JESUS SALVA, CURA, LIBERTA, BATIZA NO ESPÍRITO SANTO E BREVE VOLTARÁ!

Informativo Cristão : Escola Bíblica Dominical

Escola Bíblica Dominical



COMENTÁRIO LIÇÃO 01 - III TRIMESTRE – 2013

TEMA: Paulo e a Igreja de Filipos


Texto Básico: Fp 1:1-11
“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp  1:9)

INTRODUÇÃO
A Epístola de Paulo à igreja de Filipos é considerada a mais bela do Novo Testamento. Ela é repleta de ternura, gratidão, entusiasmo, calor e afeição. É uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo terno zelo dos filipenses para com os obreiros do Senhor. Esta carta foi escrita em circunstâncias difíceis, enquanto o grande apóstolo estava prisioneiro em Roma. Embora fosse um prisioneiro, era muito feliz, e incentivava e ainda incentiva seus leitores em todas as épocas se regozijarem em Cristo (Fp 4:4). A alegria apresentada em Filipenses envolve uma ardente expectativa da iminente volta de Cristo (Fp 4:5b).
Também observamos que Paulo demonstra a importância dos relacionamentos que deve haver entre os irmãos, trazendo a visão dos efeitos que esta união vital dos membros traz à Igreja.
A Carta aos Filipenses vem preencher uma necessidade urgente de nossa vida e de nossas igrejas, onde a alegria e os bons relacionamentos precisam ser visíveis por todos, a despeito de tantas aflições e tristezas, e de desajustes nos relacionamentos, nestes tempos em que vivemos.  Ela também nos orienta quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela igreja de Cristo.

I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos. Conforme pesquisa que fiz no “Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal - v.2. CPAD”, a cidade Macedônia(o norte da Grécia hoje) de Filipos recebeu o seu nome em homenagem a Filipe da Macedônia(o pai de Alexandre, o Grande). Cercada por montanhas e perto do mar, Filipos tornou-se uma cidade estratégica no império grego. Em 167 a.C., ela tornou-se parte do império romano, mas só atingiu uma importância real depois de 31 a.C., quando Otaviano derrotou Antônio, na batalha de Actium. Depois desta batalha decisiva, Filipos recebeu vários colonos italianos que tinham favorecido Antônio e que tinham perdido a posse de suas propriedades. A colônia foi então rebatizada de Colônia Iulia Filipenses, em homenagem a Júlio César. Posteriormente, em 27 a.C., quando Otaviano foi designado Augusto, o nome da colônia foi mudado novamente para Colônia Augusta Iulia (Victrix) Filipensium, igualando a causa de Augusto com a de César. Nessa época, Filipos recebeu o direito da Lei da Itália, juntamente com muitos direitos e privilégios, incluindo a imunidade de taxação. Os moradores de Filipos estavam muito conscientes e orgulhosos de sua cidadania e herança romana (veja At 16:20,21). Filipos também se vangloriava de ter uma ótima escola de medicina.
Paulo visitou Filipos em sua segunda viagem missionária, em 51 d.C., cerca de dez anos antes da Carta aos Filipenses. Na época da visita de Paulo, Filipos tinha se tornado um próspero centro comercial, por causa de sua localização estratégica como a primeira cidade na Via Egnátia, uma antiga estrada que era muito importante, e que ligava os mares Egeu e Adriático. Viajantes a Roma atravessavam o Adriático e então continuavam até Roma pela Via Ápia. Assim, Filipos era a porta de entrada para o Oriente. Embora totalmente colonizada pelos romanos depois de 31 a.C., a cultura de Filipos ainda era mais grega do que romana. Lucas refere-se a Filipos como a “primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia” (At 16:12). Embora Filipos não fosse a capital da região (sub-provincia da Macedônia), ela era a “primeira cidade”. A declaração de Lucas também reflete o orgulho cívico que havia em sua cidade natal.
2. O Evangelho chega a Filipos. Por ocasião de sua segunda viagem missionária, Paulo chegou a Trôade. Foi um dia de grande importância na história das missões cristãs. Trôade estava situada do outro lado do mar Egeu, na costa noroeste da Ásia Menor, olhando para a Grécia. Um homem da Macedônia apareceu-lhe de noite em visão, dizendo: “Passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16:9). Paulo tratou imediatamente de viajar para a Macedônia com Timóteo, Lucas e Silas. Puseram os pés em solo europeu pela primeira vez em Neápolis e dali viajaram para o interior, até Filipos. No sábado, o apóstolo Paulo e seus companheiros desceram para as margens do rio, onde um grupo de mulheres costumava se reunir para orar (At 16:13). Entre elas, estava Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Ela aceitou a mensagem do evangelho e, pelo que sabemos, foi a primeira pessoa convertida ao cristianismo no continente europeu. Na casa de Lídia a igreja em Filipos começou a florescer (At 16:15-40).
Portanto, a igreja em Filipos, na antiga Macedônia, foi a primeira igreja européia fundada por Paulo. Ela representa, assim, a primeira grande penetração do Evangelho em território gentílico (veja Fp 4:14,15).
3. Data e local da autoria. Essa é uma carta da prisão. Paulo esteve preso três vezes: em Filipos (At 16:23), em Jerusalém e Cesaréia (At 21:27-23.3.1), e finalmente em Roma (At 28:30,31). Nesta última, em duas etapas.
Há evidências abundantes de que Paulo escreveu de Roma a Epístola aos Filipenses, no final da sua primeira prisão. Três fatores parecem provar essa tese: Primeiro, as demais cartas da prisão foram escritas de Roma (Efésios, Colossenses, Filemom), onde Paulo passou mais tempo em cativeiro. Segundo, em Filipenses 1:13 Paulo menciona a guarda pretoriana (o pretório). Terceiro, em Filipenses 4:22 Paulo envia saudações dos “da casa de César”, todos os que faziam parte das lides domésticas do imperador.
Filipenses foi escrita no final da primeira prisão em Roma, e não durante a segunda prisão, visto que Paulo tem vívida esperança de rever os filipenses (1:19,25) e ainda desfrutava certa liberdade a ponto de receber livremente seus visitantes (At 28:17-30). Paulo ficou preso em Roma, nessa primeira reclusão, cerca de dois anos, aproximadamente nos anos 60 a 62 d.C. Ele escreveu esta Carta já no final de 61 d.C. Evidentemente esta foi a última carta escrita no período dessa primeira prisão. Na segunda prisão em Roma, entretanto, de onde escreveu sua última carta, 2Timóteo, Paulo estava sofrendo cadeias como um criminoso (2Tm 2:9). Ele foi abandonado (2Tm 4:10,16), sentia frio (2Tm 4:13) e esperava o martírio (2Tm 4:6,7,18).

II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo. Há abundantes evidências internas e externas que provam conclusivamente que Paulo foi o autor desta carta. Os pais da Igreja primitiva Policarpo, Irineu, Clemente de Alexandria, Eusébio e outros afirmam a autoria paulina desta carta.
A evidência da autoria de Paulo da Carta aos Filipenses vem da própria Carta, como a primeira frase declara: “Paulo e Timóteo… a todos os santos… que estão em Filipos” (Fp 1:1). Embora o nome de Timóteo também apareça na saudação, logo se torna óbvio que somente Paulo está escrevendo, visto que ele usa a primeira pessoa ao longo de toda a carta. Além disso, as referências pessoais em Fp 3:4-11 e 4:1-16 aplicam-se claramente a Paulo.
2. Os destinatários da carta: “a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Fp 1:1). A palavra “todos” aparece com frequência na Epístola. O interesse afetuoso de Paulo era extensivo a “todos” os crentes, isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (cf Rm 1:7; 1Co 1:2).
- “a todos os santos em Cristo Jesus que vivem em Filipos”. Esta frase descreve a dupla posição do crente. Quanto ao seu estado espiritual, eram postos à parte por Deus “em Cristo Jesus“. Quanto à sua localização geográfica, estavam em “Filipos“. Estavam em dois lugares ao mesmo tempo!
- “com os bispos e diáconos”.  Os “bispos” eram os anciãos ou supervisores da assembleia. Tinham um interesse pastoral no rebanho de Deus e guiavam o rebanho pelo seu exemplo piedoso. Os “diáconos” eram os servos da igreja e provavelmente os responsáveis pelos assuntos materiais, tais como finanças e outros.
Havia somente três grupos na igreja: “santos, bispos e diáconos”. Se houvesse um clero à frente do trabalho, Paulo o teria mencionado também, todavia ele menciona apenas os bispos (plural) e diáconos (também plural).
Temos aqui, portanto, um quadro admirável da simplicidade da vida da igreja primitiva. Primeiro, são mencionados “os santos”, depois os guias espirituais e em último lugar os servos nas coisas temporais. Nada mais!
3. Por que Paulo escreveu esta carta? Paulo escreveu a Carta aos Filipenses com dois propósitos em mente:
a) Para agradecer a igreja de Filipos sua generosidade. Essa é uma carta de gratidão à igreja pelo seu envolvimento com o velho apóstolo em suas necessidades. Essa igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (Fp 4:15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (4:16). Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11:8,9). Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8:1-5). Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e para lhe prestar assistência na prisão (4:18).
b) Para alertar a igreja sobre os perigos que estava enfrentando. A igreja de Filipos enfrentava dois sérios problemas: um interno e outro externo.
Primeiro, a quebra da comunhão. A desunião dos crentes era um pecado que atacava o coração da igreja. Era uma arma destruidora que estava roubando a eficácia da igreja diante do mundo. Percebe-se que a igreja filipense sofria com problemas de presunção (Fp 2:3), de vaidosa superioridade (Fp 2:3), que induziam ao egoísmo (Fp 2:4), quebrando a koinonia, espírito de boa vontade para com a comunidade. Isso gerava pequenas disputas (Fp 4:2) e espírito de reclamação (Fp 2:14).
Segundo, a heresia doutrinária. A igreja estava sob ataque também pelo perigo dos falsos mestres (Fp 3:2). O judaísmo e o perfeccionismo atacavam a igreja. Paulo os chama de adversários (Fp 1:28), inimigos da cruz de Cristo (Fp 3:17). Paulo tem de lidar também com os missionários gnósticos perfeccionistas. Eles alardeavam seu “conhecimento” (Fp 3:8) e professavam ter alcançado uma ressurreição, já experimentada, dentre os mortos (Fp 3:10). Esses gnósticos são, de fato, inimigos da cruz de Cristo (Fp 3:18), libertinos e condenados (Fp 3:19).

III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (Fp 1:3-11)
1. As razões pela ação de graças. “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós“(Fp 1:3). Há recordações que ferem o coração, abatem o espírito e provocam grande dor. Há reminiscências amargas e lembranças dolorosas. Há memórias que só trazem à tona a desesperança. No entanto, quando Paulo volta ao passado e se lembra da igreja de Filipos, seu coração é inundado de grande gratidão.
Na cidade de Filipos Paulo foi preso, açoitado ilegalmente com varas, jogado num calabouço, colocado no tronco e humilhado diante do povo. Contudo, nessa mesma cidade, Paulo plantou uma igreja que foi a coroa da sua alegria (Fp 4:1). Nessa cidade, Paulo organizou uma igreja que se tornou a maior parceira do seu ministério. A igreja de Filipos sustentou Paulo em Tessalônica (Fp 4:15.16), em Corinto (2Co 11:9) e em Roma (Fp 4:18).
Não há nenhum fato vivido na igreja que arranque lágrimas de tristeza no apóstolo; ao contrário, tudo que ele traz à sua memória o conduz a um efusivo cântico de louvor a Deus. As palavras de Paulo são ternas e sinceras; ele estava genuinamente agradecendo pelas ofertas dos filipenses e pela sua parceria no Evangelho.
Todas as vezes que Paulo pensava nos filipenses, ele dava graças a Deus por eles. A igreja filipense tinha trazido a Paulo muita alegria e pouca dor. Algumas das igrejas haviam desenvolvido problemas sérios, e as cartas de Paulo tinham se concentrado no tratamento dos problemas. A carta de Paulo aos Filipenses, embora mencionando algumas preocupações e dando alguns conselhos, poderia ser considerada uma bela nota de agradecimentos pelo apoio constante da parte deles.

2. Uma oração de gratidão (Fp 1:3-8). Quem ama, ora. A forma mais efusiva de demonstrar amor por alguém é interceder por ele. As palavras “fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas” estão no tempo presente, significando que Paulo estava orando por eles continuamente. Paulo implantou igrejas e então manteve essas igrejas em oração, enquanto ele dava continuidade ao seu ministério. Quando Paulo orava pelos filipenses, ele agradecia a Deus por eles e orava “com alegria” no coração. Vindo de um pregador itinerante preso por causa de sua fé, alegria seria a última atitude que se esperaria. Paulo tinha alegria, apesar de sua prisão e da incerteza sobre a decisão de seu caso. A verdadeira alegria surge acima das ondas das circunstancias; a verdadeira alegria nos mantém equilibrados, não importando se estamos nos sentindo felizes ou tristes. Uma razão para alegria de Paulo era que os filipenses tinham cooperado com o Evangelho, através de sua generosa contribuição para o ministério de Paulo.

3. Uma oração de petição (Fp 1:9-11). Após agradecer a Deus pelos cristãos filipenses, o apóstolo passa a rogar a Deus por eles:
a) “que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1:9). Paulo não pede riquezas e conforto para si, ou a solução de seus problemas, não. Ele pede que o amor deles aumente cada vez mais, em ciência e em pleno conhecimento. O primeiro alvo da vida do cristão é amar a Deus e amar o semelhante. O amor, porém, não se restringe ao campo das emoções. Para realizar um trabalho eficaz na obra do Senhor, precisamos usar nossa inteligência e exercitar o conhecimento. De outra foram, nossos esforços serão inúteis. Por isso, Paulo ora não somente para que os filipenses continuem a manifestar o amor cristão, mas também para que esse amor seja exercitado em ciência e em todo o conhecimento.
b) “Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo” (Fp 1:10). Paulo lista três razões pelas quais o amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento:

Para os crentes aprovarem as coisas excelentes. O discernimento deve levar os crentes a escolherem as coisas boas e a rejeitarem as más. Em todas as fases da vida, há coisas boas e outras que são melhores. O serviço eficaz depende desse discernimento.
Para os crentes serem sinceros e inculpáveis. Um amor maduro desemboca em sinceridade e inculpabilidade. Se sinceridade tem que ver com a vida íntima, a inculpabilidade tem que ver com a vida pública. Paulo quer que eles sejam sinceros, ou seja, perfeitamente transparentes e sem culpa em relação ao Dia de Cristo. Ser inculpáveis não significa ser sem pecado. Todos nós pecamos. A pessoa sem culpa é aquela que, depois de pecar, confessa seu pecado e pede perdão a qualquer pessoa a quem tenha ofendido e procede à restituição, se for possível.
Para os crentes estarem preparados para, a segunda vinda de Cristo. Devemos viver hoje como se Cristo fosse voltar amanhã. Vivemos à luz da eternidade. A esperança da segunda vinda de Cristo nos motiva à santidade. O Dia de Cristo, conforme lemos no versículo 6, refere-se ao arrebatamento da igreja e ao julgamento que se segue, quando as obras dos crentes serão julgadas.
c) “Cheios de frutos de justiça”(Fp 1:11). O último pedido da oração do apóstolo é que os crentes possam ser cheios do “fruto de justiça“. Esse “fruto” é composto por todos os traços de caráter que fluem de um relacionamento correto com Deus. A frase refere-se às coisas boas de uma pessoa. Não há outro meio de os crentes gerarem este fruto, a não ser através do relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Somente a vida dEle em nós é que pode nos ajudar a viver de uma maneira que, frequentemente, vai contra a nossa natureza humana. Veja Gálatas 5:22,23, para uma lista das virtudes que compõem este fruto. Este relacionamento e os resultados que são revelados como o “fruto” na vida das pessoas sempre traz glória e louvor a Deus. A vida dos crentes deve glorificar e louvar a Deus, porque é somente através de sua graça que os seres humanos pecadores podem obter a justiça.

CONCLUSÃO

Concluo esta primeira Aula citando esta admoestação do apóstolo Paulo: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.  E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4:6,7). Que possamos ao longo deste trimestre absorver este ânimo do ensino de Paulo, que apesar dos tempos de preocupação e ansiedade, Deus continue a dar-nos a sua paz e o seu gozo. Amém!


SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS LIÇÕES  13 -  2º TRIMESTRE 2013


Jovens e Adultos – A Família Cristã no século XXI
Lição 13: Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
1 - Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre 03 exemplos positivos para a família, através dos personagens Noé, Josué e os Recabitas.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste site, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”

2 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre 03 exemplos positivos para a família, através dos personagens Noé, Josué e os Recabitas.

3 - Depois, trabalhem outros pontos abordados na lição da seguinte forma:

Organizem o seguinte quadro:

Personagens

Qualidades
  Atitudes

Características  da sociedade da época

Exemplo para a família atual
Noé
Josué

Recabitas
4 – Para concluir a aula e realizar o fechamento do trimestre, utilizem a dinâmica “A Ratoeira”.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico
Leitura nas aulas da EBD
            Há variadas formas de promover a participação dos alunos nas aulas de Escola Bíblica Dominical(EBD). A leitura de textos e versículos realizada pelos alunos é também uma das maneiras de oportunizar a participação deles nas aulas. Quer saber como? Leia este texto!
O ato de ler de que trata este texto não se refere à leitura da lição durante a aula. Há professores que procedem assim, não sei se por falta de conhecimento pedagógico ou porque não se preparam para a aula, então leem um tópico e em seguida fazem um comentário. Ler a lição não é ministrar aula!  A lição deve ser lida em casa, pelo menos duas vezes antes da preparação da aula. Não quer dizer com isto que o professor está proibido de ler algum trecho pequeno da lição, mas caso haja necessidade disto que seja de forma esporádica.
            Não é recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele escolheu para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula torna-se um monólogo e os alunos passivamente escutam... escutam... É necessário estimular a atenção deles, oportunizando atividades de colaboração na aula, sendo uma delas a leitura.
            Há formas diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante as aulas . Então, vejam a seguir algumas sugestões:
- Leitura compartilhada: Todos os alunos possuem o mesmo texto e cada pessoa ler uma parte dele, que pode ser por parágrafo ou o professor indica quem vai ler e em um determinado momento pede que ele pare, para que outros continuem, até concluir a leitura do texto por completo.
- Leitura pontuada: É uma leitura com pausa a cada sinal de pontuação. Para realizá-la são necessários alguns cuidados:
. Indicar quem inicia a leitura e a apontar a ordem sequencial da leitura, isto é, sempre do lado direito de quem está lendo.
. Orientar que um aluno vai ler e quando encontrar um dos sinais de pontuação (? , . !) ele para, em seguida o colega do lado direito continua e para quando  encontrar outro ponto, e assim por diante até terminar o texto.
. Se alguém errar, a leitura é reiniciada do começo do texto. A leitura torna-se engraçada porque a tendência da pessoa é continuar lendo, mas é corrigido pelos colegas e tudo começa do zero (do inicio do texto).
. A leitura também pode se tornar tensa, por causar do medo de errar, mas a tentativa vale a pena.
. Para finalizar, realizem uma leitura completa sem interrupções.
Leitura dialogada: É utilizada com textos no qual há diálogos. Para sua realização é necessário definir quem são os personagens. Em muitos casos, também se escolhe o narrador. É uma leitura feita com a colaboração de várias pessoas com suas falas, observando o momento de cada um ler, para isto é importante que todos os participantes estejam de posse de uma cópia do texto.
A leitura de versículos e de textos na aula da EBD é um estímulo à participação dos alunos, proporciona a fixação da Palavra de Deus, além de oportunizar o contato com outros tipos de textos. O professor pode também fazer indicação de leitura de livros, revistas ou de textos da internet sobre o tema da lição, para aprofundamento do estudo realizado em classe.
Que tal começar na próxima aula?


Dinâmica: A Ratoeira

Objetivo: Enfatizar a importância da vigilância que família deve ter quanto aos ataques do inimigo.

Material:
01 ratoeira ou uma figura dela
01 cópia da Fábula do Rato(veja no procedimento)




Procedimento:
1 – Apresentem a ratoeira ou a figura dela para os alunos.
2 – Perguntem: O que uma ratoeira tem a ver com o tema Família?
Aguardem as respostas e anotem no quadro ou cartolina.
3 – Depois, distribuam para cada aluno uma cópia da Fábula do Rato e façam uma leitura dialogada.

A fábula do Rato
Um Rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A Galinha disse:
- Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
Então o rato foi até o Porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me, Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à Vaca. E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal - a Galinha.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente foi para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da Estória: “Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”
Autoria desconhecida.

4 – Agora, dividam a turma em 05 grupos e entreguem a seguinte situação para cada grupo:
Para o grupo 01: O rato numa casa pode trazer incômodo e causar problemas de saúde.
O que pode representar o “rato” dentro do ambiente familiar?
Para o grupo 02: O fazendeiro e a esposa compraram uma ratoeira, para pegar o bicho que incomodava.
Reflitam sobre a atitude do pai e mãe providenciar formas de livrar a família dos “bichos” indesejáveis dentro da família.
Para o grupo 03: O rato anunciou para os colegas que estavam fora da casa que havia uma ratoeira dentro da residência, mas eles não se incomodaram, pois tinham certeza que não seriam atingidos.
Reflitam sobre os problemas que acontecem no lar que interferem na Igreja, na escola etc.
Para o grupo 04: A ratoeira era para o rato, mas o animal que foi pego foi a serpente.
O que pode significar a serpente que foi pega? E o rato que ficou solto?
Para o grupo 05: A mulher do fazendeiro foi picada pela cobra e morreu.
O que pode significar o fato de um elemento do grupo familiar ser sido atingido e ter morrido?
5 – Os grupos devem apresentar a atividade para os demais colegas.
6 – Para finalizar, enfatizem a importância da vigilância que família deve ter quanto aos ataques do inimigo.


Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristã
Lição 13: No comando do controle

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre a importância do controle pessoal com relação a exposição a mídia.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre a  importância do controle pessoal com relação a exposição a mídia.
- Utilizem a dinâmica “Tô Ligado”.
- Depois, trabalhem outros pontos da lição não abordados na dinâmica.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Tô Ligado!

Objetivo: Refletir sobre a importância do controle pessoal com relação a exposição a mídia.

Material:
01 globo terrestre ou uma bola grande para representar o mundo
Barbante
Fita gomada com pouca adesividade(se for usar o globo)
Fita adesiva(se for usar uma bola)
Nomes digitados: MSN, twitter, sala de bate-papo, blog, facebook, sites, jogos, televisão, revistas, jornais.

Procedimento:
ANTES DA AULA:
- Organizem as cadeiras em círculo.
- Coloquem o globo ou a bola no centro do círculo.
- Cortem 10 pedaços de barbante do tamanho que dê para fixar no globo e vá até as cadeiras.
- Dobrem o papel com os nomes digitados para que os alunos não visualizem ao chegar.
- Preguem cada papel dobrado com as palavras “MSN, twitter, sala de bate-papo, blog, facebook, sites, jogos, televisão, revistas, jornais” em um lado do barbante. Para cada palavra, um barbante.
- Depois, preguem o outro lado do barbante no globo(sugiro o uso de fita gomada com pouca adesividade para não danificar o globo)
- Aguardem os alunos.
DURANTE A AULA:
- Depois que os alunos estiverem sentados, deem os 10 barbantes para 10 alunos.
- Perguntem: Olhando para este material, o que vocês acham qual será nosso tema da aula?
Aguardem as respostas.
- Depois falem que o tema da aula será sobre o cuidado sobre A aula de hoje será sobre a importância do controle pessoal com relação a exposição a mídia.
 através de diversos meios de comunicação, enfatizando o virtual.
- Então peçam para que os 10 alunos leiam a palavra que recebeu(presa no barbante).
- Perguntem: Por que estas palavras estão presas no barbante ligadas ao globo?
Aguardem as respostas. Certamente elas vão girar em torno da comunicação entre as pessoas.
- Perguntem:
Através de quais destes meios vocês mantêm comunicação?
Aguardem as respostas.
- Em seguida, aproveitando as respostas, falem sobre:
O tempo que eles se mantêm conectados.
O tipo de conversa.
Com quem se comunicam.
Influências positivas e negativas.
Não se esqueçam de alertar da importância de estar ligado com o mundo de forma consciente, não se deixando levar por influências com valores não cristãos.
- Para concluir, leiam:
I Co 15.33 “Não vos enganeis: as más conversações corrompem dos bons costumes”.
Cl 2.8a “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua...”



Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
Lição 13: Jesus, o grande vencedor

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
 - Iniciem a aula, falando: A aula de hoje tem como foco principal o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus, vencendo a morte.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje tem como foco principal o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus, vencendo a morte.
- Depois, utilizem a dinâmica “O Grande Vencedor”.
- Em seguida, trabalhem outros pontos abordados na lição.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: O Grande Vencedor

Objetivo: Estudar e refletir sobre os últimos momentos de Jesus na terra.

Material:
01 filme sobre Jesus
01 DVD
01 TV

Procedimento:
1 - 05 a 04 dias antes da aula:
- Escolha um filme sobre Jesus.
- Assista ao filme, observando as partes que se referem ao tema da lição.
2 - Antes da aula:
- Cheguem cedo a EBD e organizem o local da aula, montem o material e observem se está funcionando.
- Aguardem os alunos.
3 - Durante a aula:
- Depois que vocês falarem que o tema da aula será sobre o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus, vencendo a morte, falem que nesta aula, vocês vão assistir parte de um filme sobre Jesus.
- Falem que durante este trimestre foi estudado sobre o ministério de Jesus e que, neste filme, eles vão ver como foi os últimos momentos de Jesus na terra.
- Falem que durante a exibição de parte do filme, é necessário silêncio e atenção para que haja entendimento dos acontecimentos.
- Depois da exibição, dividam a turma em dois grupos.
- Entreguem 01 cartolina, 01 pincel atômico para cada grupo.
- Orientem para que eles escrevam de forma objetiva e desenhem cenas que mais chamaram a atenção deles. Estipulem no máximo 05 minutos para esta atividade.
- Depois, os grupos devem apresentar a atividade.
Não se esqueçam de enfatizar que o sofrimento de Jesus foi para salvar cada um deles.
- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição.



Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentos
Lição 13: Buscando a vontade de Deus

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre relacionamento consigo mesmo, com os outros e com Deus.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre relacionamento consigo mesmo, com os outros e com Deus.
- Em seguida, utilizem a dinâmica “Relacionamentos”.
- Agora, trabalhem os pontos levantados na lição, para isto digitem as seguintes expressões:
Relacionamento Intrapessoal
Relacionamento Interpessoal
Níveis de relacionamento  Vertical – espiritual
                                       Horizontal – social
Coloquem no quadro estas expressões e falem sobre cada uma delas.
Quando vocês falarem sobre o relacionamento vertical – espiritual, isto é, nossa relação com Deus, falem sobre a importância de buscar a vontade de Deus.
Falem também sobre autoimagem quanto vocês falarem sobre relacionamento intrapessoal.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Relacionamentos

Objetivo: Refletir sobre a importância dos relacionamentos.

Material:
Um saco de balas
Uma bandeja

Procedimento:
- Apresentem para os alunos uma bandeja com balas.
- Falem que cada aluno deve pegar uma bala, mas não poderá usar suas mãos.
Haverá com certeza várias tentativas: pegar com a boca, com os cotovelos, com os pés etc. Porém, observem se alguém pedirá ajuda a outra pessoa. Caso isto não aconteça, falem que há esta possibilidade, pois não estava proibido o uso das mãos de outra pessoa.
 - Depois, falem sobre a importância dos relacionamentos, pois não conseguimos viver isolados, separados, sem se socializar com as pessoas que nos cercam.
- Em seguida, distribuam as balas e orientem para que cada aluno ao cumprimentar um colega troque a bala com ele.
- Perguntem: O que pode significar a “bala” nos relacionamentos?
Aguardem as respostas. A bala pode se referir a boas ações nas amizades, através da doçura nas atitudes, respeito ao outro, etc.
- Agora, trabalhem os pontos levantados na lição.

Ideia original do uso da bala em dinâmicas desconhecida.







COMENTÁRIO DA LIÇÃO 13 -  2º TRIMESTRE

TEMA:  EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR

Texto Básico: Josué 24:14-18,22,24

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus,  em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”(Josué 24:15).

 INTRODUÇÃO

Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus,  em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”. Esta é uma afirmação de fé por Josué no Antigo Testamento. Este versículo expressa o coração de um grande líder espiritual no final de sua vida. Nestas palavras simples encontramos a vontade de Deus expressamente afirmada. Josué é o exemplo de um homem que persistiu em ser fiel a Deus e que foi recompensado por sua fé. Mas ele fez questão de reafirmar a fé em Deus para a sua família.

Josué tomou a decisão junto com sua família para servir ao Senhor. Será que você e sua casa servirão ao Senhor? Precisamos estar cientes de que nossas decisões têm consequências boas ou más, não só sobre nós, mas também sobre outras pessoas. A decisão egoísta afeta nossas famílias de forma negativa. Da mesma forma, a decisão de servir a Deus influencia positivamente nossas famílias.  A família que serve fielmente ao Senhor jamais será destruída. Devemos servir ao Senhor e fazer tudo ao nosso alcance para ver que a nossa família siga o nosso exemplo. Que possamos dizer com ousadia: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

I. JOSUÉ – UMA DECISÃO EXEMPLAR

1. A firme tomada de posição. Josué, ao término de seu governo, tomou uma posição firme e resoluta ao lado de sua família. Quando exortava o povo a se definir, ante a idolatria, ele disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24:15). Ele deixou patente aos olhos do povo que a vida de adoração e fidelidade a Deus não pode dispensar a dimensão familiar.

A vida espiritual de Josué era tal que não bastava que ele, individualmente, servisse a Deus, mas se fazia necessário que fosse acompanhado de sua família e, por isso, havia se dedicado a cuidar para que sua casa também lhe seguisse. Obviamente que o fato de os seus filhos e demais descendentes serem fiéis a Deus era consequência de uma opção própria, mas a fidelidade, a obediência e o exemplo de Josué tinham sido fundamentais, preponderantes para que os seus resolvessem seguir-lhe no serviço e adoração ao Senhor. Certamente, Josué reforçara esta necessidade ao vislumbrar o triste caso de Acã que, no seu desatino, acabou levando toda a sua família à perdição (Js 7:24-26). Acã pecara e levara toda a sua família a pecar com ele, pois, do modo como procedeu, fica claro que sua família estava ciente do pecado e com ele consentiu, dele se fazendo participante. É realmente triste quando a família deixa a graça de Deus (“Acã” significa “desgraça”) e se deixa levar pelo pecado. Pense nisso!

2. O perigo da omissão dos pais. A maior parte dos ataques contra a família cristã tem sucesso porque os lideres do lar não tomam posição desde cedo. Muitas vezes, as crianças são criadas fazendo o que bem querem e entendem. Os adolescentes ficam entregues a si mesmos, e os jovens tem absoluta independência. Esse é um modelo de família que não corresponde aos princípios bíblicos. A educação tardia, quando já são adolescentes ou jovens, tende a perder sua eficácia. A decisão de servir a Deus com a família deve ser o mais breve possível. Famílias que aceitam a Cristo, quando os filhos já são grandes tem maior dificuldades em levá-los aos pés do Senhor. A Palavra de Deus recomenda aos pais que criem os seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ec 6:4b). Essa decisão deve ser prioritária na vida dos pais. Assim agiu Josué, porque ele sabia que, de outra forma, não haveria esperança para o seu lar.

Paulo nos adverte: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”(1Tm 5:8). O sacerdote Eli viu a glória de Israel desvanecer-se porque não corrigiu com energia os seus filhos néscios. Por não ter cuidado dos seus, teve sua casa amaldiçoada, perdeu os dois filhos num único dia e morreu com a péssima notícia do roubo da arca da aliança.

II. O EXEMPLO DECISIVO E CORAJOSO DE NOÉ

1. Noé andou com Deus. “Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus” (Gn 6:9). Noé tinha qualidades importantíssimas para um servo de Deus: era "varão justo" e "reto em suas gerações". Além disso, ele tinha a "graça" de Deus (Gn 6:8).

Não seria maravilhoso se um dia Deus dissesse de você: "este é um homem justo e reto." Ou: "esta é uma mulher reta(íntegra)”. Não é isto que você gostaria de ser? Mas por que Noé foi considerado um homem justo e reto? A Bíblia afirma: "Noé andava com Deus".

Lembra-se de Abraão? Ele é chamado "o Pai da Fé". Um dia Deus Se apresentou a ele e disse-lhe: "...Eu sou o Deus Todo-poderoso, anda na minha presença e sê perfeito" (Gn 17:1). Tudo que Deus esperava de Abraão era que ele andasse com Deus. O resultado disso seria uma vida de perfeição.

O que dizer de Davi? A Bíblia afirma que: "... achei a Davi filho de Jessé, varão conforme o meu coração..." (Atos 13:22). Ah se um dia Deus pudesse dizer isso de nós! O que mais poderíamos esperar? Mas, por que foi que Davi tornou-se "o homem conforme o coração de Deus"? Qual era a maior obsessão da vida de Davi? Nos Salmos 116 encontramos: "Andarei perante a face do Senhor, na terra dos viventes(Salmos 116:9).

Você percebeu que existe uma frase que é denominador comum na vida de todos os homens mencionados? Isso mesmo! A frase é: "Andou com Deus". Todos eles foram perfeitos porque andaram com Deus. Existia um relacionamento maravilhoso de amor entre Deus e eles. Em sua experiência, tinham chegado ao ponto de não conseguirem mais viver separados de Deus. Por isso Deus os considerou perfeitos, santos, justos, íntegros e retos.

O interessante é que há sempre alguma coisa curiosa na vida de todos eles:

- Noé um dia ficou embriagado a tal ponto que tirou a roupa e ficou nu, dando um vexame para toda sua família. A despeito disso, Deus diz que ele era justo e reto entre seus contemporâneos.

- Abraão um dia foi tão covarde que teve medo de dizer que Sara era sua mulher e afirmando que era sua irmã, quase empurrou Faraó ao adultério. Os resultados teriam sido terríveis se Deus não interviesse milagrosamente. Mas, sabe o que Deus diz dele? "Abraão era perfeito". O apóstolo São Paulo até o chama de "o pai da fé".

- E o que dizer de Davi? Um dia ele mergulhou nas águas turvas do assassinato, da intriga e do adultério. E sabe o que a Bíblia diz dele? Que Davi era um homem "conforme o coração de Deus".

Para os seres humanos, uma pessoa é perfeita, santa, justa, íntegra, quando nunca comete nenhum erro, quando faz tudo certinho, quando cumpre todas as normas, leis e regulamentos. Para Deus, uma pessoa é perfeita quando se dispõe a andar com Ele, quando faz de Cristo o mais importante da vida. Quando compreende tudo o que Cristo fez na cruz por ele e clama por um novo coração capaz de amar, quando sente dor por todo o sofrimento que causou a Cristo com seus erros passados. Para Deus uma pessoa é perfeita quando olha para a cruz e se apaixona por Cristo a ponto de dizer: Ó Senhor Jesus, eu Te amo. Eu Te amo tanto que sem Ti a vida não tem sentido. Ajuda-me, por favor a andar Contigo!

Nesse instante, o maravilhoso Deus de amor derrama lágrimas de alegria e segura a fraca mão do homem com Sua mão poderosa. E no instante daquele toque, o passado fica apagado para sempre, não importa se fomos bêbados ou covardes, adúlteros ou assassinos, tudo fica enterrado. Porque naquele momento passamos a ocupar o lugar de Cristo. Ele nos oferece Seus méritos, Sua vida vitoriosa, Seu caráter perfeito e ao mesmo tempo toma sobre Si os nossos pecados e sofre a punição que merecemos por causa deles.

Enfim, Noé andou com Deus fielmente num mundo todo entregue ao pecado; nós devemos e podemos também. Ele é um exemplo significante para os pais de família de hoje, que vivem num mundo cujas características morais são semelhantes às do mundo na época de Noé. Os pais precisam andar com Deus para poderem ver sua família salva.

2. Vivendo numa sociedade corrompida. “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6:5,11,12). Noé viveu numa das épocas mais terríveis, em termos morais e espirituais, um mundo corrompido, como o mundo atual, que desdenha da santidade, e valoriza a promiscuidade pecaminosa do homem sem Deus. A corrupção, a violência, a depravação sexual e outros males eram globais. Em toda a história, houve pecaminosidade, mas nos dias atuais essa pecaminosidade tem sido aumentada em índices muito elevados que ultrapassam o que havia no tempo do patriarca do Dilúvio. Este é o tempo que precede a volta de Jesus (Mt 24:37,39). Pais de família estão perplexos quando veem seus filhos sendo levados pela onda avassaladora de imoralidade e corrupção. O que fazer? O exemplo de Noé é marcante e inspira confiar no Deus Todo-Poderoso.

3. A salvação de Noé e sua família. Apesar de todo o clima de rebeldia e de maldade reinantes na face da Terra, Noé alcançou graça aos olhos do Senhor. E como era um homem justo e temente ao Senhor, Deus revelou a Noé o Seu propósito de destruir o mundo, mas também o de salvá-lo da destruição, não somente a ele, como também a toda a sua família (Gn 6:18). Após essa revelação divina, Noé se esforçou para que o propósito divino se tornasse realidade.

Deus prometeu que salvaria Noé, mas Noé teve de construir a arca, como sinal de sua fé e obediência. Além de fé na palavra do Senhor e da obediência à ordem divina, o gesto de Noé em construir a arca revelou, também, o amor que tinha aos seus familiares (Hb 11:7). Esse amor de Noé também se evidencia pelo fato de ter propagado a mensagem divina a todos os homens de seu tempo durante a construção da arca (2Pe 2:5). Esta pregação, naturalmente, começou com a sua própria família, pois Noé tinha o propósito de salvar a sua família e, ao iniciar a construção da arca, deu conhecimento aos seus familiares do que se tratava.

A família de Noé foi salva, mas porque creu na mensagem pregada por ele. A salvação da família de Noé estava no propósito de Deus e a arca foi construída de forma a acolhê-la durante o dilúvio, porém esta salvação somente foi possível porque cada integrante da família de Noé entrou na arca (Gn 7:7). Caso os filhos e noras não tivessem entrado na arca, não teriam se salvado do dilúvio.

Noé fez a sua parte, construindo a arca, pregando a palavra, sendo o exemplo de fé e obediência a Deus para os seus familiares, mas a salvação dependeu do gesto de cada integrante da família. Obviamente que a fidelidade, a obediência e o exemplo dados por Noé foram decisivos para que seus familiares cressem na palavra do Senhor e entrassem na arca. Deus criou todos os meios e as condições para que a família toda fosse salva e cumpriu a Sua promessa de salvá-la, tendo os seus integrantes crido e confiado no Senhor.

Assim é que devemos também fazer com relação a nossas famílias: crer na palavra do Senhor, obedecer às ordens divinas, pregar a palavra aos nossos familiares e vivê-la para servirmos de exemplo. A decisão de se salvar é individual, depende de cada integrante da família, mas, se nos esforçarmos, seremos um elemento preponderante na escolha pela vida de nossos familiares. Deus tem interesse em salvar nossas famílias e devemos agir de modo a que isto se torne uma realidade.

III. O EXEMPLO DOS RECABITAS

Na história da humanidade Deus sempre teve um remanescente fiel que lhe agradava e não se conformava com o sistema vil do mundo. Esses lhe eram peculiares pelo fato de servirem de modelo para os povos contemporâneos e futuros. Foi assim que aconteceu com a família dos recabitas.

1. Uma família exemplar. Os recabitas eram nômades, provavelmente descendentes dos quenitas (ou queneus). Moisés era casado com uma quenita (Juízes 1:16), filha de Jetro. Este povo se juntou aos hebreus em sua caminhada para a terra de Canaã.

O ascendente direto dos recabitas foi Recabe(1Cr 2:55), sobre quem pouco sabemos. Sabemos mais sobre um de seus descendentes, Jonadabe(Jr 35:6).

O rei Saul demonstrou bondade para com eles (1Sm 15:6), pela simpatia que sempre demonstraram para com os hebreus.

Jonadabe trabalhou com Jeú, no século 9 a.C., quando o rei, contemporâneo de Eliseu, se empenhou na destruição dos seguidores de Baal em Israel(cf 2Rs 10:15-28).

A maioria dos quenitas morava em cidades, adotando um estilo de vida urbano (1Sm 30:29). No entanto, Jonadabe convocou seus descendentes a um novo tipo de vida, renovando-lhes o sentido de sua existência. Jonadabe pediu ao seu clã que conservasse uma vida simples, sem consumo de bebida alcoólica (vinho), sem construção de casas e sem a formação de fazendas. Até à época de Jeremias permaneciam fiéis ao estilo de vida implantado pelo fundador: Jonadabe, filho deRecabe. Eram miais de 200 anos de fidelidade.

Os recabitas entram na história do povo de Deus de maneira heróica. Jonadabe, fundador do clã, participou com Jeú(rei de Israel) do extermínio da casa de Acabe e dos sacerdotes de Baal, conforme 2Reis 10:15ss. Jonadabe identificou-se com aquele que zelava pelo Senhor e por fazer cumprir as palavras proféticas contra a casa de Acabe. Apesar dos desvios de Jeú e de outros líderes em Israel, os recabitas mantiveram-se fiéis à Lei de Deus, embora não passassem de forasteiros entre os hebreus.

Honravam a tradição de seus antepassados. Os recabitas foram obedientes e demonstraram respeito às tradições de seus pais - ”Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou Jonadabe, nosso pai" (Jr 35:10). Jonadabe é um exemplo de pai. Ele deixou uma instrução. Certamente, não falou apenas uma vez, mas ensinou com palavras e com atos de compromisso, e com tal intensidade, que marcou seus filhos, netos e bisnetos. É uma família exemplar. Se quisermos agradar ao Senhor, precisamos obedecer-lhe. A obediência é uma prova do nosso amor a Deus.

2. Um exemplo de fidelidade. Quando Nabucodonozor invadiu a terra de Judá, os recabitas se refugiaram em Jerusalém (Jr 30:11), e lá Jeremias foi encontrá-los, enviado por Deus. Talvez Jeremias já os conhecesse, porque eles exerciam a profissão de metalúrgicos, tão importantes à época. Talvez Jeremias deva ter pensado: "vamos ver se esse pessoal resiste ao meu convite". Imagino que Jeremias sabia que aquela gente era cônscia de que ele era um profeta de Deus; logo, eles iam levar a sério sua palavra. Muitos, talvez, duvidassem que aqueles nômades resistissem a prova de Jeremias. Quem sabe se muitos não faziam até mesmo apostas, semelhantes àquelas que ainda são feitas quando há um desafio a enfrentar por parte de alguém que será provado. Todavia, a resposta deles foi de uma fidelidade a toda prova (cf Jr 35:6-11). Os recabitas permaneceram fiéis às suas convicções, e não desobedeceram aos princípios estabelecidos por seu antepassado (Jonadabe). Com essa dramatização, Deus queria exortar ao povo de Judá que o exemplo de fidelidade e temperança dos recabitas era digno de ser imitado. Por meio dessa dramatização Jeremias chamou a atenção para fidelidade e obediência dessa família à ordem do seu antepassado.

Por sua fidelidade, Deus recompensa os recabitas: “E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias” (Jr 30:18,19). Todos os crentes que conhecem os ensinos divinos e os praticam fielmente para honrarem ao Senhor, à igreja e aos pais receberão a bênção e a recompensa do Senhor.

Os recabitas tornaram-se um singular exemplo de moderação, prudência e fidelidade a todo o povo de Deus. Isto nos mostra que, mesmo em tempos de grande apostasia, Deus tem servos fiéis, que não se afastam de seus mandamentos. A fidelidade aos princípios divinos fez a diferença no caso dos recabitas, e o mesmo acontece com aqueles que insistem em ser fiéis ao Senhor em tempos de esfriamento espiritual.

A fidelidade e a temperança dos recabitas ficaram gravadas para sempre nos anais da literatura bíblica como um exemplo vivo de uma devoção completa que Deus procura no homem. O propósito dos recabitas viverem separados do mal deve ser o alvo dos verdadeiros seguidores de Cristo. Todos os pais crentes devem, da mesma maneira que Jonadabe, ensinar aos filhos os princípios santos que os ajudarão a permanecer fiéis a Deus e à sua Palavra. Pense nisto!

CONCLUSÃO

Assim como Josué deu um bom exemplo para sua família seguir a Deus, cada homem cristão deve fazer uma declaração semelhante à família que o Senhor lhe deu.  A quem você servirá hoje? “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

Agradeço a Deus por mais um trimestre letivo, rico de bênçãos espirituais. Agradeço, também, a todos que me acompanharam durante este trimestre. “O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” (Nm 6:24-26).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.
E serás salvo tu e tua casa – Dr. Caramuru Afonso Francisco – PortalEBD.




CONTEÚDOS ADICIONAIS PARA AS LIÇÕES 12 - 2º TRIMESTRE 2013

LIÇÃO 12 – MATERNAL

TEXTO BÍBLICO ATOS 18.1-3, 18,19


De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de agradecer a Deus pelos amigos. Aproveite a oportunidade para ensinar aos pequeninos que precisamos saber escolher nossos amigos. Explique que podemos ter muitos amigos, mas Jesus deve ser o nosso melhor Amigo.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “AMIGO”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Deus nos dá amigos”.

Para refletir

•  Áquila e Priscila tinham o dom da amizade. E você tem sido um bom amigo?   Como você tem tratado aquela jovenzinha que começou a trabalhar no departamento infantil? E aquele seminarista recém formado? Você tem visto neles um instrumento de Deus, com uma missão particular, ou tem sucumbido ao ciúme de sua vitalidade? Tem incentivado, e procurado suprir o que lhes falta ministerialmente, ou tripudiado de sua inexperiência?
Apolo, por seu turno, aceitou com humildade a instrução do casal fabricante de tendas. Imagine, o discípulo do grande historiador judeu, Filo, sentado aos pés de Priscila, numa época em que a mulher ocupava posição inferior, até mesmo na igreja. Ele não deixou que o despeito o cegasse, como sucede a muitos; antes, reconheceu nela uma estudiosa das Sagradas Escrituras, dotada de discernimento espiritual, apta a ser uma cooperadora do evangelho e a fazê-lo compreender melhor a verdade.
Você, que está iniciando o seu ministério, faça como Apolo: não perca a oportunidade de adquirir sabedoria e conhecimento, mesmo que venham de alguém aparentemente sem importância. (Marta Doreto)

·         Regras Práticas para os Professores

Uma das mais importantes aprendizagens infantis durante o maternal se encontra na área sócio-emocional. Um bom desenvolvimento contribui para outros tipos de aprendizagens. E, por outro lado, o resultado mais importante de outras aprendizagens pode ser a contribuição para o desenvolvimento sócio-emocional de um indivíduo.
Nessa faixa etária, a criança é  em grande parte um indivíduo autônomo, nos primeiros estágios de se tornar uma criatura social. Seu mundo egocêntrico começa a se abrir um pouco e de maneira crescente passa a perceber os outros. Embora não seja verdadeiramente sensível às necessidades dos outros, pode ser ensinado de várias formas a responder aos outros. As experiências em grupo são valiosas para as crianças nesse estágio de desenvolvimento. 

Extraído de Como Ensinar Crianças do Maternal, Ruth Beechick. Rio de Janeiro, CPAD

• Atividade Lúdica


Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Mostre os visuais e faça pequenos comentários sobre o mesmo. Depois faça algumas perguntas sobre os amigos. Pergunte: “Quem são seus melhores amigos?” “O que eles fazem por você?” “De que maneira Jesus é um bom amigo?” “O que Ele faz por você?”


LIÇÃO 12 – JARDIM DE INFÂNCIA
LEITURA BÍBLICA ÊXODO 16.11-17
I. De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Deus continua a realizar milagres.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “MILAGRE”. Durante o decorrer da aula diga: “Deus pode realizar milagres.”
II. Saiba Mais
As Escrituras retratam Deus como um ser Todo-Poderoso (Jr 32.17). Ele tem poder para realizar milagres. O Deus a quem servimos tem força abundante (Sl 147.5) e tem poder e força incomparáveis (2 Cr 20.6; Ef 1. 19-21). Ninguém pode segurar a mão dEle (Dn 4.35). Ninguém pode impedi-lo (Is 43.13) ou invalidá-lo (Is 14.27). Nada é impossível (Mt 19.26; Mc 10.27; Lc 1.37) ou muito difícil para Ele (Gn 18.14; Jr 32.17,27). Podemos descansar serenos com o conhecimento de que o nosso Deus Todo-Poderoso tem tudo sobre o seu controle.

Extraído de O Cristianismo Segundo a Bíblia, Ron Rhodes, CPAD.
II. Conversando com a professora
A imitação é um traço acentuado na criança, e esta tendência a imitar contribui para a construção do seu caráter. Pois, conforme expressa o pastor Antonio Gilberto, “essa é a época áurea da formação dos hábitos como oração, obediência, freqüência aos cultos, contribuição, assistência caritativa e filantrópica, etc. A vida é uma série de hábitos, bons ou maus. Os que moldarão a vida serão formados na primeira infância, precisamente até os quatro anos. Toda construção começa pelo alicerce, e aqui temos o alicerce da vida – 1a infância. Passada esta fase, não volta mais” (Manual da Escola Dominical, CPAD).

A criança não é imitadora apenas socialmente, mas também no âmbito espiritual. A atitude dos adultos, principalmente dos pais e professores da Escola Dominical, exerce sobre ela uma forte influência. Copia o modo como o pai segura a Bíblia, a maneira da mãe sentar-se na igreja, o jeito como os pais oram, as expressões da professora ao adorar a Deus, etc.
Cientes disto, queridos professores, sejamos imitadores de Cristo, para que ao sermos imitados por nossos pequeninos, contribuamos para a sua boa formação espiritual. (Marta Doreto)



IV. Sugestão


Distribua massa de modelar e incentive as crianças a confeccionarem o maná. Enquanto as crianças manipulam a massa, explique que devemos sempre orar pedindo que Deus nos dê o alimento, e agradecendo-o por ele. Pergunte aos alunos: Vamos orar agradecendo a Deus pelo alimento que tem nos dado?” Deus alimentou seu povo no deserto. Ele também tem nos dado o alimeto.
“Deus, obrigado pelo leite que o Senhor nos dá, o mingau, e todo alimento que a gente come. Abençoe o trabalho do papai e da mamãe, para que a gente tenha alimento todos os dias.”



LIÇÃO 12 - PRIMÁRIOS
TEMA: PROTEGIDO DIA E NOITE

TEXTO BÍBLICO: ÊXODO 13.17-22


CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“Nem sempre Deus trabalha da maneira que pensamos ser melhor. Ao invés de guiar os israelitas pela rota direta à Terra Prometida, Deus preferiu guiá-los por um caminho mais longo, a fim de evitar o confronto com os filisteus. Se Deus não o conduzir pelo caminho mais curto até o seu objetivo, não reclame ou resista. Siga-o com disposição e confie que Ele o guiará com segurança através dos obstáculos invisíveis. Ele pode ver o fim de sua jornada desde o início, e certamente conhece a melhor e mais segura rota.
Deus concedeu aos hebreus as colunas de nuvem e de fogo para que eles soubessem que a presença de Deus os acompanharia dia e noite durante a jornada para a Terra Prometida. O que Deus nos tem oferecido para que possamos ter esta mesma certeza? A Bíblia — algo que os israelitas não possuíam. Busque a Palavra de Deus para assegurar-se da presença Dele. Assim como os hebreus olhavam para aquelas colunas, também podemos ler a Palavra de Deus de dia e de noite para sabermos que Ele está conosco e nos ajuda em nossa jornada.
As colunas de nuvem e de fogo constituem exemplos de teofania — uma manifestação física de Deus. Desse modo, Deus iluminou o caminho de Israel e o protegeu dos inimigos. Também providenciou segurança e controlou os movimentos do seu povo, inspirando o ardente zelo que este deveria ter pelo seu Deus. ” (Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal, CPAD, pp.101-103).


ATIVIDADE

Para introduzir o tema da aula de hoje a respeito da proteção de Deus. Abra um guarda-chuva grande e fale para as crianças que vamos fazer de conta que está chovendo. Faça-lhes um convite: “Quem não quiser se molhar venha para debaixo do guarda chuva!” (Deixe que eles se apertem junto a você para se proteger da chuva). Converse com eles que debaixo do guarda chuva todos estão protegidos. Ninguém vai se molhar.  Mostre o cartaz da frase do dia. Leia para eles e mostre que assim como o guarda chuva serviu para nos proteger da chuva, Deus nos protege de tudo que quiser nos perturbar em nossa vida. A história que vamos contar vai mostrar como Deus sempre estava protegendo os israelitas no deserto.



LIÇÃO 12 – JUNIORES  Hein?!

Texto bíblico: 1 Samuel 3

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO


“O relato da rápida resposta de Samuel ao que ele julgou ser a voz de Eli, e o reconhecimento de Eli de que Deus falava com o rapaz, é uma das histórias favoritas do Antigo Testamento. Samuel ainda não conhecia o Senhor (7) – em hebraico, yada, ‘conhecer’, significa mais que o conhecimento intelectual (cf. comentário sobre 2.11). Implica em conhecimento pessoal. Até agora, Deus não tinha aparecido a Samuel com visões proféticas, embora o Senhor o preparasse para o lugar que deveria ocupar.
Em resposta às palavras de Samuel, Fala, Senhor, porque o teu servo ouve (9-10), ao quarto chamado do Senhor, Deus disse as primeiras palavras proféticas ao jovem. A esta altura nós podemos perceber a disposição para ouvir como uma condição para as palavras posteriores de Deus (cf. At 26.14-18). Aparentemente, houve algum tipo de aparição visual, pois o texto afirma, veio o Senhor, e ali esteve (10) — em hebraico, yatsab, ‘esteve’, tipicamente quer dizer ‘apresentar-se perante’. A mensagem era similar àquela trazida pelo homem de Deus, sem referência de nome, em 2.27-36, exceto que anunciava a proximidade da época do julgamento na casa de Eli. Vou eu a fazer (11) significa literalmente: ‘Eu estou fazendo’. Os acontecimentos já naquela ocasião modelavam aquilo que proporcionaria o cumprimento das predições feitas previamente. Inúmeras traduções posteriores trazem ‘Eu irei fazer’. Tinirão ambas as orelhas (11) era uma expressão comum que significava ouvir com horror e medo (cf. 2 Rs 21.12; Jr 19.3).
‘Ouvindo o chamado de Deus’ é o tema dos versículos 1-10. As principais verdades: (1) Deus está sem silêncio quando a Sua Palavra não é conhecida, 1; (2) O chamado de Deus pode ser confundido, 2-7; (3) A Palavra de Deus é transmitida quando os seus servos ouvem, 8-10.” (Comentário Bíblico Beacon, vol.2, CPAD, p.185).


ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana e aproveitando a aula de hoje que fala sobre o episódio da vida de Samuel em que Deus fala com ele, sugiro que você proponha a seguinte tarefa aos alunos:

Eles terão de trazer para a sala de aula o meio de comunicação mais antigo que puderem. O grupo que trouxer o mais antigo obtém a vitória.

Aproveite também para introduzir a aula com esta gincana e discorrer um pouco a respeito dos meios que os homens utilizam para se comunicar uns com os outros. Pergunte-lhes se podem citar alguns deles e explicar como funcionam. Esta atividade funcionará como um excelente gancho para introduzir o assunto desta aula.

Boa aula!



LIÇÃO 12 – ADOLESCENTES
TEMA: TRIPLO MINISTÉRIO     

Texto Bíblico: Mateus 9.27-36

O Salvador mão na massa

Um professor de ciências elementar era um rapaz que colocava a “mão na massa”. Ele ministrou a sua aula mais convincente em paleontologia enterrando um modelo em tamanho natural de um esqueleto de T-Rex, a um metro de profundidade em um campo. Cuidadosa e metodicamente, mas sempre com um elevado senso de descoberta, ele ensinou seus alunos como conduzir uma  autêntica escavação.
Para um exame do espaço sideral, esse mesmo professor ajudou aos seus alunos a construir um centro de comando e controle de naves espaciais na sala de aula [...].
[As lições de Jesus resultaram em exemplos práticos poderosos.] Quer estivesse alimentando uma multidão a partir de poucos pães e peixes, quer transformando água em vinho, Ele sempre foi cuidadoso em acompanhar os seus seguidores, de forma paciente e compassiva, ensinando-os a confiar, esperar, a “cavar um pouco mais fundo” no tocante a crer no Pai. Todos os seus sentidos estavam empenhados, quer Ele ensinasse no Templo quer escrevesse na areia.
Muitos líderes religiosos daqueles dias não foram  capazes de comover as pessoas porque a sua religião era arrogante e inacessível, e sua mensagem era de condenação. Mas Jesus, o filho de um carpinteiro, era o Messias que colocava a “mão na massa”. Pelo fato de receber os seus discípulos para comerem e orarem com Ele, e tocarem as suas cicatrizes sacrificiais, Ele chegou até eles. Para que uma criança [adolescentes] retenha a maior parte do que lhe é ensinado, o professor deve envolver toda a inteligência dessa criança [adolescente]. Uma experiência prática deixa uma impressão duradoura. Quando os seus alunos trabalharem ao seu lado, virem a alegria em seu rosto e ouvirem o entusiasmo em sua voz, você os alcançara de um modo novo e maravilhoso.” Graça Diária para Professores – CPAD.

Colocando a mão na massa

Divida a classe em grupos, entregue a eles folhas e canetas. Peça a eles para escolherem e escreverem na folha um louvor que gostem e que conheçam toda a letra. Observe para que não haja repetição dos louvores.
]Após a escolha comente que o ministério de Jesus era triplo: Ele ensinava, curava e libertava os oprimidos.
Peça para eles aproveitarem a melodia da canção escolhida e construírem uma nova letra (uma paródia). A canção deve falar de Jesus e de seu ministério terreno. Se possível peça a ajuda de um instrumentista para orientá-los. Observe se não há discordância com a Palavra de Deus.
Converse com o superintendente da EBD sobre essa tarefa e, aproveitando que é o encerramento do trimestre,peça um tempo para seus alunos se apresentarem para toda a igreja no próximo domingo.


LIÇÃO 12 – JUVENIS
TEMA: JUGO DESIGUAL, QUE É ISSO?

Texto Bíblico: 2 Co 6.14-18
Prezado professor, na lição desse domingo o assunto é jugo desigual. É importante que o conceito de jugo desigual seja explicado e aplicado, de acordo, com as ponderações das Sagradas Escrituras. O Dr. Stanley M. Horton faz algumas considerações importantes acerca do tema. Vejamos:

[...] Deus que ver comunhão nos casamentos cristãos e em todas as nossas relações íntimas, inclusive nas sociedades de negócios e em nosso culto. A comunhão entre justiça de Cristo que veste o crente e a injustiça (gr. anomia, “ilegalidade”, estrutura de mente que conduz a ações sem lei) de um incrédulo é impossível. Isso, obviamente, não significa que as circunstâncias para trabalhar com incrédulos sejam inexistentes (cf. 1 Co 5.9,10). Fisicamente, ainda estamos neste mundo. É espiritualmente que devemos estar, e permanecer, separados. Não pertencemos ao mundo (Jo 15.19); não somos “do mundo” (Jo 17.14). As ideias mundanas e a corrupção mundana não devem ter influência em nós.
Temos que nos lembrar, sobretudo, que a Igreja como um corpo é o templo do Deus vivo (gr. naos, o santuário interno, o lugar onde Deus manifesta sua presença; veja 1 Co 3.16,17; Ef 2.22). Mas cada indivíduo também é o seu templo (1 Co 6.19). Ele é o Deus vivente, o único Deus verdadeiro, e sua adoração não deixa espaço para se comprometer com a adoração de ídolos inanimados, que nada são. [...] Deus chama aos crentes a se separarem das luxúrias mundanas e dos cultos pagãos, que hoje incluiriam as doutrinas da Nova Era e tudo que esteja relacionado ao oculto. (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios, os problemas da Igreja e suas Soluções. Rio de Janeiro, CPAD, p. 219.)

Professor, Boa Aula!


LIÇÃO 12 – JOVENS E ADULTOS
TEMA: A FAMÍLIA E A IGREJA

INTRODUÇÃO

I – FAMÍLIA: O ELEMENTO BÁSICO DA IGREJA
II – A IGREJA ACOLHENDO AS FAMÍLIAS
III – A FAMÍLIA NA IGREJA LOCAL

CONCLUSÃO

Família: Célula máter da sociedade?Por Elaine Cruz

O homem é um ser social, que nasce e vive em sociedade. Ao  nascer, já é parte de uma família, principal meio social humano, que costumamos chamar de célula máter da sociedade – o espaço primeiro e mais importante para o estudo e desenvolvimento de sociedades.



A primeira vivência do ser humano acontece em família, independentemente de sua vontade  ou da constituição desta.  É a família que lhe dá nome e sobrenome, que determina sua estratificação social, que lhe concede o biótipo específico de sua raça, e que o faz sentir, ou não, membro aceito pela mesma. Portanto, a família é o primeiro espaço para a formação psíquica, moral, social e espiritual  da criança. 



A criança é muito dependente ao nascer. Dentre todas as espécies é o homem que tem o mais longo período de imaturidade e dependência física. Cabe à família o cuidado com a saúde e segurança de seus membros, seja com o bebê ou com o idoso. 



Há o papel desempenhado pela família, mesmo que muitas vezes ela não o perceba, que é o de educadores. À família cabe a formação do caráter, dos valores, das regras morais – que posteriormente serão internalizadas pelos indivíduos como um código pessoal de conduta e ética. A chamada “educação de berço” continua sendo de suma importância e jamais pode ser conseguida em outros espaços sociais como colégio ou até mesmo igrejas. 



Na esfera psíquica, o homem só pode conhecer e reconhecer adequadamente o mundo e a si mesmo a partir de suas relações com os demais. Ele apreende o mundo imitando os outros, desde os primeiros sorrisos até regras sociais externas e maios elaboradas, como usar adequadamente os talheres à mesa. Mais do que isto, moldamos nossa personalidade por volta de seis anos de idade, e é especialmente através de vivências em família que formamos, ou não, a auto estima, o senso de responsabilidade e segurança, o respeito pelo outro e pelas regras sociais estabelecidas, a capacidade de acreditar em nosso potencial e conhecer nossos defeitos e limitações, entre tantos outros aspectos de nossa vida intimista.



Em nossa sociedade, a família é que introduz a criança no meio social; é a família que escolhe – ou em parte seleciona, a partir de seus próprios referenciais – as pessoas com as quais a criança vai relacionar-se, bem como dirige o modo e onde  esta  relação se dará. Assim, como instituição social, a família reflete  as transformações culturais dos povos: valores, usos e costumes, hábitos, pensamento religioso e político, etc. Consequentemente, os problemas sociais serão sempre frutos de uma desestruturação familiar.



Isto fica evidente quando olhamos para os grandes problemas sociais que enfrentamos hoje. Assistimos crianças abandonadas por pais que não souberam planejar sua família ou administrar os conflitos, maiores ou menores, mas sempre existentes na vida a dois. Vemos adolescentes mergulhados em drogas ou prostituição, na sua maioria frutos de lares frios, carentes de afeto e de diálogo. Sofremos ao assistir fatos como as revoltas em abrigos para menores, ou o uso de armas de fogo por jovens instigados pela violência, que nos mostram o quanto nossas famílias têm deixado de trabalhar o respeito pelo próximo e a aquisição de padrões morais rígidos para uma boa consciência pessoal e vivência social.


Não pode haver dúvidas: se queremos mudanças sociais, devemos começar a investir mais no cerne da sociedade, na sua célula máter. Precisamos nos voltar às famílias, num esforço conjunto entre o Estado e a Igreja. Esta é também um espaço social, portanto possui o poder de formar opiniões, onde famílias se reúnem e podem ter seus valores pessoais transformados. 

Precisamos nos lembrar que, mais do que ir `a igreja,  freqüentando templos caríssimos ou simples, nós somos Igreja, e estamos Igreja especialmente em nossos lares, onde somos mais íntimos e singulares. É por esta razão que a Igreja começa em casa – cuidar da família é mais importante do que cuidar de não familiares ou da obra de Deus. É exatamente isto que Paulo enfatiza quando escreve o capítulo 5 de sua primeira carta a Timóteo, especialmente o versículo 8: Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.



A família é a célula máter da sociedade – e saber isto implica entender que famílias abençoadas implicam em igrejas abençoadas, que famílias equilibradas implicam em uma sociedade sadia.


FONTE: Portal CPAD


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO LIÇÕES
 12 -  2º TRIMESTRE 2013



Jovens e Adultos – A Família Cristã no século XXILição 12: A Família e a Igreja
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre a família participando da igreja local e do corpo de Cristo.Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.Compreendem a importância desse ato?Vocês realmente estão fazendo isto?”- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje sobre a família participando da igreja local e do corpo de Cristo.- Utilizem a dinâmica “Família x Igreja”.- Depois, trabalhem outros pontos abordados na lição que não foram trabalhados na dinâmica.Tenham uma excelente e produtiva aula!
Texto PedagógicoNão faça drama!Saiba como utilizar a dramatização como instrumento de aprendizagem na EBD
            A dramatização como instrumento de aprendizagem consiste na representação de um fato, uma história através da atuação dos alunos como “atores”, com o objetivo de promover o ensino e aprendizagem, através da expressão simbólica.            A dramatização, no espaço educativo da EBD, é possível, mas é necessário atentar para alguns pontos, como a realidade do ambiente de realização da EBD, o tempo de aula, a habilidade do professor e dos alunos e a escolha de um texto adequado com o tema da aula.A utilização da dramatização na Escola Dominical deve ser breve, sem muitos detalhes, como cenários, figurinos e outros objetos que compõem a cena, tendo em vista o ambiente da aula, pois normalmente é realizada dentro do templo. Mas, se desejar utilizar outro local disponível da igreja, é interessante reservar este espaço com o superintendente com antecedência.Levando em consideração o tempo de aula que normalmente gira em torno de 60 minutos, uma encenação deve ter no máximo 10 minutos, para que depois haja tempo suficiente para a explanação do tema em estudo, que foi introduzido pela dramatização. Esta também pode ser utilizada no final da aula, para a conclusão de um tema.Outro fator importante é habilidade do professor para organizar a dramatização de forma simples. Para isto ele precisa saber o que deseja realizar com os alunos de forma planejada, escolher a dramatização adequada para o tema, convencer os alunos a participar e deixar claro que na atividade cênica não deve ser observada a atuação perfeita dos “atores”, mas a representação de papéis dentro de um contexto narrativo, objetivando a facilitação do ensino e da aprendizagem na aula da EBD.É interessante que ao escolher um texto para dramatizar, o professor observe quem são os personagens, quais as falas de cada uma delas, fazer cópias do texto já organizado para dramatização para cada pessoa envolvida na representação, tanto para os atores como para os figurantes, o narrador(se houver necessidade), para que todos saibam o momento de sua fala, o tempo de permanecer ou sair da cena; é importante também observar quais objetos poderão ser utilizados na dramatização e a arrumação do ambiente.As vantagens do uso deste método de ensino são várias, tais como: desenvolvimento da comunicação, da linguagem oral e corporal, da socialização, da integração, da motivação, da participação, além é claro da aprendizagem através do processo representativo, favorecendo a análise da situação dramatizada.As desvantagens também aparecem, como em todo método de ensino: os alunos inibidos podem não querer participar, mas devem ser estimulados; a ambientação da EBD não favorece a dramatização de forma mais específica, mas veja as possibilidades de uso já citadas acima.            A dramatização deve ser entendida como um instrumento didático de ensino, pois se apresenta como uma forma de analisar um tema, promovendo e resgatando a participação dos alunos tanto na representação, como também no momento de estudo do tema.            Então, que tal utilizar a dramatização nas aulas de EBD?

Dinâmica: Família x Igreja
Objetivo: Refletir sobre a família como integrante da Igreja local e do Corpo de Cristo.
Material:Círculos em cartolina com aproximadamente 15 cm de diâmetro, de cor claraEscrever em 01 círculo a palavra CRISTO01 círculo para cada aluno ou casal01 rolo de fita adesiva
Procedimento:- Falem que a Igreja é formada por pessoas de várias localidades e épocas. Aqui, a igreja local(falem o nome do bairro onde está situada a igreja) também é formada por pessoas que consequentemente fazem parte de famílias, que por sua vez também formam a igreja, o corpo de Cristo.- Sabemos que a cabeça da igreja é Cristo.Então, coloquem o primeiro círculo com o nome Cristo, no quadro ou cartolina.- Leiam o versículo porque Cristo é a cabeça da igreja(Ef 5. 23b).- Mas, como podemos formar o corpo desta cabeça?Então entreguem para cada pessoa ou casal um círculo e orientem que escrevam nele o nome das pessoas da família que fazem parte da igreja local.Depois, peçam para que cada pessoa ou casal coloque o círculo no quadro ou cartolina, formando um corpo, semelhante a esta figura ao lado.- Leiam: I Co 12. 27.- Depois, trabalhem os pontos abordados na lição.

Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristãLição 12: Primeiro eu!
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje tem como tema a reflexão sobre inveja, egoísmo.Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.Compreendem a importância desse ato?Vocês realmente estão fazendo isto?”- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje terá como tema a inveja e o egoísmo.- Utilizem a dinâmica “Inveja”.- Depois, trabalhem outros pontos da lição não abordados na dinâmica.- Leiam o texto pedagógico: “Não faça drama! Saiba como utilizar a dramatização como instrumento de aprendizagem na EBD”. Este texto pode lhe auxiliar na dinâmica proposta para esta lição. Encontre-o no marcador “Texto Pedagógico”.Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Inveja
Objetivo: Estudar sobre a inveja.
Material:Um ramoUma figura de solFloresFolhas secasUm sacoSementesProcedimento:1 - Leiam com os alunos o texto “A inveja do Pequeno Ramo”(postado abaixo), para que os alunos entendam o que vão fazer.2 - Agora, após a leitura, façam uma encenação deste texto. Para isto, vocês precisam observar as seguintes orientações:O narrador deve ser o professor.Escolher um aluno para ser o pequeno ramo, entregar para ele um ramo verde e folhas secas.Escolher um aluno para ser o jardineiro e outra pessoa para ser a filha; o jardineiro entra com um saco no bolso.Observar as orientações em itálico e entre parênteses para os alunos realizarem.A inveja do Pequeno RamoEra uma vez um pequeno ramo. O pequeno ramo estava no topo de uma montanha. A montanha mais bela e alta da floresta, do lado da casa de um jardineiro trabalhador. O pequeno ramo era feliz com seus outros amigos ramos ali(todos os alunos devem ficar agachados deste o início da leitura).Então o tempo foi passando, e a chuva caía(os alunos devem dizer chuá chuá), e o sol nascia(um aluno deve mostrar o sol). E todos os ramos começaram a crescer(os alunos devem se levantar). Os amigos do pequeno ramo, agora já não eram mais ramos, e sim, botões de flor(os alunos mostram as flores). O pequeno ramo ficou feliz pelos amigos, e resolveu parar seu trabalho de crescimento para observá-los.Então se passou mais um tempo e os amigos do pequeno ramo já viraram canteiros de rosa. E nada do pequeno ramo crescer(o aluno pequeno ramo deve permanecer abaixado). Mas dessa vez, o pequeno ramo não ficou feliz pelos amigos. Ele ficou triste(fazer cara de pessoa triste). Ficou triste e chateado porque seus amigos estavam crescendo e ficando mais bonitos do que ele, simples mato amarelado.Os amigos do pequeno ramo já eram grandes arbustos e o pequeno ramo estava tão triste de ver seus amigos tão grandes, que ele resolveu ser a praga que estragava a beleza dos grandes arbustos florais.Agora, os arbustos deixaram cair sementes(os alunos jogam sementes pelo chão), que se multiplicaram, e que formaram um jardim. E cada vez mais, o pequeno ramo tentava estragar a beleza do jardim, se alastrando por todo o gramado.Chegou um dia que ele ficou tão triste, mas tão triste por causa dos amigos, que resolveu se transformar em uma verdadeira praga parasita, e começou a influenciar os amigos a deixar de produzir aquelas flores tão belas, para que fossem apenas simples arbustos, e o lugar iria ficar mais bonito.- Simplicidade, meus colegas, simplicidade. Ele os enganava.Alguns caíam em sua conversa, outros não.Até que um dia veio o jardineiro daquele lugar, com a filha pequena(o aluno jardineiro e a filha entram). A menina adorou as roseiras. Mas ela notou que havia um matinho chato as enforcando(a menina fica olhando entre as roseiras). Então pediu para o pai arrancar o que estava estragando o trabalho tão bonito do tempo, e da natureza, com seu coração todo mole pelas rosas.Então o pequeno ramo foi arrancado(o aluno pequeno ramo sai, puxado pelo braço). E só o que sobrou dele, foram suas folhas secas imundas, que o jardineiro recolheu(o aluno jardineiro apanha as folhas secas e coloca no saco), feliz por ter se livrado de uma praga inconveniente, e causado um sorriso a mais no rosto da pequena filha. (Autoria desconhecida)3 – Depois, analisem com os alunos sobre as consequências da inveja do pequeno ramo.4 – Em seguida, falem sobre a inveja dos irmãos de José(personagem bíblico); leiam Gn 37. 5 a 11 e se possível apresentem figuras que ilustrem esta narrativa.
Vocês podem conseguir as figuras no departamento infantil da igreja. Pelo fato de mostrar figuras, isto não quer dizer que é algo infantil, pois depende do enfoque dado pelo professor para os alunos pré-adolescentes.5 – Depois, leiam Gn 49.22 “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro”Em seguida, façam uma comparação entre José, um ramo frutífero, com o ramo do texto que não cresceu, estabelecendo diferenças entre eles sobre a inveja, um que foi invejado e o que aconteceu com os irmãos invejosos e o pequeno ramo que invejava seus amigos ramos que cresceram e ele não.

Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos EvangelhosLição 12:Triplo Ministério
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões: - Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre o triplo ministério de Jesus.Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.Compreendem a importância desse ato?Vocês realmente estão fazendo isto?”- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre o triplo ministério de Jesus.- Depois, utilizem a dinâmica “Aliviando o peso”.- Em seguida, trabalhem os pontos abordados na lição.Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Aliviando o peso
Objetivo: Estudar sobre o triplo ministério de Jesus: ensino, cura e libertação.
Material:01 mochila pesadaProcedimento:- Escolham um aluno e solicitem que fique em pé na frente da turma.- Entreguem para este aluno a mochila pesada e comecem a falar sobre o triplo ministério de Jesus.- Depois de um certo tempo, perguntem para o aluno: Está incomodado? Está pesado?Certamente o aluno responderá que está incomodado com o peso que está levando nas costas.- Falem que há uma solução para isto. Jesus no seu ministério aliviava o fardo de pecado, das enfermidades e libertava os oprimidos.Nesse momento retirem a mochila das costas do aluno e coloquem sobre uma mesa ou cadeira.- Perguntem para o aluno: Como está se sentindo agora?Certamente responderá que se sente aliviado do peso que carregava.- Falem: Da mesma forma sentiram os que foram alcançados pelo ensino de Jesus, os curados e os libertos das opressões..- Leiam Mt 9.35.- Em seguida, trabalhem os pontos abordados na lição.

Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentosLição 12: Jugo Desigual
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre o Jugo Desigual.Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.Compreendem a importância desse ato?Vocês realmente estão fazendo isto?”- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre o jugo desigual.- Em seguida, utilizem a dinâmica “Jugo Desigual”.- Depois trabalhem o tema, conforme descrição abaixo:Coloquem no quadro ou cartolina a seguinte pergunta: Jugo Desigual, o que isto significa?Aguardem as respostas.Analisem as respostas e se necessário acrescentem outras informações.Apresentem as figuras abaixo para ilustrar o que é o objeto chamado jugo colocado em dois animais.

Reflitam também sobre o que pode caracterizar o jugo desigual nestas figuras.  Em seguida, tomem este exemplo e falem o que a Bíblia fala sobre isto, em II Co 6.14:“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Jugo Desigual
Objetivo: Estudar sobre o jugo desigual.
Material:Digitar as frases abaixo, fazer uma cópia em uma folha de papel ofício, recortar as frases no sentido horizontal, sem separar as frases que se completam.“Sou um barco sem mar  -  Sou o mar para seu barcoSou uma xícara sem pires  -  Eu sou o pires da sua xícaraSou uma noite sem lua  -  Sou a lua da sua noiteSou uma caneta sem tinta  -  Sou a tinta da sua canetaSou uma empada sem azeitona  -  Sou a azeitona da sua empadaSou um vidro sem perfume  -  Sou o perfume para seu vidroSou uma comida sem tempero  -  Sou o tempero para sua comidaSou uma canção sem melodia  -  Sou a melodia da sua cançãoSou uma mala sem alça  -  Sou a alça da sua malaSou um celular sem recarga  -  Sou a recarga do seu celular”Autoria das frases desconhecida.
Procedimento:- Distribuam para os alunos os papéis descritos no material. Para isto, vejam as observações abaixo:Contem a quantidade de alunos da turma: se for número impar, algum professor deve participar, pois para a atividade para dar certo, o total de pessoas deve ser par.No material há 10 pares de frases, isto é, esta quantidade é para 20 pessoas participarem. É importante saber a quantidade de alunos presentes e  vocês só distribuirão a quantidade de pares de acordo com este número. Exemplo: há 08 alunos, serão distribuídos apenas 04 pares de frases.
Sabendo a quantidade de participantes, escolham as frases e somente agora vocês separam uma da outra. Exemplo: vocês vão separar  “Sou uma caneta sem tinta  -  Sou a tinta da sua caneta”, cortando no hífen.Observem que os papéis devem formar pares, então só separem as frases que se completam no momento da entrega para os alunos.Mas, vocês devem colocar uma frase que não se completa, com o objetivo de demonstrar o jugo desigual. Exemplo: Se a turma tiver 08 alunos, escolham 03 pares de frases que se completam e um dupla de frases que não se completam, tal como:Sou uma canção sem melodia/ Sou a melodia da sua cançãoSou uma mala sem alça/ Sou a alça da sua malaSou um celular sem recarga/ Sou a recarga do seu celular”Sou uma comida sem tempero/Sou o perfume para seu vidroMisturem as frases e entreguem para os alunos.- Peçam para que um aluno fale a frase que recebeu para que aquele que completa a frase dele se apresente, lendo também sua frase. Em seguida, devem permanecer juntos, formando uma dupla. Isto deve acontecer até que todos tenham falado suas frases.- Depois, falem:Vemos aqui várias situações nas quais as informações de cada frase se completam; para as duplas que se formaram, peçam para que eles leiam novamente.E agora, temos uma situação na qual as frases não se completam. Isto faz agente refletir sobre o jugo desigual?Aguardem as respostas. E em seguida, trabalhem sobre o tema, conforme a orientação pedagógica descrita acima.
Ideia original desconhecida da dinâmica utilizando frases que se completam.Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.



COMENTÁRIO DA LIÇÃO 12
 2º TRIMESTRE 2013

TEMA: A FAMÍLIA E A IGREJA -Pr.  LUCIANO DE PAULA LOURENÇO


Texto Básico: Romanos 16:1-5,7,10,11,13,15,24

 “Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa do Senhor” (Sl 123:1)

 INTRODUÇÃO

A Família e a Igreja são duas instituições profundamente interligadas. São dois projetos de Deus e que continuam sob sua proteção e que são objetos do seu amor.

A Igreja é uma instituição que, embora planejada por Deus desde antes da fundação do mundo, somente foi criada e estabelecida nesta nossa atual dispensação, a dispensação da graça (Ef 3:1-11). Ela foi a primeira organização social constituída, existiu antes da escola, antes do próprio Estado, e pode subsistir independentemente de qualquer outra instituição social.

A Família, do ponto de vista sociológico, é considerada como uma unidade básica e universal. Básica porque dela depende a sociedade; universal, porque ela se encontra em todas as sociedades humanas, de uma forma ou de outra.

Por mais que Satanás e seus agentes, humanos e espirituais, se empenhem em destruir essas duas instituições, elas são indestrutíveis.

I. FAMILIA: O ELEMENTO BÁSICO DA IGREJA

A igreja Local é formada pela soma de suas famílias. A igreja é o reflexo das famílias. Famílias bem estruturadas formam igrejas bem estruturadas. Isto é verdade, e Satanás sabe disto! Por esta razão, de forma mais acentuada nestes “últimos dias”, ele tem investido, pesadamente, contra a estrutura familiar, de forma especial, através da televisão, usando, principalmente, suas novelas. Desmoralizando o casamento, incentivando as uniões ilícitas, enaltecendo a liberdade sexual, quebrando a hierarquia familiar, retirando ou coibindo a autoridade dos pais, o objetivo de Satanás é enfraquecer, desmoralizar, acabar com a estrutura familiar. Porém, seu alvo principal é a Igreja. Ele sabe que combatendo a família, está prejudicando a Igreja.

1. Sem a família a Igreja não funciona. Família e igreja são instituições que não se confundem, que não podem ser absorvidas uma pela outra, mas que se interdependem, isto é, que devem existir ao mesmo tempo, cooperando uma com a outra. Assim ocorreu no ministério de Jesus Cristo e na igreja primitiva, assim deve ocorrer entre nós.

A família pré-existe à igreja como instituição. Deste modo, toda e qualquer igreja local será constituída de famílias, famílias que, nem sempre, estarão totalmente integradas na igreja local, já que, em mais uma demonstração de que família e igreja não se confundem, Jesus, de modo realista, afirmou que, por causa do Evangelho, haverá, em alguns lares, dissensão, pois a salvação é individual e, embora seja objetivo e propósito do Senhor a salvação de todos os integrantes do grupo familiar, isto, às vezes, não acontecerá (Mt 10:34-36). De qualquer forma, a igreja sempre será constituída de famílias e deverá levar em consideração esta estrutura familiar o seu dia-a-dia, no cumprimento da sua missão.

Sendo pré-existente à igreja e não se desfazendo como grupo social, mesmo quando totalmente integrada à igreja, a família exerce um papel primordial para a vida da igreja local. É impossível que surja alguma igreja sem família, daí porque ser fundamental que a família colabore e coopere para a igreja, inclusive porque, sem a família, a igreja simplesmente não existirá.

2. A família como extensão da Igreja. Podemos dizer que o lar deve ser uma extensão da igreja, e a igreja, uma extensão do lar. A família de Deus deve viver e conviver no ambiente do lar, de tal forma que a presença de Deus possa ser sentida, no seu seio, não apenas quando seus membros reúnem-se na igreja local. Quando uma família serve a Deus, e os pais cultivam o saudável costume de realizar o culto doméstico, os filhos valorizam o lugar onde se adora ao Senhor coletivamente.

Para que a família seja uma extensão da igreja local, é da maior importância que nela haja um ambiente espiritual, que valorize a adoração a Deus. Se adolescentes e jovens, além de viverem conectados a internet, passam horas diante da televisão secular, assistindo novelas e outros programas alienantes, será muito difícil alcançar esse objetivo de ver a família integrada na igreja. A solução para possibilitar essa integração família-igreja e vice-versa é a realização do culto doméstico. O saudoso pastor Estevam Ângelo, descrevendo a respeito do culto domestico, disse certa feita: “Se a família quiser assistir a sete cultos a mais por semana, fazendo o culto domestico, terá uma igreja em casa”. Alguém duvida disso?

Hoje, conquanto existam grandes e até suntuosos templos, o ideal seria que cada família cristãcontinuasse sendo uma igreja, em miniatura; que cada Lar cristão fosse um “braço”, ou uma extensão de sua igreja.

II. A IGREJA ACOLHENDO AS FAMILIAS

A igreja local é formada por famílias. Se a igreja é formada por famílias, é certo que a igreja fortalece os relacionamentos familiares e a comunhão entre irmãos congregados. Na igreja a família aprende a ter comunhão com outras pessoas e famílias. A igreja fortalece a família, a qual sendo bem estruturada espiritualmente fortifica a igreja, que tende a crescer quantitativa e qualitativamente. Estou de acordo com o que o pr. Elinaldo Renovato diz: “A maior parte das famílias, no mundo atual, está desorientada, sem rumo e sem segurança, em direção à eternidade; o espírito do anticristo trabalha diuturnamente para destruir a instituição familiar. A Igreja do Senhor Jesus Cristo é a única entidade, no mundo, que se preocupa com o futuro espiritual da família. É no ambiente da igreja local, que a comunidade em sua volta pode descobrir que existe uma proposta relevante para o fortalecimento do casamento, do lar e da família”.

1. A natureza humana da Igreja. A igreja local é uma instituição composta de seres humanos dotados de sentimentos, desejos e volição. Nesse caso, a igreja é "humana" em  sua constituição e composição. E onde há  pessoas há relacionamentos. A nossa identidade é formada em relação com os outros. Somos seres relacionais, feitos para vivermos em comunidade, no diálogo e na amizade. O Cristianismo jamais pode ser vivido em isolamento. Portanto, as igrejas locais devem priorizar, facilitar e promover os relacionamentos com uma atitude de abertura para o outro.

Todavia é inevitável problemas de relacionamentos, haja vista que cada pessoa humana é diferente uma da outra. Não fomos feitos em série, como robôs, somos indivíduos. A igreja, no seu aspecto local, não é formada por anjos, ou por espíritos, mas por pessoas, de carne e osso, com suas virtudes e defeitos. Só a igreja no seu sentido universal, como noiva do Cordeiro, é que não tem problemas ou defeitos.

As lideranças cristãs devem atentar bem para a essa realidade humana, na igreja local. É necessário sabedoria divina para administrar o rebanho de Deus, pois são constituídos de pessoas humanas. Com sabedoria e graça de Deus é possível, sim, desenvolver-se uma liderança participativa. Em primeiro lugar, com a participação de Deus, através do Espírito Santo, governando o lado espiritual. Em segundo lugar, com a participação da liderança, em harmonia e integração com os liderados, nas decisões de ordem humana ou administrativas.

Concordo com o pr. Elinaldo Renovato quando diz que não há mais lugar, nos tempos presentes, para governos autocráticos e prepotentes, que dirigiam a igreja como se fossem seus donos ou seus capatazes, com poderes absolutos sobre as vidas das pessoas e de suas famílias. Esse estilo foi causador de muitas divisões e descontentamentos, e matou espiritualmente muitas pessoas, excluídas por motivos banais, sem fundamento bíblico. Esse tempo passou. Por outro lado, não se deve admitir que a igreja local seja espaço para um governo democrático, no sentido sociológico da palavra, como "governo do povo, pelo povo e para o povo". Esse estilo também mata, conduz o povo ao liberalismo e ao relativismo, que ignora os ditames da Palavra de Deus. Pense nisso!

2. A Família e a Igreja – A igreja, no principio, se reunia nas casas. Segundo a história, Roma era tolerante com as muitas religiões existentes no Império. Porém, para Roma o cristianismo não era reconhecido como uma religião; daí, nos primeiros séculos, não foi permitido a construção de templos cristãos.

a) A igreja se reunia nas casas. Cada família era uma igreja, em miniatura; cada lar cristão era um templo. Havia uma igreja em cada casa onde vivia uma família cristã. A igreja não sendo reconhecida, no principio, e perseguida, num segundo momento, reunia-se, clandestinamente, nas casas, talvez em obediência à vontade de Deus, visto que com base nesta estrutura familiar, em menos de setenta anos, já se havia fundado igrejas, além da Judéia, Samaria e Galiléia, também em toda Ásia Menor, norte da África e se iniciava a conquista da Europa.  Ainda na era apostólica os cristãos já eram conhecidos como “...estes que têm alvoroçado o mundo...”(Atos 17:6).

b) Havia um entrelaciomamento entre a igreja e a família, entre a família e a igreja. Nos três primeiros séculos, e, de forma especial, no primeiro século, quando o Novo Testamento estava sendo escrito, família cristã era como sinônimo de igreja cristã. Assim, não há muitos escritos doutrinários destinados, especificamente, à família, embora ela tenha um papel predominante na igreja. Acontece que todos os ensinos, todas as orientações doutrinárias dirigidas à igreja se aplicavam também às famílias, dado o entrelaçamento existente entre estas duas instituições divinas.

c) “A Igreja que está em sua casa”. Esta expressão é encontrada muitas vezes no Novo Testamento. O uso das casas dos cristãos para divulgação do Evangelho e para o ensino da Palavra de Deus, começou em Jerusalém. Como vimos, a igreja foi inaugurada numa casa, quase que com certeza, na casa de Maria, mãe de Marcos, o autor do Evangelho que tem o seu nome. Foi ainda nessa casa que a Igreja continuou se reunindo, especialmente em cultos de oração, conforme se lê em Atos 12:12.  Em Atos 5:42 temos outro registro do uso das casas, pela igreja: “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”.

Como se pode observar, as famílias abriam suas casas para uso da igreja. Era, pois, muito forte a relação entre a família e a igreja.

Foi ainda numa casa onde residia uma família que as portas da salvação e do batismo com o Espírito Santo foram abertas aos gentios. Aconteceu na casa de Cornélio (vide Atos 10).

Era também nas casas das famílias cristãs que os obreiros itinerantes, inclusive Paulo, em suas viagens missionárias, eram acolhidos e hospedados.

Em Filipo, Paulo hospedou-se na casa de Lídia – “E depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso” (Atos 16:15).

Casas abertas por famílias acolhedoras contribuíram para o crescimento da Igreja. Paulo fez referência, também, a outra irmã hospedeira – a irmã Febe – “...porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo” (Rm 16:2).

São, ainda, diversas as passagens bíblicas que fazem referência à igreja reunindo-se nas casas, tais como estas:

“As Igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor, Aquila e Priscila, com a Igreja que está em sua casa”(1Co 16:19).

“... ao amado Filemon, nosso cooperador, e à nossa irmã Afia, ao amado Arquipo, nosso camarada, e a igreja que está em tua casa” (Filemon 1:2).

“Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e a igreja que está em sua casa”(Cl 4:15).

Como se pode observar, havia, no primeiro século, laços muito fortes no relacionamento entre a Família e a Igreja.

3. A família do obreiro. “Não raro, há obreiros que são atacados indiretamente por Satanás, que atingindo a família deles, os atinge também. É triste ver um filho de pastor fora dos caminhos do Senhor, mas é ainda mais triste ver que na congregação há pessoas que murmuram e acusam o ministro por essa situação.  Ao invés de orarem por seu pastor e pela família que ele tem, falam mal do obreiro, mas quando um dos seus precisa de oração, é ao pastor que recorrem pedindo oração e até visitas!  Aprendamos a interceder por nossos ministros e por suas famílias, pois são alvo dos ataques do Inimigo. Demonstremos amor por nossos líderes apresentando seu lar ao Senhor, para que toda a família possa estar diante de Cristo, pois um dia nós mesmos podemos precisar dessas orações” (ensinador cristão).

O bom relacionamento dos obreiros com os membros (famílias) da igreja e estes com os obreiros faz-se necessário para se evitarem conflitos desnecessários em torno de coisas que podem ser perfeitamente superados com compreensão e amor. Veja o que a Bíblia diz:

a) Relacionamento do obreiro com o membro: “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe 5:1-3).

b) Relacionamento do membro com o obreiro: “E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós” (1Ts 5:12,13).

Assim, diante do que nos mostra a Bíblia, cremos que é possível haver absoluta harmonia e compreensão no relacionamento entre obreiros e famílias da igreja local, de modo que os componentes das famílias (pais e filhos) possam integrar-se plenamente no seio da comunidade cristã, sem conflitos, sem dissensões e sem divisões, que só trazem dissabores para a obra do Senhor.

III. A FAMILIA NA IGREJA LOCAL

1. A comunhão da família. A família é o lugar para partilharmos nossa vida. Deus quer que vivamos juntos. A essa experiência compartilhada, a Bíblia chama de comunhão. Sem a comunhão da família não há comunhão da igreja, haja vista que a igreja é composta de famílias.

A comunhão é algo que agrada as pessoas e também a Deus, pois ela nos traz bem-estar, paz e alegria.  Assim expressa o salmista Davi: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em  união!” (Salmos 133:1). Segundo o pr. Elinaldo Renovato, neste versículo Davi se refere à família de  irmãos de sangue em crise, ou,  de acordo com Matthew Henry, o homem segundo o coração de Deus escreveu "esse salmo por ocasião da  união entre as tribos quando todas elas se uniram unânimes para fazê-lo rei". Logo, o Salmo davídico pronuncia a bênção para uma família que anda em  comunhão. “Irmãos e irmãs que vivem em  paz no  lar  e fora dele são tão valiosos quanto o  óleo que ungiu Arão, o  sumo sacerdote. Numa casa pacífica e unida, as bênçãos do  Senhor se manifestam”.

2. Envolvendo-se com o Corpo de Cristo. Toda a família deve se envolver  com as atividades da  igreja.  Ali, é o espaço religioso onde adoramos a Deus e proclamamos o Evangelho de  Jesus.A família deve participar de maneira ativa:

a) Adorando a Deus. É uma grande bênção quando a família sente-se alegre em ir à igreja para adorar a Deus, participando ativamente do culto e não apenas como meros assistentes (Sl 122:1). Aliás, Deus quer que cada família seja uma igreja, isto é, que, em cada família da igreja local, exista uma atmosfera de adoração a Deus. Se a família for um altar na presença de Deus, todos os integrantes irão, desde o seu lar, levar uma brasa acesa para as reuniões e atividades da igreja local e a reunião de brasas acesas produzirá, inevitavelmente, um incêndio espiritual de grandes proporções. Se cada crente, já em sua casa, tiver o fervor do Espírito, não há como impedir uma operação, uma demonstração de poder e de Espírito nas reuniões e atividades da igreja local. Na igreja primitiva, as igrejas já estavam em casa, ou seja, ali mesmo, nas casas, Deus já estava presente e Se fazia manifestar pelo Seu Espírito. Muito da fraqueza e vulnerabilidade das igrejas dos nossos dias está, precisamente, no fato de que as famílias, os lares que compõem a igreja local, serem lugares totalmente secularizados, ou seja, os lares dos crentes tornaram-se um ambiente mundano, um lugar profano, um recinto onde não se sente nem se invoca a presença de Deus.

b) Servindo a Deus. Os pais devem dar o exemplo, engajando-se no serviço a Deus, estimulando seus filhos a fazerem o mesmo. Quando os filhos participam de atividades, na igreja local, cantando, tocando, participando da evangelização; quando são alunos da Escola Dominical, ao lado de seus pais, dificilmente o maligno consegue afastá-los dos caminhos do Senhor. Envolvidos na obra do Senhor, os filhos se afastam do mundo.

c) Contribuindo financeiramente. Desde cedo, a família deve ser ensinada sobre a importância da contribuição financeira para a casa do Senhor. Os filhos precisam conscientizar-se de que contribuir financeiramente para o sustento da obra de Deus é também uma forma de adoração a Deus, e uma forma de expressar gratidão a Deus pelas bênçãos de Sua provisão.

3. Comportamento da família na casa de Deus. A família deve ser educada a saber comportar-se no ambiente da igreja local. Há dois célebres textos que falam da reverência que o cristão deve expressar no culto: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos” (Ec 5:1); “Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor” (Salmos 93:5).

Algumas recomendações importantes que os membros(as famílias) devem atentar:

1)     Não adentrar o templo apressadamente, nem pisando com força. Os descrentes não fazem isso no cinema, por exemplo, e a Casa de Senhor é um lugar santo em todo tempo. Ela foi consagrada a Deus.

2)     Se você chegou um pouco cedo, não espere o culto começar  para entrar no templo. Se você não entra, sem uma razão que justifique isso, você está contribuindo para a desordem no culto sagrado. Antes de sentar-se, ore primeiro a Deus. Não faça uma oração por mera formalidade. Fale mesmo com Deus, orando pelo culto.

3)     Evite usar com frequência o banheiro do templo. Banheiro de templo é para casos específicos ou emergências. Pessoas que no culto ficam entrando e saindo de banheiro ou estão doentes, ou são viciadas nisso, ou estão se exibindo, ou não querem santificar o culto ao Senhor.

4)     Há pessoas que se comportam muito mal nas igrejas, conversando, sem reverência. Não fique a conversar com ninguém durante o culto, sob pretexto nenhum. Controle sua mente e sua língua. Se você não controla a sua língua, não controla nada mais na sua vida.

5)     Ensine suas crianças a se comportarem na Casa de Deus: como entrar no templo, como andar dentro do templo sem chamar a atenção, como sair do templo em ordem etc. Há crianças que se comportam como se estivessem num parque de diversão na hora do culto. Isso é falta de educação doméstica. O obreiro e sua família devem ser exemplo dos demais irmãos (Ec 5:1).

6)     É reprovável durante o culto ao Senhor o costume de mascar chiclete ou qualquer outra goma, chupar balas ou comer qualquer coisa. A Casa do Senhor não é lugar para tais coisas. Na antiga lei mosaica, essas pessoas sairiam mortas do templo. Mas o espírito da lei continua em vigor. São por essas coisas que muitos crentes em nossos dias já perderam o fervor espiritual, o temor de Deus e estão frios na fé, sem saber o porquê.

Será que o incrédulo, ao entrar em nossa igreja no momento do culto, percebe que os crentes estão adorando ao Senhor em espírito e em verdade, e é levado a adorar a Deus também, "testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós" (1Co 14:25)? Pense nisso!!

CONCLUSÃO

A Família é a célula substancial da Igreja; é o elemento constitutivo da igreja local. A família e a Igreja foram criadas por Deus, e cada uma tem um propósito diverso: a família busca conceder os meios para que o homem cumpra o seu papel nesta terra; a Igreja é a assembléia dos salvos(famílias), em comunhão, criada para promover o Reino de Deus na Terra, atingir a perfeição espiritual e perseverar até o fim, a fim de alcançar a glorificação do corpo. Deste modo, vemos que a família e a Igreja têm objetivos distintos, mas que se interdependem, pois não pode um salvo cumprir sua tarefa na igreja sem fazê-lo dentro de sua família. Sem a família, a igreja, simplesmente, não existirá e não poderá cumprir o seu papel. Eis um dos mais importantes motivos para que o diabo tente destruir as famílias, pois, em as destruindo, estará atingindo, de modo fatal, as igrejas locais.  Que Deus guarde, preserve e abençoe sobremaneira todas as famílias!

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 Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.

A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.

A Família e a Igreja – Dr. Caramuru Afonso Francisco – PortalEBD.


FONTE: Blog: http://luloure.blogspot.com


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO LIÇÕES
 11 -  2º TRIMESTRE 2013

JOVENS E ADULTOS – A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI
LIÇÃO 11: A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL



Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre a importância da família participar da Escola Bíblica Dominical.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”

- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje sobre a importância da família participar da Escola Bíblica Dominical.

- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição.
Adicionar legenda


- Depois, para concluir, utilizem a dinâmica “Eu e minha família participamos da EBD!”

Que tal refletir sobre a EBD – a maior instituição de ensino da Palavra de Deus?
Os filhos dos profetas fizeram uma reflexão sobre o espaço da Escola dos Profetas, pois afirmaram que estava estreito, mas além dessa constatação tiveram iniciativa para agir e modificar o ambiente( II Rs 6. 1 e 2).
 Sigamos, pois, este exemplo!
Sugiro que este momento de reflexão seja ampliado em outros momentos para que a EBD cumpra de forma qualitativa seu objetivo.
Leiam o texto pedagógico “Pensando n(a) EBD”, para saber como realizar esta reflexão de forma coletiva.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico
Pensando n(a) EBD

Para refletir sobre a Escola Bíblica Dominical, um bom começo é analisar a situação que está sendo vivenciada – chama-se isto de Análise Situacional.
É importante uma reunião específica com a presença da superintendência, professores, alunos representantes das classes, pessoal da secretaria etc.
Devem ser levantados os seguintes pontos:
1 - Estrutura física: classes dentro do templo, salas para as turmas.
2 - Dados estatísticos: a secretaria da EBD tem dados de frequência e ausência de alunos e professores, evasão etc.
3 - Critérios para escolha dos professores
4 - Treinamentos dos professores
5 - Relações interpessoais: Superintendente x professores x alunos
6 - Currículo
7 - Metodologia das aulas
8 - Tempo de aula
9 - Material didático e equipamentos de apoio para as aulas
10 - Divisão de classes por idade ou por tipo de classe
11 - Alunos com necessidades especiais
12 - Retenção da aprendizagem
13 - Avaliação sistemática da EBD
Após análise destes pontos, o grupo terá uma visão geral da situação da EBD, tanto de pontos positivos e negativos, como os avanços e o que tem ocasionado os problemas.
Agora, é interessante refletir sobre quais os pontos podem ser melhorados de imediato, listando-os e prevendo ações que podem resolver ou minimizar a curto prazo os problemas detectados. Isto se chama Planejamento das Ações.
Depois, listam-se os pontos que, mesmo sendo importantes, não foram escolhidos pelo grupo como prioritários. Mas, deve haver ações previstas a médio e longo prazo para repensar a situação indicada.
Atacar muitas ações ao mesmo tempo pode gerar ansiedade e perda de objetividade devido a disponibilidade de tempo e condições que não dependem do grupo para sanar os problemas, mas isto não deve ser entendido como algo que não possa haver interferência do grupo com ações concretas.


Planejar as ações de forma simples e sem exageros, para dirimir os pontos levantados como problemas, com cronograma e responsáveis pelas atividades são fatores essenciais para o desenvolvimento a contento do trabalho a ser realizado.
Somando-se a isto, há a avaliação do que foi planejado para acompanhar o desenvolvimento das ações previstas. Isto é chamado de Acompanhamento e Avaliação.
Neste momento, o grupo percebe os avanços alcançados, as dificuldades que ainda persistem  e podem redirecionar e redimensionar novas ações e estratégias, pois o coletivo pode avaliar como inadequadas as ações iniciais.
Planejar ações coletivas para a melhoria da EBD é entender que a instituição de ensino da Palavra de Deus é primordial e, portanto, não deve ser feita de forma aleatória, improvisada. Mas, numa perspectiva coletiva é possível pensar, prever e agir para que a Escola Bíblica Dominical alcance maiores resultados no processo de ensino e aprendizagem.


Dinâmica: Eu e minha família participamos da EBD

Objetivo: Sensibilizar os alunos sobre a importância da Escola Bíblica Dominical para a família.

Material:
¼ da folha de papel ofício para cada aluno
Convite para participar da EBD(vejam esta sugestão):
“Participe da Escola Bíblica Dominical, você é nosso convidado especial.
Estamos esperando por você, domingo, às 9:00 horas.”

Procedimento:
- Após a apresentação do tema da aula, organizem os alunos em círculo.
- Peçam para que eles falem sobre os benefícios da EBD para ele e para sua família.
- Depois, peçam para que cada aluno fale:
Eu sou matriculado na EBD e também....(falar os nomes dos membros da família que estão participando da EBD).
Aguardem que todos os alunos falem.
- Agora, os alunos devem escrever os nomes daqueles da família que não estão participando.
Os alunos deverão receber um convite para cada membro que não está frequentando a EBD.
Receber todos os papéis com os nomes dos ausentes e fazer uma oração por eles para que recebam com alegria o convite para participar da EBD.
- Em seguida, orientem os alunos para esta atividade:
O aluno fala: Eu, fulano de tal, participo da EBD na classe X, juntamente com...(falar o nome dos colegas da turma).
Isto deve acontecer até que todos participem.
- Para concluir, os alunos devem dizer:
Eu, minha família e meus colegas participamos da EBD!


Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristã
Lição 11: Quero ser rico!

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje tem como tema a reflexão sobre as riquezas materiais.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje terá como tema a reflexão sobre as riquezas materiais.
- Trabalhem o tema, utilizando a dinâmica “O Tesouro e a riqueza”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: O Tesouro e a riqueza

Objetivo: Refletir sobre o desejo de possuir riqueza material.

Material:
01 caixa de papelão para confeccionar um dado grande
Cobrir a caixa com cartolina da cor vermelha
Digitar a palavra RICO e POBRE e fazer 03 cópias de cada
Colar no dado: 03 nomes RICO e 03 nomes POBRE, um nome em cada lado do dado
Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Apresentem o dado, mostrando as duas palavras.
- Orientem: cada aluno vai jogar o dado para o alto e quando cair, o aluno deve falar algo que caracterize a palavra que aparece na parte de cima do dado.
- Anotem todas as características no quadro.

- Depois, que todos os alunos participarem, analisem com os alunos o que eles falaram sobre as palavras RICO e POBRE. Certamente haverá diferenças bastante acentuadas entre os dois e certamente isto faz com que muitas pessoas desejem possuir recursos financeiros e bens, para que tenha uma vida mais digna.
- Agora, trabalhem a ideia de querer possuir muitas coisas e como consegui-las de forma honesta. Começando, no momento atual, com a dedicação aos estudos por parte deles que são adolescentes, aproveitando as oportunidades oferecidas pelos pais ou buscando alternativas públicas para realizar cursos etc.
Ainda reflitam sobre o desejo desenfreado de muitos para ser ricos materialmente, chegando a ter atitudes enganosas e de má procedência.
- Depois, trabalhem sobre a riqueza material que passa e a riqueza espiritual que é eterna.
A riqueza material não é condenada pela Bíblia, desde que adquirida de forma honesta e adverte que o coração da pessoa não esteja nesta riqueza.
A maior riqueza espiritual é quando a pessoa encontra o tesouro – Jesus, o salvador,  e a partir desse momento a pessoa gozará de bênçãos espirituais, que são eternas, tornando-se rico para Deus.


Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
Lição 11: Os ensinos de Jesus

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
 - Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre os ensinos de Jesus.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre os ensinos de Jesus.
- Em seguida trabalhem o conteúdo da lição, através da dinâmica“Aprendendo com Jesus”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Aprendendo com Jesus

Objetivo: Explicar as formas de ensino de Jesus.

Material:
Cópia da Oração do Pai Nosso explicada(postada abaixo), para cada aluno.
06 envelopes
Nomes de 06 parábolas digitados, com um pequeno resumo de cada uma: A Dracma Perdida, A Ovelha, O filho Pródigo, O Bom Samaritano, A Figueira Estéril e Os Primeiros assentos.
O resumo de cada parábola vocês podem utilizar aquela da lição.
Procedimento:
1 - Falem: Jesus ensinou de várias formas:
 - Através das parábolas: a Bíblia relata 40 parábolas e nesta lição são analisadas 06 delas:
 A Dracma Perdida
A Ovelha
O filho Pródigo
O Bom Samaritano
A Figueira Estéril
Os Primeiros assentos
- Através da oração: Ele ensinou os discípulos a orar com o exemplo da oração do Pai Nosso.
2 – Perguntem: Quem sabe a oração do Pai Nosso?
- Que tal fazermos esta oração, agora?
Então, deixem que os alunos repitam esta oração sem ler.
- Depois perguntem: Vocês entendem o que quer dizer cada parte desta oração?
- Falem: Muitas pessoas repetem esta oração de forma mecânica sem entender o significado de cada parte.
- Vamos agora, estudar sobre esta oração ensinada por Jesus(Mt 6. 9 a 13). Então, entreguem para cada aluno uma cópia da Oração do Pai Nosso explicado(postada abaixo).
- Falem: Jesus não falou para que a repetíssemos, como a maioria faz, mas  deu um exemplo de como orar.
- Leiam Mt 6. 7a: “E, orando, não useis de vãs repetições...”
3 – Falem: Agora, procurem pela sala 06 envelopes.
Observações:
Em cada envelope deve estar escrito um resumo de cada uma das 06 parábolas destacadas na lição.
Vocês devem chegar na aula antes dos alunos e esconder estes envelopes.
- Quando os alunos encontrarem, eles devem abrir os envelopes, um de cada vez, e ler o conteúdo.
- Depois, falem: Nestas parábolas há uma coisa em comum: algo que estava perdido e que foi achado. Este ensinamento Jesus passou para o povo, para que entendessem através da história(parábola) que Ele Jesus veio achar e salvar o que havia se perdido.
- Leiam Lc 19.10 “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.
- Perguntem: Vocês devem ter perdido algum objeto. Como foi a sensação de ter perdido? Conseguiu achar o objeto?
Aguardem os relatos. Certamente, haverá depoimentos de alegria quando é encontrado o objeto perdido.
- Então, falem:
Nas parábolas a seguir, há uma constatação de alegria descrita, vejam:
Ovelha Perdida: há o seguinte versículo: “Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha perdida”(Lc 15. 6);
Dracma Perdida: vejam o que diz a mulher ao achar o dinheiro:  “Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida”(Lc 15. 9);
Filho Pródigo: o pai ao rever o filho diz: “porque este meu filho estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se”.
- Agora, contextualizem esses versículos com os relatos dos alunos.
- Falem: Jesus veio naquele tempo com este ensino e que seu sacrifício para salvar a todos, alcança inclusive eles(os alunos) hoje. Perguntem se há alguém que ainda não fez esta opção de seguir a Cristo, aceitando-o como Salvador. Depois, façam uma oração pelos alunos.
- Leiam Lc 15. 7a  “Digo-vos que haverá alegria no céu por um pecador  que se arrepende...”

  
O Pai Nosso explicado

1 - “Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;...”
    Esta parte inicial deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus Criador (ao Pai), que está no céu. Segundo a Bíblia, a palavra santificado significa: separado, diferenciado, exclusivo e de forma inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer dizer que não convém endereçarmos a personalidades históricas tentando bajulá-las com "jeitinho brasileiro". Suborno, corrupção e pistolão, só "funcionam" na sociedade brasileira, no relacionamento com Deus esse tipo de tentativa não é indicado.
2 - “... venha a nós o vosso reino;...”
    Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque, naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo “reinado” (um rei e seus súditos). Nos dias de hoje as "sociedades" são mais comuns (governantes e cidadãos). Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração Jesus Cristo nos ensina que não devemos inventar leis de nós mesmos. Precisamos praticar as leis de Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a petições.
3 - “... seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”.
    Nesta parte Jesus deixa claro que mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, não podemos fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados (bem-sucedidos) em tudo o que fizermos.



4 - “O pão nosso de cada dia nos dai hoje;...”
   Aqui, a palavra pão significa suprimento, alimento, vestimentas, etc. Nesta parte Jesus ensina que não adianta pedir a mais com o intuito de estocar. Deus só concede o que necessitamos de imediato, o amanhã é um outro dia e não adianta pedir com antecedência. (Provavelmente para não descuidarmos com o que já temos nem desperdiçarmos).
5 - “... perdoai-nos as nossas ofensas [dívidas], assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam [aos nossos devedores];...”
    Nesta parte fica evidente que se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note, entretanto, que existe uma condição para que Deus nos perdoe e, consequentemente, nos atenda. A pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos.
6 - “... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.
   Aqui, Jesus Cristo comenta que o mal e as tentações existem de verdade. A melhor maneira de nos proteger é seguir os ensinamentos de Deus pedindo a Ele frequentemente que nos proteja e nos salve do "predador" da humanidade (mais conhecido como diabo ou satanás).


Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentos
Lição 11: Qual é o certo?

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre namorar ou “ficar”, qual o certo?
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.

Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre namorar e “ficar”, qual o certo?
- Perguntem:
O que é namorar e “ficar”?
Qual o certo, namorar ou ficar?
Aguardem as respostas.
- Depois, trabalhem pontos levantados na lição que orientem os alunos quanto a importância do namoro, fugindo do “ficar”.
- Em seguida, leiam e reflitam com os alunos sobre o texto “Os dez mandamentos do namoro” do Pr. Josué Gonçalves(postado abaixo, na indicação de leitura).
Sugiro que vocês digitem os dez mandamentos abaixo, colem numa cartolina ou papel madeira, coloquem em local visível somente neste momento da leitura do texto.

Depois, os alunos deverão ler em voz alta e em seguida perguntem: O que vocês acham destes 10 mandamentos? Aguardem as respostas e depois falem: Agora, vamos ler as orientações do Pr. Josué Gonçalves sobre isto. Então, façam a leitura do texto, de forma compartilhada, refletindo sobre cada ponto.
1. Não namore por lazer
2. Não se prenda em um jugo desigual
3. Imponha limites no relacionamento
4. Diga não ao sexo
5. Promova o diálogo e a comunicação
6. Cultive o romantismo
7. Mantenha a dignidade e o respeito
8. Pratique a fidelidade
9. Assuma publicamente seu relacionamento
10. Forme um triângulo amoroso
- Finalizem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “E Foram Felizes para Sempre?”
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: E Foram Felizes para Sempre?
Objetivo: Refletir sobre os objetivos do namoro, casamento e as consequências do Jugo desigual.
Material: 02 quebra-cabeças com poucas peças(entre 12 e 20).
Procedimento:
- Escolham 4 alunos, dividindo-os em 02 grupos. Solicitem que cada dupla monte um quebra-cabeça com poucas peças.
Observações:
- Cada conjunto de peças, deverá conter 01 peça do outro conjunto. Mas, não falem sobre isto para as duplas.
- Fiquem atentos a montagem dos dois quebra-cabeças: a reação das duplas quanto a peça estranha nos conjuntos e até mesmo a dificuldade de execução do quebra- cabeças.
 - Perguntem: O que está acontecendo? Por que não conseguiram concluir?
Os alunos certamente deverão responder que há peça faltando e há outra que não pertence ao conjunto, impossibilitando a montagem dos dois quebra-cabeças.
- Então, falem: A peça que está faltando ou está no lugar errado, podem exemplificar o jugo desigual no namoro, no casamento e suas consequências.
- Agora, solicitem que os alunos identifiquem a peça estranha, troquem-na com a outra dupla e montem o quebra-cabeça.
- Falem: Agora, com as peças no conjunto certo, a montagem foi realizada sem problemas no encaixe, como também nem sobrou nem faltou. Dessa forma, podemos exemplificar o namoro, o casamento segundo a observância da Palavra de Deus.
 - Falem: O final das estórias de contos de fada, na sua maioria, termina assim: “... e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre” (Cinderela- Irmãos Grimm).
- Agora, perguntem: O que isto tem a ver com o tema da nossa lição e com o quebra cabeças?
Aguardem as respostas.
Espera-se que os alunos falem que a expressão “felizes para sempre” tem a ver com a felicidade da união conjugal, que vai depender de alguns pontos observados antes e depois do casamento (o encaixe das peças).
No namoro, no casamento com duas pessoas crentes, ambos vão procurar a felicidade do outro, pois possuem a mesma fé, o mesmo Deus(peças iguais),  o que não ocorre com o casal  com crenças diferentes, pois há caminhos opostos nesta caminhada, acarretando sérios problemas conjugais, de relacionamento, na criação dos filhos, além da liberdade de professar a fé(peças diferentes).
Por Sulamita Macedo.

Indicação de Leitura
 Os 10 Mandamentos do Namoro
Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.
1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.
2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.
5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.
7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.
Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

Pr. Josué Gonçalves


FONTE: EBDWeb





COMENTÁRIO DA LIÇÃO 11
 2º TRIMESTRE 2013

A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL - LUCIANO DE PAULA LOURENÇO
TEXTO BÁSICO: Ne 8: 1-7



“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei”( Dt 31:12)

INTRODUÇÃO
A igreja local é formada por famílias, que se reúnem para adorar a Deus. E essa adoração deve ter o respaldo e a base fundamental nas Escrituras Sagradas. Estas, por sua vez, só podem ser apreendidas, através do estudo e do ensino sistemático. O ensino cuidadoso da Palavra de Deus na Escola Dominical tem grande valia para a formação espiritual, moral e social das famílias, principalmente, quando seus componentes - pai, mãe e filhos -, são assíduos frequentadores das classes dominicais.
Nos cultos de doutrina, os obreiros podem passar para os crentes os ensinos fundamentais que fortalecem a fé e o caráter cristão. No entanto, em tais ocasiões, eles falam para um auditório heterogêneo, numa linguagem única para segmentos diversos de pessoas. A Escola Dominical, porém, com suas lições apropriadas para crianças, adolescentes, jovens e adultos, aborda assuntos da atualidade, os grandes problemas morais de nosso tempo, como aborto, eutanásia, sexo, homossexualismo desenfreado, transexualidade (mudança de sexo), etc. Tudo isso pode ser abordado e discutido na Escola Dominical, de tal forma que os alunos possam melhor posicionar-se sobre tais problemas, à luz da santa Palavra de Deus. Também, com lições que ensinam sobre seitas e heresias, a Escola Dominical presta uma contribuição excelente, para que os crentes não caiam nas armadilhas sutis dos falsos segmentos religiosos, que se apresentam travestidos de cristãos, mas, na realidade, são instrumentos do maligno para afastar as pessoas de Deus.

I. O QUE É A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

1. Definição. A Escola Bíblica Dominical é a agência de ensino da Igreja. De forma acessível a todas as faixas etárias, ela se dispõe a ensinar as Escrituras Sagradas de forma sistemática com objetivo precípuo de formar o caráter de Cristo no cristão.
Nas palavras do pastor Antonio Gilberto, “a Escola Dominical é a escola de ensino bíblico da Igreja, que evangeliza enquanto ensina, conjugando assim os dois lados da comissão de Jesus à Igreja conforme Mateus 28:20 e Marcos 16:15. Ela não é uma parte da Igreja; é a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico”.
É na Escola Dominical que os alunos podem fazer perguntas ao professor (algo não permitido em um culto, por ocasião da exposição da Palavra de Deus), apresentar suas ideias, aplicar o que está sendo ensinado à sua vida e desenvolver talentos em prol do Reino de Deus.
Milhões e milhões de vidas são discipuladas nos bancos da Escola Dominical. É, sem dúvida, a maior agência de serviço voluntário em todo território nacional, quiçá do mundo.

2. Raízes Bíblicas da Escola Dominical. Embora seja uma instituição relativamente moderna, as origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos. Poderemos descortiná-la nos dias de Moisés, nos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, na época de Esdras, no ministério terreno do Senhor Jesus e na Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical.
- Nos dias de Moisés. Além de promover o ensino nacional e congregacional de Israel, Moisés deu muita importância à instrução doméstica. Aos pais, exorta-os a atuarem como professores de seus filhos: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-te” (Dt 6:7).
As reuniões públicas recebiam iguais incentivos: “Congregai o povo, homens, mulheres e pequeninos, e os estrangeiros que estão dentro das vossas portas, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei; e que seus filhos que não a souberem ouçam, e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra a qual estais passando o Jordão para possuir” (Dt 31:12,13).
- Na época dos reis e sacerdotes. Vários reis de Judá, estimulados pelos profetas, restauraram o ensino da Palavra de Deus, encarregando os levitas desse mister. Eis o exemplo de Josafá: “No terceiro ano do seu reinado enviou ele os seus príncipes, Bene-Hail. Obadias, Zacarias, Netanel e Micaías, para ensinarem nas cidades de Judá; e com eles os levitas Semaías, Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, Adonias, Tobias e Tobadonias e, com estes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorão. E ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; foram por todas as cidades de Judá, ensinando o povo” (2Cr 17:7-9).
- Na época de Esdras. Foi Esdras um dos maiores personagens da história hebreia. Ele estabeleceu em Israel o ensino sistemático e popularizado da Palavra de Deu e, de acordo com a tradição, foi ele quem estabeleceu o cânon do Antigo Testamento. Nascido em Babilônia durante o exílio, viria a destacar-se como escriba e doutor da Lei (Ed 7:6). Segundo a tradição judaica, a sinagoga foi estabelecida por Esdras durante o exílio babilônico. Como os judeus estavam longe de sua terra, distantes do Santo Templo e afastados de todos os rituais do culto levítico, Esdras, juntamente com outros escribas e eruditos, resolvem criar a sinagoga. Esta funcionava, não somente como local de culto como também servia de escola às crianças. Foi justamente no âmbito da sinagoga que a religião hebreia pôde manter-se incontaminada numa terra onde prevalecia a idolatria. A Escola Dominical, como hoje a conhecemos tem muito da antiga Sinagoga. Ambas dedicam-se ao ensino relevante e popularizado da Palavra de Deus.
- Na época de Jesus. Foi o senhor Jesus, durante o seu ministério terreno, o Mestre por excelência. Afinal, Ele era e é a própria sabedoria. Nele residem todos os tesouros do conhecimento (Cl 2:3).
- Na Igreja Primitiva. Do que Lucas registrou em Atos dos Apóstolos, é fácil concluir: os discípulos seguiram rigorosamente as ordens do Senhor Jesus Cristo. Ensinaram em Jerusalém, doutrinaram em toda a Judéia, evangelizaram Samaria, percorreram as regiões vizinhas à Terra Santa. Em menos de 30 anos, o Evangelho foi proclamado e ensinado em todo império Romano (Cl 1:5,6), chegando até à sua capital, Roma (At 28:31). Se a Igreja cresceu, cresceu ensinando a Palavra de Deus a toda a criatura; se expandiu, expandiu-se evangelizando e discipulando. Sem o magistério do Evangelho, inexistiria a Igreja de Cristo.
É inaceitável existir ‘cristãos’ que não queiram conhecer a Deus profundamente. Que tipo de cristão é esse que quer manter um relacionamento com Deus sem saber como Ele é ou o que Ele quer? Aparentemente, são pessoas que não tem temor a Deus, nem respeito à Sua Palavra.

3. A Origem da Escola Dominical. Fundada na Inglaterra pelo missionário Robert Raikes, em 1780, a Escola Dominical foi uma criação que deu certo. Tão certo que os primeiros missionários que aqui chegaram procuraram organizá-la imediatamente. O casal Robert e Sarah P. Kalley, da igreja Congregacional, fundou a primeira Escola Dominical no Brasil em 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. Na primeira reunião, nesta data, a frequência foi de cinco crianças, que deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Desde então, a Escola Dominical vem crescendo em todas as denominações, e onde quer que estas cheguem, a Escola Dominical é logo implantada produzindo sem demora seus excelentes resultados na vida dos alunos, na Igreja, no lar, com reflexos positivos na sociedade.
Infelizmente, não são poucas as pessoas que fazem opções em detrimento da Escola Dominical. Será que essas pessoas sabem o quanto estão perdendo? Pense bem: ausentando-se da Escola Dominical quem perde as bênçãos de Deus é você.
Em alguns paises onde a Escola Dominical perdeu espaço nas igrejas, a derrocada espiritual foi inevitável. Estamos vendo isto nos Estados Unidos da América.  Lá, em muitos estados, não se realiza mais a Escola Dominical. Em seu lugar, é realizado um culto dominical, quase sempre o único do primeiro dia da semana. E as consequências espirituais são bastante visíveis: há um esfriamento espiritual congelante nesse país.
Na Europa, a situação é mais complicada. A Escola Dominical foi sepultada em muitos lugares depois que o materialismo ateu, ensinado nas escolas, nos colégios e nas faculdades, influenciou gerações e mais gerações a afastar-se de Deus, e assimilando a falsa teoria da evolução. Em muitas igrejas, os adolescentes e jovens não quiseram mais ir aos cultos, por não verem mais sentido. Restaram os idosos que, ao longo dos anos, por doença ou velhice, tiveram que ficar em casa. Igrejas fecharam. Sem culto, sem reuniões, sem contribuições, o caminho foi o fechamento dos templos. Muitos foram vendidos e transformados em mesquitas, em cinemas, ou em estabelecimentos comerciais. Triste fim espiritual para um continente que foi berço de grandes avivamentos cristãos!
Mas a derrocada espiritual desses países, chamados de Primeiro Mundo, começou, quando os pais não tiveram mais coragem e firmeza para ensinarem a Palavra de Deus em seus lares; quando as igrejas evangélicas capitularam e se deram por vencidas pelo materialismo diabólico; quando os filhos deixaram de ir para as reuniões, para os cultos, para a Escola Dominical. A Bíblia diz: “Ensina o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22:6).

II. FINALIDADES DA ESCOLA DOMINICAL

1. Auxiliar no ensino das Escrituras. Quando conhecemos as Escrituras, elas nos levam a abandonar o pecado em nossas vidas e a praticar a justiça. Sabemos quem realmente é Deus, e o que Ele espera de nós, e o que Ele pode fazer por nós. Sentimos prazer em seguir seus mandamentos, confiamos na sua suficiência; somos mais submissos aos atos providenciais dEle. Entendemos que precisamos de Cristo, confiamos nEle e nos desperta um grande desejo pelo seu retorno. Conhecendo melhor as Escrituras, sabemos a real utilidade das boas obras e qual o seu lugar na vida do cristão. Aprendemos obediência. Aprendemos que não devemos nos apegar às coisas do mundo. Sabemos contra o que e contra quem devemos lutar. Enfim, o estudo da Palavra de Deus nos dá alegria, ensina-nos a amar e nos ensina que a fonte destes elementos espirituais está em Deus. A Escola Dominical é inegavelmente a maior agência de ensino cristão do mundo.

2. Auxiliar na evangelização. A evangelização é o objetivo supremo da Igreja de Jesus Cristo. A história relata que a Escola Dominical foi criada com a finalidade de resgatar crianças da rua através da evangelização e do ensino secular para melhor compreender a Palavra de Deus. De certa forma, esta finalidade evangelística tem sido deixada de lado. É por demais desejável que a igreja resgate esse finalidade importante da Escola Dominical. Para envolver todas as classes, principalmente as de adolescentes, jovens e adultos, deve-se usar da criatividade. “O ensino bíblico sistemático, finalidade relevante, nas classes por faixas etárias, deve continuar, pois é de grande significado para a formação dos cristãos, mas algumas providências devem ser tomadas para que a Escola Dominical cumpra seu papel evangelizador” (Pr. Elinaldo Renovato).

3.  Auxiliar no discipulado. Sem dúvida, a Escola Dominical é a melhor escola que a igreja dispõe para auxiliar no discipulado dos novos convertidos e, também, crentes que ainda não adquiriram maturidade espiritual. Acrescento sem receio, que, para este mister, a EBD desempenha um importante e insubstituível papel. Em cada classe, havendo professores bem preparados, os alunos podem ser formados para serem bons discípulos de Jesus, e não apenas membros ou congregados das congregações e igrejas. Jesus mandou fazer discípulos, ensinando todas as coisas que Ele havia mandado. Portanto, que haja classes de discipulado para as crianças, adolescentes, jovens e adultos. Mas, acima de tudo, não nos esqueçamos de que, como discípulos de Cristo, nossa vida é um permanente discipulado - “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3:18).

III. A ESCOLA DOMINICAL FORTALECE A FAMILIA

1.  As crianças são bem instruídas. Dizem os estudiosos que a personalidade humana começa na infância, e que é definida até aos sete anos de idade. O que ela aprender e apreender, até esta fase, comprometerá todo o seu desenvolvimento psíquico, emocional, afetivo, social etc. Daí, podemos ver como é importante o papel da Escola Dominical na formação da personalidade das crianças. Certamente, é o que a palavra de Deus adverte: “Ensina o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”(Pv 22:6).

2. A juventude é prevenida contra o pecado. Diz a Bíblia: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti” (Sl 119:9-11). Como o adolescente ou o jovem pode ter um caminho puro diante de Deus, em meio a uma onda avassaladora de materialismo e pecado? O texto transcrito dá a orientação divina: “Observando-o conforme a tua palavra”.
Estou de acordo com o pr. Elinaldo Renovato, ao dizer que hoje, em muitas igrejas, é comum haver adolescentes completamente alheios às coisas de Deus; há muitos que não têm qualquer compromisso com o Senhor Jesus Cristo; estão nas igrejas porque acham que é bom, mas não querem fazer nada que “atrapalhe” seus sentimentos, seus desejos, ou suas inclinações, mesmo que estas contrariem a Palavra do Senhor. Isso é trágico, pois, se os adolescentes de hoje não tiverem uma boa formação espiritual, como o serão, em poucos anos, quando alcançarem a fase adulta? E esta vem rápido. Daí, a importância de as igrejas locais terem um programa de ensino para essas faixas etárias.
A Escola Dominical está bem mais estruturada para esse mister. Todavia, o professor precisa possuir criatividade suficiente para despertar nos adolescentes e jovens interesse pela aprendizagem da Palavra de Deus no âmbito da Escola Dominical. Eles gostam de desafio. E precisam ser desafiados a buscar a Deus, a ler e estudar a Bíblia, numa programação que os atraia para os caminhos do Senhor. É necessário muita criatividade por parte do professor. Gincanas bíblicas, competições interessantes, maratonas de conhecimento bíblico, e outros eventos, podem despertar o interesse dos adolescentes. Com sabedoria e graça de Deus, é possível tornar a ministração das Escrituras aos adolescentes e aos jovens agradável e interessante.

3. Os adultos frutificam. Os adultos são fortalecidos em sua vida, podendo contribuir para a formação dos mais jovens: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e ele deleita-se no seu caminho” (Sl 37:23). Há adultos que não tem consciência da vida cristã por ter uma formação espiritual deficiente, ou por só ter aceitado a Cristo na idade adulta. A Escola Dominical precisa ajudar a lapidar o caráter dessas pessoas, estimulando-os à leitura e ao estudo da Bíblia Sagrada, e à prática da vida cristã em seu dia a dia (João 5:39). Assim, os adultos tornam-se aptos a dar muitos frutos na obra do Senhor (João 15:1-16).

CONCLUSÃO

No mundo, há um número inimaginável de escolas. Todavia, nenhuma instituição escolar tem um efeito tão benéfico sobre a família como a Escola Bíblica Dominical. Portanto, as igrejas evangélicas precisam valorizar ainda mais essa, que é, certamente, a maior escola de formação do caráter e de vidas transformadas.

Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 54 - CPAD.
Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo - Elinaldo Renovato - CPAD.

FONTE: EBDWeb




SUBSÍDIO PEDAGÓGICO LIÇÕES
 10 -  2º TRIMESTRE 2013

JOVENS E ADULTOS – A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI
LIÇÃO 10: A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre a necessidade e a urgência do Culto Doméstico.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”

- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre a necessidade e a urgência do Culto Doméstico.

- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição.

- Depois, para concluir, utilizem a dinâmica “Culto Doméstico”.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO PEDAGÓGICO
MÉTODO DE ENSINO: ESTUDO DE CASO

Estudo de Caso é um método de ensino que tem sido utilizado em diversas áreas do conhecimento, por ter se revelado extremamente útil para estudo de um assunto, através da análise de um fato ou situação-problema. Na Educação Cristã, também há possibilidades de utilização.
O Estudo de Caso consiste na apresentação de um problema, análise e apresentação de soluções. A situação-problema apresentada, mesmo sendo um recorte da realidade, deve fazer parte de um contexto maior, apresentando pontos similares com outros fatos; é importante ressaltar que o caso deve ser bem elaborado, contendo detalhes e pontos relevantes, para que possa ser utilizado a contento em situação de ensino e aprendizagem.
Observem este exemplo de Estudo de Caso para trabalhar com professores:
“Trim... Trim.... Trim... Trim...Trim. Insistentemente toca o despertador.
O professor da EBD, Fulano de Tal, com um olho aberto e outro fechado, olha para o relógio. São 8:00 horas. Ele se lembra que é domingo, pula da cama e observa no agendamento feito com os colegas professores  que hoje é seu dia de  ensinar. Começa a procurar a revista de lições bíblicas, olha qual o assunto e pensa: Vai ser moleza! E chega à Igreja pontualmente às 9:30 horas”.
Após a apresentação, procede-se com a análise do caso. Neste exemplo, embora apresente uma situação hipotética, há elementos reais que acontecem com os professores, que devem ser analisados, tais como: planejamento pessoal, plano de aula, organização de tempo, pontualidade, assiduidade, compromisso etc.
Este método de ensino pode ser apresentado de diversas formas:
- Oralmente: o professor ler para o grupo a situação-problema de forma que haja compreensão e possibilidade de prosseguir na investigação do caso, sem que seja necessária sua repetição por mais de duas vezes.
- Por escrito: o professor escreve a situação-problema em uma cartolina ou entrega digitada para os alunos ou mesmo apresenta através de slides.
- Através da contação de história: o professor deve ler de forma que haja entendimento do que se quer analisar. É importante que a história não seja longa.
- Apresentação de um filme: é importante a escolha de um trecho do filme, tendo em vista o tempo de aula; se o filme for curto, então há condições de exibi-lo em sua totalidade.
- Encenação: antes da apresentação, procure passar o texto com os “atores”.
- Reportagem ou documentário: neste caso pode ser escrito ou oral, observe então as orientações para apresentação dessas duas formas, como também as indicações de utilização de filme, apontadas acima.
- Através de foto: o professor deverá apresentar a foto e lançar uma pergunta.
- Apresentação da situação-problema para o grande grupo: o caso será apresentado de forma única e analisado por todos, requerendo do professor habilidade de liderança, não deixando que o tema seja desviado. As soluções apresentadas deverão ser escritas num quadro, cartolina ou outro meio visível para todos do grupo.
- Apresentação da situação-problema para fracionamentos de um grupo: o grupo deverá, neste caso, ser dividido em pequenos grupos para analisar o caso. Aqui também é importante o controle do tempo e liderança habilidosa, tanto no momento da análise do caso, como na apresentação de cada grupo.
É recomendável utilizar o Estudo de Caso antes da discussão de um tema a ser estudado, dessa forma possibilitará a diversidade de elementos para estudo, como também apontará caminhos e direção para o aprofundamento do assunto.
O Método Estudo de Caso pode ser agregado à aula expositiva, possibilitando a participação do aluno. Então, que tal utilizá-lo na EBD?

dificuldades e as saídas para a organização do culto doméstico, principalmente quanto ao dia e horário para sua realização. Neste momento, aparecerão várias alternativas que poderão servir de exemplos para as famílias dos alunos.
Situação 02
- Após falar sobre a importância do Culto Doméstico e como realizá-lo, organizem com os alunos um Culto “Doméstico” com a turma.
- Falem: Vamos fazer de conta que todos nós aqui fazemos parte de uma numerosa família e que convivemos juntos numa mesma casa.
- Falem: Quais pontos já estudados, precisamos pensar para que esta família se reúna em um Culto Doméstico?
Aguardem as respostas. Certamente serão apontados os seguintes itens: dia, horário, local, oração, cânticos, leitura bíblica, palavra, testemunho, pedido de oração etc.
Então, esta família deve pensar nas saídas para realização do culto doméstico, observando as reais dificuldades de tempo e horário, apontando alternativas para que todos os membros tenham a oportunidade de 

DINÂMICA: CULTO DOMÉSTICO

Objetivos:
Refletir sobre a importância do Culto Doméstico.
Organizar um culto doméstico.
Observar as alternativas de tempo para a realização do Culto Doméstico.

Material:
01 cartolina, 01 pincel atômico para cada grupo.
01 rolo de fita adesiva

Procedimento:

Há duas situações para realização da dinâmica. Escolha apenas uma delas.

Situação 01:
- Dividam a turma em grupos de 3, 4 ou 5 alunos.
- Falem: Cada grupo representa uma família. E vão agora organizar um culto doméstico, observando os seguintes itens: dia, horário, local, oração, cânticos, leitura bíblica, palavra, testemunho, pedido de oração etc.
Os alunos devem observar principalmente o dia e horário do culto, de acordo com as condições de tempo dos integrantes do grupo. Afinal, estão simulando uma família.
- Depois, os grupos devem escrever numa cartolina de forma objetiva os itens principais. Para isto, forneçam para cada grupo 01 cartolina e 01 pincel atômico.
- Em seguida, as cartolinas devem ser fixadas e os grupos devem apresentar o resultado, apontando as participar, mesmo que em dias diferentes ou não.
Observem as mais variadas formas de realização apontadas pelos alunos, que poderão servir de exemplo para as famílias dos alunos.


PRÉ-ADOLESCENTES - LIÇÃO 10: NADA ALÉM DA VERDADE

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre a importância de falar a verdade, fugindo da mentira, enganos.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?

Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre a importância de falar a verdade, fugindo da mentira, enganos.
- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Telefone sem fio”.
- Depois, trabalhem outros apontados na lição não abordados na dinâmica.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

DINÂMICA: TELEFONE SEM FIO

Objetivo: Refletir sobre a importância de transmitir informações de forma verdadeira.

Material: um pequeno texto.

Procedimento:
- Preparem um pequeno texto contendo várias informações, como por exemplo:
“Fui numa doceria e escolhi: chocolates, balas de vários sabores,  pirulitos, 01 pipoca doce e 02 salgadas, pastilhas, 7 chicletes,  torrones, jujubas, 01 garrafa de água. Fui para a fila do caixa para pagar,  mas,  quando chegou minha vez de ser atendido,  o sistema saiu do ar e moça se desculpou e disse que eu teria que esperar, se pudesse.  Reclamei e pedi para fazer a soma de outra forma, mas não foi possível. Esperei ainda 30 minutos, não houve jeito e acabei desistindo”.
- Escolham 8 a 10 alunos e os posicionem na frente da classe, um ao lado do outro.


- Expliquem que vocês vão transmitir uma mensagem, oralmente, para o primeiro aluno e este passará as informações para o colega ao lado e assim sucessivamente, até chegar ao último. Esclareçam que a mensagem deve ser transmitida de forma que ninguém escute, com exceção daquele que está recebendo-a.
- Peçam para que o último aluno fale qual a mensagem que recebeu. Com certeza a mensagem estará truncada, distorcida, errada.
- Em seguida, revelem a mensagem inicialmente transmitida.
- Concluam, dizendo que embora seja uma brincadeira, extraímos lições preciosas, tais como: a importância de transmitir o que ouvimos de alguém corretamente, não mentir, não enganar. Aproveitando o tema da lição, reforce a autenticidade que deve haver nas nossas palavras e atitudes.

Ideia original de dinâmica usando o “telefone sem fio” desconhecida.

ADOLESCENTES - LIÇÃO 10: MINISTRANDO AOS GALILEUS

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre o ministério de Jesus na Galiléia.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre o ministério de Jesus na Galiléia.
- Trabalhem os pontos levantados na lição, através da dinâmica “No trem para Galileia”.
 Tenham uma excelente e produtiva aula!

DINÂMICA: NO TREM PARA GALILEIA

Objetivo: Estudar sobre o ministério de Jesus na Galileia.

Material:
Nome dos 12 discípulos de Jesus: André, Pedro, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago, Tadeu, Simão e Judas.
Observação: Há dois Tiagos.

Procedimento:
- Falem: Jesus iniciou seu ministério na Galileia e logo ele organizou a formação de sua equipe, isto é, chamou 12 discípulos. Eles o seguiram, ajudando a Jesus no seu ministério.
- Distribuam para 12 alunos os nomes dos 12 discípulos de Jesus – um para cada.
- Vamos formar um trenzinho com os nomes dos discípulos de Jesus?


- Falem: Quero um aluno para ser o maquinista. Ele ou ela representará Jesus, que conduzirá o trem pela sala.
- Mas, onde estão os vagões?
Então, chamem o nome de cada discípulo, um de cada vez;  o aluno que tiver com o nome do discípulo chamado, se levantada bem rápido e coloca as mãos no ombro do colega da frente e o trem começa a andar. Isto deve acontecer até que os 12 discípulos formem o trem.
- Depois, falem: Ele chamou os 12 e muitos outros seguidores. Nós também fomos chamados. O maquinista Jesus nos conduzirá pela Galileia.
- Agora, leiam Mt 4.23 a 25 e apresentem os fatos ocorridos na Galileia no ministério  de Jesus, em companhia dos seus discípulos.


JUVENIS - LIÇÃO 10: EU & O GRUPO

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, falando: A aula de hoje será sobre relacionamentos.
Ops! Não está faltando alguma coisa para iniciar a aula?
Costumeiramente e repetidamente coloco aquela parte(que vocês já conhecem) que deve acontecer antes de começar  o estudo da lição. Mas, pode ser que alguém não se lembre e haja algum visitante novato neste blog, então vou expor novamente o que vocês devem fazer para iniciar uma aula:
“ - Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
Compreendem a importância desse ato?
Vocês realmente estão fazendo isto?”
- Agora, vocês iniciam o estudo da lição, falando: A aula de hoje será sobre relacionamentos.
- Depois, trabalhem outros pontos levantados na lição.
- Finalizem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Teia dos Relacionamentos”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

DINÂMICA: TEIA DOS RELACIONAMENTOS

Objetivo: Refletir sobre a importância das amizades e cuidado com as más influências.

Material:
01 novelo de lã ou cordão.

Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Entreguem o novelo de lã ou cordão para um aluno, solicitem que ele pegue a ponta do cordão, enrole no dedo e jogue para qualquer pessoa do círculo. O que pegou o novelo, segura o cordão e joga para outro colega até que o último aluno participe.
- Orientem que antes de jogar o novelo para outro colega, cada pessoa deverá falar uma frase sobre amizade, relacionamento.
- Então, falem: Vocês estão vendo uma teia, formada por fios lançados por vocês para outros colegas, podendo significar os nossos relacionamentos.
- Perguntem: Para que serve uma teia de aranha?
Espera-se que os alunos falem que a aranha tece a teia para servir de armadilha para pequenos insetos e depois devorá-los.
- Perguntem:
O que isto pode representar sobre os relacionamentos?
Cair na teia e ser devorado pelo inimigo?
Aguardem as respostas.
Enfatizem que devemos ficar vigilantes para não cair em alguma teia que nos leve a ter atitudes erradas.
- Depois solicitem que os alunos soltem a teia no chão e desembaracem os fios. Certamente, não conseguirão devido a escassez de tempo, mas a tarefa é possível.
- O que isto pode representar?
Ficar embaraçado com as coisas do mundo não deve ser o desejo nosso, mas Deus pode nos dar força para resistir as ciladas do inimigo. Para tanto, é necessário vigilância.

Ideia original da formação de uma teia em dinâmica desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita 






CONTEÚDOS ADICIONAIS PARA AS LIÇÕES 11


2º TRIMESTRE 2013



LIÇÃO 11 - MATERNAL

TEMA: DEUS DÁ ÁGUA

TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 21.14-21


De professor para professor
Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de agradecer a Deus por ter criado a água, e não a deixar faltar. Aproveite a oportunidade para ensinar aos pequeninos o cuidado que devemos ter com os recursos hídricos. Explique que não podemos desperdiçar água. Dê exemplos de boas ações que podemos ter: Não deixar a torneira aberta enquanto escovamos os dentes, não demorar muito no banho, etc.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “ÁGUA”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Deus nos dá a água”.
Para refletir
•  Deus abriu os olhos de Agar, e ela viu a fonte de águas que restituiria a vida a Ismael. Pelo jeito, a fonte estava lá o tempo todo, e ela, com a visão empanada pela tristeza, não a vira. E o comando de Deus a Agar foi: “Levanta o rapaz, segura-o pela mão” (v.18). Se escutarmos com os ouvidos espirituais, ouviremos Deus ordenar-nos a mesma coisa acerca das crianças e jovens amortecidos no pecado. Aos nossos olhos, são pecadores sem solução. Aos olhos do Pai, são filhos amados, para quem Ele planejou coisas grandes; e a primeira delas é que se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1 Tm 2.4). A fonte da água viva está sempre ao dispor, só temos de tomar pela mão os que perecem de sede, levantá-los, e guiá-los até ela. (Marta Doreto)
·         Regras Práticas para os Professores

O potencial de um professor criativo é como um desafio — um desafio para conceber novas idéias e tentar novos empreendimentos, não porque a novidade em si mesma seja algo a ser cobiçado, mas, porque ele ou ela estão seguindo o Professor-Mestre que utilizou métodos interativos ao preparar seu pequeno grupo de alunos para mudar a história.
Jesus usou aula expositiva e narração de histórias: As pessoas ouviam quando contavam histórias cheias de verdades eternas; Ele usava lições objetivas: A figueira murchou e os discípulos entenderam; Organizou pequenos grupos para levar os doze a se envolverem com a realidade de servir: Eles saíram, de dois em dois, para compartilhar o que aprenderam — vivenciar rejeição e sucesso. O método de estudo indutivo foi seu recurso mais usado. Ele não anunciou aos discípulos: “Companheiros, Eu sou o Filho de Deus. Esta é a mais pura verdade, e agora vamos falar sobre o milagre da salvação”. Não, Ele os deixava ouvir, ver, e chegar a conclusão por si mesmos.
Se Jesus, estivesse hoje entre nós em forma humana, usaria todos os recursos disponíveis — dramatização, palestra, narração de histórias, peça teatral, perguntas e assim por diante — para conduzir as pessoas para mais perto de si.

Extraído de Métodos Criativos de Ensino, Marlene Lefever. Rio de Janeiro, CPAD

Atividade Lúdica

                Peça que as crianças, utilizando massa de modelar, confeccionem um poço.  Enquanto elas realizam a atividade fale que em alguns lugares do mundo não há tanta água como aqui. Vamos orar para Deus mandar chuva para as criancinhas que moram nos lugares onde não chove? (Se a sua região é seca, adapte os dizeres e a oração).
Papai do Céu, abençoa as crianças que moram naqueles lugares tão secos. Manda bastante chuva para molhar a terra, e encher os lagos e os poços. Em nome de Jesus, amém.


LIÇÃO 11 – JARDIM DE INFÂNCIA
LEITURA BÍBLICA ATOS 5.1-10

I. De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que a mentira desagrada a Deus.
• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “VERDADE”. Durante o decorrer da aula diga: “Deus não gosta de mentira.”
II. Saiba Mais
Ananias e Safira
O pecado deles foi mentir diante de Deus e de seu povo. Eles mentiram a fim de parecerem mais generosos do que realmente eram. Tal pecado foi severamente julgado, porque a desonestidade, a cobiça e a avareza são destrutivas para a Igreja, pois impede que o Espírito Santo trabalhe eficazmente. Toda mentira é ruim e prejudicial.
Extraído de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.
II. Conversando com a professora
Uma característica sócio/emocional não apreciável da criança do jardim é o egoísmo (que se manifesta até por volta dos cinco anos). É comum vermos pais constrangidos diante de um filho que quer arrancar o brinquedo ou o biscoito de outra criança. Por sua vez, os pais daquela criança angelical ficam desapontados ao vê-la negar-se a partilhar seu brinquedo ou biscoito com outro pequenino.
Isto não deve ser encarado como um defeito, mas como aquilo que de fato é: uma característica passageira, própria desta idade. Chamar a criança de “egoísta” só servirá para reforçar esta atitude, correndo-se o risco de realmente transformá-la numa pessoa assim. Tenhamos em mente que isto é natural numa criaturinha que, por enquanto, só sabe pensar em termos de “eu” e “meu”. Ela aprende estas duas palavrinhas antes de aprender “você” e “seu”.
Outra atitude que pode parecer egoísta, mas tem uma explicação, é quando uma criança despreza o brinquedo que tem nas mãos, e exige o que está com o colega. Na verdade, ela só quer experimentar a sensação de segurar ou brincar com o outro objeto, ainda que ele seja igual ou inferior ao seu. Inconscientemente, ela quer sentir o que o outro está sentindo. Alias, esta é a fase em que procura experimentar coisas novas para ter sensações novas, sejam elas táteis, gustativas, visuais, auditivas ou olfativas. (Marta Doreto)
IV. Sugestão

Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Mostre os visuais da história e converse com elas a respeito da atitude de Ananias e Safira. Depois faça as seguintes perguntas: Ananias e Safira estavam errados em enganar os irmãos da Igreja? Por que vocês acham que eles estavam errados? Você tentaria mentir para a mamãe ou um amigo? Por que não? Mentir para as pessoas agrada a Jesus? Por que não? (Ouça com atenção os alunos e incentive a participação de todos.
Para reforçar o ensino da lição você poderá utilizar o livro As Aventuras dos Ursos Bramlee. A história indicada para está aula encontra-se na página 68.


LIÇÃO 11 - PRIMÁRIOS
TEMA: COISAS INESQUECÍVEIS...
TEXTO BÍBLICO: ÊXODO 12.43-51; 13.11-16

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“b) A consagração dos primogênitos (13.11-16). Outra lembrança constante era a entrega dos primogênitos a Deus (2,12) e as respostas às perguntas dos filhos (14) a respeito das cerimônias. Todos os primogênitos machos do gado pertenciam a Deus (12) e deveriam ser oferecidos em sacrifício ao SENHOR (15). Tudo o que abre a madre (15) diz respeito a ‘todos os machos que abrem a madre’ (ARA). O vocábulo tudo aqui deve ser considerado alusão a animais limpos. Os animais imundos, como os jumentos (13), tinham de ser resgatados pela substituição de um cordeiro ou cabrito. Se não fossem resgatados, os animais imundos deveriam ser mortos. O jumento é mencionado porque foi o único animal de carga levado do Egito.
Para os meninos havia um arranjo especial. Considerando que não podiam ser sacrificados como oferta, tinham de ser resgatados (15). Mais tarde, a obrigação do serviço a Deus foi transferida para os levitas, e o preço da substituição pelo primogênito macho foi fixado em cinco siclos (Nm 3.47). Este pagamento servia como reconhecimento do direito de Deus sobre os primogênitos.
A razão para esta exigência é clara. Deus tirou Israel do Egito matando os primogênitos (15) egípcios. Portanto, os israelitas deveriam contar a história repetidamente a todos os filhos, sobretudo ao primogênito. Este ato redentor e sacrificial deveria ser uma lembrança — por sinal sobre tua mão e por frontais entre os teus olhos (16; ver comentários sobre o v.9).” (Comentário Bíblico Beacon, Vol.1, CPAD, pp.169).

ATIVIDADE
Para enriquecer ainda mais esta aula e introduzir a lição, eu sugiro a realização da seguinte atividade:
Entregue a cada aluno uma folha de papel sulfite, lápis de cor, hidrocor, giz de cera, a fim de que possam elaborar um desenho a respeito do passeio ou da festa aniversário ou do presente que tenha marcado mais a vida deles.
Após todos terem terminado, conforme o tempo disponível, solicite que apresentem seus trabalhos à turma, descrevendo seu desenho e justificando a sua escolha.
Explique aos alunos que Deus também fez coisas maravilhosas pelo povo de Israel que Ele gostaria de que jamais fossem esquecidas, por isso criou as festas.

LIÇÃO 11 – JUNIORES
TEMA: NASCE UM GRANDE LÍDER
TEXTO BÍBLICO: 1 SAMUEL 1.1-28

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
SAMUEL (Criando as crianças de Deus)
Samuel, o último juiz e o primeiro grande profeta de Israel, tinha uma grande herança espiritual. Sua mãe, Ana, era uma mulher devotada que dedicou-o a Deus desde o nascimento. Conseqüentemente, Samuel cresceu dentro e ao redor do Tabernáculo, observando o sumo sacerdote oferecer sacrifícios a Deus e ajudando-o em suas tarefas diárias.
Samuel tornou-se um líder de Deus. Ele ungiu os dois primeiros reis de Israel e se opôs a Saul quando o monarca agiu estupidamente. Ele é listado na grande ‘galeria da fé’ (Hebreus 11).
O que a vida de Samuel nos mostra? Filhos (mesmo na idade mais tenra) são capazes de ter compromissos espirituais significativos e contribuições substanciais à obra de Deus.
Você está fazendo um esforço para criar um ambiente espiritual positivo no qual seus filhos possam crescer? Você dá a seus filhos oportunidades para servirem ao seu lado quando você faz a obra do Senhor? Óbvio que não queremos ser pais intolerantes que empurram sua fé garganta dos filhos abaixo. Mas também não podemos esperar até que eles sejam adolescentes para instilar-lhes valores espirituais. Comece hoje. Ensine seus filhos a respeito do caráter de Deus e da importância de servi-lo. Talvez um deles venha a ser um Samuel dos dias atuais.
Não subestime a profundidade espiritual das crianças!” (365 lições de vida extraídas dos personagens da Biblia, CPAD).
 ATIVIDADE
Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada e em complemento a atividade sugerida na Compartilhando as Boas Novas, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:
Cada grupo deverá arrumar o maior número possível de bandeiras de países diferentes. Não importa o tamanho em que a bandeira esteja. O critério que devemos observar é que essas bandeiras não poderão ser recortadas de jornais e revistas, mas têm de estar em quadros, tripés...
Cada bandeira deverá contar um ponto. Ao final, some os pontos de cada grupo e divulgue o vencedor.


LIÇÃO 11 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: Quero ser Rico!
Base Bíblica: Js 7.1,11,19-21

A cada dia cresce o número de pregadores e cantores que enaltecem a prosperidade financeira. Eles crêem que não é fiel o cristão que apresentar problemas de saúde ou não for rico.
O pastor Esequias Soares em seu livro Heresias e Modismos (CPAD) esclarece a mensagem da Teologia da Prosperidade: “A mensagem dos profetas da Prosperidade está centrada na saúde e na prosperidade, e não na salvação, sendo um desvio do verdadeiro Evangelho de Cristo. O movimento Confissão Positiva não é denominação nem seita, mas um movimento no seio das  igrejas pentecostais e neopentecostais, que enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser. É, também, conhecido como “Teologia da Prosperidade, Palavra da Fé”, ou “Movimento da fé”. Sua origem está no ocultismo, suas crenças e práticas, algumas vezes, são aberrações doutrinárias e outras heresias”.
Não é pecado ser abastado. Todos têm o direito de buscar uma vida financeira estável. O que não pode ocorrer é essa busca se tornar o único alvo na vida do Cristão.

Boa Ideia

Você vai precisar de duas folhas de papel 40kg, revistas, tesouras, colas e fita de tecido ou barbante.

1 - Desenhe nas duas folhas de papel 40kg a silhueta de uma casa.

2 - Na primeira silhueta escreva “PROSPERIDADE” no telhado.

3 - Faça um corte abaixo do telhado e cole duas fitas nas pontas para que depois possa ser dado um nó ou um laço.

4 - Cole as silhuetas pelas extremidades.

5 - Na parte interna escreva a mensagem: “A verdadeira prosperidade consiste em ter a Deus como o nosso Supremo Bem, como nosso Criador, Salvador e Senhor”.

Antes de iniciar aula distribua as revistas, e peça aos alunos que recortem figuras que para eles representam à prosperidade. Depois eles devem colar na frente da casa.
No término da aula comente que o desejo incontrolável de ser próspero levou Acã a pecar. Ele não se importou com a ordem dada por Deus, o desejo de ter aquelas peças, cerrou-lhe o entendimento. Devemos tomar muito cuidado, quando o desejo de enriquecer nos faz esquecer das ordenanças de Deus.
Aproveite para relembrar que a Falsa Teologia da Prosperidade ensina que o servo de Deus tem como grande conquista os bens materiais. Ela é contrária a Palavra de Deus que diz que tudo o que precisamos o nosso Deus proverá e nada faltará para os fiéis: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (Sl 37.25). Abra as “paredes” da casa e peça para que todos leiam à mensagem.


Lição 11 – ADOLESCENTES
TEMA: OS ENSINOS DE JESUS  
TEXTO BÍBLICO: Mateus 19.1-30

A ORAÇÃO E O SEU CARÁTER NATURAL

Oração - [Do lat. orationen] Prece dirigida pelo homem ao seu criador com o objetivo de: 1) Adorá-lo como o Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-lhes pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; 5) Colocar-se à disposição de seu Reino.
A oração não pode ser uma arenga. Tem de ser caracterizada por pensamentos amorosos e profundos” (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD, p. 228).
Mateus 6
Quando orares, não sejas como os hipócritas (v. 5). Como podemos saber se a nossa religião é realmente hipocrisia? Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloquentes..., mas sem o Espírito. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração.
Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v. 5). Muitas vezes, a hipocrisia é tão acentuada nas igrejas que o mundo julga que todos os crentes são hipócritas [grifo nosso].
[...]Entra no teu aposento (v. 6). É evidente que Cristo não condena a oração nos cultos públicos (Jo 11.41,42; 17.1; At 1.14). Mas, mesmo a oração pública deve ser com “a porta fechada”, i.e., com o mundo excluído do coração e em contato com o trono de Deus em espírito. Na maior multidão, o crente pode achar seu “quarto de oração”. Mesmo no tempo de tristeza e angústia, é difícil evitar a hipocrisia, mas em secreto é mais fácil orar sem fingimento (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2ª ed. 2006 p. 313).

  
LIÇÃO 11 – JUVENIS
TEMA: QUAL É O CERTO?
TEXTO BÍBLICO: Efésios 5. 1-8, 15-17

Prezado (a) professor (a), a juventude cristã contemporânea vive um momento de pressão, por parte da mídia, na esfera sexual da vida. Não são poucos os médicos, psicólogos e especialistas que não deixam passar a oportunidade de “cientificar” aquilo que a Palavra de Deus rejeita para a vida equilibrada: tolerância com a impureza sexual.
Com coerência, em sua obra “Disciplinas do Homem Cristão”, o autor R. Kent Hughes lança luz sobre o tema demonstrando que a pureza sexual é a vontade de Deus:
       
Algumas pessoas, sob a proteção do cristianismo, simplesmente não aplicam o que digo com relação à pureza. Consideram-na um ensinamento vitoriano[1] e puritano. Vitoriano, não. Puritano, gloriosamente, sim! – por ser soberbamente bíblico. Para contestar tais pessoas, levo-as ao apelo mais explícito à pureza sexual que conheço:

Pois é a vontade de Deus: a vossa pureza, que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santidade e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios  que não conhecem a Deus, e que, nesta matéria, a ninguém ofenda nem defraude seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para impureza, e sim, em santificação. Destarte, quem rejeita estas cousas não rejeita ao homem, e, sim, a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.
(1 Ts 4.3-8)

Se esta passagem não for bastante convincente, com relação à ética bíblica, devemos entender que ela se baseia em Levítico 19.2, onde Deus diz: ”Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” – uma ordem dada no contexto dos alertas contra o desvio sexual. Também quero chamar atenção para o fato de que em 1 Tessalonicenses somos chamados a evitar a imoralidade sexual e, por três vezes, a ser “santos”. Rejeitar isto é pecar contra o Espírito Santo – a presença viva de Deus – como a passagem de 1 Tessalonicenses torna claro.

Leon Morris, estudioso do Novo Testamento, escreveu:

O homem que pratica um ato de impureza não está simplesmente quebrando um código humano, nem mesmo pecando contra o Deus que há algum tempo lhe deu o dom do Espírito. Ele está pecando contra o Deus que está presente naquele momento, contra aquEle que continuamente dá o Espírito. O ato impuro é um acinte aos dons de Deus no exato momento em que está sendo oferecido... Este pecado é visto em sua verdadeira luz apenas quando é visto como uma preferência pela impureza, mais que o Espírito, que é santo.

Portanto, para um cristão declarado, rejeitar este ensinamento a respeito da impureza sexual é o mesmo que rejeitar a Deus, e isto pode indicar uma falsa fé. [2]

Professor (a) incentive os seus alunos a exercitarem uma leitura crítica das explorações sexuais feitas pela mídia comparando com o princípio da Palavra de Deus, onde a ordem e as etapas da vida são plenamente respeitadas (Gn 1.1-31; Ec 3.1-8). Enquanto o princípio de vida da sociedade é pragmático, o de Deus são o controle, equilíbrio e certeza de que Ele tem o melhor para as nossas vidas em todo o tempo. Boa Aula!

               
  
LIÇÃO 11 – JOVENS E ADULTOS
A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL

INTRODUÇÃO

I – A ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL
II – FINALIDADES DA ESCOLA DOMINICAL
III – ESCOLA DOMINICAL FORTALECE A FAMÍLIA

CONCLUSÃO

PROJETO QUE VALORIZE A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

Por Marcos Tuler

As funções básicas da família estão de tal modo identificadas com a educação que não se pode tratar de uma sem referir-se a outra. É ponto pacífico que a ação socializadora da família exerce um papel destacado na formação da personalidade dos jovens. Para muitos psicólogos, o processo de socialização da criança inicia-se no período de aleitamento; outros vão mais longe e chegam a vê-lo a partir da vida intra-uterina. Hoje, já se pode afirmar que o quadro físico e psíquico, dentro do qual se desenrolam a gravidez, o parto e os primeiros meses de vida da criança, tem uma grande influência sobre a sua organização psico-emocional. Os primeiros meses e os primeiros anos de vida são importantíssimos na formação de atitudes e hábitos, principalmente de caráter social.
A velha concepção de que a criança não compreende nada, não sabe o que quer, não tem consciência do que se passa a sua volta está superada. O que podemos aceitar é que a visão do mundo que vai se organizando aos poucos na mente infantil, não é igual a nossa, o que é bem distinto de afirmar que ela não tem visão de mundo. Há uma ótica infantil que é resultado de fatores individuais e sociais. Por isso, tornar-se tão importante para todos os estudiosos das ciências sociais o quadro sócio-familiar em que desenrolam os primeiros anos de vida do ser humano.
Precisamos educar nossas crianças de acordo com os preceitos da Palavra de Deus. Mas como ensinar os pequeninos? Que metodologia devemos usar? Cabe aos educadores da área infantil levar seus alunos a criarem uma imagem positiva de si mesmos a fim de fortalecerem sua auto-estima. Para isso, a criança precisa conhecer o próprio corpo, suas potencialidades e seus limites. Outras capacidades a desenvolver são a comunicação e a interação social. E o mais importante: aprender que existe um único Deus criador que nos ama e que enviou Jesus, seu único filho para nos salvar.
Nesta fase, a criança aprende através dos cânticos, ao ouvir uma história, observando, tocando, cheirando, experimentando... Todos os momentos vividos pela criança são educativos, pelo fato de ela estar constantemente aprendendo por intermédio da interação com o meio que a rodeia. Dessa forma as dimensões do cuidado relativo à alimentação, ao sono, à higiene, à saúde, à brincadeira, à música etc., são educativos sim!
A educação cristã não deve cuidar apenas da formação espiritual, mas deve preocupar-se com a edificação geral da criança, inclui: bons costumes, exercício de cidadania e a formação do caráter. A educação cristã praticada na igreja local complementa e, às vezes corrige a educação ministrada nas escolas seculares.

Texto extraído da obra “Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã”, editada pela CPAD.


 FONTE: PORTAL CPAD





COMENTÁRIO DA LIÇÃO 10
 2º TRIMESTRE 2013

A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO - LUCIANO DE PAULA LOURENÇO
TEXTO BÁSICO: DEUTERONÔMIO 11:18-21; 2TIMOTEO 3:14-17

“Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 11:19)

INTRODUÇÃO
No lar, devemos ter, em primeiro lugar, a presença de Deus, que deve ser uma constante desde o momento em que um homem e uma mulher passam a ter intenção de formar uma família. Deus deve sempre ocupar o primeiro lugar em todas as ações de nossa vida (Mt 22:37,38). A família cristã precisa ter em mente que há um plano diabólico para destruir suas bases e levá-la à queda espiritual e moral. Não há outra forma de fazer face a esse ataque mortal, se não for através da busca da presença de Deus no lar.
O grande segredo da manutenção da esperança do povo de Israel em Deus, apesar da rejeição de Jesus Cristo, está na vida devocional familiar que foi estabelecida desde os primórdios da história daquele povo, e é na manutenção de uma vida devocional familiar, que os cristãos poderão resistir aos ataques do adversário e constituir uma igreja vitoriosa que será arrebatada ao término desta dispensação. A vida devocional familiar é denominada, comumente, de “culto doméstico” e é a mola mestra de toda a prática que conduz a família a uma vida de santidade, de direção do Espírito Santo, e que se constitui no segredo para a vitória da família sobre o mal e, consequentemente, de toda a igreja do Senhor. O culto doméstico propicia os momentos diários para o fortalecimento do lar, por meio da oração, da leitura da Bíblia - “a espada do Espírito” -, e do louvor a Deus, no meio do qual Ele se faz presente.

I. O CULTO DOMÉSTICO
“Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca; Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez; Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos”(Sl 78:1,4,6).

1. O que é  o Culto Doméstico? É um período específico na agenda da família cristã quando todos os membros da família reúnem-se para, juntos, terem um momento de intimidade conjunta com Deus. É um tempo de devoção familiar. É um excelente caminho se queremos fazer da nossa família uma extensão da igreja, ou vice-versa. Esta prática no lar é o cimento armado, o alicerce seguro que não pode ser olvidado, se de fato queremos uma casa edificada solidamente.
Infelizmente, precisamos reconhecer, que a estrutura da família moderna se transformou radicalmente nestes últimos anos; a vida é extremamente agitada; corremos para o trabalho, para a escola, faculdade e tantos outros compromissos seculares e eclesiásticos que têm contribuído para o afastamento dos membros da família entre si. Em alguns casos a situação tem se agravado, de tal maneira que o lar não passa de um hotel, onde os membros se encontram apenas para comer e dormir, ou um posto de gasolina, onde só vão para abastecer, ou ainda, um campo de batalha, onde só se encontram para brigar. Precisamos nos esforçar para reestruturar nosso tempo, nossos compromissos e nossos horários para podermos, ao menos uma vez por semana, termos nosso tempo para a leitura da Bíblia com a família, a oração com os filhos e por eles.
O ideal de Deus para a família cristã é que, junta, ela cultue ao Senhor todos os dias. Em alguns lares tem-se tornado uma prática quase impossível devido aos horários que não se harmonizam. Outros o conseguem e as experiências são ricas. Outros há que fazem do culto doméstico uma obrigação diária e se não o fizerem o castigo de Deus pode descer sobre a família. Uma atitude assim, por parte dos pais, pode acarretar dois graves prejuízos: Primeiro, o culto se torna um fardo para todos, quando deve ser uma hora alegre e descontraída; Segundo, isto passa para os filhos a imagem de um Deus punitivo, castigador e não um Deus de amor. Além disso, os feitos de uma participação forçada podem gerar no coração dos filhos um desejo de libertação que geralmente ocorre quando se tornam adolescentes. E daí se originam conflitos nas famílias.

2. A restauração da instrução doméstica. A respeito do ensino divino a ser ministrado no lar, o Senhor ordena: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimidarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6:6,7).
Estão os nossos lares realmente calçados nas Escrituras Sagradas num mundo tão turbulento como este em que vivemos? Tem sido a Bíblia vivida dentro do Lar? “Não é pela Palavra lida, nem pela Palavra falada, mas pela Palavra vivida que a Palavra da Vida nos foi revelada”. Este é um pensamento que retrata a necessidade humana de ter um lar onde a Bíblia seja vivida diariamente.
Há, também, o problema que filhos enfrentam quando os pais são fiéis e piedosos leitores da Bíblia (leem dez, vinte vezes), mas mantêm um relacionamento péssimo entre e com os filhos. A Bíblia só é lida e não é vivida. Quando os filhos são pequenos é gostoso sentar-se com eles para ler as histórias bíblicas, orar, fazer exercícios bíblicos, etc. Mas, só contar as histórias não é suficiente. A confiança de Davi, a ousadia dos profetas, a coragem de Moisés com o povo, a dependência de Deus de Jó  e outros mais, são atitudes que os filhos querem ver em nossa vida. As crianças até os sete anos, cuja fase, segundo os psicólogos, é de formação de caráter, estão lendo a nossa vida e o tipo de relacionamento que temos com Deus. Que Bíblia temos apresentado aos nossos filhos nessa faixa etária?

II. O CULTO NO LAR
Segundo o Dr. Caramuru Afonso Francisco, “Lar” é uma palavra latina cujo significado primeiro é o de um local, nas antigas residências romanas, em que se procedia à adoração dos antepassados familiares. Segundo ele, o historiador francês Foustel de Coulanges em seu livro “A Cidade Antiga”, nos ensina que havia um compartimento nas casas romanas onde somente poderiam entrar os membros da família, onde eram cultuados os antepassados familiares, os chamados “deuses lares”. Normalmente, havia um altar em honra a estas divindades e um fogo que nunca se apagava, onde se realizava tal adoração. Vê-se, portanto, que a ideia do “lar” está vinculada a ideia de uma ligação espiritual entre os membros de uma mesma família, ou seja, o “lar” é a própria unidade espiritual dos integrantes de uma família.
O “lar”, portanto, é o ambiente afetivo, emocional e espiritual que deve existir entre os integrantes de uma família. O que faz gerar uma família é, precisamente, a existência deste clima de fraternidade, de amor e de afeto.
O plano divino para a família é que cada família seja um “lar“, ou seja, um grupo de pessoas que estejam unidas, que tenham supridas suas necessidades existenciais, emocionais, afetivas, psicológicas, como também lhes sejam dadas as condições mínimas para que possam sobreviver até que possam se sustentar materialmente, bem como viver, por si sós, em sociedade, tudo isto sem deixar de considerar que a família deve ser um altar, não a falsas divindades, como faziam os pagãos romanos, mas, sobretudo, um altar onde Deus possa ser adorado e louvado, como vemos, por exemplo, ocorrer na família do patriarca Josué (Js 24:14,15).
1. Quem na família deve ser o responsável pelo culto no Lar? Em primeiro lugar, tal responsabilidade pesa sobre o pai (Ef 6:4; Dt 6:6-7). Quando tal não é possível, então esta missão fica com a mãe (2Tm 1:5). E se nenhum destes dois não puderem, tal ministério passa a ser dos filhos (Lc 8:39).
2. Exemplos a serem seguidos. Um dos mais conhecidos pregadores da história da Inglaterra foi o Rev. Richard Baxter. Quando ainda jovem, foi chamado a pastorear uma grande igreja, de membros ricos e instruídos, porém frios e carnais. Ficou desanimado e cheio de desapontamentos com o que havia encontrado ali. Experimentou vários meios para despertar a igreja dormente. O jovem pregador dizia: “O único meio de levantar a igreja e circunvizinhança é restabelecer o culto doméstico! Levantar  o altar familiar nos lares!”. Durante três anos consecutivos, visitava os lares no intuito de estabelecer o culto doméstico como prática comum aos membros de sua igreja. Após muito trabalho, finalmente conseguiu. O ambiente de adoração e comunhão nos lares foi a base do movimento que encheu sua igreja não só numericamente, mas também com muito poder e, provocou o surgimento de um glorioso ministério em sua vida. Richard Baxter provou que para a igreja, o altar familiar  nos lares dos membros, é indispensável.
Na família de Wesley havia 19 filhos, mas nenhum se achava demasiadamente ocupado para não participar do culto doméstico. Diariamente gozavam de inúmeras bênçãos e mais de cem pessoas, entre vizinhos e amigos, se congregavam nos cômodos humildes da casa dos Wesley para se ajoelharem perante o Trono de Deus. Eram horas perdidas? Não! Isto formou o alicerce do reavivamento mundial que acompanhou o ministério de John Wesley . O Culto Doméstico abençoa a pessoa, o lar, a igreja e o mundo!
3. Quais são os elementos do Culto no Lar?  - “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2:42). Este versículo nos dá a fórmula para um relacionamento correto com Deus tanto no lar como entre os lares. Veja que os cristãos primitivos continuavam na doutrina dos apóstolos (seguindo as Escrituras) na comunhão (entre as famílias) no partir do pão (comunhão com Deus) e nas orações (dependência de Deus).
a)    Leitura e ensino da Bíblia. A leitura da Bíblia deve ser elemento insubstituível no Culto Doméstico. A mesma deve contribuir com o enriquecimento da família inteira. Os pais devem explicar as passagens que os filhos não entendem. Histórias bíblicas, dramatizações, literaturas evangélicas, são ajudas para variar, mas nunca para tomar o lugar da Bíblia.
b)    Oração. Através da Oração o filho fala com o Pai. A oração é, para a vida espiritual, o mesmo que a respiração é para vida física. Deve ser uma parte natural na vida do lar cristão. A oração no culto doméstico pode ser variada. A família pode orar em uníssono. Também o pai ou a mãe pode dirigir uma oração, cada membro da família pode fazer uma oração de apenas uma frase, ou até pode haver oração silenciosa. Seja qual for a maneira, a oração deve ser específica.
c)     Louvor. Hinos e corinhos são muito eficazes para se cantar em atitude de adoração, no culto doméstico. As crianças aprendem muito acerca de Deus cantando corinhos.
4. Características de um bom Culto Doméstico:
a)    Regularidade. O tempo não é tão importante, mas a regularidade é importante e necessária. Há famílias que gostam de ter as suas devoções familiares no período da manhã, antes que os membros saiam para os deveres do dia. Há outras famílias que preferem tê-los à noitinha, depois do jantar. O importante é achar o tempo apropriado para a sua família e persistir no costume fielmente, dia após dia.
b)    Seja Breve.  Há pessoas que acham que para que o culto doméstico seja abençoado, tem que ser prolongado. Cultos de oração com duração de uma hora podem ser edificante para os adultos, mas, em havendo crianças participantes dos mesmos, estes deverão ser encurtados. O tempo gasto no culto doméstico é determinado pela idade dos membros da família e sua situação particular.
c)     Variedade. Monotonia pode matar o interesse e causar desagrado. A seguir, damos uma ideia para o Culto Domestico:
1.     Enriqueça o culto com cânticos que sejam escolhidos pela família. Alguém que toque algum instrumento pode acompanhar os hinos.
2.     Promova uma participação maior dos presentes, sem constrangê-los.
3.     Após a leitura da Bíblia, aplique a mensagem no dia a dia dos presentes, fazendo esta pergunta: Como mudaria minha vida se eu realmente vivesse o que está dizendo este versículo? Na prática do culto, as Escrituras Sagradas é o mais importante. A discussão e os comentários são muito significativos quando são analisadas algumas passagens objetivando esmiúça-las e digeri-las.
4.     Em algumas ocasiões deve-se memorizar algumas partes da Bíblia.
5.     Leia histórias bíblicas narrativas.
6.     Procure textos que falem de pais, mães, jovens, crianças, e velhos. Depois leia na presença deles, homenageando-os.
7.     Leiam juntos um capítulo da Bíblia.
8.     Leia em voz alta, partes dos livros de Jó, Salmos, etc.
9.     Prepare, com cada membro da família, uma lista de gratidão a Deus.
10.  Faça a leitura diária recomendada nas Lições Bíblicas da Escola Dominical da sua Igreja. Se possível procure comentário numa Bíblia de Estudo.

III. A IMPORTÂNCIA DO CULTO DOMÉSTICO
O culto doméstico é um elemento importante, mas não é o único elemento da adoração familiar a Deus. A adoração a Deus envolve todos os nossos gestos, todas as nossas atitudes no lar. Tudo o que fizermos, tudo o que falarmos, tudo o que pensarmos em nossa família deve refletir uma vida transformada por Cristo Jesus. Tudo deverá ser feito para a glória do nome do Senhor e isto será uma adoração a Deus, pois adorar é servir e estamos servindo a Deus durante todo o tempo e não apenas quando nos dedicamos, durante algum tempo, a louvar e a bendizer o nome do Senhor.

1.     Para os Pais. O culto doméstico ajuda a criar mais harmonia entre os cônjuges quando eles têm os mesmos propósitos, isto é, ter uma família consagrada a Deus. Através da oração em conjunto e a leitura da Bíblia, eles recebem coragem, conforto, esperança para uma vida em harmonia com Deus e com os outros.

2.     Para os Filhos. O culto doméstico produz esperança em Deus desde os primeiros anos de vida dos filhos do crente em Jesus. Eles são salvos de uma vida de vadiagem entre as massas de jovens desocupados, deprimidos e flutuantes sobre o mar da vida, que mais tarde irão chorar “vaidade de vaidade, tudo é vaidade”(Ec 12:8).



3.     Para a união do Lar. O culto doméstico é um fator que unifica a família inteira. Josué incluira sua família quando fez a sua declaração de fé com o propósito de fazer a vontade de Deus: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais….. porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.”. Há  famílias que estão se desinteressando por causa da falta de um líder e porta-voz. Cornélio, chamou seus parentes e amigos (At 10:24); e o carcereiro de Filipos ouviu, creu e regozijou-se, ele e a sua casa (At 16:27-34).

IV. O CULTO DOMÉSTICO NÃO PODE SUBSTITUIR O CULTO CONGREGACIONAL
Diríamos que, numa situação de normalidade, não pode existir a figura do “crente, em casa“, embora seja frequente encontrar alguém dizendo: “agora eu sou crente, em casa“. Sempre que alguém age desta forma, certamente, do ponto de vista espiritual, está doente.
Quando uma Família, pequena, ou numerosa, se afasta de sua Congregação e passa a dirigir seu próprio culto, em casa, não é uma situação normal. Esse culto, com cheiro de rebeldia, não se encaixa nos padrões do chamado Culto Doméstico.
A Palavra de Deus diz: “Não deixando a nossa congregação como é costume de alguns, antes admoestamos uns aos outros…”, ou como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje: “…animemos uns aos outros” (Hb 10:25).
Paulo afirma que “assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”(Rm 12:5). Um membro separado dos demais membros, tende a morrer.
O apóstolo João afirma que “se alguém diz: eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1João 4:20). Assim, por analogia, nós dizemos: “Se alguém diz que tem comunhão com Deus, mas não pode congregar com os irmãos, é mentiroso”. A verdadeira comunhão com Deus exige que se tenha comunhão com todos os seus filhos.
Para um crente salvo, em comunhão com Deus, a “sua igreja”, ou congregação, está para ele como o Templo e a Cidade de Jerusalém estavam para os judeus. Mesmo no cativeiro, em Babilônia, os judeus diziam: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria” (Salmo 137:5-6). Sendo este o sentimento, o amor do judeu para com o Templo e para com a cidade de Jerusalém, alguma coisa tem que estar errado quando um crente afasta-se de sua Igreja, e de sua Congregação e passa a congregar-se, isoladamente, realizando “cultos” em sua própria casa e para sua família. Esses “cultos” não possuem as características do Culto Doméstico, biblicamente falando.
Por outro lado, há também os que se afastam de suas congregações para serem crentes, em casa, “cultuando” a Deus através dos programas evangélicos, ou cultos, transmitidos pela televisão.
Até mesmo a “Santa Ceia” é tomada em casa. Também os cultos virtuais não podem substituir os cultos congregacionais. O Salmista Davi afirmou: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”(Salmo 133:1). Portanto, aquele que se declara que “agora sou crente em casa”, com certeza, espiritualmente, está doente. Creia nisto!

CONCLUSÃO
Por tudo que falamos nesta Aula, seria assaz redundante dizer que o Culto Doméstico é importante para a família e, por conseguinte, para a igreja. No entanto, o que temos verificado é que esta prática tem cada vez mais escasseado nos lares ditos evangélicos; é uma ação que tem se tornado cada vez mais rara, para prejuízo de todos, a começar dos integrantes da família e espalhando-se para a igreja e para a sociedade como um todo. O tempo já pequeno de comunicação entre pais e filhos tem sido ocupado com tudo, menos com um momento de adoração a Deus, onde a família possa compartilhar seus momentos de alegria e de angústia. É imperioso, indispensável que a família tenha estes instantes de adoração coletiva a Deus, que haja uma troca de experiências entre os membros da família, bem como que todos possam se ajudar em oração e aprenderem a Palavra de Deus.
Quando os cônjuges compreendem o dever do Culto Doméstico, podem ser fortalecidos na fé e preparados para enfrentarem as dificuldades que sempre surgem, através de um encontro diário com Deus. Os filhos podem ficar tão envolvidos por este santo costume que quando passarem um dia sem o culto doméstico, sentirão como se o dia estivesse incompleto.


Elaboração: Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD - Assembléia de Deus - Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 54 - CPAD.
Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo - Elinaldo Renovato - CPAD.
A importância do Culto Doméstico - Dr. Caramuru Afonso Francisco - PortalEBD.

FONTE: EBDWeb





CONTEÚDOS ADICIONAIS PARA AS LIÇÕES 10 
2º TRIMESTRE 2013


LIÇÃO 10 – MATERNAL E JARDIM DE INFÂNCIA

Olá, professor (a)
Você conhece a história das Assembleias de Deus no Brasil? Sabe como foi formada? Preparamos este subsídio para que você fique mais inteirada a respeito da história de sua denominação. Que Deus a abençoe.



ASSEMBLEIA DE DEUS – PIONEIRA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL BRASILEIRO


Pastor Isael de Araújo


INTRODUÇÃO
Por ocasião do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil é fundamental que a imensa multidão de seus membros e congregados estude como Deus chamou os seus pioneiros, começou a derramar do seu Espírito Santo sobre todos os que crêem e fez prosperar essa obra em todos os rincões de nossa querida pátria.

I. O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS
Em 25 de março de 1902, o jovem sueco Daniel Berg, com 18 anos e crente batista, desembarcou em Boston, nos Estados Unidos. Depois de sete anos, retornou a Suécia e conheceu a nova doutrina do batismo com o Espírito Santo por meio do pastor Lewi Pethrus que fora seu amigo de infância.
Quando retornou aos Estados Unidos, ele recebeu a promessa do Espírito Santo em 15 de setembro de 1909.
Em 19 de novembro de 1903, o jovem sueco Gunnar Vingren chegou a Kansas City (EUA). Era crente batista e trabalhara como evangelista na Suécia. Recebeu o batismo com o Espírito Santo em novembro de 1909 numa conferência em Chicago.

O encontro em Chicago e a visão do Pará
Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em 1909, na cidade de Chicago. Os dois descobriram que tinham uma chamada missionária.
Adolf Uldin, membro da Igreja Batista sueca em South Bend, que Vingren pastoreava, profetizou que eles iriam para um lugar chamado “Pará”. Vingren descobriu num mapa na biblioteca de sua cidade que Pará era um Estado do Norte do Brasil.
Deus, então, revelou-lhes, quando estavam orando, em outra ocasião, que deveriam sair de Nova Iorque com destino ao Pará no dia 5 de novembro de 1910.

II. A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL
Decididos a atender ao chamado divino para a obra missionária no Brasil, Vingren deixou em 12 de outubro de 1910, o pastorado da igreja em South Bend e Daniel Berg saiu do seu emprego numa quitanda em Chicago.
Após terem experiências marcantes em relação ao dinheiro que precisariam para viajar, embarcaram em Nova Iorque na terceira classe do navio Clement rumo ao Brasil. Na viagem de quatorze dias, a comida foi péssima. Mas, eles ficaram ali, deitados na terceira classe, orando durante todo o tempo. Certo dia, Daniel profetizou que o Senhor estava com eles, e verdadeiramente sentiram isso em seus corações.
Durante o período em que estavam no navio, oraram por um companheiro de viagem, e um dos passageiros aceitou Cristo como Salvador.
A chegada ao Pará e a doutrina pentecostal. Chegaram a Belém do Pará em 19 de novembro de 1910. Em Belém, moraram no porão da Igreja Batista. Nos cultos e reuniões de oração da igreja, Vingren e Berg, quando começaram a falar o idioma português, pregavam a respeito do batismo com o Espírito Santo. O objetivo deles era pregar o evangelho de poder aos seus ouvintes. Eles não vieram ao Brasil para fundar uma igreja.
Celina Martins Albuquerque, membro da Igreja Batista, creu na mensagem pentecostal pregada pelos jovens missionários e recebeu o batismo com o Espírito Santo quando orava de madrugada em sua casa, do dia 2 de junho de 1911, juntamente com outra irmã da sua igreja, Maria de Nazaré.
Nasce a Assembleia de Deus. O batismo com o Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque, e também, da irmã Maria de Nazaré, que ocorreu na noite do dia 2 de junho, fez surgir uma discussão na Igreja Batista de Belém, que culminou na expulsão de 13 membros, no dia 13 de junho de 1911. No dia 18 do mesmo mês e ano, domingo, com 18 pessoas presentes mais Vingren e Berg, nasceu, na casa de Celina Albuquerque, a Missão de Fé Apostólica, que, em 11 de janeiro de 1918, foi registrada oficialmente como Sociedade Evangélica Assembleia de Deus.

III. DO NORTE PARA TODO O BRASIL
Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a realizar cultos em outros locais em Belém e a evangelizar em lugares distantes dessa cidade, principalmente nas ilhas paraenses.
Logo, novos companheiros missionários foram chegando. Os primeiros foram Otto e Adina Nelson (19144), Samuel e Lina Nyström (1916), Frida Vingren (1917) e Joel e Signe Carlson (1918). Também, a igreja começou a ordenar seus primeiros pastores: Isidoro Filho (1912); Absalão Piano (1913); Crispiniano de Melo; Pedro Trajano; Adriano Nobre; Clímaco Bueno Aza (1918); José Paulino Estumano de Morais (1919); Bruno Skolimowski (1921).
Membros das igrejas, missionários estrangeiros e pregadores nacionais, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a visitar outros Estados, principalmente onde tinham parentes. Dessa maneira, apesar da muitas lutas e perseguições, aconteceram os primeiros passos para a fundação de igrejas em todas as regiões do país.

IV. A ASSEMBLEIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS
 A igreja chegou ao seu primeiro centenário apresentando um crescimento vertiginoso e acelerado, consolidando-se como a maior expressão do pentecostalismo brasileiro. Numa estimativa feita em 2005, com bases em números do Censo Brasileiro, divulgada no jornal Mensageiro da Paz, as Assembleias de Deus teriam chegado a 20 milhões de fiéis espalhados por todo o país em 2010, e representariam 40% dos evangélicos brasileiros ao completar 100 anos de fundação. São mais de trinta mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e locais de cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros.

CONCLUSÃO
Somos a continuidade do trabalho iniciado pelos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg. O Centenário não deve ser apenas um fato para comemorarmos, mas para despertar-nos a continuar pregando a mensagem que deu início à nossa caminhada em território nacional: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve voltará.



LIÇÃO 10 - PRIMÁRIOS
TEMA: VOCÊ TEM A MARCA?

Texto bíblico: Êxodo 12.21-42


CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“O CORDEIRO PASCOAL (Ex 12.3-14)
A Palavra de Deus a Moisés trouxe esta ordem: ‘Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses...’ (Ex 12.2). O calendário comum continua o seu curso. Mas quem se identifica com Deus começa uma nova contagem de tempo. Por isso, Jesus disse a Nicodemos: ‘Necessário vos é nascer de novo’ (Jo 3.7b). Nesta nova contagem de vida, cada um devia tomar um cordeiro para sua casa (v.3).
O sangue do cordeiro era posto nas umbreiras e vergas de cada casa. À meia-noite viria o castigo pela morte dos primogênitos de cada família (vv 12, 13 e 29). Onde houvesse o sangue na porta, o primogênito permaneceria vivo. O sangue era sinal de obediência a Deus e de que um substituto morreu em lugar do primogênito. O sangue de Jesus é um refúgio para quem obedece ao evangelho.” (Sombras, tipos e mistérios da Bíblia. CPAD. pp.44-45).


ATIVIDADE

Aproveitando o tema da aula de hoje “Você tem a marca?”, explique aos alunos que a marca de sangue do cordeiro salvou os primogênitos de Israel, e a marca do sangue de Jesus em nós também nos salvou da morte do pecado.
Para reforçar este ensino, entregue às crianças folhas de papel cartão para que cada uma desenhe um coração e depois pinte-o de vermelho, representando o sangue de Jesus, e recorte-o. Providencie fita dupla face para colar o coração do lado esquerdo da criança. Para finalizar esta atividade, cante com os alunos a faixa 22 do livro de cânticos dos Primários 1/2.  




LIÇÃO 10 -  JUNIORES
TEMA: MUDANÇAS ACONTECEM

Texto bíblico: Rute 1 — 4

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“Imagine estar num país estrangeiro com a mãe do seu falecido esposo. Repentinamente, sua sogra tenta brincar de quebra-cabeças. Ela tem um parente distante, está descrevendo um plano para uni-la a ele, e insiste em que você confie nela. O que você faria?
Esse era o dilema que se apresentava a Rute enquanto Noemi buscava colocá-la com Boaz. Quando olhamos para trás e além de todos os antigos e obscuros costumes judeus nessa história, o que realmente fica é um relacionamento marcado pelos mais altos níveis de confiança. Rute seguiu as instruções de sua sogra ao pé da letra. E exatamente como Noemi disse, Boaz acabou tomando Rute como sua esposa.
Confiança assim só se desenvolve com o tempo, e somente em relacionamentos nos quais as partes provam que são confiáveis, gentis e altruístas.
E você? Os amigos e os membros da família têm a sensação de que você está sempre procurando o melhor para eles? Você mantém a sua palavra? Já provou ser firme e confiável, de forma que seu cônjuge ou filhos sigam prontamente seus conselhos, mesmo que pareçam um pouco assustadores ou ultrapassados?
Peça a Deus que o faça mais e mais confiável. Faça um esforço concentrado hoje para demonstrar sua preocupação altruísta por aqueles que você ama.
Relacionamentos saudáveis recompensam a confiança.
(365 lições de vida extraídas dos personagens da Biblia, CPAD).


ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

Assim como ocorreu na história de Rute, que saiu da sua terra natal para ir morar numa terra desconhecida e aprendeu uma nova cultura, solicite que cada grupo pesquise na igreja irmãos que nasceram em outras cidades ou estados e leve-os à sala de aula no momento da realização da gincana. Cada pessoa valerá um ponto e ganhará a gincana do dia a equipe que tiver levado o maior número de pessoas (incluindo bebês, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos).
Para enriquecer ainda mais a aula, escolha uma pessoa de cada equipe para contar às crianças um pouco da sua experiência em relação à mudança.


LIÇÃO 10 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: NADA ALÉM DA VERDADE

Texto Bíblico Atos 5.1-5,7,8


Mentir, enganar e fraudar são as principais características de Satanás. Essas más qualidades não podem haver nos filhos de Deus.  
        Mentir pode levar à morte, como foi o caso de Ananias e Safira. Deus não tolera a mentira. Como explica Orlando Boyer em seu livro Espada Cortante (vl. 2 editado pela CPAD) “[...] Ananias e Safira não foram obrigados a vender sua “propriedade”, e nem ofertar toda a importância levantada, vê-se no v.4. Seu pecado, portanto, não consistia somente em ficarem com uma parte da importância, mas em dizerem que essa parte era tudo (v.8) que receberam da venda. Que deram grande parte da importância, prova que não eram pecadores, como a maioria dos homens, quanto o amar o dinheiro. Contudo o seu castigo serve como advertência solene a todas as gerações”.
        Ressalte que o pecado de Ananias e Safira foi a Mentira.


Boa Ideia

Material: Cartolina ou papel 40kg, canetas hidrográficas e régua.

Desenhe na cartolina, uma tabela idêntica ao modelo abaixo.
Comente com os alunos que, infelizmente, a mentira se encontra na vida de muitas pessoas. Mas nós, servos de Deus devemos falar sempre a verdade.
Há um ditado popular que diz: “A mentira tem pernas curtas”; e é verdade. Não há nada que fique encoberto pra sempre.
Explique aos alunos que não só os que mentem sofrem consequências, mas os que acreditam no mentiroso também. Na Bíblia Sagrada encontramos exemplos de homens e mulheres que mentiram e sofreram duras consequências.
Peça aos alunos para lerem os fatos na Bíblia e completarem a tabela.

Personagens
Mentiras
Consequências
Serpente Gn 3.5



Jacó – Gn  27.14-29



Caim – Gn 4.8-12



Ananias e Safira At 5.1-5,7,8



Irmãos de José – Gn 31-33



O velho profeta de Betel
1Rs 13.14-24


Geazi – 2 Rs 5.22,25-27



“O Senhor Deus detesta os mentirosos, porém ama os que dizem a verdade”
Provérbios 12.22




Lição 10 - ADOLESCENTES
TEMA– PREPARANDO DISCÍPULOS  

Texto Bíblico: Mateus 6.25-34

        A paz do Senhor, querido professor!
 Jesus dedicou-se a ensinar sobre o Reino dos Céus. E a mesma dedicação Ele espera de nós. Jesus deu uma missão para seus discípulos: “Vão e anunciem isto: “o Reino dos Céus está perto”. Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto dêem sem cobrar” (Mateus 10. 7-9).
Essa missão também foi dada a nós e não podemos relaxar na anunciação das Boas Novas de Salvação.


       “Como trazer outros a Jesus
Ter amigos é ótimo. Há tantas coisas a compartilhar – livros, músicas, esportes, queixas sobre pais [Apesar de que na maioria das vezes eles estão corretos],e até roupas. Quanto de sua fé você compartilha com seus amigos? Eles sabem o quanto você se importa com Deus? Quando Jesus chamou seus primeiros seguidores, não colocou um anúncio  no jornal local, nem contratou uma agencia de empregos. Ele simplesmente pediu às pessoas que ficassem com Ele. Então elas contaram a outras, e a curiosidade cresceu. André encontrou Jesus, e imediatamente contou tudo sobre Ele a seu irmão, Simão Pedro. Depois que Filipe tornou-se um seguidor de Jesus, insistiu com seu amigo Natanael para “vir e ver” o Senhor. Eis aqui três métodos que os primeiros crentes usaram para contar de Jesus aos seus amigos e familiares.

Passo 1 – Ache outros
Os primeiros discípulos não se retiraram para uma caverna depois de conhecerem ao Senhor. Eles deixaram o entusiasmo de sua descoberta movê-los a achar outras pessoas a quem contar de Jesus. Peça para Deus lhe mostrar quem está pronto para ouvir de Jesus; então se aproxime e faça a amizade.

Passo 2 – Conte aos outros
André não esperou por um momento perfeito, ou por um script do céu, para falar de Jesus ao irmão. Ele apenas contou-lhe. Se você se importa com seus amigos e parentes, as palavras virão. Seja você mesmo.

Passo 3 – Mostre aos outros
Filipe encorajou Natanael a conhecer Jesus por si mesmo. Você pode fazer igual. Apresente um amigo a outro Amigo”. (Bíblia de Aplicação Pessoal para Adolescentes – página 1299)

Explique esses métodos aos seus alunos e ajude-os a colocá-los em prática.  Você pode organizar um evangelismo após a Escola Dominical, visitas a lares, hospitais e orfanatos. Será uma ótima oportunidade de colocarem em prática os três passos básicos para  levar uma vida a Cristo.


LIÇÃO 10 – JUVENIS
TEMA: EU & O GRUPO

Texto Bíblico: 1 Pedro 4.2-4,14-16

Caro professor, há uma necessidade de conversar com os jovens de nossas igrejas acerca dos relacionamentos interpessoais! Comparar a imposição de exigências da sociedade com as exigências morais, de caráter cristão, é um exercício importante para o condicionamento coerente do jovem na sociedade. Sobre isso, o Pr. Geremias do Couto expõe:   

O que está em questão é o compromisso de viver a fé cristã de tal maneira que ela seja o referencial em todas as áreas da vida e determine os princípios que orientarão quaisquer decisões no âmbito sagrado ou secular. [...] Não importa a profissão secular que o crente exerça: político, advogado, engenheiro, médico, policial, mecânico, pedreiro; em qualquer situação, os princípios de vida que valem para o sagrado aplicam-se também ao dia-a-dia de cada um. Isto requer dos salvos uma presença ativa e marcante que faça diferença no mundo. Esta é uma palavra-chave atualmente um pouco esquecida no vocabulário cristão. Mas é preciso resgatá-la. Não se trata de adotar uma postura legalista e de exterioridade, mas vivenciar a fé cristã em todas as suas dimensões mediante a comunhão com Cristo. Onde há sal e luz percebe-se de forma clara a sua presença distintiva.

Professor incentive, neste domingo, o seu aluno a buscar os preceitos cristãos para o desenvolvimento de um caráter bíblico. Isso não significa a adoção de elementos exteriores para construir uma mera imagem, mas manifestar a fé como fruto de uma comunhão íntima e distinta com Cristo. Boa Aula!


LIÇÃO 10 – JOVENS E ADULTOS
TEMA: NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO

INTRODUÇÃO

I – O Culto Doméstico
II – O Culto no Lar
III – Bênçãos Advindas do Culto Doméstico

CONCLUSÃO


A ORAÇÃO EFICAZ

Por Pr. Estevam Ângelo de Souza

Orando para Saber Orar
E você, porventura sabe orar? Sabe que precisa orar? Sabe que orar é falar com Deus, e é o meio mais eficaz para ter uma vida espiritual abundante, próspera e vitoriosa? Se ainda não se sente seguro para poder afirmar que sabe, então siga o exemplo dos discípulos e, de coração, ore: Senhor, ensina-me a orar!
Se você não tem tempo para orar, saiba que o tempo gasto em oração é o mais importante da sua vida. Se você não tem vontade de orar, saiba que está precisando muito orar. A falta de vontade de orar é como um fastio. Quando alguém tem um fastio, e por conseguinte, não quer se alimentar, esse é o momento quando mais precisa fazê-lo. E a oração é o único alimento que lhe salvará da inanição espiritual. Se você ora só pelos seus negócios, saiba que precisa orar mais por você do que pelos seus negócios. Estes e o seu trabalho não são as prioridades no conceito divino. A prioridade é você mesmo, por quem Cristo morreu, e a quem Deus ama e quer usar na realização da sua obra. Você, além de receber os preciosos dons inerentes à salvação, pela mesma graça fará jus ao galardão que o justo Juiz dará a cada um segundo o seu trabalho.
Considere também que, sem orar, poderá fazer apenas alguma coisa para você nesta vida, mas nada fará de valor eterno para Deus. Sem orar, a sua vida poderá ser inútil para o mundo e para Deus. Você pode viver apenas para si e morrer sem nada levar do mundo. Sem orar a sua alma estará sujeita aos ataques de Satanás, sem forças para resistir. Por isso a recomendação divina: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder... para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo... com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.10,11,18).
Os apóstolos que tanto ensinaram sobre oração, aprenderam a orar e fizeram da oração uma poderosa arma, com a qual venceram o mundo, o Diabo e a carne; e triunfaram sobre os poderes políticos, imperiais e satânicos que se lhes opunham, e realizaram a obra de Deus; serviram de exemplo para os santos e para o mundo, foram fiéis até a morte, conquistaram a herança da vida eterna, chegaram ao céu e se apoderaram da glória que Deus reservara para eles. Foi bom que orassem: “Senhor, ensina-nos a orar”. Faça como os discípulos, peça ajuda ao Senhor e ore para saber orar.

A oração que Jesus Ensinou
A oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso, constitui a epítome da doutrina cristã. Nesta oração ensinada por Cristo aos seus discípulos, o Mestre teve o propósito de ensinar-lhes preliminar e resumidamente a oração em seus aspectos essenciais, de modo correspondente com as suas necessidades relativas a esta vida, destacando, em especial, as necessidades espirituais relativas aos deveres para com Deus. Na oração do Pai Nosso, temos os princípios fundamentais da doutrina cristã revelados em vários detalhes, nos quais também são manifestados os propósitos de Deus com respeito aos seus filhos na terra.
Atendendo ao pedido dos discípulos, ensinou-lhes a orar assim: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
Não significa que esta seja a única oração que deva ser feita pelo crente, ou que deva ser decorada e recitada diariamente. Explicando isto, o Senhor Jesus reprova a oração formalista dos escribas e fariseus e a oração supersticiosa dos pagãos. No Pai Nosso, o Mestre amado ensina-nos novo caminho para Deus e estabelece, de maneira mais íntima, os meios de comunicação e comunhão com Deus, através da confiança de filhos que se dirigem ao Pai celestial com intimidade e fé; por meio da convicção de sua bondade paternal, tal como é revelada nas Sagradas Escrituras; através da obediência que evidencia o nosso respeito a Deus, o reconhecimento de sua autoridade divina, reconhecendo a Deus como causa da existência e sobrevivência de todas as coisas.
Quando oramos o Pai Nosso, e nisso nos baseamos, também externamos o nosso propósito de viver para Ele e de tribuar-Lhe a glória que Lhe devemos por tudo o que somos e o que temos neste mundo, e o que esperamos ser na eternidade. Portanto, o Pai Nosso não é simplesmente uma “reza” e, sim, o resumo da doutrina cristã.

Texto extraído da obra “Guia Básico de Oração” da CPAD, Rio de Janeiro.





SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS LIÇÕES 09-  2º TRIMESTRE 2013

JOVENS E ADULTOS – A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI
LIÇÃO 09: A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.

- Falem do tema da aula: a visão bíblica sobre a sexualidade.

- Iniciem, perguntado: O que é sexualidade?
Aguardem as respostas. De acordo com as respostas, estabeleçam diferença entre sexualidade, sensualidade, sexo, pornografia e erotismo.

- Depois, utilizem a dinâmica“Sexualidade”.
- Em seguida, trabalhem outros pontos levantados na lição ou outros que aparecerem durante a aula.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico
Método de Perguntas e Respostas
            O Método de Perguntas e Respostas consiste em lançar uma pergunta para os ouvintes, de forma que promova nos alunos um momento de reflexão para emitir suas respostas.
            Neste método é requerida uma pergunta bem elaborada, evitando assim respostas factuais e que conduzam a resposta com sim, não, não sei, talvez etc.
            A utilização deste método nas aulas da EBD pode ser tanto no início, no meio ou final da aula, dependendo então do momento, que o professor desejar, previamente pensado na execução do planejamento.
            A pergunta pode ser emitida, para turma, oralmente ou apresentada por escrito; depois de sua apresentação, aguarde um pouco de tempo e comece a anotar as respostas no quadro ou cartolina. Caso as respostas não apareçam de imediato, provoquem os alunos para que eles falem.




            As vantagens de sua utilização podem ser observadas, pois com sua inserção na aula, o professor está oportunizando a participação do aluno na aula, além de conhecer o que o aluno sabe sobre o tema.
            Quanto às desvantagens, podem ser citadas:
- O aluno não conhecer o tema e não emitir resposta;
- Outro que emite a resposta e ter vergonha de estar errada e temer que pode acontecer atitudes inadequadas dos colegas devido a resposta dele – isto deve ser corrigido pelo professor, para que todos possam ter coragem de falar e saber que vai ser respeitado;
- Despreparo do professor em aceitar todas as respostas e depois não saber como extrair delas elementos para a análise final.
Não descarte nenhuma resposta, mesmo que esteja errada, incompleta ou não fazer sentido ao que foi perguntado. Todas as respostas devem ser observadas, pois ao ser lançada a pergunta, as respostas aparecerão.
 Depois, é importante analisar todas as respostas, apresentando os argumentos bíblicos para o desfecho da análise. Dessa forma, o aluno perceberá que o professor “aproveitou” suas ideias, não deixando-as de lado e, certamente, em outras ocasiões continuará a querer participar, ao invés de se fechar, se o professor fizer de conta que não escutou uma resposta ou não dando atenção ao aluno pela emissão de algo errado ou descabido ou porque o professor não cortou de imediato as ações de pouco caso dos colegas etc.
            Jesus utilizou-se de várias formas de ensinar, dentre eles o de Perguntas e Respostas. As perguntas lançadas por Jesus objetivavam levantar questionamentos, fazendo o ouvinte pensar, instigando à dúvida, proporcionando-lhe um novo aprendizado.
            “Pois qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados ou dizer: Levante-te e anda?“ Mt 9.5
            “O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me.” Mc 11.30
            “... Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Mt 16.13.
Que tal seguir o exemplo do Mestre dos mestres? Utilize o método de perguntas e respostas nas aulas da EBD, ele fica muito bem nas aulas expositivas! Observe as orientações deste texto e faça bom proveito!

Dinâmica: Sexualidade
Objetivos:
Conhecer o que os alunos sabem sobre o tema.
Alertar para a necessidade de saber defender o ponto de vista bíblico sobre a sexualidade, prática sexual etc.
Material:
04 crachás com nome JORNALISTA
Perguntas num envelope(vejam no procedimento)
Procedimento:
1 - Dividam a turma em 4 grupos.
2 - Falem que cada grupo receberá um jornalista que fará perguntas sobre o que a bíblia fala sobre sexualidade.
3 - Então, coloquem o crachá com nome JORNALISTA em uma pessoa do grupo, que também receberá as perguntas que deverá fazer para o grupo.
Perguntas para o grupo 1:
- Praticar sexo é pecado?
- O que a Bíblia fala sobre homossexualismo?
- Os jovens e as pessoas em geral têm acesso fácil a internet. Quais os cuidados que os pais evangélicos estão tendo quanto ao acesso dos seus filhos a sites pornográficos?
Perguntas para o grupo 2:

 
- Como é feita a orientação sexual na Igreja?
 - O casal evangélico pode ter prazer sexual no casamento?
- Qual o posicionamento dos evangélicos quanto ao homossexualismo?
Perguntas para o grupo 3:
- Como é feita a orientação sexual na família evangélica?
- É verdade que a igreja prega que o sexo só deve ser praticado depois do casamento? Argumente.
- Os jovens e as pessoas em geral têm acesso fácil a internet. Quais os cuidados que a igreja está tendo quanto ao acesso dos seus membros a sites pornográficos?
4 - Depois, os “jornalistas” vão apresentar para a turma as respostas dos grupos.
5 - Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição, apresentando argumentos bíblicos, confirmando, acrescentado ou contrapondo, se necessário, com as respostas dos grupos.

Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristã
Lição 09: Eu quero, eu quero!

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre o desejo de possuir coisas além das condições financeiras, almejando até o que o outro tem.
- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Eu quero”.
- Depois, trabalhem outros apontados na lição não abordados na dinâmica.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Eu quero!
Objetivo:
Refletir sobre o desejo desenfreado de possuir objetos além das possibilidades financeiras, almejando até o que o colega ou a colega possui.
Estimular nos alunos a poupança do dinheiro que recebem dos pais.
Material:
Figuras de objetos de desejo das meninas e dos meninos: roupas, maquiagem, celular, ipod, sandálias, tênis, sapatos, joias, carro, moto, carro, casa bonita, dinheiro, som etc.
02 tubos de cola
02 tesouras
02 cartolinas
01 rolo de fita adesiva
01 cofrinho de plástico para cada aluno(se houver condições)
Procedimento:
- Dividam a turma em dois grupos: 01 de meninas e outro de meninos.
- Entreguem para cada grupo:
Figuras de objetos de desejo das meninas e dos meninos: roupas, maquiagem, celular, ipod, sandálias, tênis, sapatos, joias, carro, moto, casa bonita, dinheiro, som, etc.
01 tubo de cola
01 tesoura
01 cartolina
- Forneçam as seguintes orientações:
Escolham as figuras que representam todos os objetos que vocês desejam adquirir.
Recortem as figuras e colem na cartolina.
Observações:
Caso eles não encontrem tudo o que desejam, peçam para que desenhem os objetos desejados ou escrevam os nomes.
O tempo para esta atividade é de no máximo 10 minutos.
- Depois, fixem os dois cartazes e perguntem para cada grupo(meninos e meninas):
A razão da escolha dos objetos.
Vocês já possuem estes objetos e querem outros mais novos?
Os pais podem dar estes objetos?
- Deixem que eles e elas falem e depois trabalhem o conteúdo proposto na lição acerca do desejo desenfreado de possuir além das possibilidades financeiras, almejando até o que o colega ou a colega possui, para não ficar diferente dos demais.
- Para concluir, estimulem os alunos a poupar uma parte do dinheiro que os pais dão para eles, para isto deem para cada aluno um cofrinho de plástico para cada aluno.


Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
Lição 09: Trabalhando na Judeia

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem: Na lição de hoje, vamos estudar sobre fatos que ocorreram quando  Jesus  pregava na Judeia.
- Apresentem um mapa e mostrem o espaço geográfico referente a Judeia.

- Trabalhem os pontos levantados na lição.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Andando com Jesus na Judeia”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Andando com Jesus na Judeia
Objetivo: Estudar sobre os acontecimentos do ministério de Jesus na Judeia.
Material:
13 figuras de pés em tamanho grande(pé direito e esquerdo)
Frases digitadas(vejam no procedimento)
01 mala pequena ou outro objeto semelhante
Papel ofício e lápis
Procedimento:
- Coloquem no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
Debaixo de cada pé deve estar colado uma  das seguintes frases:
Jesus no templo de Jerusalém
Parábola dos dois filhos
Parábola dos Trabalhadores maus
Parábola das bodas
Parábola do servo vigilante
Parábola das dez virgens
Devo pagar tributo?
No céu vai haver casamento?
Qual é o maior mandamento?
Cura dos cegos
Ressurreição de Lázaro
Paralítico de Betesda
Perseguição
- Aguardem os alunos. Observem as reações deles quando eles chegarem e virem o caminho formado pelos pés.
- Depois, falem: O ministério de Jesus também foi realizado na Judeia. E, na aula de hoje, vamos caminhar com Jesus por este caminho.
- Peguem a mala, abram e mostrem que está vazia. Por quê?
Leiam Lc 10.04 “Não leveis bolsa...”
- Depois, coloquem a mala no final do caminho.
- Falem: Jesus passou pela Judeia e neste lugar várias coisas aconteceram. Vamos conhecer?
- Então, peçam para que um aluno retire a 1ª primeira figura do pé e leia o que está por trás dela. Isto deve acontecer até a quinta figura do pé.
Depois, falem: Jesus ensinava por parábolas. Então falem resumidamente sobre as 5 parábolas e seu significado.
- Agora, peçam para que 03 alunos retirem as 03 figuras de pé seguintes.
Falem: No seu ministério Jesus fazia perguntas, mas estas perguntas lidas por vocês foram feitas para Jesus. Mas, quais as respostas de Jesus para estas indagações?
Leiam o que Jesus respondeu para eles.
- Agora, peçam para que 03 alunos peguem 03 figuras de pés, deixando apenas a última.
Os alunos devem ler e depois falem sobre mais outros milagres de Jesus, além daqueles estudados na lição anterior.
- Agora, outro aluno retira o último pé e ler. Em seguida, falem sobre as perseguições que Jesus sofreu.
- Falem: Nesta caminhada com Jesus, na Judeia conhecemos vários acontecimentos: o zelo dele pelo templo, a forma de ensinar usando parábolas, as respostas dele às perguntas feitas, os milagres e perseguições.
- Peguem a mala e falem: Vamos encher a mala com coisas que aprendemos com Jesus nesta caminhada?
Então aguardem as respostas dos alunos, escrevam num papel e coloquem dentro da mala.
- Depois, falem: Na caminhada cristã, precisamos ter como bagagem os ensinamentos do Mestre.

Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentos
Lição 09: Eu & o virtual

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, por ede uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre o uso da internet.
- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Tô Ligado”.
- Depois, trabalhem outros pontos levantados na lição que não foram abordados na dinâmica.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Tô Ligado!
Objetivo: Trabalhar a importância da comunicação através de diversos meios de forma consciente.
Material:
01 globo terrestre ou uma bola grande para representar o mundo
Barbante
Fita gomada com pouca adesividade(se for usar o globo)
Fita adesiva(se for usar uma bola)
Nomes digitados: MSN, Twitter, celular, sala de bate-papo, chat, blog, facebook, sites.
Procedimento:
ANTES DA AULA:
- Organizem as cadeiras em círculo.
- Coloquem o globo ou a bola no centro do círculo.
- Cortem 09 pedaços de barbante do tamanho que dê para fixar no globo e vá até as cadeiras.
- Dobrem o papel com os nomes digitados para que os alunos não visualizem ao chegar.
- Preguem cada papel dobrado com as palavras “MSN, twitter, celular,sala de bate-papo, chat, blog, facebook, sites” em um lado do barbante. Para cada palavra, um barbante.
- Depois, preguem o outro lado do barbante no globo(sugiro o uso de fita gomada com pouca adesividade para não danificar o globo)
- Aguardem os alunos.
DURANTE A AULA:
- Depois que os alunos estiverem sentados, deem os 9 barbantes para 9 alunos.
- Perguntem: Olhando para este material, o que vocês acham qual será nosso tema da aula?
Parece óbvio agente imaginar que os alunos sabem o tema da aula, mas há alunos que não possuem lição ou até possuem, mas não leram. Sendo assim, é cabível esta pergunta inicial.
Aguardem as respostas.
- Depois falem que o tema da aula será sobre os relacionamentos através de diversos meios de comunicação, enfatizando o virtual.
- Então peçam para que os 9 alunos leiam a palavra que recebeu(presa no barbante).
- Perguntem: Por que estas palavras estão presas no barbante ligadas ao globo?
Aguardem as respostas. Certamente elas vão girar em torno da comunicação entre as pessoas.
- Perguntem:
Através de quais destes meios vocês mantêm comunicação?
Aguardem as respostas.
- Em seguida, aproveitando as respostas,  falem sobre:
O tempo que eles se mantêm conectados.
O tipo de conversa.
Com quem se comunicam.
Influências positivas e negativas.
Não se esqueçam de alertar da importância de estar ligado com o mundo de forma consciente, não se deixando levar por influências com valores não cristãos.
- Para concluir, leiam:
I Co 15.33 “Não vos enganeis: as más conversações corrompem dos bons costumes”.
Cl 2.8a “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua...”

FONTE: EBDweb



COMENTÁRIO DA LIÇÃO 09 - 2º TRIMESTRE 2013

TEMA: A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE

TEXTO BASE: 1TESSALONICENSES 4:3-5; 5:23; 1PEDRO 1:14-16

INTRODUÇÃO
A Bíblia Sagrada afirma que o sexo foi obra da criação de Deus que, ao criar o homem, fê-lo sexuado. Diz a Palavra que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas os criou “macho e fêmea”(Gn 1:27). Este ponto distingue o homem dos anjos, por exemplo, que foram criados assexuados(Mc 12:25). Sendo assim, não podemos admitir que o sexo seja algo antinatural, ou seja, contrário à natureza do homem ou seja algo ruim, imoral ou danoso para o ser humano, como alguns têm defendido. Tendo sido criação de Deus, nada mais justo e lógico que o próprio Deus tenha determinado os limites desta atividade humana. A primeira observação que temos com relação ao sexo é que ele deve ser realizado entre homem e mulher. Com efeito, ao criar o homem, Deus os fez macho e fêmea. Assim, a atividade sexual deve ser, sempre, feita entre pessoas de sexos diferentes. O homossexualismo é uma aberração e, salvo os poucos casos em que há distúrbios de saúde física e/ou mental, é uma expressão de rebeldia contra Deus(Rm 1:21-28; Lv 18:22).

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1. Um mundo dominado pelo erotismo. Decepcionado na sua busca da felicidade, o homem troca a felicidade inatingível pelo prazer, ou seja, pela pura sensação momentânea de bem-estar. Por isso, as atividades que geram sensações e emoções são tão procuradas nos dias de hoje, a começar do prazer sexual instintivo. Os seres humanos comportam-se, na atualidade, como verdadeiros animais irracionais, buscando parceiros para sentir momentos efêmeros de prazer na prática de relações sexuais. A beleza do sexo, em seu propósito divino, dentro do relacionamento conjugal (Hb 13:4) fora banalizada pela corrupção humana. Associado ao dinheiro, o sexo se transformou em um objeto de consumo, através do erotismo, nas revistas e propagandas para vender mercadorias, da pornografia e da prostituição (Rm 1:21-27). Os seres humanos, tomados por esse tipo de sexualidade, não se relacionam mais entre pessoas, apenas com órgãos sexuais. A Palavra de Deus, diferentemente do que é apregoado pelos adeptos do sexo “livre”, que na verdade aprisiona, estão distantes dos saudáveis padrões ensinados por Deus (1Co 6:18-20; 1Ts 4:3-7; 5:23). Vivemos em uma sociedade em que os meios de comunicação incentivam e exaltam o erotismo, a pornografia, o sexo fora do casamento e toda a sorte de perversão. É preciso ser firme e consciente de que Deus reprova tais atitudes e que vai julgar toda a iniquidade: “Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade” (Sl 96:13). Não podemos nos tornar complacentes com o pecado. Deus estabeleceu padrões para que tenhamos uma vida santa. Estejamos conscientes de que violar estes padrões é perigoso, pois a consequência é sempre a morte (Rm 8:13).
2. Fornicação é pecado. Fornicação é prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro (Enc. Bíblica Boyer). As Escrituras Sagradas são bem claras ao afirmar que os fornicários não herdarão o reino de Deus(At 15:29; Ef 5:5; 1Tm 1:10; Hb 12:16; Ap 21:8). Como já foi dito acima, o sexo foi estabelecido por Deus, mas tem momento certo para ser exercido: o casamento. Somente no casamento se pode praticar o sexo, sendo totalmente contrária à Palavra de Deus qualquer outra conduta que não esta. É com tristeza, aliás, que vemos, cada vez mais, uma tolerância de muitos na igreja com relação a este princípio bíblico, permitindo-se o sexo antes do casamento entre “pessoas já comprometidas”, como se isto fosse possível. Cuidado, Jesus nos disse que nosso falar deve ser sim, sim, não, não e o que sai disto é de procedência maligna (Mt  5: 37). As bases do casamento são lançadas no namoro e alicerçadas no noivado. Se essas bases forem lançadas sobre a desobediência a Deus, na prática da fornicação, estão correndo sério risco de não terem a bênção de Deus. Não adiantará uma cerimônia pomposa, com dezenas de testemunhas, vestido de noiva com véu e grinalda, com modelo personalizado, nem uma recepção no melhor clube da cidade. Ter a bênção de Deus no casamento é muito mais importante. Pense nisso!
3. Prazer no casamento. O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações; e por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal. O sexo no casamento é abençoado por Deus. Além de abençoado é responsabilidade de um cônjuge satisfazer a necessidade sexual do outro, como ensinou Paulo: “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração…” (1Co 7:2-5). Nesta passagem bíblica, Paulo doutrina os casais acerca do relacionamento sexual. Ele deixou claro que, com o casamento, um cônjuge tem direito sobre o corpo do outro, ou seja, o corpo de um pertence ao outro. Mas é bom ressaltar que não havendo atração física, ou desejo carnal entre ambos os cônjuges, a atividade sexual, que deve ser algo espontâneo, pode se tornar uma obrigação; deixa de ser algo agradável, para se tornar um sofrimento, uma tortura, e não um ato de amor. A falta do “eros”(atração física) tem sido a causa do fracasso de muitos casamentos, na Igreja. Casando-se, apenas, por afinidades espirituais, a atividade sexual vai ser prejudicada, no futuro. Haverá problemas no relacionamento entre os cônjuges. Por falta de conhecimento bíblico, por não entender todo plano de Deus acerca do casamento, muitos afirmam, e afirmam erradamente, que o que importa é a beleza interior. A beleza interior é importante no altar, mas não na cama. O espírito se compraz com a beleza interior e esta é vista e sentida através do amor “ágape”; mas, o amor “eros”  é alimentado com a beleza exterior, beleza que enche os olhos e desperta o desejo. A beleza interior é importante e necessária para o viver com Deus - “…porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”(1Sm 16:7). O amor “ágape” faz com que um cônjuge veja a beleza interior do outro - e sintam comunhão espiritual. O amor “eros” faz com que um cônjuge veja a beleza física, ou exterior do outro - e sintam atração física.

II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
1. No Antigo Testamento. Veja a beleza deste texto sagrado, aplicável a qualquer pessoa temente a Deus; ele é fundamental para a vida do jovem, servo de Deus, em todos os tempos; ele exalta a pureza sexual na vida de um jovem: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119:9-11). Conforme afirma o pr. Elinaldo Renovato, no Antigo Testamento, a moral era tão rígida, em termos de pureza sexual que, se uma jovem praticasse sexo antes do casamento seria morta. Sua sentença era a pena capital. Fornicação era o mesmo que prostituição (Dt 22:20,21). Na cultura patriarcal, o homem tinha privilégios que não eram desfrutados pela mulher. A moça que fornicava era morta. O homem que fornicasse tinha que casar com a moça (Dt 22:28,29). Até os lençóis, manchados de sangue, na primeira relação sexual, na “lua de mel”, eram valorizados. Se algum homem acusasse uma moça, em Israel, difamando-a, com acusação de não ter sido encontrada virgem, e isso fosse apurado, o difamador seria condenado a pagar pesada multa e ainda ter que continuar casado com a moça (Dt 22:13-19). Um sacerdote não podia casar com mulher repudiada ou prostituta; tinha que casar com uma moça virgem (Lv 21:13,14). Portanto, no Antigo Testamento, em Israel, a pureza sexual antes do casamento era valorizada, incentivada por todas as famílias, inclusive pelo próprio Deus, pois isso é parte integrante de sua Lei Moral (Gn 34:7).
2. Em o Novo Testamento. A Lei Moral estabelecida por Deus no Antigo Testamento, aplica-se cabalmente no compêndio Neotestamentário. Ela é atemporal e imutável. Portanto, a pureza sexual deve ser valorizada e praticada na Igreja, entre aqueles que temem a Deus, e que querem morar no Céu. É bom lembrar que no Céu só entram aqueles que são santos. Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2Tm 2:19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sl 15:1-4; Mt 5:8; 1João 3:2-7,24; Hb 12:14). Ao contrário do que determina a Bíblia Sagrada, o mundo tem defendido e até incentivado que as pessoas, numa idade cada vez menor, venham a manter relações sexuais, deixando a virgindade, algo considerado ultrapassado e até ridicularizado pela mídia e, por extensão, na sociedade por ela influenciada. Entretanto, a Bíblia condena a fornicação do início ao final. Portanto, orientemos os jovens, os adolescentes e as crianças para que se mantenham puras e virgens até o casamento. Isto exige, naturalmente, que o tema seja tratado pelos pais com os filhos e pela igreja com seus membros. O que ocorre, lamentavelmente, é que há um verdadeiro tabu nas igrejas e nos lares, não se comentando o assunto com nossos jovens, crianças e adolescentes, que acabam recebendo tão somente as informações e ensinamentos deturpados da mídia e dos valores éticos mundanos, tendo como resultado a sua erotização precoce e a inexorável queda no pecado de grande parte de nossa juventude e adolescência. É preciso que haja ensino para que não haja perdição na casa do Senhor(Os 3:6; 1Tm 4:11; 2Tm 3:14-17). É preciso distinguir entre sexo divinamente estabelecido e as aberrações resultantes do pecado e do mal. Como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de viver. Faço minha as palavras de Paulo ao jovem Timóteo: “… sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4:120.

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1. A prática do homossexualismo. O homossexualismo é uma das aberrações que o mundo tem propagandeado e lutado para estabelecer como norma de conduta nos nossos dias. Mas as Escrituras Sagradas descrevem o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Palavra de Deus. Ela nos informa que, quando Deus criou o homem, fê-lo macho e fêmea(Gn 1:27). Assim, o relacionamento sexual é para ser exercido entre homem e mulher. A indistinção dos sexos e a prática homossexual resulta de um desvio do plano divino, sendo, pois, obra do pecado. Tanto o homossexualismo não é tolerado por Deus que foi uma das principais causas para a destruição de Sodoma e das demais cidades da planície(Gn 13:13;18:20;19:4-11). Em toda a Bíblia Sagrada a prática homossexual é condenada(Lv 19:22; 20:13; 1Rs 14:24; 15:11,12; 2Rs 23:7; Rm 1:26,27; 1Co 6:10; 1Tm 1:9,10). O homossexualismo tem assumido proporções gigantescas, com apoio de governos, legislativos e judiciários. É uma agressão violenta à Lei de Deus, que tem trazido e vai acarretar muita maldição para a humanidade. Se Deus quisesse o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teria feito dois Adões ou duas Evas. Mas não o fez. Todos aqueles que se dizem cristãos e procuram justificar o homossexualismo com base em falsas interpretações dos textos bíblicos, certamente, sofrerão, com ímpeto, o juízo de Deus
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos nosso filhos que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119:9).

CONCLUSÃO
Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unir os seus corpos e satisfazer os seus desejos mais íntimos (1Co 7:32-34). Quando Deus estava criando todas as coisas, em Gênesis 1:10,12,18,21,24, verificamos esta declaração: “E viu Deus que era bom“. Porém, ao criar o homem à sua imagem e semelhança, Ele viu que era muito bom. Isto significa que tudo quanto Deus fez no homem é muito bom. Concluímos, então, que o sexo e a intimidade dentro dos princípios sagrados são muito bons, porque foram instituídos por Deus.
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 54 - CPAD.
Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo - Elinaldo Renovato - CPAD.

O cristão e a sexualidade - Dr. Caramuru Afonso Francisco - PortalEBD.

FONTE: EBDweb


CONTEÚDOS ADICIONAIS LIÇÕES 09 
2º TRIMESTRE 2013



LIÇÃO 09 - MATERNAL
DEUS CUIDA DE MIM
I. LEITURA BÍBLICA
Salmo 23
II. De professor para professor 
Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Jesus é o nosso Pastor, por isso, podemos confiar no seu cuidado e proteção.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave é  “CUIDADO”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “O Senhor Jesus cuida sempre de vocês. Ele nos dá tudo que precisamos.”
III. Para refletir
Ovelhas não são espertas. Elas tendem a vagar pelas correntezas em busca de água, e então sua lã se torna pesada, fazendo com que se afoguem. Elas precisam de um pastor para levá-las a “águas tranqüilas” (Sl 23.2). As ovelhas não têm defesas naturais como garras, chifres ou presas. São fracas. Precisam de um pastor com uma vara e um cajado para protegê-las (Sl 23.4). Elas não possuem senso de direção. Precisam de alguém para guiá-las pelas “veredas da justiça” (Sl 23.3).
Assim somos nós. Também temos a tendência de nos aproximar de águas que deveríamos evitar. Não temos defesa contra o leão que está ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar. Também ficamos perdidos.
Precisamos de um pastor. Precisamos que se aproxime e nos guie. E temos um. Alguém que nos conhece pelo nome.
Extraído de Promessas Inspiradoras de Deus, Max Lucado, CPAD.
IV. Conversando com o professor
Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
Rápido crescimento. Os sentidos físicos estão em pleno funcionamento. Gostam de ver, tocar e ouvir. Apreciam barulho, principalmente os ritmados. Grande atividade e cansaço rápido. Enriquecer o ensino com ilustrações; utilizar muita cor. Propiciar situações que permitam mudanças de atividades. Fornecer material que possa ser manuseado. Utilizar cânticos com rima e com bastante ritmo.
Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

V. Sugestões

 Reproduza e amplie a imagem abaixo.  Cole a figura em um papelão. Recorte formando um quebra-cabeça. 


LIÇÃO 09- JARDIM DE INFÂNCIA
TEMA: APRENDENDO A ORAR
LEITURA BÍBLICA:Atos  9.36-42

I. De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que orar é falar com Deus.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “ORAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Orar é conversar com Deus.”

II. Saiba Mais
É necessário muito trabalho para ser um professor bem-sucedido, começado com o tempo que você emprega pesquisando livros indo a seminários, o trabalho de preparação para as aulas de cada dia, até as atividades diárias reais lidando com crianças, colegas e pais.
Se você já entrou em uma sala de aula despreparada, sabe muito bem como é. Na melhor das hipóteses, só a graça de Deus em nossa vida para que tenhamos um ensino produtivo, mesmo que seja uma repetição do trabalho do domingo anterior. Às vezes, a sua tentativa de dar asas a imaginação não produzem efeito, e você perde um dia de potencial para o aprendizado. Prepare-se o melhor possível durante a semana. Não entre em sala se estar preparado.  Dê o seu melhor para o Senhor.
Extraído do livro Graça Diária para Professores, CPAD.
III. Conversando com a professora
Para a criança do jardim, a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela. Pouco a pouco, podemos estender a idéia da oração para novas experiências, ensinando-as a orar em outras situações. Se Alex fez alguma coisa contra Jorge, podemos orar com ele, dizendo: “Obrigado, Senhor, pelo meu amigo André”. Podemos também ensiná-las a orar quando estiver com medo, doente ou feliz.
Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o verá paternalmente.
Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD.
IV. Sugestão
Escreva no centro de uma folha de papel pardo a seguinte frase: “O que fazer quando preciso de ajuda?” Sente-se em um círculo com os alunos ao redor da folha de papel pardo. Leia a frase para as crianças. Depois,  pergunte: “Quando temos uma prova difícil para fazer ou estamos com medo de alguma coisa, o que devemos fazer? Ouça as respostas dos alunos.
Depois, fale que nos momentos difíceis podemos orar, pois Deus sempre estará pronto a nos ajudar. Depois peça aos alunos que ilustrem as respostas nos espaços vazios da folha.


LIÇÃO 09 - PRIMÁRIOS

TEMA: ISSO É QUE É FESTA!

TEXTO BÍBLICO: ÊXODO 12.1-11


CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim: ‘Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa’. Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantidade de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v.6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar mácula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocência. Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usassem ovelhas.
No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., ‘entre as tardes’). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais. Moffatt traduz: ‘Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite.’ O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, ‘nos batentes dos lados e de cima das portas das casas’ (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta. Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. ‘Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno.’ Nada ficava do cordeiro até pela manhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).
Podemos entender os detalhes dos versículos 5 a 10 como um tipo de ‘Cristo, o Cordeiro de Deus.’ 1) Era puro e imaculado, 5; 2) Morreu no final da tarde, 6; 3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7; 4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9; 5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.
Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11). Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.
O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD.   pp164-165).

ATIVIDADE

Aproveitando o tema da aula de hoje “Isso é que é festa!”, organize com sua turma uma festa evangelística, a fim de que as crianças possam ensinar a seus colegas a importância da Páscoa, e consequentemente, do sacrifício de Jesus por nós.
Em primeiro lugar, verifique o melhor dia, local e hora para a festa. Depois, elabore a programação da festa. Por fim, proponha às crianças confeccionarem convites para serem entregues a seus colegas. Distribua o material necessário, leve alguns modelos de convites para que elas vejam, porém, deixe-as livres para utilizarem toda a sua criatividade.


LIÇÃO 09 -  JUNIORES
TEMA: UM GUERREIRO INVENCÍVEL?
TEXTO BÍBLICO: JUÍZES 16

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“e. Sansão é traído (16.18-22). Jubilosa por ter conseguido finalmente descobrir o segredo desejado, Dalila envia uma mensagem aos príncipes dos filisteus, os quais, sem dúvida, já haviam se afastado desanimado depois dos repetidos fracassos. ‘Venham apenas mais esta vez’, implorou ela, ‘porque ele me contou tudo.’ Assim, eles trouxeram o dinheiro na sua mão (18) para o ‘pagamento’. Tão logo Sansão dormiu com a cabeça no colo da moça, Dalila chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo (19), ou ‘enfraquecê-lo, subjugá-lo ou humilhá-lo.
Quando Dalila o despertou com as palavras familiares ‘os filisteus vêm atrás de você, Sansão!’ ele abriu os olhos e se vangloriou: ‘Vou sair como de costume e me livrar dos laços’ ou, como pode ser traduzido a partir do hebraico, ‘eu sairei, rugirei e rosnarei’. Ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (20). Sansão já tinha brincado demais com o pecado. Sua força já se fora.
Os filisteus o pegaram, arrancaram-lhe os olhos e o prenderam com correntes de bronze. Levaram-no para Gaza e, ali — como John Milton o descreve, ‘um cego em Gaza’ — aquele que um dia fora um campeão poderoso foi colocado para moer grãos num moinho manual da prisão.
A história de Sansão alcança seu clímax nos versículos 15 a 21, onde vemos o resultado da ‘fascinação fatal do pecado’. (1) Foi um homem de grande força física ( vv. 14.6; 14.19; 15.14-16; 16.3; etc); (2) Teve uma mente fértil (vv 14.12-14); (3) Era moralmente fraco (v.16.15); (4) Era espiritualmente infiel (vv. 17,18); (5) o Senhor se tinha retirado dele (20). (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139).


ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

Aproveitando a campanha do agasalho proposta na revista, estabeleça que o grupo que levar a maior quantidade de agasalhos será o vencedor, pois cada agasalho valerá um ponto.
Essa campanha será muito útil, pois, além de nesta época do ano a temperatura cair em algumas regiões do país, há alguns lugares que passaram por enchentes e inundações e estão carecendo de ajuda. Conforme a sua realidade local, você pode adaptar a campanha para roupas, roupas de cama, etc.
Incentive a participação dos pais e de toda a igreja.

Boa aula!


LIÇÃO 09 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA:EU QUERO, EU QUERO!

TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 25.24,27-34


A Primogenitura (herança do primogênito) consistia em: liderança na adoração a Deus, chefia da família e porção dobrada da herança paterna (cf. Dt 21.17). Portanto, ‘negociar’ esse direito era desprezar as bênçãos do Senhor. Esaú nunca valorizou o privilégio de ser o primogênito. A Bíblia afirma que ele era profano (Hb 12.16). Todavia, Jacó demonstrou interesse por essa benção desde cedo, apesar de tê-la buscado de forma errônea.

Atividade
Você vai precisar de papel pardo ou cartolina, régua, canetas hidrográficas e fita adesiva.

Desenhe uma tabela conforme o modelo abaixo, fixe-a na parede da classe com auxílio da fita adesiva.
Converse com as crianças sobre pessoas gêmeas, explique que elas podem ter características físicas muito parecidas ou não. As atitudes, os gostos, as manias, etc. podem ser bem diferentes ou bem parecidas. Pergunte a eles se havia alguma diferença entre Esaú e Jacó, depois solicite que completem o quadro. 

DIFERENÇAS:
ESAÚ
JACÓ
Fisicamente


Trabalho


Sentimento em relação a primogenitura


Como era a relação com Deus





Lição 09 – ADOLESCENTES
TEMA:  TRABALHANDO NA JUDEIA        
Texto Bíblico: João 2.13-25

A Judéia é uma região desértica. E como todo deserto, durante o dia a temperatura é alta e à noite, baixa.  O deserto não é um local muito agradável para se trabalhar. Mas Jesus não levava em consideração a intempérie. O seu trabalho era mais importante do que qualquer adversidade. Sigamos o exemplo do Mestre. 
O livro Geografia Bíblica (CPAD) do pastor Claudionor de Andrade indica a localização do deserto da Judéia: “As áreas localizadas desde o Leste dos Montes de Judá até ao Rio Jordão ao Mar Morto formam o deserto da Judéia. Subdivide-se este em vários desertos sem importância: Maon, Zife e Em-Gedi....”
“E mais alguns desertos de Judá: Técoa e Jeruel...”.

Uma boa ideia

Explique aos seus alunos que a vida de Jesus aqui na terra foi marcada por seus ensinamentos através de parábolas, milagres e respostas.
Nas parábolas o Mestre ensinava e exortava, os milagres provavam as suas atribuições divinas, e em suas respostas vemos a sua sabedoria.
Desenvolva com os alunos uma brincadeira, dividindo a classe em dois grupos. Após a divisão explique que:

1º - Você narrará: uma parábola ou um milagre realizado por Jesus.
2º - Em determinado momento você vai parar a narração e o grupo deve continuar.
3º - A qualquer momento você pode interromper o grupo que está narrando, e outro deve continuar.

 Essa dinâmica demonstrará o conhecimento de seus alunos (e também o seu desempenho como professor!). Você pode premiar o grupo que se destacar melhor ou que demonstrar maior conhecimento.



LICÃO 09 – JUVENIS
TEMA: EU & O VIRTUAL
Texto Bíblico: Provérbios 1.7,33; 2.11-13,20; 10.23

Caro professor, é urgente a necessidade de dialogar com os jovens de nossas igrejas acerca dos perigos nos relacionamentos que os cercam! O apóstolo Pedro no capítulo 5 e versículo 8 de sua primeira carta diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar “. O contexto remoto desse parágrafo deixa claro que o apóstolo Pedro está falando para os jovens da igreja. Portanto, é fundamental que a constante vigilância seja redobrada com as informações de cunho virtual, porque é a maneira mais astuta de enganar jovens que estão dentro de suas próprias casas. O comentarista Matthew Henry, sobre Provérbios 1.7-10, expõe[1]

Néscias são as pessoas que não têm sabedoria e seguem seus próprios artifícios, sem considerar a razão nem a reverência para com Deus.
As crianças são criaturas que raciocinam, e quando lhes dizemos o que fazer, devemos dizer-lhes o motivo. Portanto, é necessário que com a instrução haja uma lei. Que as verdades e mandamentos divinos sejam para nós altamente honoráveis; valorizemo-los e então o serão para nós.
As pessoas más exercem zelo para seduzirem as demais, a fim de levá-las às sendas do destruidor, e os pecadores amam a companhia para pecar. Porém, terão muito pelo que responder. Quão cautelosos devem ser os jovens! (4.32). Não consintamos nem falemos como os ímpios falam, nem ajamos como eles agem, nem tenhamos comunhão com eles. Quem poderia pensar que, para certos homens, é um prazer destruir os outros.

Professor, incentive, neste domingo, o seu aluno a fazer uma análise crítica e coerente com os preceitos cristãos de todos os seus relacionamentos, mostrando que o seu bem e de sua família pode ser garantido a part


LIÇÃO 09 – JOVENS E ADULTOS
A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE

INTRODUÇÃO

I – Questões sobre a sexualidade
II – O valor da pureza sexual antes do casamento
III – O sexo que bíblia condena

CONCLUSÃO

Os Mistérios do Amor Conjugal em Cantares
No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade.

Por Esdras Costa Bentho

"Que ele me beije com os beijos da sua boca!" (1.2)
Cantares é a obra mais romântica e simbólica da literatura universal. Seus símbolos ilustram o amor em uma profusão que o leitor fugaz não percebe. Trata-se de uma óde atemporal, que representa o amor entre um homem e uma mulher do modo mais sagrado e belo.
No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade: “gritos de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva” (Jr 7.34; 16.9; 25.10). Justamente por causa da absoluta universalidade dessa experiência, os símbolos usados em Cantares são constantes e logo perceptíveis, pelo menos a nível global, embora nos detalhes estejam carregados de conotações orientais, exóticas e, às vezes, exasperadas.

Amor
Cantares é um encontro com o amor. Trata-se de um verdadeiro minivocabulário de palavras repetidas dezenas de vezes, porque o enamorado nunca se cansa de dizer à sua mulher: Tu és fascinante (na’wah); és encantadora (iafah); minha amada (‘ahabah); minha irmã (‘ahotî); minha esposa (kallah); meu tesouro (ra ‘iatî); amor de minha alma (‘ahabah nafsî), minha única (6.9). Cantares convida o homem moderno a expressar sem medo ou receio o seu mais profundo amor à mulher amada. Desperta o amásio a expressar as mais significativas e belas frases de amor. A palavra é geradora de sentimentos e fertilizante para o coração.
E para a mulher, o esposo é sempre dodî, “o meu amado”. É assim que o coração é arrebatado (4.9), a paixão é fremente (7.11; 8.7), a delícia (5.17) cancela a vergonha (8.1,7), o anelo inconsciente (6.12) gera contemplação (7.1) e predileção (6.9). Há quase um desmaio de amor (2.5), numa espécie de doença incurável (2.5; 5.8), num sono estático (2.7; 3.5; 5.2; 7.10; 8.4,5), numa embriaguez (5.14), num desfalecimento incitante (5.6). Mas também há o medo que perturba (6.5), há a ausência insuportável (5.6), os pesadelos noturnos (3.8). Mas tudo se esvaece e apenas ouve-se aquela voz doce e suave (2.14). Então tudo volta a ser triunfo dos sentidos numa espécie de paraíso do olfato e do paladar: os frutos do amor são saborosos (2.3; 4.16; 7.9,14), são mel, néctar, leite (4.11; 5.1,12), doçura para o paladar (5.17) [1].
O amor é comparado a cheiros e sabores. Na carreira diária, às vezes, nos esquecemos do estro que nos torna humanos. Colocamos os nossos sentidos reféns do vil metal, enquanto eles são indispensáveis ao conhecimento do outro. Não se ama sem odores e cheiros. O amásio conhece o doce cheiro de sua amada e o paladar de seus lábios. O amor demonstrado na obra eleva o amor a um estado de completo arrebatamento. O poema recomenda aos amásios a sentirem o cheiro e o sabor um do outro. É um convite ao verdadeiro encontro! Nesse amor sublime, nada espiritual e muito menos mundano, os amásios são convidados a viverem com toda intensidade a sua plena humanidade e conjunção carnal nos laços do matrimônio.

Corpo
Não existe, de fato, um livro bíblico que siga tão intensamente a realidade do corpo em todos os seus meandros e segredos e em toda a sua aparência. Vemos o rosto (2.14; 5.2,11; 7.6; 8.3) com a boca aberta ao beijo (1,2; 4.3; 8.1); e à voz (2.8,14; 5.2; 8.12), com os lábios frementes (4.3,11; 5.13; 7.10), com a língua (4.11), com os dentes cândidos (4.2; 5.12; 6.6), com o paladar que deseja saborear (5.16; 7.10); e o nariz atraído pelos perfumes (7.9), com as faces 1.10; 4.3; 5.13; 6.7), com os olhos (1.15; 4.11; 5.2,11; 6.5; 7.5; 8.10) que muito se movem e piscam (2.9) ou ternos (4.9), com os cabelos e as tranças (4.1,6; 5.10), com o pescoço harmonioso (1.10; 4.4; 7.5).
Nada mais óbvio do que afirmar que cada detalhe da amada ou do amado não passa despercebido ao verdadeiro amor. Em uma cultura que aprendeu a ditar suas regras estéticas e seus gostos artesanais à moda Michelangelo, o ser (Dasein) desaprende a ver as qualidades intrínsecas da própria fisionomia humana, irretocável. Não importa o formato do nariz, o importante é usá-lo para cheirar os mais preciosos odores do cônjuge. Pouca importância tem a densidade dos lábios, o essencial é saborear aquilo que o amor reservou para os amantes. A cor dos olhos não cativa tanto quanto o seu brilho. Quem ama encontra suas próprias razões para amar, apesar de tudo.
Depois, eis o corpo ereto (2.9; 7.8) que se ergue solene (2.10,13; 3.2; 5.5), que aperta com força o ser amado (3.4), que abraça (2.6; 8.3,6), que dança de júbilo (2.8), mas que também é plantado sobre as pernas e sobre os pés (5.3; 7.2). [2] O corpo é visto em Cantares como um cântaro cheio de surpresas e venturas.

O amor, sentimento difícil de ser descrito em palavras, tem através das imagens corpóreas do Cântico a sua mais elevada expressão e propósito. Se ama verdadeiramente quando se entrega. Tentaram em vão, Orígenes e São Bernardo, explicar as imagens corporais como símbolos da virtude cristã, ou sabedoria e ciência. Pobres teólogos mortais...que se negam a amar e a reconhecer que o amor entre cônjuges é uma dádiva da criação divina!
Observa-se também o esplendor dos seios (1.13; 4.5; 7.4,8,9; 8.8,10), a perfeição dos quadris (7.2), da bacia (7.3), do ventre (5.14; 7.3). Os seios com todo o seu esplendor é o repouso do abraço apaixonado! Um dado muito interessante relata em 7.4: os seios como crias gêmeas da gazela. Nada mais risonho, infantil e dócil. Nego-me a aceitar a interpretação de que os dois seios são as colinas de Ebal e Gerizin. Trata-se da mais eficaz sedução da parte da amada, que desejam os intérpretes reduzir a duas colinas vetustas e de valor espiritualmente simbólico. Ao movimentar freneticamente os quadris, os seios movem-se rapidamente, lembrando ao amado os gamos gêmeos saltitando pelos bosques.
Eis ainda, acima de tudo o coração que, na linguagem bíblica é sinônimo de consciência, inteligência e amor (5.4; 8.6). Nessa luz, o conhecimento recíproco dos enamorados não acontece só através da mente, mas também da paixão, dos sentidos, da ação e da alegria que se completa na plena realização sexual do casal: Meu bem amado põe a mão pela fenda e minhas entranhas estremecem. Não precisamos "abrir o verbo" para não corar os mais tímidos! Os símbolos "mão" e "fenda", desde a Antiguidade representavam os órgãos sexuais masculino e feminino, e no mínimo, aqui, as carícias entre os cônjuges. A destreza do amado é comparada em 5.14 à "mãos de ouro torneadas, cobertas de pedras preciosas". Cântares convida o casal a viver a vida sexual em sua completude, sem receios ou moralismo hipócrita que impede a felicidade dos cônjuges. Viva plenamente!
 
Perfumes
Cantares é permeado por perfumes (1.3,12ss; 2.13; 3.6; 4.10-11; 5.13; 7.9,14): Nardo (1.12; 4.13), cipreste (1.14; 4.13); bálsamo (2.17; 5.1,13; 6.2; 8.14), essência exótica (6.6; 4.14), incenso (3.6), açafrão, canela e cinamomo (4.14). Existe até mesmo um “monte da mirra”, uma “colina do incenso” (4.6) e os “montes do bálsamo” (8.14). A suavidade do vinho é a comparação mais espontânea para exprimir a embriaguez e doçura do amor (2.4; 4.10; 5.1; 7.3,10; 8.2). Nada melhor do que comparar o amor ao cheiro exótico da canela, que se supõe poderes afrodisíacos! As plantas odoríficas estão plantadas no "jardim fechado", figura que destaca o mistério, o espanto e assombro que é o amor de uma mulher com o seu marido. Ela é um jardim fechado em cujo canteiro estão plantados diversas ervas aromáticas que jamais poderiam crescer juntas. Esse jardim fechado também é um belo e delicioso pomar, cujas frutas saborosas são para a degustação dos amados. É um paraíso de romãs (4.13), um pomar das delícias que só o encontro assombroso entre um homem e uma mulher poderia desfrutar. O jardim das delícias é carregado com o cheiro do amor e dos sentimentos que se perpetuam e se fixam com os odores das plantas. Trata-se, na verdade, de um convite ao amor, comparado a pomares e ervas aromáticas. Um mistério que somente os que amaram intensamente são capazes de revelar.
 
Objetos Preciosos
A vista e o tato são envolvidos, seja por causa do contato físico entre os dois corpos, seja porque o esplendor do amor é pintado segundo as impressões produzidas por deslumbrantes objetos preciosos: Ouro e prata (1.11; 3.10; 5.11,13,15; 8.9,11,12), pérolas e brincos (1.10,11; 4.9), coroas (3.11), selos (8.6), taças (7.3), madeira nobre do Líbano (3.9); bordados (3.10), púrpura (3.10; 4.3; 7.6), safiras (5.14), marfim cinzelado (5.14; 7.5).

Jardim
Sobre o jardim brilha o sol (1.6; 6.10) e se reflete a lua (6.10). Sucedem-se as auroras e as noites (6.10; 7.12,13), descem as sombras (4.6), sopram o aquilão e o austro (4.16), sopra a brisa (2.17; 4.6), levantam-se colunas de fumaça (3.6), gotejam as chuvas e o orvalho (2.11; 5.2). O jardim “fechado” (4.12) é a figura do “eu feminino”, a “inviolabilidade da pessoa”, um “mistério inatingível contido no corpo da mulher e do seu parceiro”. Salomão salienta que a amada é exclusivamente dele, como um jardim que pertence unicamente ao seu dono, sendo inacessível a todos. Também os poços e fontes eram, às vezes, selados para preservar água, coisa mais do que preciosa no oriente, evitando que outros a tomassem.
Finalmente, só poderíamos terminar com o verso mais célebre dos Cânticos dos Cânticos:
“... azzah kammawet ‘ ahabah..”
“forte como a morte é o amor”.

Notas
[1,2] RAVASI, Gianfranco. Cântico dos Cânticos: pequeno comentário bíblico. São Paulo: Paulinas, 1988.






[1] HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. Rio de Janeiro, 3. Ed. CPAD, 2003, p. 508.


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO LIÇÕES 08 
2º TRIMESTRE 2013

Jovens e Adultos – A Família Cristã no século XXI
Lição 08: Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.

- Falem que o tema da aula será sobre uma das responsabilidades dos pais – a educação cristã para os filhos.

- Falem ainda: A Educação Cristã pode ser transmitida no lar, na Igreja, numa escola confessional, numa escola teológica. Mas, esta lição vai tratar especificamente sobre a educação cristã  ensinada no lar aos filhos pelos pais.

- Apresentem o que preconiza a Constituição Federal Brasileira(1988) e também a LDB(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 1996) sobre o dever da família e do Estado quanto à educação:

No artigo 205 da Constituição Federal Brasileira:
"A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (grifo nosso).

No artigo 2º. Da Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional:
"A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (grifo nosso).

- Agora, façam uma breve análise de como tem sido realizada a educação na escola e na família e, em seguida, trabalhem o que a Bíblia trata sobre a Educação Cristã, para isto, reflitam sobre os pontos levantados na lição, apresentando versículos e exemplos bíblicos. Nesse momento, promovam a participação dos alunos e contextualizem o tema com o tipo de aluno que vocês ensinam. Dessa forma, a aprendizagem será mais significativa.

- Para concluir,  utilizem a dinâmica “A Semente”.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico
Em discussão: O Método do Debate nas aulas da EBD
            O Método do Debate ou Discussão em grupo, no aspecto pedagógico, consiste em lançar uma pergunta ou uma proposição polêmica ou instigadora para que os alunos se posicionem contra ou a favor.
             A utilização do debate requer a formulação de um questionamento bem elaborado pelo professor, que provoque nos alunos a participação, fazendo com que eles exponham suas ideias, seus posicionamentos.
            Pode ser usado na introdução de uma aula, para dar início ao estudo de um tema, com o objetivo de analisar vários pontos de vista sobre a situação proposta, partindo das ideias diferentes do grupo, obtendo assim uma aprendizagem cruzada entre os participantes.
            No momento das falas dos alunos, é interessante uma observação atenta, por parte do professor, ao que está sendo debatido, como também manter controle sobre a discussão, pois podem ocorrer alguns excessos verbais e de atitudes, devido a ânimos mais acirrados por parte de alguns alunos, que perdem o equilíbrio e o bom senso no momento de se colocar diante de uma fala contrária a sua.
            Então, é recomendável fazer um alerta para os alunos, antes do início do debate, para que haja respeito ao outro que tem um posicionamento oposto ao seu, lembrando-lhes que o debate não é uma briga, nem um ringue de competição de conhecimento nem de pontos de vista contrários, mas, sobretudo, um momento de estudo sobre um tema, partindo inicialmente das ideias dos alunos. Lembre-lhes da mansidão e temor apontados no versículo de I Pe 3.15: “... estai preparados para responder com mansidão e temor...”.
            É comum num debate que alguns alunos se sobressaiam mais que outros, por ter conhecimento sobre o tema, por ter mais facilidade para expor suas ideias. Então, é importante que o professor estimule os demais alunos a se posicionarem, não deixando que fiquem apenas assistindo, para que não haja um debate entre 02 ou 03 alunos, monopolizando a discussão.
            Existe outra forma de debate conhecida como Discussão em Painel, que consiste em 02 pessoas diante de um grupo se posicionarem um contra e outro a favor sobre um tema, enquanto os demais apenas assistem. Depois do debate, poderá ou não haver a discussão com o grupo maior, com intervenção de um líder ou professor. Os debatedores neste caso devem ser comunicados a tempo de se prepararem com antecedência, como também o mediador da discussão deve estar qualificado e ser conhecedor dos pontos de vista diferentes sobre o tema.
            Numa aula de EBD, após o debate, o professor deve expor o que a Palavra de Deus apresenta sobre o problema em discussão. Dessa forma, diante dos argumentos bíblicos, é possível trabalhar de forma equilibrada qual a posição mais acertada diante do tema discutido pelos alunos.
            Alguns cuidados devem ser observados: nem toda lição pode ser utilizado o debate, pois é requerido um assunto no qual haja polêmica. Quando houver um tema que provoque a discussão, elabore uma proposição ou uma pergunta que facilite o entendimento e estimule o debate. Não confunda o método do Debate com o de Perguntas e Respostas.
            O Método do Debate pode ser agregado à aula expositiva, possibilitando a participação do aluno de forma efetiva. Então, que tal utilizá-lo? Para isto, observe as orientações expostas. 

Dinâmica: A Semente

Objetivo: Refletir sobre a Educação Cristã no lar, como responsabilidade dos pais.

Material:
01 baú ou 01 caixa
Sementes
Figuras de pedras preciosas ou de jóias(uma para cada aluno), coladas em cartolina branca
01 caneta para cada aluno
Versículo digitado e colado em cartolina: “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3).

Procedimento:
- Coloquem no quadro ou cartolina o versículo e depois leiam: “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3).
- Distribuam uma figura de pedra preciosa para cada aluno.
Se for numa classe de casais, de homens/pais ou mulheres/mães: peçam para que escrevam o nome dos filhos por traz da figura.
Se for numa classe de jovens ou de alunos que ainda não são pais ou mães: peçam para que escrevam o próprio nome por trás da figura.
- Agora, peçam para que os alunos leiam o versículo “Eis que são os filhos herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre”(Sl 127.3), com uma modificação.
- Eles deverão falar o nome dos filhos ou seu próprio nome dessa forma, veja estes exemplos:
Eis que Priscila é herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do meu ventre com Valmir.
Eis que eu, Priscila, sou herança da parte do Senhor. Recompensa de Deus, o fruto do ventre da minha mãe(Sulamita) com meu pai Valmir.
- Solicitem para que cada pessoa fale o versículo com a modificação sugerida. Se a classe for grande, orientem para que apenas alguns falem.
- Depois, Apresentem um baú ou uma caixa, com sementes dentro, mas não mostrem para os alunos.
- Falem: Tenho aqui neste baú algo muito precioso. Querem saber o que é? Antes preciso contar uma história para vocês.
- Falem: “Conta-se que um homem deixou de herança para seus filhos um velho baú(mostrem o baú). Ao abrir, depois de certo esforço, os filhos daquele senhor, ficaram surpresos com seu conteúdo. Julgando que ali encontrariam dinheiro, pedras preciosas ou algum documento de valor bancário, eles ficaram decepcionados. Reviraram e despejaram tudo no chão para investigar se havia algo escondido, mas não acharam o que buscavam. Mas, afinal, o que eles encontraram? Sementes!(abram o baú e mostrem as sementes). Um dos filhos ficou muito revoltado, xingou o pai(mesmo depois de morto) e foi embora. O segundo filho, colocou as sementes de volta no baú e ficou pensando sobre a razão do pai ter deixado para eles as sementes como herança. Depois, de vários meses, ele decidiu plantá-las no terreno da casa do pai. Qual não foi sua surpresa, houve uma grande produção e ele ganhou muito dinheiro”(autoria desconhecida).
- Perguntem: O que representa a semente na parábola do Semeador (Mt 13. 3 a 8.)?
Aguardem as respostas. Certamente eles apontarão que é a Palavra de Deus.
- Depois, reflitam sobre cada situação da parábola, associando-as ao ensino da Palavra de Deus nos dias atuais para os filhos.
Lembrando que a Palavra de Deus, a semente, para se desenvolver precisa cair em solo fértil, que deve ser preparado no lar, através das instruções na família, como também pelo exemplo dos pais e na Igreja.



- Retomando o texto lido, façam uma relação entre a herança deixada por aquele pai para seus filhos com o ensino da Palavra de Deus no lar:
As sementes estavam guardadas, mas só passaram a ter produção quando plantadas. Da mesma forma é a Palavra de Deus, se não for exposta, explicada não haverá conhecimento e prática dos seus ensinamentos.  A Palavra de Deus é bem muito precioso, uma herança dos pais para seus filhos, que deve ser compartilhada e ensinada no lar pelos pais.
- Para concluir, recolham todas as figuras de pedras preciosas, coloquem dentro do baú e leiam: “...onde está o teu tesouro, ali estará também o teu coração”(Mt 6.21).
Falem aqui está o nosso tesouro, nossos filhos, coloquemos o nosso coração, nossa vontade e determinação para que cuidemos deles, ensinando-lhes em todo tempo, conforme Dt 6. 6 a 9.

Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristã
Lição 08: Sou da Paz

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre a paz.
- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Paz nos relacionamentos”.
- Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa.
- Para concluir, leiam o texto “O Garoto, o Martelo e os Pregos”, que proporcionará a reflexão do controle sobre a raiva. Para isto, utilizem um pedaço de madeira, 03 ou mais pregos e 01 martelo.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Paz nos relacionamentos

Objetivos:
Refletir sobre a paz nos relacionamentos
Promover momento de descontração

Material:
- Texto “O Garotinho chamado amor”, ver no procedimento.
- Cartaz com o seguinte conteúdo:
AMOR - UM ABRAÇO
PAZ - APERTO DE MÃO
SORRISO - GARGALHADA
GARRA - TROCA DE LUGAR
BEM VINDOS - PALMAS
- 01 rolo de fita adesiva
- 01 cartolina ou mais se necessário
- 01 coleção de lápis hidrocor
- 01 pincel atômico

Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Coloquem o cartaz em local bem visível.
- Falem: nós vamos ler um texto e (apontem para o cartaz) vocês deverão realizar os seguintes gestos correspondentes quando estas palavras forem lidas.
- Vamos fazer um ensaio?
Então, leiam a palavra e os alunos seguem a orientação ao lado do vocábulo.
Repitam pelo menos duas vezes.
- Depois, leiam o texto  “O garotinho chamado Amor”:
Era uma vez um garotinho chamado AMOR.
O AMOR sonhava sempre com a PAZ.
Certo dia descobriu que a vida só teria sentido quando ele descobrisse a PAZ e foi justamente nesse dia que o AMOR saiu a procura da PAZ.
Chegando ao colégio onde ele estudava, encontrou os seus amigos que tinham um SORRISO nos lábios e foi nesse momento que o AMOR passou a perceber que o SORRISO dos amigos, transmitia a PAZ. Pois percebeu que a PAZ existe no interior de cada um de nós e para isso basta dar um SORRISO.
E nesse instante, interferindo os pensamentos do garotinho AMOR, a turma gritou bem forte:
- AMOR, AMOR, você encontrou a PAZ que procurava?
O AMOR respondeu com muita GARRA:
- Sim! Sim! Encontrei. Vocês querem saber? Tragam a PAZ, um SORRISO bem bonito e sejam BEM-VINDOS!
Autoria desconhecida.
- Depois, perguntem:
Onde o garotinho chamado AMOR encontrou a PAZ?
Aguardem as respostas. Certamente as respostas vão apontar que a paz estava  no interior dos colegas, demonstrada através do sorriso.
- Em seguida, falem que isto significa que cada um é responsável em promover a paz no ambiente no qual está, demonstrando bons relacionamentos com atitudes promotoras de paz.
- Agora, peçam para que cada aluno faça o contorno de uma de suas mãos numa cartolina e escrevam nela um atitude para promover a paz com os colegas de escola, da igreja, da rua e na família. Depois, coloquem este cartaz num lugar visível, com o título da lição, nome da turma e dos professores e a data.
- Para concluir, leiam “Segui a paz com todos...” Hb 12.14a.

Autoria desconhecida da dinâmica original
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.

Texto de Reflexão: O Garoto, o Martelo e os Pregos
Observação: Ao ler façam a demonstração utilizando um pedaço de madeira, 03 ou mais pregos e 01 martelo.
                Havia um garotinho que tinha um mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, deveria bater um prego na cerca dos fundos da casa.
                 No primeiro dia, o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém, a cada dia, o número ia decrescendo. O menino descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca. Finalmente, chegou o dia em que o garoto não mais perdeu o controle sobre o seu gênio.
                Ele contou isso ao seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por dia, para dominar o seu gênio. Os dias foram passando, até que, finalmente, o garoto pôde contar a seu pai que não havia mais pregos a serem retirados. O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca, dizendo:
                - Você fez bem, garoto, mas dê uma olhada na cerca. Ela nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta. Você pode esfaquear um homem e retirar a faca em seguida, e não importa quantas vezes você diga que sente muito, a ferida continuará ali.
                Uma ferida verbal e tão mal quando uma física. Tenha isso em mente antes de que se irar contra alguém.  
Autor desconhecido.

Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
Lição 08: Milagres é com Jesus!

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem: Na lição de hoje, vamos estudar sobre os milagres de Jesus.
- Trabalhem os pontos levantados na lição.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Desenrole que Aparece!”
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Desenrole que Aparece!

Objetivos:
Estudar sobre os milagres de Jesus
Oportunizar momentos de socialização das bênçãos recebidas e agradecimento a Deus.
Reconhecer o cuidado de Deus para conosco.

Material:
 01 rolo de papel higiênico do tipo picotado
 01 caneta para cada aluno.
Observação: A ideia do uso do rolo de papel higiênico não deve entendida como desmerecimento aos feitos divinos, mas uma proposta de desenrolar(abrir) e expor, tornando conhecida a quantidade de milagres efetuado por Jesus.

Procedimento:
Antes da aula:
Escrever o nome de cada milagre de Jesus em cada parte do rolo de papel higiênico, sem separá-los.
Depois enrolem novamente o papel com cuidado.
Durante a aula:
- Apresentem o rolo de papel higiênico e falem: O rolo de papel higiênico vai passar de mão em mão e cada pessoa deverá retirar a quantidade que desejar, lembrando que outras pessoas também precisarão dele.  Enfatizem que o papel não servirá para uso de higiene.
- Solicitem que cada aluno conte quantas partes picotadas ele tem. Façam a soma e falem: Esta quantidade de milagres é somente uma parte dos milagres de Jesus.
- Falem: Vamos ver agora, quais foram estes milagres?
Então peçam para que cada aluno leia os nomes dos milagres que ele tem escrito nos pedaços de papel.
Falem: Estes milagres foram realizados por Jesus, mas Ele continua operando milagres. Vocês já receberam algum milagre ou conhecem alguém da família que recebeu?
- Agora, orientem para ele escrever, de forma objetiva, uma bênção que ele recebeu ou um milagre recebido por alguém da família em uma parte do papel.
Exemplos:
01 parte do papel: 01 bênção.

04 partes do papel: 04 bênçãos.
- Estipulem no máximo 05 minutos para isto.
- Depois, escolham um aluno que tem poucas partes do papel e outro que tem muitas e solicitem que socializem o grupo as bênçãos recebidas.
- Orientem os alunos para que não descartem o papel e socializem em casa o objetivo da dinâmica e incentivem que os familiares também realizem a enumeração das bênçãos recebidas.
- Leiam, Salmo 40.05: “Muitas são , Senhor meu Deus, as maravilhas que  tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti: eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar”.

Ideia original da utilização do rolo de papel higiênico para outros tipos de dinâmica: desconhecida
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo

Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentos
Lição 08: Ser ou Ter? Eis a questão!

Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre o consumismo sob a influência da mídia.
- Iniciem o estudo do tema, utilizando a dinâmica “Cabo de Guerra”.
- Em seguida, trabalhem outros pontos levantados na lição, que não foram abordados na dinâmica.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Cabo de Guerra

Objetivo: Refletir sobre o cuidado que devemos ter para que não sejamos escravos dos apelos da mídia, evitando assim o consumismo.

Material: uma corda, palavras digitadas: CONSUMO, CONSUMISMO, VOCÊ.

Procedimento:
- Falem para os alunos sobre uma brincadeira por nome “cabo de guerra”, que consiste em duas equipes segurar uma corda, cada uma numa extremidade oposta, vencendo aquela que puxar a outra até que ultrapasse a marca traçada no chão, equivalendo a metade da corda.
- Então, realizem a brincadeira, tendo todo cuidado para que os alunos não se machuquem ou caiam.
- Depois, façam uma simulação dessa brincadeira, com algumas modificações:
. Escolham dois alunos para puxar a corda, um de cada lado.
. Coloquem de um lado da corda a palavra “CONSUMO” e do outro lado “CONSUMISNO”.
. No meio da corda, coloquem a palavra “VOCÊ”.
- Marquem a metade da corda, com um traço no chão ou utilizem um objeto para esta demarcação.
- Falem apontando para o cabo de guerra: Nós somos bombardeados diariamente com apelos da mídia ou outros meios, que procuram convencer-nos em adquirir algo que muitas vezes nem precisamos, tornando-nos consumistas, e muitas vezes comprar além do que cabe no nosso orçamento (nesse momento, peçam para que o aluno que está a corda onde está a palavra CONSUMISMO puxe a corda até ultrapassar a metade marcada no chão, demonstrando a ultrapassagem do limite); peçam para que o aluno caia no chão(sem se machucar) demonstrando que o consumismo traz sérias consequências ao indivíduo.
Por outro lado, também há o bom senso na realização das compras, atendendo as nossas necessidades ou mesmo investimento em algo e no reino de Deus, caracterizando o consumo com equilíbrio, responsável e consciente( agora o aluno que estiver segurando a corda onde está a palavra CONSUMO, deverá puxar a corda até a marca do meio). O aluno deverá ficar em pé, demonstrando assim equilíbrio no ato de comprar.
- Em seguida, perguntem: vocês já compraram algo que não tinham necessidade? Já se endividaram por causa de compras exageradas? Que consequências surgiram?
Aguardem as respostas.
- Para concluir, leiam I Tm 6. 9 e 10. Depois, enfatizem o cuidado que eles devem ter para que não sejam escravos dos apelos da mídia.

Fonte: Blog Atitude de Aprendiz



CONTEÚDO ADICIONAL

LIÇÕES BÍBLICAS - 08

 2º TRIMESTRE 2013






LIÇÃO - Maternal

Deus protege a minha família



I. Leitura Bíblica

Gênesis  6.13 — 8.22


II. De professor para professor 

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Deus protege as nossas famílias.



• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.



• A palavra-chave é  “FAMÍLIA”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “Papai do céu protege o papai, a mamãe, o irmão, a irmã, e protege você também”.



III. Para refletir

Na Bíblia podemos citar diversos exemplos do cuidado de Deus com as famílias. Um deles, que desejamos partilhar com você, está narrado  no livro de Gênesis  a partir do capítulo 41  em que José desvenda os sonhos de Faraó e o alerta que após sete anos de fartura, haverá grande fome que consumirá  a terra. Diante desta situação, o líder  do Egito decide acatar a sugestão de José e o coloca como responsável em comandar  todo o povo para estocar alimento nos sete anos de bonança. Quando chegou o período da grande fome, toda a nação egípcia estava salva da terrível fome. Deus, na sua soberania, havia usado José através do dom de interpretação de sonhos para salvar famílias do Egito e de outras nações e nisto também estava incluso a sua própria família, como está relatado em Gênesis 42. Seus irmãos descem ao Egito para comprar alimento. No desenrolar dos acontecimentos sua família vai mais tarde para o Egito. Deus usa as situações mais difíceis para mostrar o quanto Ele zela por aqueles a quem ama.

Não acontece conosco também? Quantas vezes você já ouvi falar na sua igreja, de casos e testemunhos em que famílias não tinham alimento algum em suas dispensas? Que estavam passando por situação de privação de moradia  e Deus  usou,  despertou e compungiu pessoas e enviou-as para ajudar dando-lhes a provisão necessária. Deus faz isto e muito mais.

As famílias estão no coração de Deus. Afinal, foi projeto de Deus a criação da família que se iniciou lá no jardim do Éden com o casal Adão e Eva. Deus cria e também cuida da sua criação. O seu cuidado está além do que pedimos ou imaginamos.

No livro “...e fez Deus a família”, o autor Estevam Ângelo declara que: ”A proteção de Deus impede que a ação do inimigo destrua a vida em família”. Devemos sempre reconhecer as nossas limitações e nos colocarmos na dependência total do Senhor, entendo que Ele é quem resguarda o nosso lar.

IV. Conversando com o professor

Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.
CARACTERÍSTICAS SOCIAIS
RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
Período narcisista. A criança é egoísta e o centro de seu próprio mundo (quer tudo para si). Brincam sozinhas ou em grupo de 2 componentes. São afetuosas e carentes de amor. Apresentam sentimentos de raiva e de frustração. Gostam de música e aprendem a imitar.
Estimula a formação de hábitos, como a oração, obediência e compartilhamento. Ensinar a prática do amor cristão. Demonstrar esse amor nas atitudes, perante as crianças.

Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.



V. Sugestões

 Os cânticos facilitam a aprendizagem e reforçam o ensino da lição. Selecione cânticos que falem sobre Noé e sua família. Cante com sua classe. Sugerimos para a aula de hoje o livro de cânticos “Cantando as histórias da Bíblia com a garotada feliz”, volume 1 editado pela CPAD.





LIÇÃO - Jardim de Infância
Tema: Perdoando quem me entristece
Leitura Bíblica
Gênesis  33.1-11
I. De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que devemos perdoar as pessoas assim como o Senhor Jesus nos perdoa.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “PERDÃO”. Durante o decorrer da aula diga: “Precisamos perdoar aqueles que nos entristecem.”

II. Saiba Mais
Perdoar é um ato da vontade. A decisão inicial de se perdoar alguém deve ser seguida da caminhada de fé do perdão.
Muitas coisas irão acontecer até que o perdão se processe completamente. Primeiro, nossos sentimentos negativos irão desaparecer. Segundo, parecerá fácil aceitar a pessoa que nos feriu, do jeito que ela é, sem achar que precisa ser mudada. Terceiro, o nosso amoroso interesse pelas carências do outro superará as mágoas pelo que ele nos fez.
Professor, talvez, você precise fazer a seguinte oração:
Senhor, eu perdôo (nome da pessoa). Não posso
fazê-lo por minhas próprias forças, mas faço-o
em nome de Jesus e pelo poder do Espírito Santo.
Tira de meu coração todo sentimento
Negativo por (nome da pessoa) e encha-o com o
Teu interesse e compaixão.
Extraído do livro Em Contato com Deus, Charles Stanley, CPAD.


LIÇÃO - PRIMÁRIOS
Tema: O exército de Deus invade o Egito
Texto bíblico: Êxodo 8 — 10

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“O Propósito das Pragas
Essa ênfase no conhecimento do Senhor alça as pragas para além de sua função de castigar severamente. As pragas não são uma vingança contra Faraó. O Senhor não tem a intenção de deixar no Egito um Faraó arrasado e destruído, nem tenciona fascinar o governante egípcio com uma exibição de milagres.
O propósito divino é fazer com que Faraó e seu povo — para não mencionar os israelitas — passem efetivamente a conhecer o verdadeiro Deus. É estabelecida uma estrutura com fins didáticos, de forma que o conhecimento seja transmitido através de observações e experiências pessoais, não por ouvir falar. Conhecer ao Senhor como Senhor significa reconhecer e se submeter a sua autoridade. Essa é a escolha que precisa ser feita, a qual Faraó é convidado a fazer. É claro que, nos capítulos finais, não vemos nada sobre Faraó ter dito ‘Agora conheço Jeová’ ou ‘Eu sei quem Jeová é’.” (Manual do pentateuco, CPAD, p.181).

 ATIVIDADE
Aproveitando a energia que os alunos desta faixa etária possuem, realize uma mímica sobre as NOVE PRAGAS DO EGITO. Coloque dentro de um pote as nove tiras de papel com os nomes das respectivas pragas (água em sangue, rãs, piolhos, moscas, morte dos animais, tumores ou feridas , chuva de pedra, gafanhotos, escuridão).
Solicite um voluntário para vir à frente e retirar uma tira de papel de dentro do pote. Após ler o nome da praga, o aluno deverá fazer uma mímica relacionada a ela, de modo que o restante da turma possa descobri-la. Se algum aluno se candidatar e  tiver dificuldades para ler, ajude-o no que for preciso.


LIÇÃO -  JUNIORES

TEMA:  Eu tenho a força

 Juízes 14 e 15

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“2. Sansão em Timna (14.1-20)
 a. Um jovem muito tolo (14.1-4). Já crescido e quase na idade adulta, desceu Sansão a Timna (1) e apaixonou-se por uma moça filistéia. Timna era uma cidade na fronteira de Judá, atribuída a Dã (Js 15.10; 19.43), e aparentemente estava nas mãos dos filisteus naquela época. É a moderna Tibneh, cerca de 15 quilômetros a oeste-sudoeste de Jerusalém. Quando voltou para casa, deixou seus pais piedosos chocados (cf. a reação de Isaque e Rebeca diante dos casamentos de Esaú, Gn 26.34, 35; 27.46), ao anunciar: ‘Vi uma mulher e Timna com a qual gostaria de me casar. Façam os preparativos para o casamento.’ Normalmente eram os pais hebreus que escolhiam as noivas para seus filhos  (Gn 24.1-3). Sansão fez sua própria escolha, mas desejava que seu pai completasse os preparativos.
 Manoá e sua esposa fizeram as devidas objeções. O casamento era definitivamente contrário à lei mosaica (Ex 34.16; Dt 7.3). muitos filhos deixaram de gozar da sabedoria de seus pais para provarem o fruto amargo de suas próprias escolhas teimosas. ‘Não há uma moça adequada para você no meio do nosso povo?’, perguntaram eles. Esta é a lei de Deus até hoje. Um cristão deve sempre se casar com alguém que identifique com ele a mesma fé (2 Co 6.14). é possível que alguns, inocentemente, achem que poderão encontrar felicidade mesmo quando desprezam esta lei divina. Que tais pessoas ponderem sobre os tristes exemplos que podem ser vistos hoje em dia.
Sansão foi persistente. Tomai-me esta, exigiu ele, porque ela agrada aos meus olhos (3) ou ‘porque ela é correta aos meus olhos’. Como é comum que os olhos dos jovens os façam tomar decisões tolas e imutáveis! Qualquer casamento baseado puramente na atração física está destinado a não durar ‘até que a morte os separe.’ O Senhor extrairia coisas boas desta situação infeliz. O fato de Israel estar sujeito aos filisteus foi destacado: naqueles tempo, os filisteus dominavam sobre Israel (4).” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139).


ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

Os grupos deverão elaborar um enigma para cada grupo decifrar. Para isso, poderão contar o auxílio dos pais. No domingo, o grupo deverá levar seus enigmas, que serão colocados num envelope, onde será escrito o nome do grupo.
O primeiro grupo escolhe aquele que irá responder. Cada resposta certa contará um ponto para a equipe que o acertar, a resposta errada ou a não resposta contará dois pontos para o grupo que elaborou o enigma. Quando o grupo indicado para responder o enigma não conseguir, outro grupo que souber a resposta poderá fazê-lo. Tenho certeza de que seus alunos irão gostar muito desta atividade.



LIÇÃO – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: Sou da Paz
Texto Bíblico 4.1-7

Buscando a Paz

O mundo tenta negociar a paz, mas nós servos do Altíssimo, não precisamos negociar, porque temos o Príncipe da Paz. Charles Stanley autor do livro Paz um maravilhoso presente de Deus para você comenta que: “O mundo considera a Paz como sendo um resultado de fazer as coisas certas, dizer palavras certas, ter atividade profissional certa e ter as intenções certas. Esses não são nem de longe os critérios para a paz descrita na Palavra de Deus. A paz é uma qualidade intima que nasce de um relacionamento correto com Deus...”. 
Quando nos aproximamos mais de Deus e passamos a ter intimidade real com Ele, brota à paz que excede todo entendimento. A Palavra Deus nos ensina a ter domínio próprio.

Bons Exemplos

Pacificador é aquele que promove a paz, nós servos de Deus devemos promover a paz e não incitar uma briga. Na pré-adolescência é comum existir os “grupinhos” e sempre há rivalidade entre eles. Quando um membro de determinado grupo se sente ofendido por um membro de um outro grupo a “confusão” está formada. Porque é comum ao grupo tomar as “dores” daquele que foi “ofendido” para eles é uma questão de lealdade. Não há nenhuma avaliação entre o certo ou errado, apenas a defesa de seu colega. Muitos acreditam que isso está correto, e é necessário orientá-los que o cristão deve ser um pacificador. Leia com eles o Mateus 5.9, e explique que os pacificadores são pessoas mais felizes e que verão a Deus.
Aproveite esse momento para apresentar aos seus alunos os diversos pacificadores registrados nas Sagradas Escrituras Bíblia.

Rubén – Era filho de Jacó, ele convenceu os seus irmãos a jogarem José na cova e não mata-lo. Gênesis 37.21,22

Abraão - Os seus pastores e os do seu sobrinho brigavam por pastos.  Ele acabou com as   brigas, separando-se do seu sobrinho. E permitiu que o seu sobrinho escolhe-se para qual lado gostaria de ir. Abrão ficou com a terra de Canaã e Ló com a Campina do Jordão. Gênesis 13.1-18

Isaque - Os seus servos cavaram poços e os pastores de Gerar brigavam por eles dizendo que esses os pertenciam. E ele, pacificamente, cedia e cavava um outro poço. Gênesis 26.18-21

Barnabé - Ninguém acreditava na conversão de Saulo. Barnabé o levou a igreja em Jerusalém e o apresentou aos apóstolos. Acabando assim com as desconfianças acerca da conversão de Saulo. Atos 9.26-28

Abigail - O seu marido negou comida a Davi o futuro rei de Israel. Diante da negação Davi determinou o mau a sua casa. Sabendo disto Abigail apressou-se ao encontro de Davi e conseguiu apazigua-lo.  1Samuel 25.1-35


LIÇÃO – ADOLESCENTES
TEMA: MILAGRES É COM JESUS

Texto Bíblico: Marcos 1.21-34

E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar.
“Dons” e “curar” (curas) estão ambos no plural em grego. Isto pode indicar que há vários dons para curar vários tipos de doenças e enfermidades. Ou pode significar que o Espírito Santo que usar uma variedade de pessoas para ministrar estes dons. Ou pode ter o sentido de que os dons do Espírito não curam somente um item da doença ou enfermidade, mas tudo o que esteja errado. Ele quer curar a pessoa completamente.
Também nos informa que ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, que é dado não à pessoa que ministra o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus recebe toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).
Quando Pedro disse ao coxo à porta Formosa: “O que tenho isso te dou” (At 3.6), “o que tenho” está no singular em grego e significa que o Espírito deu a Pedro um dom específico para o coxo. Pedro não tinha um reservatório de dons de curas. Ele tinha de receber do Espírito um novo dom para cada pessoa a quem ele ministrava. Esta verdade ainda permanecesse em nossos dias. Embora Tiago 5.14,15 nos diga que chamemos os presbíteros da igreja, se isso não é possível, o Espírito Santo pode usar qualquer membro do corpo para ministrar os dons de curas para o doente.

Texto extraído da obra “I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções”, Rio de Janeiro: CPAD.

LIÇÃO -  JUVENIS
TEMA: Ser ou Ter? Eis a Questão

Texto Bíblico: Mateus 5.1-12
 “A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado ‘evangelho social’, caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17)) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 555,56).

 FONTE: CPAD - Escola Dominical
COMENTÁRIO DA LIÇÃO 08 – 2º TRIMESTRE 2013


TEMA: EDUCAÇÃO CRISTÃ, RESPONSABILIDADE
 DOS PAIS

TEXTO BÁSICO: Dt 6:1-9
 “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele"(Pv 22:6).

INTRODUÇÃO
Por milhares de anos os pais sempre tiveram um papel decisivo na área de ensinar os filhos. A principal desvantagem do passado era que não havia os recursos educacionais que conhecemos hoje, e a vantagem era que uma educação centrada no lar moldava a formação do caráter de forma direta. Havia tanto convívio familiar que não sobrava aos adolescentes tempo para se envolver com más companhias. O normal era o respeito e o apego às famílias. Hoje a situação se inverte: pouco convívio familiar e muito envolvimento com  pessoas suspeitas, principalmente em escolas públicas, trazendo como resultado infelizes mudanças de comportamento, inclusive desrespeito aos valores aprendidos na família e na igreja 1.
De acordo com o pr. Elinaldo Renovato, a educação cristã é mais abrangente que a educação secular. Ela prepara o individuo, não só para ser um bom cidadão na sociedade, mas para ser um cidadão do Céu, com base nos princípios espirituais e éticos, emanados da Palavra de Deus. A educação crista não é apenas informativa. Ela é prioritariamente formativa, porque se fundamenta em princípios que visam ao fortalecimento do caráter (Rm 15:4).
I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORTÁRIA DOS PAIS
1. O que significa educar? O conceito de educar vai muito além do ato de transmitir conhecimento. Educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as faculdades intelectuais, físicas e morais. O homem é um ser que precisa de orientação e informação. Esses conhecimentos são adquiridos na escola, e ela, juntamente com os pais, deve despertar nos alunos a curiosidade e a capacidade para entender o mundo que os cerca, e de ensiná-los os conceitos empregados pela sociedade. 
A educação  formal é função de todos, pois aprendemos até mesmo em uma conversa com uma pessoa de outra cultura, que recebeu educação diferente da nossa, etc. Isto é, nosso aprendizado depende não só da escola, mas também de nossos familiares e das pessoas que convivemos, seja na escola, em casa ou no trabalho. A educação é algo que cabe em qualquer lugar.
Todavia, a educação cristã é exclusiva da família, cujo aluno deve ser instruído nos fundamentos espirituais e morais, cujo fonte é a Palavra de Deus. Como crentes precisamos ser guiados e orientados segundo as Escrituras, pois ela nos protege das sutilezas do Maligno.
2. Educação Cristã. A educação cristã é fundada nos princípios que emanam da Palavra de Deus. Esses princípios são, antes de tudo, espirituais. Contemplam e valorizam a existência do Criador de todas as coisas, conforme a explicação da sua apalavra. Esses princípios são “clausulas pétreas”, em termos absolutos de ética e de moral.
A Educação cristã é diferente da educação secular, a qual só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é as Sagradas Escrituras.
Também, a Educação Cristã é um dos mais importantes e fundamentais deveres da Igreja. A igreja, enquanto agência divina, possui três funções básicas: evangelização, adoração e ensino. Entre essas funções não existe aquela que possua maior ou menor grau de importância; todas são preponderantes. Porém, é exatamente o ensino o responsável por dar qualidade às demais. Assim, evangelização sem ensino é o mesmo que jogar a semente sem regar com água. Adoração sem ensino é pura cantoria sem propósito. Em suma, cristianismo sem ensino é ritualismo. Portanto, a educação cristã é relevante para a formação do caráter cristão e para a afixação da consciência espiritual. A falta de conhecimento da Palavra leva à destruição do povo (Os 4:6) e é uma porta aberta para a disseminação do ateísmo, inclusive no meio do povo do Senhor.
Objetivos.  A Educação Cristã tem por objetivos:
a) A instrução do ser humano no conhecimento divino, a fim de que ele volte a reatar a comunhão com o Criador, e venha a usufruir plenamente dos benefícios do Plano de Salvação que Deus estabeleceu em seu amado Filho. O apostolo Pauto compreendeu perfeitamente o objetivo da Educação Cristã: ”admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo”(Cl 1:28).
b) A educação do crente, para que este logre alcançar a perfeição preconizada nas Sagradas Escrituras: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3:16,17).
c) A preparação dos santos, visando capacitá-los a cumprir integralmente os preceitos divinos da Grande Comissão: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade' (2Tm 2:15)" - (ANDRADE, Claudionor. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 .ed. Rio de janeiro: CPAD. 2002, pp.5-6).
3. A educação nas escolas. Concordo com o pr. Elinaldo Renovato, quando diz que “vivemos em uma sociedade permissiva, onde faltam valores morais e éticos. Tanto nas escolas públicas quanto nas privadas as crianças e os jovens estão em contato com filosofias ateístas, materialistas e pragmáticas”. Segundo ele, os currículos que reúnem os conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas filosofias e pseudociências materialistas. Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que existem no universo.
“Embora saibam que o melhor lugar para uma criança aprender valores morais é o lar, muitos pais se sentem incapazes de dar aos filhos o conhecimento educacional que as escolas institucionais podem dar. Assim, eles enviam os filhos a essas escolas, muitas vezes temendo por sua segurança moral, espiritual e física.
“As escolas públicas tem hoje uma vasta influência na vida de milhões de crianças. As crianças passam grande parte de seu tempo semanal absorvendo o que aprendem nas escolas. E o que elas estão aprendendo?
“Na escola publica, as crianças estão sujeitas a absorver ensinamentos errados e as experiências negativas dos amigos. É uma socialização que desafia tudo o que ela aprendeu no lar. Nesse desafio, o maior perdedor pode ser a criança e a família.
“Educar uma criança é como cultivar uma planta. Aliás, o Salmo 128:3 diz que nossos filhos são como oliveiras novas. Plantinhas devem ser cultivadas, regadas e tratadas com muita atenção. Embora o capim possa crescer sem nenhum problema em qualquer lugar, plantinhas  valiosas precisam do nosso cuidado direto. Se receber uma educação qualquer, sem princípios morais, a criança corre o serio risco de se tornar como capim, moralmente inútil. Se receber uma educação cuidadosa, ela terá tanto valor e utilidade como a oliveira”(Julio Severo).
“Por isso, os pais não podem negligenciar a educação dos seus filhos. Eles precisam, com a ajuda da igreja, ser instruídos para orientar seus filhos” (Ef 6:1-4).
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento. Nesse período, todas as normas ou doutrinas, de caráter espiritual, moral, social, educacional ou familiar, emanavam da Lei de Deus. As crianças, desde o berço, eram criadas segundo os mandamentos, os juízes e os estatutos de Deus (Dt 5:31). Os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel (Sl 78:5). Desde a tenra idade, as crianças judias aprendiam e absorviam o shema, ou o credo, que resumia o princípio fundamental de sua fé: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6:4,5). Este ensino fazia parte do dia a dia das crianças judaicas. Uma preciosa lição para a educação cristã nos dias presentes. O ditame de Deus ainda ecoa nos corações dos pais: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te; e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas, para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o SENHOR jurou  a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra” (Dt 11:18-21).
O ensino também era demonstrado por meio de monumentos, como as doze pedras retiradas do Jordão, que seria memorial para que as futuras gerações se lembrassem de como Deus cumpriu sua promessa de colocar o povo na terra prometida, fazendo com que o Jordão fosse aberto na época das chuvas e o povo pudesse ultrapassar essa barreira geográfica. No futuro, as crianças perguntariam sobre aquele conjunto de pedras, e os pais deveriam contar como Deus havia realizado aquele milagre.
Indubitavelmente, a educação no Antigo Testamento nos dá sugestões válidas para hoje, principalmente para a família cristã. O ensino da Palavra de Deus no lar, a educação constante, como em Deuteronômio 11:18-21, é a única esperança para termos uma família firmada nos princípios da Lei do Senhor. Os pais presentes na vida dos filhos é fator indispensável para a formação do caráter cristão. Confiar apenas na escola secular é entregar os filhos a um sistema que está totalmente contaminado com teorias materialistas e desvirtuação moral.
2. Em o Novo Testamento. Pouca informação se tem da educação nos primórdios da era cristã.  Mas, com certeza as sinagogas eram consideradas um centro de instrução onde as crianças judias aprendiam a respeito da Lei Mosaica. Sabemos que Jesus sabia ler e interpretar as Escrituras e tinha conhecimento bastante para discutir teologia com os doutores do templo (Lc 2:46-48). Ele provavelmente aprendeu em casa  e na sinagoga; recebeu a educação elementar comum à maioria dos meninos judeus daquele tempo. Os doutores da época admiravam-se da inteligência e sabedoria de Jesus, como pré-adolescente. Naturalmente, Ele era divino. mas, na ocasião, comportava-se como um menino judeu, educado pelos pais com todo o cuidado e zelo como era de se esperar. A educação de Jesus no lar e na sinagoga preparou-o para ser um cidadão completo. Além do ensino da Lei, dos livros sagrados, do Antigo Testamento, Ele foi ensinado a ter um oficio. Ele era carpinteiro (Mc 6:3), não somente filho do carpinteiro (Mt 13:55). Portanto, Jesus teve uma educação integral.
Outro exemplo notável no Novo Testamento é o do jovem obreiro Timóteo. Sua educação no lar foi fundamental para a formação do seu caráter. Sua mãe e sua avó foram as responsáveis por isso. O apóstolo Paulo recomenda-o a permanecer inabalável nas Sagradas Escrituras, que havia aprendido ainda menino(2Tm 1:5,6; 3:14-17).
O nosso Mestre por excelência, Jesus Cristo, é o maior incentivador do ensino. Ele não só ordena o ensino como também a observação da prática de seu ensino.  A palavra empregada por Ele na Grande Comissão (Mt 28:18-20), por si só, agrega os valores da Educação Cristã: ensinar e aprender. Neste e em outro contexto Jesus mostra a importância da prática do ensino religioso na vida do cristão (João 14:21
3. Na atualidade. Na atualidade, a Escola Bíblica Dominical é a maior e a mais acessível agência de educação cristã das igrejas evangélicas. É a maior escola do mundo. A Educação Cristã começa no lar. E é fortalecida na Escola Bíblica Dominical, onde os alunos são reunidos em classes de estudo, conforme sua faixa etária. Nela, é ensinada a Palavra de Deus, promovendo excelentes resultados, na formação espiritual, ética e moral de cada pessoa, que se converte ao Senhor Jesus Cristo. Todavia, é bom ressaltar que “a educação de nossos filhos deve começar, prioritariamente, em nosso lar, pois assim Deus recomenda em sua Palavra (Ef 6:1-4)”.
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMILIA
1. Os filhos são herança do Senhor. "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão" (Sl 127:3). De acordo com o pr. Elinaldo Renovato, “galardão” é prêmio. Sempre os pais devem ser gratos a Deus pelo filho ou pela filha que nasceu no seu lar. São prêmios vivos que devem ser cuidados, guardados, e criados com muito amor. Quando alguém recebe da parte de Deus uma bênção material, um bem, como um veículo, uma casa, um dinheiro, normalmente demonstra gratidão. Há quem faça um culto de ação de graças; há quem dê um testemunho, diante da igreja local, exaltando a Deus pelas bênçãos recebidas. Mas, muitos, que são pais, esquecem-se de ser gratos a Deus pelo "galardão" vivo, que são seus filhos. Se considerarem o valor dos filhos diante de Deus, certamente terão o cuidado de dar-lhes a melhor educação que estiver ao seu alcance; procure ensiná-los e educá-los no temor do Senhor (Ef 6:1-4).
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. Como foi dito supra, a educação cristã começa no lar. Os pais são, por natureza, os primeiros professores dos filhos. A criança conhece a Deus primeiramente através dos pais, por meio de suas atitudes e, principalmente, através do culto doméstico. Infelizmente, a maioria dos pais não faz o culto doméstico. Os filhos sequer sabem metade dos nomes dos apóstolos de Jesus. Mas grande parte sabe o nome dos personagens das novelas e dos filmes da Disney. A maioria dos filhos de cristãos não sabe o que é doutrina, e muito menos o que é admoestação. Mas, sem esses dois elementos educacionais, os filhos não poderão ter uma verdadeira formação cristã. Portanto, para criar os filhos "na doutrina e admoestação do Senhor", faz-se necessária uma educação permanente, com ensinamentos da Palavra de Deus ministrados no próprio lar. Se isto for efetivado ainda na infância, os resultados poderão permanecer por toda a vida (Pv 22:6).
3. Leve seus filhos a Igreja. “A igreja deve ser a continuação do lar; e o lar, a continuação da igreja. Um deve completar o outro. Quando crianças, os pais devem leva-los à igreja. Quando adolescentes e jovens, devem ser persuadidos a ir à casa do Senhor. Se, desde crianças, forem acostumados a ir à igreja, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10:13-16)” (pr. Elinaldo Renovato).
CONCLUSÃO
A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à Escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia e outros meios utilizados para fazer com que as crianças entendam a fé cristã e tomem uma decisão por Cristo. Além de aprender a Palavra, eles desenvolverão amizades cristãs e já terão contato com ministérios próprios do culto, como a música e a adoração.
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Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão – nº 54 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.

1. Júlio Severo – Defendendo a responsabilidade da família na educação dos filhos.

FONTE: Blog: http://luloure.blogspot.com



LIÇÃO 07 - CPAD

JOVENS E ADULTOS – A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI

TEMA: O Divórcio
Professoras e professores, para esta lição,  apresento as seguintes sugestões:
Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos
com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre o divórcio.
- Trabalhem os pontos levantados na lição, contextualizando com o tipo de aluno que vocês ensinam, buscando sempre a participação deles.
- Há 03 dinâmicas que vocês podem escolher para utilizar nesta lição:
Para trabalhar sobre o divórcio e suas consequências, utilizem a dinâmica “Até que a morte os separe...”
Para o item III da lição, sugiro a dinâmica “E Foram Felizes para Sempre?” ou “O Laço”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Texto Pedagógico
Método de Divisão em Grupos nas aulas da EBD

            O Método de Divisão em grupos, como o próprio nome sugere, consiste na divisão da totalidade dos alunos em pequenos grupos, com objetivos definidos para estudo de um tema ou uma atividade, sob a orientação de um professor ou um líder, com apresentação de resultados.
            Este método possibilita a participação, a comunicação, estimula a troca de ideias, pessoas tímidas se sentem mais encorajadas para falar e propicia a capacidade de liderança.

            Alguns cuidados na utilização deste método precisam ser observados, como: o assunto principal pode ser desviado, daí a necessidade de uma liderança firme e habilidosa; há ainda, a possibilidade de uma pessoa dominar a discussão, deixando de lado os demais componentes sem participação; quando não há conhecimento do tema, as contribuições dos grupos podem ser limitadas, dessa forma é interessante uma boa orientação do professor para este tipo de trabalho.
            Os desafios para a utilização deste método, nas aulas da Escola Dominical, aparecem devido a estrutura da EBD, na qual a maioria das aulas acontecem dentro do templo e  a organização das classes é feita por agrupamento em bancos de madeira, pesados e difíceis de serem arrastados. Mesmo assim, há formas de fazê-lo, veja quais as possibilidades:
- Dividir a turma por proximidade, isto é, os grupos são formados por alunos que estão próximos, sem mexer nos bancos etc.
- Solicitar o uso de uma sala ou outro espaço que porventura a igreja disponibilize para aulas da EBD; então, é interessante um agendamento prévio com o superintendente, para que seja reservado este ambiente, como também realizar a permuta de local, caso alguma turma utilize costumeiramente aquele espaço.
            Durante o trabalho em grupo é interessante, que o professor passe em cada grupo, tirando dúvidas e observando o direcionamento da atividade. Dividir os alunos em grupos não significa momento de descanso para o professor, a atenção deve ser redobrada, tanto no momento da atividade em si, como na apresentação.
No momento da apresentação, permaneça diante da turma, ao lado dos alunos de cada grupo. Dessa forma, você estará dando suporte emocional aos que estão nervosos e sendo assim eles se sentirão mais seguros. Observe o que está sendo dito, acrescente outras informações e corrija se necessário.
Geralmente, quando o professor pede que formem grupos, a tendência natural é que os alunos se agrupem com aqueles que mais conversam e têm mais interação. Mas, a divisão dos alunos pode ser feita de forma criativa, dependendo do que você deseja alcançar; se você procura também promover socialização, veja algumas dicas:
- Distribua recortes de cartolina de cores diferentes de acordo com o número de grupos que você deseja formar; observe a quantidade de alunos, veja a quantidade de grupos que podem ser formados e o número de elementos do grupo, separe a quantidade de cores; distribua aleatoriamente e solicite que os alunos se grupem pela cor.
            - Há ainda uma variação, usando cores diferentes: colocar o pedaço de cartolina colorida nas costas dos alunos, com fita adesiva, sem que eles vejam a cor. Depois, peça para que se agrupem de acordo com a cor que está nas costas. A princípio, eles vão estranhar, pois não estão vendo sua cor, mas observem as saídas que eles encontrarão, sempre tem alguém que toma a iniciativa e pergunta qual a cor que ele tem nas costas e também coopera com o colega falando a cor dele. Então, o agrupamento acontecerá através do ato colaborativo entre eles.
            - Outra maneira de dividir os alunos em grupos é feita com a utilização de números, que podem ser distribuídos para os alunos para que formem grupos que tenham a mesma numeração ou, ainda, colocar o número nas costas, tendo o mesmo procedimento já descrito no parágrafo anterior.
            - Utilizar quebra-cabeças para dividir os alunos em grupos também é possível; para isto, escolha figuras, cole numa cartolina e no verso trace linhas para formar o quebra-cabeça e recorte; a quantidade de peças do quebra-cabeça dependerá da quantidade de componentes que você deseja para cada grupo. Antes de formar os grupos, misture as peças de todos os quebra-cabeças e oriente os alunos para que procurem outros colegas que tenham peças referentes a uma mesma figura e monte o quebra-cabeça.
Após a organização dos grupos, perguntem aos alunos o que acharam da forma para a divisão deles em grupos, reflita sobre a importância da integração entre eles e comece a atividade proposta. É interessante ter controle sobre o tempo da atividade, então estipule o tempo que durará a tarefa e no processo fiquem lembrando aos alunos sobre o tempo já decorrido ou o que ainda dispõem.
Para o resultado da atividade grupal, o tempo também deve ser bem controlado. Há diferentes formas de apresentação, podendo ser escolhida apenas uma pessoa do grupo para isto, ou todos do grupo apresentam uma parte, com uso apenas da voz ou com algum material disponibilizado(cartolina, pincel atômico etc) ou se deixar a critério deles, formas criativas vão aparecer, como esquete, música, poema, mímica etc.
Agregar o método de Divisão em grupos à aula expositiva é uma forma de dinamizar o ensino e proporcionar a participação dos discentes no processo de aprendizagem. Utilizá-lo na EBD é possível, observe e coloque em prática as orientações aqui expostas.


Dinâmica: Até que a morte os separe...
Objetivo: Refletir sobre os problemas causados pelo divórcio.
Material:
04 quadrados de cartolina, medindo 40 x 40 cm, sendo 02 vermelhas e 02 amarelas(vocês podem escolher outras cores e tamanho).
01 tubo de cola

Procedimento:
- No sábado, colem um quadrado vermelho no quadrado amarelo e levem para aula do domingo.
- Falem: No casamento, duas pessoas se unem com o objetivo de se amarem e formar uma família.
- Falem: Estes dois quadrados de cor vermelha e amarela representam as duas pessoas diferentes que vão se casar, unindo-se até que a morte os separe. Colem as duas cartolinas, uma na outra.
- Então, peguem aqueles dois quadrados, já colados no sábado, e tentem separá-los.
- Falem: Durante a vida conjugal, aparecem circunstâncias que causam muitas vezes problemas, ao ponto de alguns casais optarem pela separação, divórcio etc.
- Então, nesse momento, concluam a separação das cartolinas e mostrem para os alunos como ficou cada parte:
. algumas partes de um colado no outro.
. algumas partes bastante danificadas.
- Falem a separação de um casal  traz problemas, lembranças de história de vida reunidas e agora divididas que não se apagam, traumas, problemas emocionais, psicológicos e espirituais.
- Para concluir, leiam: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19. 6).
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.


Dinâmica: E Foram Felizes para Sempre?
Objetivo: Refletir sobre os objetivos do casamento e as consequências do Jugo desigual.
Material: 02 quebra-cabeças com poucas peças(entre 12 e 20).
Procedimento:
- Escolham 4 alunos, dividindo-os em 02 grupos. Solicitem que cada dupla monte um quebra-cabeça com poucas peças.
Observações:
- Cada conjunto de peças, deverá conter 01 peça do outro conjunto. Mas, não falem sobre isto para as duplas.
- Fiquem atentos a montagem dos dois quebra-cabeças: a reação das duplas quanto a peça estranha nos conjuntos e até mesmo a dificuldade de execução do quebra- cabeças.
- Perguntem: O que está acontecendo? Por que não conseguiram concluir?
Os alunos certamente deverão responder que há peça faltando e há outra que não pertence ao conjunto, impossibilitando a montagem dos dois quebra-cabeças.
- Então, falem: A peça que está faltando ou está no lugar errado, podem exemplificar o jugo desigual no casamento e suas consequências.
- Agora, solicitem que os alunos identifiquem a peça estranha, troquem-na com a outra dupla e montem o quebra-cabeça.
- Falem: Agora, com as peças no conjunto certo, a montagem foi realizada sem problemas no encaixe, como também nem sobrou nem faltou. Dessa forma, podemos exemplificar o casamento segundo a observância da Palavra de Deus.
 - Falem: O final das estórias de contos de fada, na sua maioria, termina assim: “... e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre” (Cinderela- Irmãos Grimm).
- Agora, perguntem: O que isto tem a ver com o tema da nossa lição e com o quebra cabeças?
Aguardem as respostas.
Espera-se que os alunos falem que a expressão “felizes para sempre” tem a ver com a felicidade da união conjugal, que vai depender de alguns pontos observados antes e depois do casamento (o encaixe das peças).
No casamento com duas pessoas crentes, ambos vão procurar a felicidade do outro, pois possuem a mesma fé, o mesmo Deus (peças iguais),  o que não ocorre com o casal  com crenças diferentes, pois há caminhos opostos nesta caminhada, acarretando sérios problemas conjugais, de relacionamento, na criação dos filhos, além da liberdade de professar a fé(peças diferentes).
- Agora, trabalhem os itens da lição.

Dinâmica: O Laço

Objetivo: Refletir sobre a convivência do casal com crenças diferentes, como caminhar juntos quando um é evangélico e outro não.
Material: 01 fita com 60 cm de comprimento.
Procedimento:
- Escolham 02 alunos de preferência um casal, mas se não for possível pode ser 02 pessoas do mesmo sexo, lembrando que não há aqui nenhuma conotação de união conjugal entre pessoas do mesmo sexo, mas sobre tudo uma representação de união entre duas pessoas.
- Unam o braço esquerdo de um com o braço direito do outro com a fita e façam um laço.
- Falem: Estas pessoas estão unidas pelos laços do matrimônio e possuem mesmos objetivos, formação de uma família, amar, cuidar e promover a felicidade do outro.
- Então, solicitem para que eles andem juntos pela sala na mesma direção.
- Agora, comecem a fazer vários questionamentos:
Foi possível caminhar juntos?
Como foi a decisão de qual direção para caminhar?
Tiveram a mesma ideia? Não? Quem cedeu? Por que aceitou a opinião do outro?
- Agora, peçam para que eles caminhem em direção oposta(com os braços unidos pelo laço).
Observem a ação, pois se algum deles puxar o outro do com força, pode machucar o companheiro.
- Depois, continuem com outros questionamentos:
Houve condição de caminhar juntos?
O que acontece quando há discordância entre o casal, isto é, os cônjuges não estão na mesma direção?
Como caminhar juntos nesta condição?
Há consentimento mútuo para conviver juntos? De que forma? Há liberdade de professar a fé?
- Para finalizar, apresentem quais as condições do laço permanecer firme ou desfeito, segundo a Bíblia. Leiam I Co 7. 12 a 16. À medida que a leitura bíblica for realizada, apertem o laço e depois desfaçam o laço. Depois, enfatizem a importância da união conjugal com respeito e compreensão de ambas as partes.


Pré-adolescentes – Currículo do Ano 1: Embaraços que prejudicam a vida cristã
Lição 07: Medo de quê?
Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre o medo.
- Perguntem: Você tem medo de quê?
Anotem as respostas no quadro ou cartolina e reserve.


- Depois, utilizem a dinâmica “Coma o Chocolate”.
- Depois trabalhem os pontos levantados na lição, de forma contextualizada, buscando a participação do aluno e retomem àquela pergunta feita no início da aula, orientando-os como dominar e agir diante do medo.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Coma o Chocolate!
Objetivo: Refletir sobre o medo.
Materiais:
01 caixa com tampa
01 chocolate
Fita adesiva
A Expressão digitada “Coma o chocolate”.

Observação:
Colocar o chocolate fixado no fundo da caixa com fita adesiva. Por cima do chocolate, colocar o papel com o nome “Coma o chocolate”, de forma que cubra o chocolate. Fechar a caixa, observar se estar bem fechada(se a tampa for folgada, ponha fita adesiva).
Procedimento:
1 - Organizem os alunos em círculo.
Observação: O nome da dinâmica não deve ser mencionada para os alunos, pois perderá toda a surpresa e expectativa.
2 - Apresentem a caixa e falem: Dentro desta caixa tem uma tarefa a ser cumprida por apenas uma pessoa, sem reclamações e sem ajuda dos colegas.
3 - Continuem falando: Ao sinal de um comando ou quando a música começar, esta caixa vai passar de mão em mão.
 Ao sinal do comando (bater palma, palavra pare) ou música parar, quem estiver com a caixa na mão, deverá realizar a tarefa contida dentro da caixa.
Observações:
- É comum os alunos passarem a caixa para os colegas de forma rápida, deixando até cair no chão, pois têm medo de ficar com a caixa e ter que realizar algo diante dos colegas.
- Mas antes que o aluno abra a caixa, perguntem para ele: E aí, vai abrir? Ou quer que continue? Será que tem alguém que vai ter coragem para abrir esta caixa?
- É interessante fazer estas perguntas para criar um clima de suspense e medo.
4 - Então, iniciem a atividade e repitam este procedimento pelo menos 3 vezes, conforme as orientações acima descritas.
 Na última vez, vocês falam: Agora não tem jeito, quem ficar com a caixa, vai ter que abri-la e obedecer a ordem ali contida.
5 - O aluno abrirá a caixa e encontrará a seguinte tarefa: “Coma o Chocolate”.  O aluno deverá mostrar para os colegas e comer o chocolate, salvo havendo restrições médicas, como por exemplo, diabetes...
6 –Peçam  para o aluno, que abriu a caixa, para relatar o sentiu antes e depois de abrir a caixa.
7 - Perguntem para os demais alunos:
O que vocês sentiram quando a caixa começou a passar? Tiveram medo? Por quê?
O que vocês imaginaram que havia dentro da caixa?
O que vocês acharam sobre a tarefa a ser cumprida (dentro da caixa)?
8 - Depois, façam uma relação sobre o medo diante de algo não conhecido. Também reflitam sobre o medo criado pelo indivíduo, paralisando-o diante das situações, dominando sua mente e atitudes.
Ideia original desta dinâmica desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.

Adolescentes - Currículo do Ano 1: A Vida de Cristo na harmonia dos Evangelhos
Lição 07: Um Sermão Prático
Professoras e  professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem: Na lição de hoje, vamos estudar sobre o discurso de Jesus, conhecido como o Sermão da Montanha.
- Para trabalhar o tema, utilizem a dinâmica “Caixa da Felicidade”.
- Depois, acrescentem outros pontos do sermão de Jesus, contextualizando com a vida dos seus alunos e procurando a participação deles na aula.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Caixa da Felicidade
Objetivo:
Estudar sobre as Bem-aventuranças.
Refletir sobre a felicidade passageira e a espiritual.
Material:
- Digitar estas 08 frases:
Bem-aventurado os pobres de espírito
Bem-aventurado os que choram
Bem-aventurado os humildes
Bem-aventurado os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus
Bem-aventurado os misericordiosos
Bem-aventurado os puros de coração
Bem-aventurado os pacificadores
Bem-aventurado os perseguidos por causa de Cristo.
01 caixa com tampa com o nome Caixa da Felicidade.
- Papéis ofício branco ou colorido
- 01 coleção de lápis hidrocor
- 01 tubo de cola
- 01 tesoura
- 01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
- Apresentem a Caixa da Felicidade.
- Falem: Nela contém formas de felicidade. Vamos conhecer agora algumas destas maneiras de ser feliz.
- Então, peçam para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes.
Aguardem os relatos e depois escrevam de forma resumida ou mesmo em uma frase ou palavra que representem estes momentos felizes.
Colem estas frases e/ou palavras na tampa da caixa (parte exterior).
- Perguntem: Estes momentos de felicidade, que vocês citaram,  como eles podem ser classificados, isto é, eles são do aspecto material ou espiritual?
Observem as respostas. Certamente a maioria vai estar no campo material.
- Agora, precisamos abrir a Caixa da Felicidade!
- Então, peçam para que um aluno abra a caixa e retire o primeiro papel e leia para a turma o que está escrito nele: OS BEM-AVENTURADOS.
- Falem: No sermão, Jesus apresenta as Bem-aventuranças. Mas o que significa esta palavra?
Observem as respostas dos alunos e falem que no dicionário Michaelis significa: feliz.
Depois, falem: A  palavra "bem-aventurado” significa: Pessoa muito feliz.
- Agora, Falem: Vamos conhecer quem são as pessoas bem-aventuradas, felizes? Para isto, peçam para que um aluno por vez tire um papel da caixa e leia para turma.
Depois, coloquem  no quadro cada expressão e falem: Aqui temos os bem-aventurados. Mas, por que eles são bem-aventurados, felizes?
Estas explicações para cada bem-aventurança devem ser acompanhadas da leitura bíblica de Mateus 5.3 a 12, para que seja lida a complementação do versículo. Procurem utilizar uma linguagem simples e mais próxima da realidade dos seus alunos, de forma que seus alunos compreendam o real significado delas.
- Perguntem: Em que se fundamenta a felicidade apresenta por Jesus? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?
Aguardem as respostas. Elas convergirão para o aspecto espiritual.


- Para concluir, falem: Vamos pensar um pouco sobre esta questão: Por que as bem-aventuranças estavam dentro da caixa?
Aguardem as respostas.
Depois falem: isto nos remete a algo interior, espiritual e que deve ser guardado com cuidado, no sentido de ser preservado para que não se perca o foco da felicidade, que encontramos somente em Jesus.

Juvenis - Currículo do Ano 1: O Adolescente e seus relacionamentos
TEMA: Estudar é preciso

Professoras  e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Para iniciar a aula, destinem pelo menos 05 minutos para manter um contato com os alunos, antes de introduzir o tema da aula. Para isso, vocês devem perguntar como eles passaram a semana; observem atentamente o que eles estão falando, pois vocês podem detectar se há alguém precisando de oração, de uma conversa etc. Apresentem os visitantes.
Vejam também qual o melhor horário para vocês apresentarem os alunos aniversariantes da semana, se houver.
Com esta atitude, somada aquela do início da aula, vocês estão formando vínculos afetivos com os alunos.
- Falem que o tema da aula será sobre o ato de estudar e qualificação profissional.
- utilizem a dinâmica “Hábitos de Estudo”.


- Depois, trabalham os pontos levantados na lição, de forma que o aluno seja estimulado a estudar e entenda a importância da preparação e qualificação profissional.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Hábitos de Estudo
Objetivo: Estimular o hábito de estudar.
Material:
Quadro ou cartolina
Material digitado sobre hábitos de estudo (vejam no procedimento) para cada aluno
Procedimento:
1 - Perguntem: Como vocês se organizam para estudar? Aguardem as respostas e anote-as no quadro ou cartolina.
2 - Depois, peçam para que os alunos façam uma encenação de algumas formas de estudar relatadas pelos alunos.
3 - Analisem as respostas e as encenações, questionando se dessa forma está havendo boa assimilação dos conteúdos.
4 - Agora, peçam para que os alunos apontem atitudes que podem melhorar a forma de estudar.
5 - Falem: Vamos ver agora algumas ações importantes para que haja maior aproveitamento nos estudos (entreguem estas orientações por escrito para cada aluno):
- Planeje o que vai estudar e siga cuidadosamente seu planejamento.
- Organize um horário fixo de estudo, crie uma rotina diária.
- Procure um local de estudo com iluminação adequada e tranquilo, onde não circulem pessoas, onde haja silêncio(desligue a TV, rádio, MP3, celular).
- Procure manter o foco de sua atenção na leitura, não se distraia.
- Tenha perto de você o que vai usar, como: papel, caderno, lápis, caneta, dicionário etc.
- Evite ler deitado, o mais adequado é utilizar uma mesa ou uma escrivaninha, pois facilita fazer anotações.
- Leia de preferência durante o dia.
- Leia o texto em voz alta e depois procure escrever as ideias principais.
- Organize uma pasta ou fichário com suas anotações e dúvidas.
- Realize pesquisas em livros, revistas e sites confiáveis.
- Revise a matéria no dia da explicação do professor.
- Fazer um cronograma com as atividades e avaliações a serem realizadas.
6 – Perguntem: Qual ou quais destas ações você tem mais dificuldade?
Aguardem as respostas e mostrem a importância dessas ações, lembrando-lhes dos resultados positivos que aparecerão, dessa forma vocês estarão estimulando os alunos a criar hábitos de estudo.


Fonte: Blog Atitude de Aprendiz



LIÇÃO 07 
TEXTO BÁSICO: MATEUS 19:3-12

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19:9)

INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos acerca do Divórcio. Um assunto bastante polêmico e que custará ao professor todos os cuidados possíveis a fim de evitar conflitos e discussões infrutíferas que não trará nenhuma edificação espiritual. Ressalte-se que o objetivo desta Aula é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a falar sobre o divórcio. Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à realidade deste assunto na igreja local. Acredito que ninguém casa pensando no divorcio. As pessoas casam desejando a felicidade, porém relacionamentos são difíceis, as pessoas são difíceis. Para que um casal viva bem é preciso que esteja sempre vigilantes, em constante oração e estudos das Escrituras Sagradas, em constante comunhão com o Senhor Jesus.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
No contexto histórico e cultural do Antigo Testamento, a sociedade era patriarcal por excelência. O homem tinha a hegemonia absoluta, no lar, no casamento, e nas decisões mais importantes da vida social. Dessa forma, o divórcio era um direito e um privilégio do homem. Jesus, porém, aboliu esse privilégio, pois, em sua lei, não pode haver acepção de pessoas (Rm 2:11; Tg 2:1).

1. A lei de Moisés e o divórcio. “Quando um homem tomar uma mulher, e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa“(Dt 24:1). Este mesmo versículo na tradução “A Bíblia na Linguagem de Hoje”, assim descreve: “Moisés disse ao povo: Pode acontecer que um homem case, mas depois de algum tempo não goste mais da esposa porque há nela alguma coisa que não agrada a ele. Nesse caso ele deve preparar um documento de divórcio, entregá-lo à esposa e mandá-la embora”. O versículo 2 afirma que a mulher, saindo de sua casa, estava livre para casar outra vez. Concordam os historiadores que o motivo da inclusão do divórcio na lei de Moisés foi o de proteger os direitos e até mesmo a integridade física das mulheres, que muitas vezes se tornavam vitimas indefesas de maridos corruptos e carnais. Havia ainda a possibilidade de copiarem os costumes do Egito, de onde saíram. Consta que entre os egípcios era costume permutar esposas. Era um atentado à liberdade da mulher, além de ser desonroso. Foi, portanto, para coibir abusos e evitar excessos “por causa da dureza dos vossos corações”, conforme o Senhor Jesus afirmou, que Moisés permitiu o divórcio. Desta forma, se o divórcio foi permitido por Moisés, e tolerado por Deus, por causa da “dureza do coração” dos israelitas, com o objetivo de proteger a mulher da violência, da humilhação imposta por seus maridos, então, quer nos parecer que nós, os cristãos, não podemos nos basear no mau exemplo de Israel para a aceitação do divórcio entre nós. Presume-se que os motivos que justificaram o divórcio em Israel, não existam, hoje, na Igreja. Foi por causa da “dureza de coração” que Moisés permitiu o divórcio, mas, foi, também, por causa da “dureza de coração” que Israel foi rejeitado como povo de Deus. Não podemos imitar Israel!
Israel não apenas usou, como também abusou da permissão para o divórcio. No tempo do profeta Malaquias, os próprios sacerdotes divorciavam de suas esposas para casarem com mulheres mais novas, até mesmo com mulheres pagãs. Foram acusados de cobrir o altar do Senhor de lágrimas, choro e gemidos, certamente lágrimas, choros, e gemidos de esposas e filhos que ficaram abandonados - “…cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem aceitará com prazer da vossa mão… Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” (Ml 2:13-14). O mal exemplo de Israel não pode ser copiado pela Igreja. Lá, os próprios sacerdotes trocavam “a mulher do teu concerto”, ou seja, a mulher com quem haviam se casado quando jovem - “a mulher da tua mocidade”. Estas, depois de anos de casamento, mãe de vários filhos, envelheciam. Então eram trocadas por mulheres novas. Deus denunciou isto como sendo deslealdade - “com a qual fostes desleal”. Por causa da “dureza de coração” Israel foi, também, rejeitado por Deus. Conta-nos Flavio Josefo, historiador judeu que foi contemporâneo de Jesus, baseado em análises do Talmude, que os judeus divorciavam de suas esposas por motivos os mais banais, tal como - “se elas queimassem o pão, se estragavam um prato ao prepará-lo, e até se encontrassem outra mais bela”. Não foi sem razão que Israel foi rejeitado como povo de Deus. Para ocupar o seu lugar, no Plano espiritual, Deus escolheu a Igreja - eu, e você! Deus não quer que a Igreja repita os erros de Israel. Deus espera que sejamos “…um povo seu especial, zeloso de boas obras”(Tito 2:14).
2. A carta de divórcio. “Era um documento legal, fornecido à mulher repudiada, a qual ficava livre para casar de novo. Chamava-se de ‘carta de liberdade’ - ‘documento de emancipação’ - que lhe dava direito a novo casamento”(Elinaldo Renovato). A lei de Moisés apenas exigia que o repúdio se desse por escrito (daí a expressão “carta de divórcio” ou “carta de repúdio”) - Dt 24:1, bem como proibia a mulher que fora repudiada, depois de viver com outro marido, retornar para o primeiro marido, pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24:4). O homem que tivesse acusado falsamente a mulher de pecado sexual antes do casamento, não poderia repudiar a mulher alvo da acusação (Dt 22:13-19), assim como o homem que tivesse desvirginado uma jovem e fosse compelido a se casar pelo pai da moça, não poderia jamais repudiar a mulher (Ex 22:16,17; Dt 22:28,29). Verificamos, portanto, que, para a lei de Moisés, a perda do direito de repudiar a mulher era uma penalidade ao homem. Respondendo aos fariseus, o Senhor Jesus posicionou-se contra o divórcio, dizendo: “…o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Daí a pergunta dos fariseus: “Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?”. O Senhor Jesus afirmou que “…Moisés por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no principio não foi assim”. Ficou claro, na opinião de Jesus, que o divórcio foi uma invenção do homem, não de Deus. Isto confere com a declaração feita por Salomão:”Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções”(Ec 7:29). O divórcio foi, sem dúvida, uma destas invenções, toleradas pela vontade permissiva de Deus. Pela vontade permissiva Deus consente ao homem agir de acordo com o seu livre arbítrio. Porém, a responsabilidade dos atos praticados é, inteiramente, do homem. É como se Deus não estivesse no negócio. Dando certo, sorte do homem; dando errado, responderá pelo seu erro.

II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
Conquanto não se encontre no propósito divino o divórcio, ele é visto por Jesus como uma realidade neste mundo contaminado pelo pecado. Jesus, no sermão do monte, onde se contém uma síntese de Sua doutrina, foi bem claro ao mostrar que o divórcio não se encontra no plano de Deus para o ser humano, mas que é consequência do pecado e, como o pecado é, ainda, uma realidade na sociedade humana, devemos saber conviver com o problema do divórcio. É claro no ensino de Jesus que o divórcio é tolerado, embora não seja algo desejado. É uma realidade que temos de enfrentar.
1. A pergunta dos fariseus. “…É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?”(Mt 19:3). Esta foi a pergunta que os fariseus fizeram a Jesus. Mateus afirma que a pergunta foi feita para tentar Jesus. Na verdade, como mestres que eram, eles sabiam que não era lícito. Os mestres, ou ensinadores da Palavra, sabem o que é e o que não é lícito. Se erram, quase sempre é por conveniência. O que eles queriam era indispor Jesus com a sociedade judaica, ou fazê-lo cair em contradição face ao que ensinava a seus discípulos. Jesus respondeu aos fariseus: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: não tendes lido que aquele que os fez no principio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem“(Mt 19:3-6). Recordando o “principio” referido por Jesus, neste diálogo com os fariseus, lembramos que tudo começou quando Deus declarou: “…Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora…”(Gn 2:18). “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão“(Gn 2:21-22).
Perceba a sequência da expressão: “uma adjutora…uma costela…uma mulher”. Quer nos parecer que, do projeto original de Deus, podemos extrair duas verdades: - Deus consagrou o principio da monogamia.  Podendo fazer diversas mulheres, uma vez que ossos não faltavam, Deus, contudo, preferiu fazer apenas uma. Esta decisão de Deus excluía a poligamia, ou seja, diversas mulheres para cada homem! Pelo projeto original de Deus, uma Família deveria se formar pela união de um homem com uma mulher. - Ao fazer apenas uma mulher, Deus excluiu o divórcio. Caso Adão repudiasse sua mulher não haveria outra alternativa senão ficar só. Quando o Senhor Jesus afirmou que “no principio macho e fêmea os fez” ele estava dizendo que não havia para Adão, e nem para Eva, a possibilidade de troca de parceiro. Assim, pelo projeto original de Deus o casamento seria uma união tão perfeita que tornava o casal como se fosse um só corpo, ou uma só carne. A possibilidade de divisão não estava, pois, prevista. Deus não planejou o divórcio.
2. O ensino de Jesus. Diante da resposta de Jesus, os fariseus não imaginavam que Jesus fosse se manifestar contra o divórcio, visto que ele era amplamente aceito pela sociedade judaica, no seu tempo. Porém, pelo que sabemos, o Senhor Jesus, quando se tratava de defender a verdade de Deus ele não se preocupava em ter que contrariar a vontade do povo. Ele colocou, com muita clareza, o pensamento de Deus acerca do casamento e do divórcio: “…Não tendes lido que aquele que os fez no principio, macho e fêmea os fez, e disse: portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne…”.
Acreditamos que o Senhor Jesus não poderia ser mais claro do que foi, em sua resposta. Afirmando que, pelo casamento, o homem e a mulher se tornam numa unidade, “numa só carne”, ou “numa só pessoa”, como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje. A unidade é indivisível. Assim, ele deixou claro sua posição contrária ao divórcio. Porém, para que não pairasse qualquer dúvida, completou seu pensamento, afirmando - “…Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. Esta, segundo Jesus, é a regra geral, porém, a esta regra admitiu uma exceção - “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa da prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério“. Pelo exposto, ficou claro e patente o pensamento de Jesus acerca do casamento e do divórcio. Para Ele o casamento é monogâmico e indissolúvel; o divórcio só pode ser admitido numa exceção - no caso de prostituição. Este ensino de Jesus assustou seus próprios discípulos - “Disseram-lhe seus discípulos: se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar“. Eles ficaram chocados com o ensino de Jesus, que só admite divórcio e novo casamento no caso de infidelidade. Eles que viviam numa sociedade patriarcal e machista, estavam acostumados a ver o divórcio “por qualquer motivo“. Todavia, o Senhor Jesus não fez qualquer emenda suavisadora para contentar seus discípulos - “Ele, porém, lhes disse: nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido…Quem pode receber, receba-o” (Mt 19:10-12).


III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO
Paulo, tal como Jesus, como regra geral, sustentou a indissolubilidade do casamento. Escrevendo aos casais crentes, ele diz: “Todavia aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido…e que o marido não deixe a mulher“. Esta é a regra quanto a indissolubilidade do casamento. Em suas epístolas, o apóstolo Paulo menciona a questão do casamento quando indagado a respeito pela igreja que estava em Corinto, demonstrando que havia uma certa preocupação dos cristãos em não repetir os costumes licenciosos e permissivos então vigentes na sociedade helenística daquele tempo. Esta preocupação já nos mostra que o crente deve ter um comportamento diferente, em relação ao assunto, do comportamento mantido pelo mundo, comportamento que é caracterizado pela total banalização do casamento, que é uma das características dos gentios nesta dispensação da graça, às vésperas da vinda do Senhor (Mt 24:37-39; Hb 13:4). Conforme o evangelista dr. Caramuru Afonso Francisco, nesse ensinamento aos coríntios (1Co 7), Paulo trata da questão dos casamentos mistos, ou seja, dos casamentos realizados ANTES da conversão, em que um dos cônjuges é crente e o outro se recusa a aceitar a fé, impondo uma situação-limite entre a comunhão com Deus e a comunhão com o cônjuge. Temos, aqui, uma situação em que o casamento é colocado em xeque por causa da vida de comunhão com Cristo. Era uma situação nova, pois não havia casamentos mistos entre os judeus, mormente após a radical reforma que Esdras e Neemias empreenderam no meio do povo (Ed 9 e 10). O ensinamento de Paulo é no sentido de que os cônjuges crentes devem preservar o casamento e tentar conquistar seus cônjuges para Cristo, mas que, em havendo uma situação-limite entre a fé e o casamento, havendo iniciativa do cônjuge incrédulo com vistas ao divórcio, o cônjuge crente deve consentir com a dissolução do vínculo, ficando livre para se casar novamente, contanto que seja no Senhor (1Co 7:12-17). Salvo nestas hipóteses, não permite o divórcio, embora tolere a separação, mantido o vínculo matrimonial (1Co 7:10,11), que chamamos de separação pedagógica. Este ensinamento de Paulo, que não era específico aos coríntios, mas que o texto diz que era o que o apóstolo ensinava em todas as igrejas (1Co 7:17), mostra bem que a igreja deve desconsiderar a vida ANTES da conversão da pessoa, pois a pessoa não tinha conhecimento da salvação e não devemos levar em conta os tempos da ignorância, já que nem Deus os considera (At 17:30). O que a igreja deve, portanto, fazer, é ensinar os novos convertidos a respeito do que ensina a Bíblia Sagrada e orientá-los no sentido de conquistarem seus cônjuges para Cristo mas, em havendo a situação-limite, aceitarem eventuais divórcios, visto que eles são uma demonstração da verdadeira fidelidade do crente a seu Senhor e da dureza do coração do cônjuge descrente. Temos, aqui, caso de divórcio e não de simples separação, como defendem os romanistas, pois o texto de 1Co 7:12-17 é uma situação especial, diferente da regra geral contida em 1Co 7:10,11. Neste particular, aliás, temos visto que muitas igrejas locais não têm se comportado como mandam as Escrituras, exigindo daqueles que se convertem já divorciados que se reconciliem com seus antigos cônjuges, desconsiderando até, em muitos casos, que já há situações de fato irreversíveis, com constituição de novas famílias por ambos os ex-cônjuges. Se tudo isso ocorreu ANTES da conversão, deve ser totalmente desconsiderado pela igreja, que deverá cuidar para que, doravante, o novo convertido possa estabelecer uma vida familiar de acordo com os ditames da Palavra de Deus.

IV. AS CAUSAS DO DIVÓRCIO
As causas do divórcio são semelhantes às do adultério. Há aspectos específicos a serem considerados, mas, quando um casal não consegue mais viver a aliança conjugal, certamente, é porque um ou os dois deixaram de cumprir as orientações da Palavra de Deus para o matrimônio. Mencionaremos apenas cinco causas do divórcio:
Descuido da vida cristã dos cônjuges.
Ausência do perdão.
Indisposição às mudanças necessárias.
Ausência do Amor.
Práticas abomináveis, que desfazem o vínculo conjugal.
1. Descuido da vida espiritual dos cônjuges. A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. O Inimigo fica satisfeito quando vê o marido assistindo à TV, horas a fio, ou gasta a maior parte do seu tempo disponível na internet, e não se interessa pela oração e pela leitura devocional e estudo das Escrituras Sagradas; e também, quando a esposa prefere ocupar o tempo vendo novelas, filmes e outros programas que não edificam a vida espiritual. Lemos nas Escrituras que “Se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam”(Sl 127:1). Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra de Deus.
2. Ausência do Perdão. Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais! Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem. Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. Nos admoesta a Palavra: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Cl 3:13.
3. Indisposição às mudanças necessárias. Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes, de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termo diferença que são de nós mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
4. Ausência de amor. “Eu não o amo mais”. Essa é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausividade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito na Bíblia, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro.
5. Práticas abomináveis, que desfazem o vinculo conjugal. Segundo o pastor Elinaldo Renovato, o divórcio não faz parte dos planos de Deus. Assim como a  poligamia, no Antigo Testamento, que Ele permitiu, ou melhor, tolerou. Há casos em que é impossível manter um relacionamento conjugal. Se o esposo espanca a esposa; se ele vive traindo sua mulher; se ela vive na prática de adultério; se um ou outro entra pelo caminho do homossexualismo; tais práticas são tão abomináveis, que desfazem o vinculo conjugal, e, na permissibilidade de Cristo, Ele admite o divórcio. Não como regra, mas como exceção, como um ‘remédio amargo’ para um mal maior. Se não fosse assim, um servo ou uma serva de Deus seriam atingidos duas vezes: uma pelo Diabo, que destrói relacionamentos; e, outra, pela igreja local, que condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um ímpio, ou viver sob o jugo do celibato, que não faz parte dos planos de Deus. Disse o Senhor, o Criador: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). O divorcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos consequências. Levam-se cicatrizes do divórcio para sempre. Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divorcio: “Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divorcio simplesmente não acaba“.

V. O DIVÓRCIO ACONTECEU E AGORA?
O casamento chegou ao fim, sonhos desfeitos e tantas outras coisas que não vale a pena mencionar. Quando o divórcio for inevitável o que fazer? Há crentes que quando se divorciam deixam a igreja, se afastam, mas é nessa hora que eles mais precisam de Deus. O crente divorciado precisa fazer uma avaliação do porquê do divórcio, corrigir erros, ou até quem sabe pedir perdão. Mas o que ele precisa saber é que Deus o ama, e que sempre o dará oportunidade de ser feliz. É por isso que Ele é misericordioso e cheio de graça. Meu irmão divorciado, problemas virão, mas dedique-se a Deus; muitos o criticarão, porque eles não sabem o que o levou a isso, ore por eles. A história conta e registra sobre um grande terremoto que destruiu a cidade de Lisboa, e o rei de Portugal chamou o seu general e perguntou-lhe o que faço agora? E o general lhe respondeu: “vamos enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.  Portanto: - Enterre os mortos - seu casamento não deu certo, não se prenda a fantasmas do passado, não se sente em um local e fique a lamentar, não desista da vida. - Cuide dos vivos - a vida continua, você tem filhos, tem parentes, amigos, tem a igreja. - Feche os portos - não permita que sentimentos negativos tomem conta de você, levante a cabeça seja um vencedor. Lembre-se, Jesus veio para dar vida e vida em abundância. Recomece com Deus, faça diferente, seja fiel. Amém?

CONCLUSÃO
Deus quer a família unida; Satanás, porém, procura dividi-la, separando casais, deixando crianças para trás, muitas vezes, no abandono, ou entregues a terceiros. Porém, quando o casal faz o propósito e o cumprem, de orar todos os dias por si, por seus filhos e por seu casamento, as brechas são fechadas. De modo que o Adversário não pode ter êxito em seus intentos destruidores do casamento. Além do mais, esse casal pode contar com o segredo do Cordão de três dobras: “…e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4:12). Este “Cordão”, formado pelo esposo, pela esposa, e por Jesus, colocado entre eles é , na verdade, inquebrável. Que assim seja!


Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal. O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.

Revista Ensinador Cristão - nº 54 - CPAD. Comentário do Novo Testamento - Aplicação Pessoal.

Fonte:EBD Web




LIÇÃO 07 - MATERNAL
TEMA: DEUS ME PROTEGE AO BRINCAR
I. Leitura Bíblica
1 Samuel

II. De professor para professor 

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é que a criança aprenda que Deus a protege enquanto brinca.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave é  “BRINCAR”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu as protege enquanto brincam, seja em casa ou na creche.
III. Para refletir
Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.
CARACTERÍSTICAS EMOCIONAISRECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
Maravilham-se facilmente com pequenas coisas. Sentem medo de ameaças imaginárias. São grandemente influenciáveis pelo meio ambiente e ressentem-se quando ele é hostil. São dependentes e necessitam de afeto, carinho e segurança.  Precisam de compreensão.Propiciar situações nas quais as crianças sintam-se seguras. Dar atenção individual e procurar compreender as naturais inquietações que apresentam. Falar com voz calma e diversificar as atividades. Tornar o ambiente propício à confiança.
Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.



Lição 07 – JARDIM DE INFÂNCIA
TEMA: CUIDANDO DA NATUREZA
Leitura Bíblica
Gênesis  1.1-31
I. De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que devemos preservar a natureza.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “NATUREZA”. Durante o decorrer da aula diga: “Precisamos cuidar bem da natureza.”
II. Saiba Mais
Atualmente, a preocupação maior do homem é com o desenvolvimento e por isso, ele não mede esforços para alcançá-lo. O que tem sofrido com o descaso humano e com muitas agressões, é o meio ambiente.
As pessoas não têm consciência de que destruindo o meio ambiente, automaticamente destrói-se o futuro humano. O lugar mais indicado para a conscientização da preservação da natureza é a sala de aula. E o professor da Escola Dominical tem uma dupla tarefa: conscientizar o aluno sobre a preservação do ambiente e o amor ao próximo. É preciso formar novas gerações conscientes da importância do meio ambiente para a manutenção da vida enquanto Cristo não vier para buscar a sua Igreja.
Extraído de Lições Bíblicas Pré-adolescentes, CPAD.
III. Conversando com a professora
O professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos observar algumas características sociais da criança do jardim.

CARACTERÍSTICAS SOCIAISRECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
Predomínio ainda do egocentrismo e da imitação.Gostam de exibir “façanhas” com o objetivo de obter aprovação. São carinhosos, espontâneos e amistosos, quando as condições são propícias.Demonstrar afeto e amizade. Ensinar as virtudes do ato de compartilhar. Incentivar a prática do amor cristão. Ter consciência da necessidade de um bom testemunho e um bom exemplo perante as crianças.
Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

IV. Sugestão
Estenda uma folha de papel pardo no chão da classe. Divida os alunos em duplas. Dê para cada dupla uma folha de papel pardo. Peça que, em dupla, desenhem e pintem algumas ações que podemos fazer para cuidar da natureza. 
Escreva o nome da dupla na folha e faça uma exposição com os desenhos dos alunos.


LIÇÃO 07 - PRIMÁRIOS

TEMA: DEUS X FARAÓ


Texto bíblico: Êxodo 5 — 7

“2. A RENOVAÇÃO DA PROMESSA E DA ORDEM (6.1-13)

Deus não deixou Moisés na mão. A demora na libertação não significava renúncia da promessa. Deus estava trabalhando em seus propósitos. Smith-Goodspeed traduz o versículo 1 assim: ‘Agora verás o que farei a Faraó; forçado por um grandioso poder ele não só os deixará ir, mas os expulsará da terra.’ Outras dificuldades tinham de vir sobre Israel (5.19), mas a promessa de Deus ainda era certa.
O valor da promessa estava no fato de Deus endossa-la: Eu sou o SENHOR (2). Os antepassados de Israel conheciam o Deus Todo-Poderoso (3), o Deus de poder e ‘força dominante’. Aqui a idéia primária de Jeová concentra-se, pelo contrário, em sua existência absoluta, eterna, incondicional e independente.’ Ambos os nomes eram muito antigos e amplamente conhecidos (Gn 4.26; 12.8; 17.1; 28.3), mas Deus se manifestou principalmente pelo nome de El Shaddai, Deus Todo-Poderoso. Para este grande livramento, o próprio Deus revelou o pleno significado de Yahweh, ‘o Senhor’. Esta não é outra narrativa do chamado de Moisés, diferente da anterior, como advogam muitos estudiosos liberais, mas trata-se de uma renovação das promessas a Moisés com maior destaque a um povo desanimado.” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, p.150-151).

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

ATIVIDADES

Esta semana, sugerimos que você trabalhe com as crianças a memorização do Salmo 47, do qual o versículo-chave faz parte. Para isso, divida o texto em: meninos, meninas, criança 1, criança 2, criança 3, todos. Aí segue uma sugestão:

TODOS: Batam palmas de alegria, todos os povos! Cantem louvores a Deus em voz alta.
Meninas: Pois o Deus Eterno, o Altíssimo, deve ser temido; ele é o grande Rei que governa o mundo inteiro.
Meninos: Deus nos fez vencer os outros povos; ele nos fez governar as nações.
Criança 1: Ele escolheu para nós a terra onde vivemos, terra que é o orgulho do seu povo, a quem ele ama.
Criança 2: Deus vai subindo para o seu trono. Enquanto ele sobe, há gritos de alegria e sons de trombeta.
Meninas: Cantem louvores a Deus. Cantem louvores ao nosso Rei.
Meninos: Louvem a Deus com canções, pois ele é o Rei do mundo inteiro!
Criança 3: Deus está sentado no seu santo trono; ele reina sobre as nações.
TODOS: Os que governam os povos se reúnem com o povo do Deus de Abraão, pois todo poder neste mundo pertence a Deus; ele domina tudo.

LIÇÃO 07 – JUNIORES

TEMA:  UM MENINO ESCOLHIDO POR DEUS

Juízes 13

“1. O CENÁRIO E O NASCIMENTO DE SANSÃO (13.2-25)

  1. Um anjo visita Manoá (13.2-7). A história de Sansão é prefaciada pelo relato de um anúncio antecipado de seu nascimento por um anjo, tal como nos casos de Isaque (Gn 17.2.9.10) e João Batista (Lc 1.11-17). O Anjo (3) apareceu à mulher de um homem da tribo de Dã chamado Manoá (descanso, calmo) que vivia em Zorá (2), a moderna Sara, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, em Sefelá ou nas planícies costeiras de Judá. A esposa de Manoá, cujo nome nunca é mencionado, era estéril. O anjo apareceu à mulher e disse-lhe que ela teria um filho. Ela deveria se abster de vinho (feito de uvas), de bebida forte (feita de outros frutos ou grãos) e de comer qualquer coisa que fosse cerimonialmente imunda (4).
O filho seria nazireu de Deus (5) desde seu nascimento. Em sinal disso, não seria passada navalha em sua cabeça. Os nazireus (‘consagrado’, ‘dedicado’) eram pessoas de ambos os sexos que faziam voto de separar-se para Deus, tanto para toda a vida como por apenas um período específico. Eles não eram eremitas e não necessariamente ascetas. Observavam três proibições: não deveriam tomar vinho ou bebida forte, nem comer qualquer fruto da vide; não deveriam aparar ou cortar o cabelo; e não poderiam ficar cerimonialmente imundos por meio de contato com um corpo morto (Nm 6.1-21). Uma vez que o cabelo do nazireu não era cortado, a palavra foi transferida para uma vinha que não era podada  no sétimo e também no qüinquagésimo ano (Lv 25.4,5,11), e passou a significar também ‘’vinha não podada’. Ele começará a livrar a Israel, uma obra continuada por Samuel, Saul e Davi.” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, p.137).

ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana, nesta semana os grupos deverão levar à sala de aula mães que possuem um único filho. Reserve o final da aula para realizar esta atividade, a fim de que não atrapalhe o bom desenvolvimento da lição.


LIÇÃO 07 – PRÉ-ADOLESCENTES

TEMA:MEDO DE QUÊ?

Leitura Bíblica 2 Crônicas 20.1,3,5,6,12,15

Deus.
O medo é um sentimento que nos coloca em alerta, ficamos mais atentos. Ele pode provocar reações físicas como adrenalina e aceleração cardíaca. A ansiedade faz com que o individuo tema antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que cause medo. O medo excessivo pode se tornar em uma doença (fobia) e ela compromete as relações sociais e causa sofrimentos psíquicos.  Professor observe com atenção os seus alunos e procure descobrir se algum deles sofre de fobia (medo excessivo). Ao descobrir algum caso converse com o aluno e com os pais. Se houver necessidade oriente a buscar ajuda de um profissional (psicólogo se possível evangélico). Assevere a eles que Deus é o nosso protetor, por isso não devemos temer que possa nos fazer o homem.

Material: Cartolina, caixa de papelão, caneta hidrográfica, régua e tiras de papel

Produza em uma cartolina, uma tabela  identica ao modelo.
Escreva nas tiras de papel o significado das fobias dobre e coloque dentro da caixa. Peça aos alunos para identificarem os significados das fobias e escrever na coluna de significados. Caso cometam erram os ajudem a encontrar o significado correto.
Muitas das vezes os pré-adolescentes não tem coragem de declarar os seus medos,  e acabam não buscando ajuda. Com esse quadro podemos ajuda-los a descobrir se sentem apenas o medo aceitavél ou sentem fobia. E ajudando-os a encontrar na palavra de Deus a solução para os seus medos.

FOBIAS
SIGNIFICADOS
SOLUÇÕES DIVINAS
Acrofobia


Aracnofobia


Brontofobia


Claustrofobia


Demofobia 


Fotofobia


Gamofobia


Geliofobia


Hemofobia


Hidrofobia


Insectofobia


Lalofobia


Musofobia


Pirofobia



Medo de altura
Medo de aranhas
Medo de trovões e relâmpagos
Medo de lugares fechados
Medo de multidão
Medo de luz
Medo de casar
Medo de rir
Medo de Sangue
Medo de água
Medo de insetos
Medo de falar
Medo de ratos
Medo de fogo


Lição 7 – ADOLESCENTES

TEMA:UM SERMÃO PRÁTICO     

Texto Bíblico: Mateus 5.1-12

O Sermão do Monte é uma mensagem relevante para a vida moderna. Quando lemos e examinamo-o, percebemos o todo formado coerentemente. O sermão descreve o que Jesus esperava de cada um dos seus discípulos. Como cidadãos do Reino de Deus, eles deviam manifestar no mundo o comportamento desse reino. Jesus apresenta o mesmo comportamento no que tange o seu coração, suas motivações, seus pensamentos; sejam diante dos homens ou sozinho com o Pai.
O Senhor Jesus espera que na “praça pública” da vida o nosso relacionamento com o próximo seja cheio de misericórdia e paz, mesmo na perseguição, agindo como sal, deixando a luz brilhar, com amor e serviço aos outros, mesmo aos inimigos. Dediquemo-nos acima de tudo à expansão do Reino de Deus e a sua Justiça no mundo. 


LIÇÃO 07 – JUVENIS

TEMA: ESTUDAR É PRECISO

Texto Bíblico: Daniel 1.1-21; 2.46-48; 3.28-30

Resgatando a mente cristã – Por Valmir Nascimento

“O chamado cristão não é somente para salvar almas, mas também para salvar mentes”, Nancy Pearcey

Tempos atrás escrevi aqui [1] nesta coluna acerca do perigo do antiintelectualismo no meio evangélico. Agora, dando prosseguimento a esta temática, destaco que tal aversão ao trabalho da mente é provocada em grande parte pela ideia enganosa aceita por muitos (cristãos ou não) de que há uma dicotomia entre fé e razão , e que a vida deve ser dividida em dois grandes compartimentos, separando o espiritual do intelectual e o sagrado do secular.
 
De acordo com essa crença dualista, o primeiro “compartimento” seria para expressar a religião (aspecto espiritual-privado-sagrado) e o outro para viver “a vida real” (aspecto intelectual-público-secular).

A partir desse quadro é possível perceber algumas conseqüências trágicas advindas dessa dicotomia entre fé e razão. O mundo da religião deve se preocupar somente com coisas espirituais, tais como salvação e santidade, e pouco se importar com questões intelectuais, afinal, isso é assunto do “Mundo Real”. Além disso, “nossa vida se torna fraturada e fragmentada, com a fé firmemente trancada no âmbito particular da igreja e família, onde quase nunca tem a chance de instruir nossa vida e trabalho na esfera pública”.

Essa dicotomia, contudo, nem sempre existiu dentro da igreja cristã. Os reformadores consideravam o envolvimento do cristão com a educação secular e com a cultura uma forma de atender a vontade divina. A melhor prova disso é que as primeiras universidades foram concebidas pelo cristianismo.

Michael Horton [2] recorda que Martinho Lutero persuadiu o governo de sua época a proclamar a educação universitária compulsória tanto para meninas como para meninos pela primeira vez na história ocidental. Juntamente com seus auxiliares ele criou um sistema de educação pública na Alemanha, e exortava os professores a considerar a vocação para o ensino com o mesmo espírito com que considerariam o serviço de Deus na igreja. Em suas Ordinances (Ordenanças) de 1541, Lutero escreveu: “Desde que é necessário preparar as gerações futuras a fim de não deixar a igreja num deserto para os nossos filhos, é imperativo que se estabeleça uma instituição de ensino para se instruir os filhos e prepará-los tanto para o ministério como para o governo civil”.

Igualmente, em A Verdade sobre o Cristianismo Dinesh D´Souza [3] apresenta este recorte histórico:

“A era medieval na Europa viu a instituição da universidade, que teria um papel importante no desenvolvimento da ciência moderna. A princípio, os monges trabalhavam em mosteiros, dedicando-se incansavelmente ao resgate do conhecimento clássico destruído quando os bárbaros invadiram o império romano e espalharam o caos por todo o continente. Por vários séculos, os mosteiros foram as únicas instituições na Europa onde se adquiria, preservava e transmitia conhecimento”.

“Então as igrejas começaram a construir escolas, primeiro fundamentais e depois secundárias. Por fim, aprimoraram-se até que, no século VII, as primeiras universidades foram fundadas em Bolonha e Paris. Oxford e Cambridge foram fundadas no início do século XIII, seguidas pelas universidades de Roma, Nápoles, Salamanca, Sevilha, Praga, Viena, Colônia e Heidelberg. Essas instituições talvez estivessem afiliadas à Igreja, mas sua administração e funcionamento eram independentes. O currículo era teológico e secular, de modo que o novo conhecimento científico dos tempos modernos poderia ser adaptado. Como mostra Alvin Schmidt, muitas das primeiras faculdades e universidades dos Estados Unidos – Harvard, o College of William and Mary, Yale, Northwestern, Princeton, Dartmouth, Browen – começaram como instituições cristãs” .

O CRISTIANISMO E A CIÊNCIA

Para além da criação das primeiras universidades, o Cristianismo contribuiu com a formulação das bases da ciência moderna, tanto que as maiores descobertas científicas foram, em grande parte, obra de cristãos .O pensamento de que o universo obedece a um conjunto de leis preestabelecidas e que o papel do cientista é exatamente desvendar estas leis, nasce exatamente da concepção cristã.

De acordo com Dinesh D´Souza, “o Cristianismo revigorou a ideia de um cosmos ordenado ao imaginar o Universo como sustentado por Leis que incorporam a racionalidade de Deus, o criador”, defendendo que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o que significa que existe uma centelha de razão divina no homem, separando-o das outras coisas e dando-lhe o poder especial de compreendê-las. “De acordo com o Cristianismo, a razão humana provém da inteligência divina que criou o Universo”.

Tudo isso pode ser sintetizado nas palavras de C. S. Lewis: “Os homens se tornaram cientistas porque esperavam haver leis na natureza, e esperavam haver leis na natureza, porque acreditavam num legislador”. Baseado nessa convicção é que Francis Bacon (1561-1626), considerado por muitos como o pai da ciência moderna, ensinava que Deus nos fornece dois livros – o livro da natureza e a Bíblia – e que, para ser instruída de maneira correta, a pessoa deveria dedicar a mente ao estudo de ambos.
Dentro dessa percepção, o professor de Oxford, John Lennox, em seu livro Por que a ciência não consegue enterrar Deus, anota que muitas das proeminentes figuras da ciência tinham o mesmo pensamento de Bacon. Homens como Galileu (1564-1642), Kepler (1571-1630), Pascal (1623-1662), Boyle (1627-1691), Newton (1642-1727), Faraday (1791-1867), Babbage (1791-1871), Mendel (1822-1879) eram teístas; em sua maioria eles eram, de fato, cristãos. Sua crença em Deus – acrescenta Lennox – “longe de ser um empecilho para a ciência, era muitas vezes a principal inspiração para ela, algo que eles não tinham vergonha de afirmar. A força que impulsionava a mente inquisitiva de Galileu, por exemplo, era sua profunda convicção interior de que o Criador que nos ‘deu sentidos, razão e intelecto’ pretendia que nós não ‘renunciássemos ao uso deles e que, por algum outro meio, obtivéssemos o conhecimento que por meio deles podemos adquirir’” .

Falando sobre essa temática no livro 
Por que acredito Naquele que fez o mundo, o Doutor Antonino Zichichi, PhD em Física, Professor na Universidade de Bolonha e ex-presidente da European Physical Society, desmente o argumento de que existe contradição entre fé e ciência; e mostra como a própria ciência é, em última análise, uma questão de fé: fé na existência de uma lógica que governe este mundo. Tal lógica, para ele, é a lógica de Deus.

O Doutor Antonino Zichichi cita como exemplo Galileu Galilei, cujas descobertas foram feitas em virtude da busca de um padrão lógico no universo por meio do estudo de objetos vulgares, como a pedra, o barbante e a madeira, em busca de vestígios do Criador. Ele escreve:

“A Bíblia – dizia Galileu – é a palavra de Deus. a natureza, por sua vez, é a sua escritura.

A Ciência tem como objetivo entender o que Deus escreveu, usando o rigor da Matemática. As Leis Fundamentais da Natureza, na verdade, e expressam por precisas equações matemáticas, dizia e pensava Galileu. Como sabia o pai da Ciência que, estudando como oscilavam os pêndulos, ou como rolam as pedras ao longo de um plano inclinado, deveriam surgir leis rigorosas? Poderiam muito bem ter surgido o Caos, o arbítrio, a excentricidade: um dia de um jeito e um ano depois de outro. Em Pisa, uma lei, na Lua, uma outra.
Galileu, por sua vez, pensava em leis fundamentais e universais, expressas de forma rigorosamente matemática. O conjunto destas leis devia representar, e de fato representa, a Lógica da Criação.

Naquela pedra está a mão do Senhor. Estudando os objetos vulgares, Galileu descobriu as Leis Daquele que fez o mundo. Foi esta Fé que o levou a desafiar a cultura dominante de seu tempo. Ele desejava simplesmente ler o Livro da Natureza, escrito pelo Criador com caracteres matemáticos”.

Como se nota, historicamente, principalmente no período da Reforma, longe de serem antiintelectuais ou temerosos quanto ao estudo secular, os cristãos acreditavam que o Cristianismo só poderia florescer em meio a um povo que lesse e fosse culto.

Sendo assim, os cristãos precisam resgatar “a mente cristã” e despertar deste sono intelectual dos dias atuais. Não somente como um mero exercício de intelecto ou simplesmente para adquirir conhecimento, mas para atender ao mandato cultural outorgado à Igreja. Afinal, como escreveu Nancy Pearcey: “O chamado cristão não é somente para salvar almas, mas também para salvar mentes”. 


LIÇÃO 07 – JOVENS E ADULTOS

TEMA: O DIVÓRCIO

INTRODUÇÃO

I – O divórcio no Antigo Testamento
II – O ensino de Jesus a respeito do divórcio
III – Ensinos de Paulo a Respeito do Divórcio

CONCLUSÃO

DIVÓRCIO NO PERÍODO INTERBÍBLICO

Entre os judeus, havia duas escolas importantes, que ditavam as normas de comportamento para sociedade. Essas normas vigiam no tempo de Jesus.

A Escola de Shammai

Este rabino tinha uma interpretação radical do Deuteronômio 24.1. Segundo seu entendimento, a carta de divórcio só podia ser dada à mulher em caso de fornicação ou infidelidade conjugal. De certa forma, era uma evolução do pensamento judaico, pois uma leitura cuidadosa do texto referido dá a entender que a mulher só podia ser despedida se o homem achasse nela “coisa feia”, ou “coisa indecente”, sem que isso fosse a prática de infidelidade ou prostituição, visto que às mulheres infiéis só restava a pena de morte (cf. Lv 20.10; Dt 22.20-22). Mas a visão de Shammai era bem aceita por grande parte dos intérpretes da Lei. Veremos que Jesus corroborou esse pensamento, quando doutrinou sobre o assunto.

A Escola de Hillel

Este era um rabino de visão liberal, e favorecia a posição do homem em relação à mulher. Para ele, o homem poderia deixar sua mulher, divorciando-se dela, “por qualquer motivo”, por qualquer “coisa feia”, ou “coisa indecente”. Tais coisas seriam as que já enumeramos antes: andar de cabelos soltos, falar com homens que não fossem seus parentes, maltratar os sogros, falar muito alto, etc. Assim, o homem podia divorciar-se a seu bel-prazer. Com isso, o divórcio, ao invés de proteger a mulher, dando-lhe direito a uma nova oportunidade de constituir um lar, fê-la uma vítima em potencial dos caprichos machistas da época. Segundo o Dr. Alfred Edersheim, a mulher podia, “como exceção, divorciar-se, no caso de ser o marido leproso ou trabalhar em serviço sujo, por exemplo, em curtume ou em caldeira, e também no caso de apostasia religiosa, caso abraçasse uma religião herética” (citado em Divórcio à Luz da Bíblia, p.30). Esse último conceito não tem base veterotestamentária. Era uma evolução da lei judaica.

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“[...] Existem duas linhas opostas sobre o divórcio: uma que crê que Jesus revogou o divórcio previsto em Deuteronômio 24.1-4; outra que admite que o Novo Testamento permite o divórcio em situações excepcionais[...]. Analisando o divórcio à luz da Bíblia, vimos que ele estava previsto na lei de Moisés e era realizado nos tempos do Antigo Testamento. Era uma prática comum nas comunidades judaica, grega e romana, nos dias do ministério terreno de Jesus e de seus apóstolos. Vimos também que o divórcio está amparado pelo Novo Testamento nos seguintes casos: prática de prostituição (MT 5.31,32; 19.9) e impossibilidade de reconciliação entre os cônjuges em casais mistos, desde que a iniciativa seja da parte descrente (1 Co 7.15). Fora isso, o divórcio será adultério, caso o divorciado ou a divorciada contraia novas núpcias. 
        John Stott, em sua obra Grandes Questões sobre o Sexo, declara de maneira resumida o propósito de Deus com o casamento e de que maneira o divórcio é visto biblicamente, nos seguintes termos:

1.   Deus criou o homem, no princípio, macho e fêmea, tendo ele mesmo instituído o casamento. Era seu propósito e ideal que a sexualidade humana se realizasse através do casamento, e que esta fosse uma união exclusiva, amorosa e vitalícia.
2.   Em nenhum lugar da Escritura se aconselha ou se encoraja o divórcio. Pelo contrário, mesmo no caso de ser biblicamente justificado ele continua sendo um lamentável pecado em relação ao ideal divino.
3.   O divórcio e o novo casamento são permissíveis (não imperativos) sobre duas bases. A primeira é aquela em que há uma parte inocente e outra culpada de imoralidade sexual. Em segundo lugar, o cristão pode concordar com a deserção do cônjuge no caso de este se recusar a viver com ele ou ela. Entretanto, em ambos os casos a permissão é concedida em termos negativos e relutantes. Somente querendo alguém se divorciar sobre o fundamento de infidelidade conjugal é que recasamento não resulta em adultério. Somente se a parte não cristã insiste na não convivência é que a parte cristã “não está mais sujeita” (STOTT, 1993, pp. 93,94).
Sem essa compreensão sobre casamento e divórcio, fica difícil para o pastor aconselhar as pessoas que se encontram nessa situação. Quem defende tais princípios terá condições de êxito no aconselhamento para os casais. Essa linha resumida, traçada acima por John Stott, é o padrão que a maioria das igrejas evangélicas segue, e está amparada pela Palavra de Deus.”

Texto extraído da obra “ Casamento, Divórcio e Sexo À Luz da Bíblia”, editada pela CPAD.

Fonte: CPAD Escola Dominical



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