JESUS SALVA, CURA, LIBERTA, BATIZA NO ESPÍRITO SANTO E BREVE VOLTARÁ!

Informativo Cristão : CONTEÚDOS ADICIONAIS LIÇÕES 06 CPAD - 1º TRIMESTRE 2014

CONTEÚDOS ADICIONAIS LIÇÕES 06 CPAD - 1º TRIMESTRE 2014

LIÇÃO 06 – MATERNAL
TEMA: O AZEITE NÃO ACABAVA
Texto Bíblico: 2 Reis 4.1-7

I - De professor para professor

·                    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Deus é poderoso.

·                     A palavra-chave deste domingo é “Milagre”. No decorrer da aula diga: “Papai do céu realiza milagres”.


II Saiba Mais


No livro de 2 Reis lemos o relato da pobre viúva, mãe, e que se achava sozinha numa situação impossível de se suportar por muito tempo: não tinha comida em casa nem meios para se sustentar. Além disso, estava sendo ameaçada por um impaciente cobrador de impostos. Se ela não pagasse a dívida imediatamente, perderia os filhos.
A única coisa que corria a seu favor era que sabia para onde se voltar. Somente Deus poderia fazer um milagre acontecer para mudar a situação. Ela levou o problema até o profeta.
O lugar onde depositamos nossas esperanças determina se receberemos, ou não, um milagre. Se insistirmos em procurar no homem a solução para nossos problemas, continuaremos a nos desapontar.  Deus deseja mostrar-se forte em nosso benefício também. Ir a Deus, entretanto, significa pedir, orar e crer que vai receber o que se pediu.
Olhar para Deus em meio aos problemas significa que você parou de repetir as queixas, e resolveu tornar aquela conversa íntima numa oração direcionada para o alto

Texto adaptado do livro: Há um Milagre em sua casa, CPAD


III - Conversando com o professor

“No conceito moderno, ensinar não é apenas transmitir conhecimentos, mas também promover aprendizagem por parte do aluno. Essa aprendizagem não pode ser forçada nem introduzida no educando como o ato de vestir uma peça de roupa. Portanto, ensinar não é apenas ler ou falar diante de uma classe, mas primeiro despertar, motivar e interessar a mente do aluno e em seguida dirigi-la no processo de aprendizagem”

Antônio Gilberto, Manual da Escola Dominical, CPAD


Conteúdo adicional para as aulas de Maternal
Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2010 –
O Livro de Deus



LIÇÃO 06 – JARDIM DE INFÂNCIA
TEMA: O MENINO JESUS CONVERSA COM OS PROFESSORES
Texto Bíblico: Lucas 2.41-52


 I - De professor para professor

·      Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Jesus amava a Casa de Deus.

·      A palavra-chave deste domingo é “conversar”. No decorrer da aula diga: “Jesus conversou com os professores”.

II – Saiba Mais

Jesus Cristo era humilde e estava disposto a renunciar aos seus direitos para obedecer a Deus e servir ao povo. Devemos, assim como Cristo, adotar atitude de um servo e servir pelo amor que temos a Deus e aos nossos semelhantes, e não por qualquer sentimento de medo ou culpa. Lembre-se: Você pode escolher a atitude que vai tomar. Pode viver na expectativa de ser servido ou procurar oportunidades de servir aos outros. Veja Marcos 10.45 para mais detalhes sobre a atitude que o Senhor Jesus Cristo demonstrou em relação a servir.
Sem deixar de ser Deus, Ele se tornou um ser humano, o homem chamado Jesus. Para tornar-se humano, Ele não desistiu de sua divindade, mas deixou de lado o direito à sua glória, poder e sabedoria. Jesus de Nazaré estava sujeito ao lugar, ao tempo e a muitas outras limitações humanas. O que tornou essa humanidade única e especial foi sua isenção de pecado.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, p.1663. CPAD

III – Conversando com o Professor

O ensino da Palavra de Deus é uma obra espiritual, significa a cultura da alma. Ganhar o aluno para Cristo é apenas o início da obra: é mister cuidar em seguida da formação dos hábitos que formam o caráter ideal modelado pela Palavra de Deus. São os hábitos que formam o caráter: este influi no destino da pessoa. Professor cabe a você desenvolver a espiritualidade dos alunos e o caráter cristão.

Manual da Escola Dominical, p 120. Rio de Janeiro:CPAD


IV – Sugestão
  
           
Você vai precisar de papel quarenta quilos e caneta hidrográfica preta.

Procedimento: Dobre o papel, formando um grande leque. Depois com o auxilio da caneta hidrográfica e escreva no leque o versículo do dia.Dobre-o novamente e prenda-o com um pedaço de elástico.

Apresente o leque às crianças e conforme for lendo o versículo vá desdobrando o leque. Ele deverá ser desfeito aparentando que a folha “cresceu”.

Obs. Se preferir pode confeccionar um para cada criança em versão menor.


Conteúdo adicional para as aulas de Jardim de Infância.
Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2010 – A Vida de Jesus


LIÇÃO 06 - PRIMÁRIOS
TEMA: VALEU A PENA ESPERAR O SALVADOR
TEXTO BÍBLICO: LUCAS 2.21-39

As famílias judias observavam várias cerimônias logo após o nascimento de um bebê. Entre as mais importantes estão: (1) a circuncisão. Todo menino era circuncidado e recebia um nome ao oitavo dia após o nascimento (Lv 12.3). A circuncisão simboliza a separação dos judeus dos gentios e seu relacionamento singular com Deus. (2) A redenção do primogênito. O filho primogênito era apresentado a Deus um mês após o nascimento (Êx 13.2,11-16). A cerimônia incluía o resgate da criança para Deus por meio de uma oferta. Deste modo, os pais reconheciam que o filho pertencia a Deus, o único com poder de dar a vida. (3) A purificação da mãe. Por quarenta dias depois do nascimento de um filho, a mãe era considerada impura; e não podia entrar no templo. No final desse período de separação, os pais deveriam oferecer um cordeiro em holocausto e um pombo como oferta pelos pecados. O sacerdote sacrificava estes animais e declarava a mulher purificada. Jesus era o filho de Deus, mas sua família realizou estas cerimônias de acordo com a lei (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p 1346).



Boa ideia!

Você vai precisar de tubos de papelão, cartolina branca, papel crepom branco, cola branca, tesoura, canetas hidrográficas e lástex.
Na cartolina branca desenhe um par de asas. Entregue os tubos de papelão para as crianças, e peça para elas encaparem com o crepom branco e desenharem os olhinhos da pomba (no inicio do tubo).
Cole as asas da pombinha no tubo. Depois com o auxílio da agulha, perfure o tubo de papelão e as asinhas para passar o lástex.


LIÇÃO 06 – JUNIORES
TEMA: JESUS ENSINA SOBRE ORAÇÃO
TEXTO BÍBLICO: MATEUS 6.5-13

Você quase pode ver a angústia estampada na face dos discípulos, no momento em que eles estavam ao redor do Mestre Jesus. Um deles, talvez Pedro, assume o papel de porta-voz do grupo. Em vez de pedir: “Senhor, ensina-nos como orar”, ele rompe o silêncio e diz: “Senhor, ensina-nos a orar agora!”(Lc 11.1).
Suas palavras demonstravam tanto ansiedade quanto expectativa. Por diversas vezes, viram Jesus se retirar para lugares isolados, e maravilhavam-se ao ver a serenidade que o Mestre apresentava após aqueles momentos. É bem possível que os discípulos não soubessem o que fazia a face de Cristo brilhar, porém estavam certos de que, fosse o que fosse, eles também queriam vivenciar esta experiência, e naquele instante!
Certamente os discípulos já ouviram Jesus pregar sobre a oração, especialmente no momento em que Ele apresentou o fascinante Sermão da Montanha (Mt 5-7). No entanto, aquele fora um sermão público, ministrado a uma multidão, e esta era a oportunidade para uma reunião particular. E Jesus, percebendo a ansiedade deles, sabia que teria total atenção.
Havia centenas de orações registradas nas Escrituras, as quais o Mestre poderia ter chamado a atenção dos discípulos naquele dia. Por exemplo, a maravilhosa oração de Salomão, narrada no segundo livro das Crônicas. Jesus também poderia ter respondido aos discípulos, mencionando as orações de Josué, Jefté e, além dessas, a de Jabez. Entretanto, não fez isso. Jesus sabia que seus discípulos nunca compreenderiam plenamente os exemplos de oração, se não entendessem primeiramente os princípios da oração. É exatamente por isso que Ele nos deixou seu modelo de oração.
Não nos deu um mantra; deu-nos um padrão de oração, e os discípulos aprenderam perfeitamente. Na verdade, até mesmo uma leitura superficial das epístolas nos revela o quanto assimilaram bem aquela lição. Em poucos anos, eles viraram o Império Romano de cabeça para baixo!
Professor, ensine aos alunos que da mesma forma que a oração de Jesus revolucionou a vida dos apóstolos, pode transformar a vida deles também. Incentive aos alunos a terem uma vida de oração (Texto extraído do livro A Oração de Jesus de Hank Hanegraaff, CPAD).

Boa ideia!
Você vai precisar de uma caixa de presente lacrada e com uma fenda no centro, retângulos de papel ofício e lápis preto.
Entregue a cada aluno um retângulo e um lápis. Eles devem escrever um pedido de oração e colocar dentro da caixa. Escolha um por orar todos os dias pelos pedidos, e trazer a caixa no próximo domingo e entregar a outra criança e assim sucessivamente até que todos tenham participado. Durantes os domingos dê oportunidade para que os alunos testemunhem as respostas de oração.


Lição 06 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: Sob Influência
Texto Bíblico: 2 Reis 18.3,5-7; 22.1,2


O grupo de amigos é a ponte entre a segurança oferecida pela independência dos pais e a liberdade da independência. Trata-se também de uma característica predominante da vida social do adolescente. Os grupos de jovens adolescentes continuam a ser compostos por pessoas do mesmo sexo, como se fossem uma extensão das turmas de juniores.
O forte desejo de ser aceito pelo grupo leva os adolescentes a fazerem quase tudo. Seja qual for o estilo de roupas do grupo, ele o adotará. Não importa a gíria usada pelo grupo, ele a usará. Tudo quanto o grupo apreciar, ele também vai gostar. Tudo o que o grupo fizer, ele fará.
Ser diferente é cometer suicídio social. Deste modo, é difícil para o adolescente – se não impossível – ser o único a optar pelo Senhor e por seus mandamentos, quando o grupo não está interessado nisso ou age de forma contrária à Bíblia.
Professor, é vital que você aceite a todos de sua classe e não escolha favoritos. Seja amigo e mostre interesse pessoal por cada aluno. A Escola Dominical deve ser um grupo onde todos se sentem confortáveis, sabem que fazem parte da classe e são amados. Faça um esforço especial para incluir alunos que são rejeitados pelo restante da turma. Planeje com o grupo e participe de atividades para o Senhor dentro e fora da igreja. Ensine e estimule a evangelização entre amigos para ajudar os adolescentes a testemunharem para os colegas sobre Jesus, sem medo do ostracismo (exclusão,banimento) social.

Bibliografia:

JONHSON,Lin. Como Ensinar Adolescentes, Descubra a alegria de trabalhar com eles. Rio de Janeiro:CPAD,2003.

LIÇÃO 06 – ADOLESCENTES
TEMA: FUJA DA IMORALIDADE
TEXTO BÍBLICO: PROVÉRBIOS 5.1-14; 6.24-29

Os adolescentes sofrem muito mais pressões no campo sexual do que seus pais enfrentaram. Vivem numa sociedade em que a mídia usa o sexo para vender de tudo e exalta o sexo fora do casamento. A regra bíblica de esperar até o casamento é tratada como um tema arcaico.  Além da pressão, seu relógio biológico não coincide com a nossa cultura de retardar o casamento até, pelo menos, o término do Ensino Médio, na maioria dos casos.
Embora entrem na puberdade com acompanhamento sexual, uma quantidade significativa de adolescentes experimentam relações sexuais. A gravidez na adolescência, até mesmo entre a faixa de 12 e 13 anos, está em alta.
Os adolescentes são pajeados, entretidos e hipnotizados pela televisão. O tempo que despendem assistindo TV é maior do que aquele que será empregado nos estudos, e a maioria das coisas que assistem, divergem e escarnecem dos preceitos e valores bíblicos. O mesmo cardápio se difunde na indústria dos livros e revistas.
No campo da música, os valores e atitudes dos adolescentes são moldados pelas letras de músicas obscenas, que exaltam o sexo, a perversão, a violência, as drogas e o ocultismo.
Além das influências predominantemente negativas, a publicidade visa ensiná-los a serem materialistas e avarentos.
Como os adolescentes de hoje enfrentam pressões inacreditáveis, precisam e desejam que os adultos os ouçam e os levem a Deus, que é especialista em situações impossíveis. Uma dessas pessoas importantes é você, professor.

Boa Ideia
Professor confeccione um diário de bordo para seus alunos. Explique-lhes que o diário de bordo é um precioso auxílio para os navegantes. É o local onde se anotam e registram diversos fatores que ocorrem em uma viagem.
Apresente-lhes o diário que você preparou. Explique-lhes como devem ser feitas às anotações. Eles precisam anotar tudo o que fizerem durante todo o dia.
O objetivo deste diário é saber como os alunos dividem o próprio tempo, e com o que eles têm se ocupado mais.
Oriente-os a priorizar as coisas de Deus e dedicar-lhe mais tempo.
Explique que da mesma maneira que o timoneiro é o responsável em guiar a navegação, nós somos responsáveis em guiar e administrar a nossa vida.



            Diário de Bordo 

 Data ___/__/___


Timoneiro ________________


01h ______________________

2h _________________________

3h _________________________

4h _________________________

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23h _____________________

00h _____________________




LIÇÃO 06 – JUVENIS
TEMA:  – OS PRÉ–REFORMADORES
Texto Bíblico: Apocalipse 3.1-6





PEDRO VALDO, JOHN WYCLIFFE E JOHN HUSS: OS PRÉ – REFORMADORES DA IGREJA

Prezado professor, a obra “Deus E o Seu Povo” pode auxiliá-lo muito nesse trimestre. De acordo com o historiador eclesiástico James Garlow, Deus levantou três homens num contexto de corrupção e perversidade na Idade Média. São eles:

PEDRO VALDO – Nascido em Lyon (1150 – 1218), França, filho de um comerciante rico, Pedro Valdo tornou-se um homem de negócios bem sucedido. Porém, entre os anos de 1175 e 1176, Pedro Valdo vivenciou a transformação integral de sua vida através de seu encontro com Cristo. Apaixonado pela Escritura, ele instituiu dois sacerdotes (clérigos) para traduzir os principais trechos da Bíblia para o francês, a fim de que as pessoas pudessem lê-la e estuda-la.
Pedro Valdo, por amor a Cristo, doou toda a sua fortuna para os pobres e começou a viajar para pregar a Palavra de Deus. Depois de algum tempo alguns seguidores começaram a aglomerar-se em torno da pessoa de Pedro Valdo. Por isso formou-se um grupo denominado “Os Valdenses”. Eles viajavam pregando e ensinando a Palavra de Deus. Uma de suas ações mais corajosa foi denunciar a vida luxuosa que o clero católico levava, em detrimento da vida simples do povo, e sua mundanidade.

JOHN WYCLIFFE – Nascido entre 1325 e 1329, em Hipswell, na área de Yorkshire, Inglaterra. John Wycliffe foi considerado a pessoa mais influente na Inglaterra. A partir de 1340, graduou-se em três faculdades pela Universidade de Oxford. E concluiu seu doutorado em Teologia. A faculdade de Balliol, na Universidade de Oxford, foi o lugar aonde ele lecionou pela primeira vez.
John Wycliffe destacou-se pelas realizações de suas conferências onde ele atacava permanentemente a devassidão e a perversidade do clero. Naturalmente essas críticas ganharam a força e aprovação dos trabalhadores camponeses – cansados de enviar grande somas de dinheiro para sustentar o estilo de vida luxuoso do clero. 
John Wycliffe, ainda, se levantou contra a doutrina da Igreja Católica Romana e sua estrutura de governo. Ambas eram opostas frontalmente à Bíblia. Isso lhe rendeu alguns ataques e retaliações, mas através de John Wycliffe o caminho da Reforma Protestante estava ascendendo.

JOHN HUSS – Nasceu entre 1369 e 1374, Husinetz, ao sul da Boêmia. Sua morte foi documentada com todos os detalhes. Através desta, Jonh Huss é considerado o “João Batista” de Martinho Lutero. Enquanto ele era queimado na estaca, disse: “Hoje vocês queimam um ganso insignificante, mas daqui a cem anos ouvirão o canto de um cisne que não será queimado, e nenhuma artimanha ou armadilha o prenderá”. Muitos interpretam que o cisne se referia a Martinho Lutero, porque cem anos depois ele não foi queimado na estaca por dizer as mesmas coisas pelo que Huss fora condenado.   

Professor, pesquise sobre esses três personagens da história eclesiástica e diga aos seus alunos a importância de se ter reserva moral em meio a corrupção desse mundo. Destaque o exemplo dos servos de Deus do passado e incentive-os a lerem sobre a vida de grandes servos de Deus desse período difícil da Igreja de Cristo.
 Boa aula e até a próxima!

LIÇÃO 06 -  JOVENS E ADULTOS
TEMA: A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL NO DESERTO ATÉ O SINAI

INTRODUÇÃO

I. ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO
II. ISRAEL NO MONTE SINAI
III. IDOLATRIA DOS ISRAELITAS

CONCLUSÃO

A Aliança do Sinai

Não serão tratadas aqui as questões teológicas que envolvem o chamado pacto mosaico ou sinaítico. Basta mencionar que através desta aliança o Senhor Jeová confirmou a redenção que efetuara – livrou os hebreus da suserania egípcia, tornando-os seus próprios servos, “...um reino sacerdotal e o povo santo” (Êx 19.6). O papel deste povo a partir daquele instante seria mediar ou interceder como sacerdote entre o Deus santo e as nações rebeldes do mundo, tendo em vista não somente proclamar a salvação, mas também providenciar o canal humano através do qual esta seria efetuada.  
Pode-se afirmar historicamente que as doze tribos de Israel estavam presentes no Sinai para participar da aliança com Jeová. Esta afirmação é rejeitada por Martin Noth e outros estudiosos, que afirmam ter sido a tradição sinaítica originalmente propriedade de uma ou duas tribos, que então compartilharam seu entendimento acerca do passado com as demais tribos, até que a herança de cada uma tornou-se a herança de todas. Nota-se claramente que uma das intenções da narrativa do êxodo e da aliança é provar que todo o Israel tomou parte no êxodo e encontrou-se com Jeová no Sinai. Somente uma avaliação céptica do texto fundada em hipóteses críticas improváveis pode afirmar algo que não seja a participação das doze tribos de Israel nesse momento crucial e sagrado de sua história.
Um outro fato importante é que a forma literária em que a aliança do Sinai aparece (Êx 20―23) é profundamente semelhante aos tratados de suserania e vassalagem do antigo Oriente Médio, especialmente os hititas, que foram feitos no mesmo período. A semelhança torna-se ainda maior no livro de Deuteronômio, que efetivamente é uma aliança extensa e apropriada à geração de israelitas que estava para entrar em Canaã. De acordo com George Mendenhal, Meredith Kline, Kenneth Kitchen e outros estudiosos, Êxodo 20―23 e Deuteronômio seguem a mesma estrutura e contêm os elementos essenciais dos clássicos tratados entre suserano e vassalo, que foram descobertos em grande abundância nos arquivos dos hititas em Boghazkeui, Turquia (antiga Hatusas). Visto que a maior parte desses textos existe desde a Idade do Bronze Recente, conclui-se que os sido tradicionalmente relacionado à época de Moisés. Porém, na intenção de defender uma data bem mais recente para o livro de Deuteronômio, muitos estudiosos preferem associar sua forma e conteúdo aos documentos neo-assírios do sétimo século.
Mas uma minuciosa comparação entre esses tratados e os textos bíblicos revela problemas insuperáveis de interpretação. Por exemplo, as fórmulas de bênçãos fazem parte integral tanto da literatura do Bronze Recente quanto dos textos bíblicos, embora sejam completamente estranhos aos documentos assírios. Pela lógica, fica claro que Moisés adotou a forma e o estilo de tratados que eram bem conhecidos no décimo quinto e décimo quarto séculos, compondo os textos bíblicos baseado nesses modelos.
O motivo de Moisés ter adotado esta forma é perfeitamente compreensível. Ele poderia com certeza ter criado um novo estilo literário, com seus próprios elementos peculiares; mas, visto que sua intenção era ser mais instrutivo do que criativo, ele utilizou um veículo com o qual o povo já estava bastante familiarizado. Em outras palavras, como um bom professor Moisés estava ciente do princípio pedagógico segundo o qual o aluno aprende melhor quando o ensinamento parte do conhecido para o desconhecido. Moisés se utilizou desta forma de comunicação a fim de que a aliança entre Jeová e Israel pudesse ser revestida na forma dos tratados internacionais, intentando preservar as verdades teológicas profundas que a ela estão associadas.

Texto extraído da obra “História de Israel no Antigo Testamento”, editada pela CPAD.







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