo de opiniões controvertidas: na verdade, qual será a finalidade da avaliação na EBD?
 Mas, vejamos o que o professor pode realizar:
            . Durante a aula, o professor deve observar a expressão facial e corporal dos alunos, para identificar se estão entendendo o assunto.
. Também deve utilizar-se de perguntas sobre o assunto e expressões como: “Estão entendendo?” e “Alguma dúvida?”
. Pode ainda fazer avaliação escrita ao término do trimestre, com pontuação e premiação a seu critério.
. O professor deve também oportunizar espaço para o aluno realizar autoavaliação.
. O professor pode também fazer autoavaliação ou pedir para que outro colega ou mesmo a turma fale sobre seu desempenho durante a aula.

Elaborar um planejamento dá o norte de como seguir na execução da aula, dessa forma o professor vai ministrar a aula com mais segurança, pois não vai improvisar, utilizando bem o tempo, conhecendo o conteúdo e os objetivos que deseja atingir, utilizando métodos e recursos adequados ao tema e ao aluno, pois sabe o caminho a seguir.

Por Sulamita Macedo.


4. TEXTO PEDAGÓGICO:
PREPARANDO A AULA

Professoras e professores, observem esta situação:

“Trim... Trim.... Trim... Trim...Trim
Insistentemente toca o despertador.
O professor da EBD, Fulano de Tal, com um olho aberto e outro fechado, olha para o relógio. São 8:00 horas. Ele se lembra que é domingo, pula da cama e observa no agendamento feito com os colegas professores  que hoje é seu dia de  ensinar. Começa a procurar a revista de lições bíblicas, olha qual o assunto e pensa: Vai ser moleza! E chega à Igreja pontualmente às 9:30 horas”(Por Sulamita Macedo).

O professor Fulano de Tal não se preparou para a aula e vai improvisar, julga que vai ser fácil e ainda não é pontual. Infelizmente, esta é uma situação que pode ser constatada com frequência.
 Mas, vejamos o que a Bíblia nos fala em Lc 14.28: “Pois qual de vós querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?”
Então, posso dizer: Qual de vocês tendo uma aula para ministrar não se assenta primeiro para estudar e organizar as atividades de ensino?
o versículo citado conclama os professores para preparação antecipada da aula.

            Alguns pontos devem ser observados no momento preparação da aula:
- Leiam a lição pelo menos 02 vezes, com uma semana de antecedência.
- Nesta leitura, observem o que há de mais importante. Escrevam pontos que mais chamou sua atenção e são relevantes para sua turma.
 - Pesquisem em outras fontes sobre o tema da aula.
- Organizem um roteiro para trabalhar o tema, contextualizando-o para o tipo de aluno que você ensina.
- Tenham cuidado com o tempo da aula e as atividades que serão realizadas.
- Procurem meios para dinamizar aula, para isso vocês devem estar estimulados e motivados a mudar a rotina das aulas, além de entender que ensinar não é uma atividade unilateral.
 Preparem-se e promovam aulas criativas, dinâmicas e cativantes! Dessa forma, haverá facilitação para o ensino, maior retenção da aprendizagem e participação dos alunos. Com certeza, os resultados aparecerão!
“Se é ensinar, haja dedicação ao ensino”. Rm 12.7b




3. TEXTO PEDAGÓGICO
TECNOLOGIAS NA EBD

            A comunicação é algo imprescindível na vida do ser humano, tendo em vista viver em sociedade. Conviver com seus pares requer que haja o ato comunicativo e dessa forma conhecemos, deste os tempos idos, formas diferenciadas deste processo e que com o passar do tempo foi se desenvolvendo de forma vasta e rápida.
Mecanismos e tecnologias foram desenvolvidos, e, na era moderna e pós-moderna, com a introdução dos computadores e internet, constata-se o elevado sistema de informações e comunicação abrangendo as diversas áreas do relacionamento humano, quer seja na economia, na saúde, na educação e tantos outros.
As TICs (Tecnologia da Informação e da Comunicação) estão presentes na Educação como uma estratégia pedagógica adicional para que haja melhoria na transmissão dos conteúdos.
Na EBD(Escola Bíblica Dominical) também as tecnologias devem ser inseridas no processo de ensino e aprendizagem. Para isto, alguns pontos devem ser observados para a utilização:

Local disponível: é interessante que os recursos tecnológicos sejam utilizados em local apropriado. É inadequado o uso dentro do templo, pois chama atenção de outras classes. Caso a Igreja não disponibilize um local reservado para este fim, procure outro espaço, organizando para a aula, com antecedência. Procure agendar previamente o espaço e o equipamento com o superintendente.

Saber utilizar a ferramenta ou pedir ajuda: o professor deve investigar o potencial da tecnologia e como manuseá-la. Saiba como utilizar as ferramentas da internet, como email, blog, facebook etc para manter-se conectado ao mundo virtual com seus alunos, explorando estes elementos a favor do ensino da EBD e formação de vínculos. Caso você vá usar algum equipamento e não tem segurança, peça ajuda a alguém que conheça (outro professor, os alunos) – fazer esta parceria é um sinal de sabedoria.

Trocar experiências: converse com colegas que já utilizam as tecnologias, procurando saber os pontos positivos e negativos, as dificuldades, os resultados na aprendizagem.

Inserção no Planejamento de Aula: o professor precisa avaliar qual tipo de tecnologia deve utilizar em determinado assunto e variar a forma de utilização.

Tenha sempre outra atividade em caso de falta de energia, problemas no equipamento: é muito importante que o professor tenha um plano B, isto é, outra forma de trabalhar o conteúdo, pois na falta de energia ou equipamento que não funciona, você não será pego de surpresa e já terá outra estratégia planejada para ministrar a aula.

Aprofundar no conhecimento da tecnologia: há muitos cursos que são oferecidos, inclusive a preços módicos. Inscreva-se e tome posse deste conhecimento, mergulhe e aprofunde-se. Na internet é possível também encontrar os tutoriais, que explicam o passo a passo de como utilizar programas e recursos. Se você já sabe utilizar, encoraje outros a fazê-lo.
A tecnologia não substitui o professor, nem a participação dos alunos na aula, sua utilização deve ser entendida como facilitador da aprendizagem. Se você julga ou tem certeza que a tecnologia atrapalha a tarefa de ensinar, é porque você ainda não sabe utilizá-la ou ainda não entendeu para que serve como estratégia de ensino.
Então, fique atento as observações expostas neste texto. Procure dinamizar o ensino, utilizando estratégias diferenciadas para que haja maior retenção da aprendizagem da Palavra de Deus.


Por Sulamita Macedo.



2. TEXTO PEDAGÓGICO
TREINAMENTO PARA PROFESSORES DA EBD

            Partindo do princípio que a maioria dos professores da Escola Bíblica Dominical não possui formação pedagógica, é necessário que eles sejam treinados para que sejam capacitados para ensinar.
            A igreja deve então organizar treinamento, fornecendo subsídios pedagógicos para que os professores se sintam confiantes para exercer tão nobre tarefa – ensinar na EBD. Chamar alguém para ensinar, sem prepará-lo antes, é difícil para o professor, para os alunos e certamente vai causar problemas.
            Treinar e prover apoio pedagógico e técnico é o mínimo que a Igreja deve fazer. Alguns pontos devem ser observados para que haja sucesso no treinamento:

            1 – Realizar reunião com os professores
            Com o objetivo de sensibilizá-los para a necessidade do treinamento e estimulá-los a participar do curso, apresentando o formato do evento e outras informações pertinentes.

2 – Fazer levantamento da formação e atuação dos professores
            Pode ocorrer que entre os professores haja alguém com curso de Pedagogia ou outro que trabalhe com treinamento de líderes. Eles devem ser sondados se podem colaborar com o treinamento como professor formador.
            A escolha dos demais professores formadores ficará a critério da organização do evento, de acordo com as necessidades e possibilidades.

3 – Escolher o coordenador geral do treinamento e coordenadores por faixa etária
É bom que haja uma descentralização de funções do superintendente, escolhendo uma pessoa com qualidades positivas de liderança para coordenar o treinamento, como também apontar outros coordenadores para as demais faixas etárias, que deverão trabalhar com o mesmo objetivo, contextualizando as orientações de acordo com o tipo de revista, aluno ou tipo de classe.
Se o superintendente deseja e tem condições de tempo para organizar e coordenar o treinamento não há problema, mas sempre é bom a atuação de colaboradores.

4 – Formatação do treinamento
1º. Momento: As aulas iniciais deverão acontecer com todos os professores juntos, para receber orientações gerais sobre a EBD, o ensino e traçar metas conjuntas.
2º. Momento: Os professores serão divididos por faixa etária para receber orientações específicas.
É interessante organizar o curso por módulo, cada módulo com um determinado tema e professor específico.
Realizar treinamento com os professores novatos sempre que formar um grupo. É interessante que eles sejam treinados antes de começar a ensinar.

5 - Período de realização
 Delimitar início e fim do treinamento, apresentando um cronograma de cada encontro e módulo; isto é importante para que os envolvidos se organizem para participar da capacitação.

6 - Tema geral e sub-temas
Veja alguns temas: Liderança, Planejamento Estratégico para EBD, Planejamento de aula, Recursos visuais, Métodos e técnicas de ensino, como utilizar as tecnologias, características psicológicas das faixas etárias, avaliação da aprendizagem na EBD, estratégias de participação dos alunos na aula da EBD etc.
Lembre-se que cada módulo abrangerá um determinado tema específico.

            7 – Local de realização e horário:
            Há várias possibilidades para realização de treinamento: na própria igreja ou em outro local de fácil acesso, podendo acontecer aos sábados ou em outro dia da semana à noite. Mas, como há muitas pessoas que trabalham aos sábados e outros que não podem à noite, tenho uma sugestão: pela minha experiência há um horário bastante conveniente – o horário da EBD. Como assim? Isto mesmo!
            Na EBD, enquanto há uns ensinando, há outros professores de “folga”. Então, os que estão livres participam do treinamento naquele domingo. Na próxima aula, faz o inverso: quem ensinou, participa do treinamento. Quem estava no treinamento, ensina. Sei que o resultado é melhor do que em outros horários. O professor formador deverá ter conhecimento de que ele repetirá 02 vezes a mesma aula.
            É notório que há professores que só participam da EBD quando vão ensinar e se ausentam dos demais domingos. Esta é uma atitude que precisa ser corrigida. Então, estes professores precisam saber com antecedência do treinamento para poder participar, como também estar presente na Escola Dominical para ensinar.

            8 – Organizar material do treinamento
            Há alguns materiais que devem ser organizados:
Pasta para cada aluno contendo caneta, bloco de anotações, apostilhas, folder com cronograma das aulas.
Material que o professor formador vai utilizar: data-show, apostilhas etc.
Lista de presença: é importante controlar a presença e falta dos alunos. Os alunos devem ter no mínimo 75% de frequência para receber o certificado.
Certificados: organizar modelo, imprimir.

 9 - Recursos financeiros
Julgo desnecessário que o professor pague inscrição.
Os gastos deverão ser financiados pela igreja, como a compra de material listado no item anterior e/ou outros que porventura haja necessidade.

10 - Finalização do treinamento
Organizar um momento especial para entregar certificados, fazer uma avaliação do treinamento, oferecer um lanche etc.

Preparar professores para sua atuação na EBD é uma atitude sábia. Há docentes que possuem conhecimento bíblico, mas não conseguem transmitir as informações de forma didática, contextualizada e prazerosa, tornando a aula um fardo para quem apenas escuta... escuta... escuta...
Que tal pensar e agir sobre esta situação?
Sulamita Macedo.



1. TEXTO PARA PROFESSORES
 DEPARTAMENTO INFANTIL

I.                   COMO ORGANIZAR O CULTO INFANTIL

A Organização dos cultos infantis te dará não só a  alegria e satisfação de fazer um culto bem feito para um Deus perfeito   como também de estar no momento do culto como participante, e adorador.
Quando não pensamos antes no culto e não o organizamos não conseguimos prestar culto a Deus, pois é tanta coisa que sai errado que não dá pra adorar a Deus.
Então programe o culto. 

  1. A Liturgia do culto infantil.
O termo liturgia deriva do grego "ergosleitor" (ação do povo), onde os dotados de posses praticavam filantropia  para com os necessitados e estes, agradecidos, louvavam tais atos. Coisa semelhante acontece na liturgia: Deus santifica e concede graças ao homem e este, em gratidão, o adora e serve, alcançando assim a sua salvação eterna, principalmente através da sua participação, por graça divina, dos méritos do sacrifício de Cristo na cruz.

A Liturgia de culto nada mais é do que um pequeno “ritual” se é que podemos assim chamar, mas é a organização do culto. Paulo ensinou isso quando em uma das suas cartas aconselhou aos cristãos que ao se reunirem, uns deveriam ter salmos, outros hinos e assim por diante .
 Você pode fazer a sua programação, quem vai louvar? Quem vai trazer a palavra às crianças????

1.1 EXISTEM TRÊS COISAS ESSENCIAIS EM UM CULTO A DEUS

1-      A ADORAÇÃO . 
Tudo deve ser feito para a adoração e glorificação a Deus. Ensine isto à criança. Nunca diga: Vamos ouvir o Marquinhos cantando. Diga: Vamos adorar a Deus com o louvor que o Marquinhos irá cantar. Escolha músicas que tenham mensagens. Infantis com mensagens. 

2- A PALAVRA –A mensagem que será passada as crianças. Esta mensagem já pode ser passada desde o primeiro momento, se você escolher o tema. Porém tenha cuidado de separar alguns minutos para esta mensagem. A mensagem pode ser passada com a ajuda de fantoches, bonecos, cartazes e o que mais a sua imaginação permitir. Porém você não deve nunca tirar o foco da mensagem da verdade.
Se for uma pessoa adulta é responsável pela mensagem não deixe de explicar que ela estará falando com as crianças e não com os adultos. Os adultos entenderão a mensagem das crianças e Deus produzirá frutos no coração deles, mas as crianças talvez não conseguirão entender a mensagem que for pregada para adultos .
A mensagem deve ser de acordo com a idade das crianças.

 3- A CONTRIBUIÇAO –Não se esqueça da oferta . Mesmo que sejam pequenininhos .Ofertar faz parte do cultuar. Você pode recolher esta oferta de forma criativa e divertida. 

  1. Idéias para o culto infantil
Realizar um culto infantil não é tarefa fácil. Ao contrário do culto de adultos o culto infantil precisa de um planejamento mais amplo. A criança perde a atenção muito fácil. A mensagem tem que ser compreensível, para a criança é necessário o uso de alguns recursos. Uma boa decoração também ajuda.
Ainda existem vários “Tipos” de cultos infantis. Há os cultos no templo de mês em mês, de semana em semana, de dois em dois meses... Também há igrejas onde os culto infantis são realizados a tarde ou nas salinhas. Temos o culto que é feito paralelamente ao culto dos adultos...
Só por aí é que podemos imaginar como é complexa a organização de um culto infantil, mas nem por isso deixa de ser tão prazeroso.

  1. TIPOS DE CULTOS INFANTIS
Quando falo de tipos de culto infantil estou falando que o culto infantil tem características e liturgias próprias dele de acordo com a idade das crianças, o horário, a quantidade de crianças cultuando e também a igreja que se freqüenta.
O culto infantil é a oportunidade que você terá de levar os pequeninos a aprender a adoração a Deus como igreja, congregação.
É importante mostrar às crianças que Deus se agrada quando um grupo de pessoas se reúne com um só objetivo que é a adoração a Deus.
Para que isto aconteça precisamos fazer com que a liturgia do culto seja interessante, cativante e séria. Até uma brincadeira que parece não ter nenhuma seriedade pode ser usada para ensinar coisas sérias e importantes.
Abaixo estarei falando de alguns tipos de culto infantil 

3.1  Cultos todos os dias paralelamente aos dos adultos 
Quantos líderes de crianças já entregaram o trabalho por causa desses cultos. É a famosa “salinha” ou “cultinho” Onde os pais deixam seus filhos para ficarem a vontade no culto e as “tias” Viram a babás.
Isso pode mudar. Basta você se organizar, programar, orar ao Senhor.
Esses cultos diários devem ter temas e objetivos. Deus não te colocou na frente das crianças para ser babá e nem para olhar eles pintando a arca de Noé .
Deus te colocou para ensinar.. É  a oportunidade ideal para ensiná-los. Então mãos a obra. 
 Faça uma programação que seja mensal bimestral ou anual.

3.2  Cultos semanais.
São cultos realizados uma vez  por semana. Geralmente aos sábados.
Estes cultos devem ser programados com antecedência para que não fiquem um culto repetitivo e sem graça para as crianças. O ideal é que no início do ano já se escolha um tema para trabalhar e divida esse tema em doze tópicos com quatro tópicos cada,  sendo cada tópico para um mês e cada sub tópico para uma semana. Parece difícil? Não. Saiba que se você orar a Deus, Ele  te dará esta sabedoria para que você se organize. 

3.3  Cultos mensais  ou bimensais
São os cultos realizados uma vez por mês, ou de dois em dois meses. Cultos que podem ser uma verdadeira festa. Mas não faça nada sem um tema. Programe para ensinar as crianças em todas as oportunidades. 

3.4  Cultos bimestrais.
Os cultos em casas, praças ... 

  1. ESCOLHENDO UM TEMA PARA O CULTO INFANTIL
Porque um culto infantil tem que ter um tema?
O culto infantil não tem obrigatoriamente que ter um tema. Porém com um tema específico fica mais fácil de você organizar as músicas, decoração e mensagem. Aliás, se você escolher um tema será mais fácil ensinar às  crianças.
 O tema pode ser o mais variado, porem deve ter base bíblica, versículos que o aprove.
Se você sente que deve ensinar as  crianças durante o ano então pense em temas, verdades  e divida-as em pequenas porções que serão dadas a cada culto como uma vacina em doses contra o pecado .
Esses  temas devem ser alegres que falem ao coração da criança e do adulto. A partir do tema dá para pensar em outros tópicos do culto. 
Ter um tema  para o culto infantil é muito importante. 
O tema te ajuda não só na organização, mas te dá certeza de que uma mensagem está sendo passada .
A escolha do tema deve ser feita com muita seriedade 

4.1 Como escolher temas 

1-Comece orando. Peça direção a Deus. 
2 -Escolha temas  segundo a necessidades e conhecimento  das suas crianças 
3- Faça uma planílha já com temas para os próximos cultos, seja eles bimensais, bimestrais, mensais, semanais ou diários.

4.2 Você pode escolher um tema e dividi-lo em subtemas 

Exemplo:. Tema semanal sobre a vida de Jesus.

Segunda –feira - O nascimento de Jesus 
Terça- feira -A infância de Jesus 
Quarta- feira -  Jesus convida os discípulos 
Quinta- feira -Os milagres de Jesus 
Sexta- feira - As parábolas de Jesus 
Sábado – O sacrifício de  Jesus
Domingo – A ressurreição de Jesus 

Comece dividindo temas em subtemas e você ficará surpreso com o resultado 
 O tema base é  missões.

11 temas para os cultos infantis mensais

Mês
TEMA
BASE
1
FEV
SEMENTINHA DA PALAVRA DE DEUS
Luc8:11
2
MAR
SEMENTINHAS QUE PRODUZEM VIDA
João 10:10
3
ABR
SEMENTINHAS DO ARREPENDIMENT0
Mat 3:8
4
MAI
SEMENTINHAS DA MISERICÓRDIA
Ef: 2;4
5
JUN
SEMENTINHAS QUE CURAM
Lc 9:2
6
JUL
SEMENTINHAS QUE ALIMENTAM
Jo 6;35
7
AGO
SEMENTINHAS QUE PRODUZEM FÉ
8
SET
SEMENTINHAS QUE PRODUZEM  LIBERDADE
Lc 4:19
9
OUT
SEMENTINHA QUE PRODUZEM SORRISOS
Mat 13:20
10
NOV
SEMENTINHAS DO AMOR 
João 15:13
11
DEZ
JESUS, SEMENTE DE DEUS
João 3:16

           OS TEMAS DOS CULTOS  Semanais 
Nº.
TEMA 
T.BÍBLICO
                          FEVEREIRO
1
A salvação, presente de Deus.
Rm 6:23. a
2
O que é missões?
Mc 16:15
3
Louvando ao Deus de missões
Fm 1:4 a
4
Posso ser um missionariozinho
Mt 11:25
                       MARÇO (Usando meu corpo para fazer missões)
1
Mãozinhas e pesinhos usados por Deus em missões.
Sl 126:6
Rm 10;15
2
Minha boca usada por Deus em missões.
Lc12:12
3
 Meus olhos usados por Deus em missões.
João 4;31a
4
Meus ouvidos usados por Deus em missões.
Rm 10:14
                     ABRIL (Missionários no Antigo Testamento)
1
O missionário Noé
Pd 2:5
2
O missionário Moisés
Ex 3:4
3
A menina missionária
Rs 5;1-3
4
O missionário Daniel
Dn 2;20
                 MAIO (Missionários do Novo Testamento)
1
João Batista, o primo missionário.
Mt 3.1
2
Pedro, o pescador de almas.
Mt 4:18,19
3
Felipe, pregador do etíope
At 26:27
4
Paulo, o grande missionário.
Tm 1;11
             JUNHO (Jesus ensinou missões com parábolas)
1
O semeador
Mt 13;5-8
2
ovelhinha perdida
Mt18;12-14
3
O bom samaritano
Lc10:25-34
4
O filho pródigo
             JULHO (Jesus ensina missões curando)
1
A cura do paralítico
Mt 9:14,15
2
A cura do mudo.
Mt.12;22
3
A cura do cego
Mc 8;22
4
A cura de um surdo
Mc 7:31
         AGOSTO (Jesus ensina missões fazendo maravilhas)
1
A água que virou vinho                                         João 2;1,11
2
A calma da tempestade
Lc 8;22-25
3
Alimentando multidões
Lc15;11-32
4
ressurreição de lázaro
Jo11;43
               SETEMBRO (Meu campo missionário)
1
Minha família
At ; 16;31
2
Minha cidade
At 5;42
3
Meu País
Lc 4;13
4
O mundo
Mc 16;15
            OUTUBRO (Conhecendo missões no meu pais)
1
 Missões no Norte
Mt 4;19
2
Missões no Sul
Lc 4. 18
3
Missões Leste
Mt 22;9
4
Missões no Oeste
1Co 9;16
              NOVEMBRO (Conhecendo missões nos Países)
1
Japão.
At 13;47
2
África do sul.
Lc 4 ;19
3
Bolívia.
At;28;28;
4
Índia.
Mc 3;15
              DEZEMBRO (Adorando a Jesus , o maior missionário)
1
Que ama
Rm 9:39
2
Que liberta
Mt .11;28
3
Que cura 
Mt14;14
4
Que salva 
Mt 18;11


Qualquer verdade bíblica pode ser ensinada à criança de qualquer idade. Basta conhecê-las e saber as palavras certas e a forma de dizer.
Se você parar um pouco e  observar as suas crianças. De que forma falam e entendem tudo em sua volta, saberá levar a palavra na linguagem de cada uma . 

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Veja mais alguns temas:

1- JESUS , MEU AMIGÃO
2- MEU CORAÇÃO É UMA CAIXA DE AMOR. 
3-CORAJOSOS DA BÍBLIA.
4-APRENDENDO SOBRE OS CÉUS.
5-MENTIRA, COISA FEIA. 
6-O CONTADOR DE HISTÓRIA – JESUS.

5.5 ESCOLHENDO MÚSICAS PARA O CULTO INFANTIL

Escolha bem as músicas para serem cantatas no culto infantil.
Sabemos que existem músicas para serem cantadas em vários lugares. Há músicas evangélicas que ficam melhores para as crianças cantarem em festinhas como aniversários. 

A mensagem 
As músicas cantadas na igreja, na hora do culto devem ter mensagem, mensagem e mensagem. Não estou falando de músicas de adulto para as crianças. Sou contra crianças cantando músicas de adulto em culto. Salvo algumas excessões. Todos acham bonito, mas a maioria das crianças dependendo da faixa etária não compreende frases como: Quem tem promessa não morre...
Ou palavras como: Tribulação, angústia, contenda e tantas outras que compõe nossos louvores, mas que ainda não são compreendidas pelas crianças.
Faça um teste e veja se tenho razão: Pegue uma criança que acabou de cantar e peça que lhe explique certos trechos da letra da música. Ela não saberá. Como poderemos ensinar a criança a louvar de coração se ela não entende o que canta e não pode aplicar a letra na sua vida
 Você pode ensinar verdades bíblicas com musicas que faça as crianças pularem, correrem etc.

O ritmo 
Sei que muitos não concordarão comigo. Você tem liberdade para isso. Mas entendo que certos ritmos não devem estar  presentes em músicas cantadas na igreja. Não estou falando isto em relação à batida, melodia.
Estou falando pela  associação que se faz de certas músicas com o crime, a violência e a sexualidade.
Cuidado, as crianças podem achar que as músicas são iguais. 
Daí vem à necessidade de que ela aprenda a entender a letra da música.
Isso tudo com bom censo e peça orientação a Deus. Seja sensível ao Espírito Santo. E você terá consciência de que esta oferecendo às crianças, músicas sadias que animam, Façam-nas elas pularem, mas louvarem e que marquem a vida delas para sempre. Quem cresceu na igreja e não se lembra da música: Eu sou uma florzinha de Jesus.

  1. PROGRAMA DO CULTO
DATA_______EQUIPE________
(Coloque a data e a equipe que vai trabalhar naquele dia)

PASSAGEM BÍBLICA.
(O versículo chave do culto)

COMEÇOU AS_______HORAS.
(É o espaço para se colocar à hora em que o culto começou. É importante colocar a hora, pois ajuda a programar os próximos cultos).

É HORA DE ORAR:
(É o momento em que as crianças tomam consciência de que o culto começou. Esta oração deve ser feita de forma clara e pelo dirigente do culto. Após lerem faça uma apresentação do versículo de forma criativa).

É HORA DE CANTAR:
(Deve ser um momento alegre com músicas apropriadas para as crianças). Coloque pelo menos uma música relacionada com o tema. Sempre explique a letra do cântico.

É HORA DE LERMOS A PALAVRA DE DEUS.
(É um momento muito importante. As crianças precisam estar em reverência. Após ler fale um pouco sobre o livro e seu autor para as crianças começarem a se familiarizar com ele).

DESENVOLVIMENTO DO TEMA.
(É o momento em que o tema do culto é desenvolvido geralmente com a palavra do líder, ou outra pessoa). Procure falar na linguagem da criança. 

É HORA DE RECEBERMOS OPORTUNIDADE.
(É o período em que as crianças irão oferecer a  Deus o que elas trouxeram de melhor). Pode ser um versículo, um louvor, uma poesia.

É HORA DE OFERTAR.
(Deve ser com um louvor bem criativo, e as próprias crianças fazerem a colheita.

É HORA DA HISTÓRIA.
(Deve ser bem criativa. Sempre inove. Use figuras, fantoches, dramatização...).

É HORA DE CONCLUIRMOS.
(Na conclusão faça um pequeno resumo e algumas perguntas. A conclusão também se deve fazer o apelo para as crianças não crentes.).

É HORA DE DEVOLVER AO PASTOR
(Fazer também os agradecimentos)

ENTÃO EIS AI UMA LISTA DE PERGUNTAS QUE DEVEM ESTAR RESPONDIDAS TODAS AS VEZES QUE VOCÊ COMEÇAR A DIRIGIR UM CULTO INFANTIL;

Qual será o tema ?
Como será a decoração e quem decorará ?
Que músicas serão cantadas ?
Quem ira cantá-las ?
Quem trará a mensagem ?
Quem recolherá as ofertas ? 
Que lembrancinha será dada? Quem ficará responsável pelas lembrancinhas ou  lanche ?

Então :

-Prepare o culto com antecedência e organizado.
-Cante músicas alegres apropriadas para as crianças.
-Incentive-as a ensaiarem uma música, versículos poesias coreografia, etc.
-Envolva os jovens na preparação do culto mesmo que eles não façam parte de sua equipe.
-A Mensagem deve ser na linguagem da criança, Um adulto entende a linguagem de uma criança, mas a criança não compreende a de um adulto.
-Mescle o culto de forma que agrade a todas as faixas etária de crianças.
-Não espere multidão de adultos no culto, mas muitas crianças.
-Às vezes convidamos várias igrejas para o culto infantil e ficamos frustrados por nem todas atenderem ao convite, tenha como prioridade em convidar crianças não crentes e você vai se surpreender. 
-Não esqueça de fazer um convite e dar a cada criança para que convide os amiguinhos 
 -Não tenha como costume dar lanche em todos os cultos é melhor dar em um dia especial ou como surpresa. 

Este material foi copilado e adaptado por  Ione Luiza Oliveira Ferreira
Créditos:  Andréia M. Duarte (missionariodaalegria@hotmail.com)



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