JESUS SALVA, CURA, LIBERTA, BATIZA NO ESPÍRITO SANTO E BREVE VOLTARÁ!

Informativo Cristão : CONTEÚDOS ADICIONAIS LIÇÃO 01 3º TRIMESTRE 2013

CONTEÚDOS ADICIONAIS LIÇÃO 01 3º TRIMESTRE 2013

LIÇÃO 01 - MATERNAL

TEXTO BÍBLICO SALMOS 139.13-16


De professor para professor

Prezada professora, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem que somos criaturas de Deus, formada por Ele para o amor.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “EU”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu criou você”.

Para refletir



Cada início de trimestre representa não apenas o começo de uma nova etapa, mas também o término de outra. É um momento adequado à reflexão sobre o nosso trabalho. Olhe por um instante para as treze últimas semanas e avalie o seu desempenho. Como foram as suas aulas? Prazerosas para você e os alunos? Frutíferas? Você pode dizer que houve um aumento no conhecimento e na experiência de seus alunos, no que tange às coisas divinas? E em sua própria vida espiritual, houve progresso? Você conseguiu desenvolver satisfatoriamente as atividades sugeridas em cada lição? Preparou cada aula com desvelo, confeccionando cada visual pedido, e estudando cada história? Que nota você daria à sua disposição e motivação ao longo do trimestre que passou?
Se a sua nota foi a máxima, só temos de louvar a Deus e orar para que Ele o conserve “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. Se não foi a máxima, não desanime. Empenhe-se em oração, e “tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”. Mesmo que você não pareça atingir a perfeição, o que importa para Deus é a sua total e sincera dedicação. Faça-o, e Ele aperfeiçoará e completará a obra. (Marta Doreto)

Regras Práticas para os Professores

Organização e Administração

Como organizar de maneira a tornar eficiente nosso ministério com crianças?

A organização e administração frequentemente são áreas esquecidas do ministério com crianças. Sem administração adequada, nossos recursos, equipamentos, currículos e instalações podem ficar sem a atenção apropriada e ser obstáculos ao ministério de ensino.

Certas áreas específicas da organização têm de receber a atenção da liderança para que o ministério com criança seja eficiente:

1.Recrutamento e treinamento de professores e pais. Recrutar e treinar são processos contínuos. Os programas sempre precisam de liderança e professores. Ter pessoal adequado para cada faixa etária exige uma perspectiva própria sobre a importância do recrutamento. Nove passos podem ajudar no processo de recrutamento.

a) Todos ficam envolvidos no recrutamento.
b) Dê publicidade ao ministério educacional. Em épocas específicas do ano, a congregação deve ser informada sobre o ministério com crianças — o que este ministério está fazendo e como às pessoas podem ajudar.
c) Forneça as descrições de trabalho para cada cargo. Informar as pessoas sobre o que se espera delas, ajuda a aliviar o medo do desconhecido. Descrições de cargo servem para os obreiros identificar exigências, linhas de autoridade e a extensão de suas responsabilidades.
d) Encontrando os possíveis interessados. Compilar listas de classes de adultos e crianças pode ser o início do recrutamento. Investigações fornecem informações sobre experiências ministeriais passadas e disponibilidade e interesse atuais.
e) Aprovando os possíveis interessados. Assim que os nomes forem escolhidos, eles devem ser levados ao corpo ministerial ou comissão da educação cristã. Primeiro aprove os nomes antes de pedir que as pessoas participem.

Trecho extraído de
Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

• Atividades


Convide os alunos a louvar o Papai do céu, que os fez do jeito que são, com o cântico abaixo. O mesmo é bem conhecido, só não sei o nome do autor, por isso não fiz a citação.

Estribilho


A Cristo dai louvor

Com todo o ser, com todo o corpo,
A Cristo dai louvor.
Com as mãos e os pés
A cabeça e a voz
Todo o corpo dai louvor.

Com a mão (estribilho)
Outra mão (estribilho)
Com pé (estribilho)
Outro pé (estribilho)
Com a cabeça (estribilho)
Com a voz (estribilho)

 As crianças apreciam muito este cântico por causa da gesticulação. Ao cantar “Com a mão”, levantam uma das mãos e acenam enquanto repetem o estribilho. Ao cantar “Outra mão”, fazem o mesmo com a outra mão, e acenam com as duas enquanto repetem o estribilho. Vão acrescentando as outras partes do corpo, e no final do cântico, todo o corpo estará em movimento.

Sugestão de oração: Papai do céu, o Senhor me fez do jeito que sou. O Senhor formou cada parte do meu corpo. Obrigado por me ter feito assim. Eu te amo com todo o meu coração. Amém.



LIÇÃO 01 – JARDIM DE INFÂNCIA

TEXTO BÍBLICO ÊXODO 19.1— 20.20



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado da palavra “MANDAMENTO”. O objetivo é que a criança aprenda que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita.

Explique que a Bíblia é o Livro de Deus, onde Deus nos conta como Ele  é o que devemos fazer para agradá-Lo. Todas as coisas que o Papai do céu quer que a gente saiba sobre ele estão aqui na Bíblia.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.


• A palavra-chave da aula de hoje é “MANDAMENTO”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Devemos obedecer aos mandamentos de Deus”.


Para refletir

• Por que os Dez Mandamentos eram necessários para a nova nação de Deus? Ao pé do monte Sinai, Deus mostrou ao seu povo a verdadeira função e beleza de suas leis. Os mandamentos foram criados para conduzir Israel a uma vida de santidade prática. Neles, o povo poderia ver a natureza de Deus e seu plano, segundo o qual deveriam viver. As ordenanças e diretrizes tinham em vista direcionar a comunidade a atender às necessidades de cada indivíduo, de maneira amorosa e responsável. Na época de Jesus, porém, a maioria das pessoas olhava para a lei de modo errado; viam-na como um meio de prosperidade, tanto neste mundo quanto no vindouro. Além disso, pensavam que obedecer a cada lei era o caminho para ganhar a proteção de Deus contra invasões estrangeiras e desastres naturais. Guardar a lei tornou-se um fim em si mesmo, e não meio para cumprir a suprema lei de Deus, que é o amor.


Trecho extraído e adaptado de:
Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD.

·         Ajudando os Professores

Jogos Didáticos

Um jogo didático bem planejado pode ser um excelente veículo de ensino no período das atividades em pequenos grupos. Às vezes uma simples sugestão de um jogo causa interesse e entusiasmo à classe. Educadores modernos costumam usar este acessório para ensinar fatos, recordar conteúdos, desenvolver compreensão, atitudes e habilidades específicas. Não há limites para a variedade de jogos que podem ser planejados para atingir um objetivo específico.
Muitos professores da Escola Dominical são reticenciosos em relação aos jogos didáticos por julgá-los simples divertimento. De fato esta preocupação tem suas justificativas! Nos jogos pedagógicos, o componente lúdico não deve ser invólucro. Ou apenas uma estratégia motivacional ou pouco tem a ver com o que se pretende transmitir. Eles devem constituir-se, em si próprios, em ricas e completas experiências de aprendizagem.
O jogo nesse caso não é algo intrínseco adicionado a uma experiência de aprendizagem para torná-la agradável: é, ele mesmo, parte integrante daquela experiência. Espera-se, assim, que o aluno aprenda com maior facilidade até sentir os conceitos, as habilidades ou os conhecimentos incorporados no jogo.
Para utilizar-se deste tipo de recurso, o professor deverá observar as seguintes normas:
• Determine o objetivo do jogo;
• Determine o conteúdo a ser aprendido: O que desejo que meus alunos aprendam? Quais as habilidades ou princípios que as crianças deverão praticar? Qual a informação que deverá ser recordada?
• Decidir qual tipo de jogo é apropriado para a classe;
• Determinar as regras do jogo.


Trecho extraído de:
TULER, Marcos. Recursos Didáticos para a Escola Dominical. Rio de Janeiro, CPAD.

• Sugestões de Atividade

Hora de brincar

Convide as crianças para visitarem o Cantinho da Bíblia. Elas poderão folhar as Bíblias ilustradas. Algumas crianças serão capazes de contar uma história bíblica, que reconhecerão pelas gravuras. Deixe-as à vontade para interagir umas com as outras.

Momento de ofertar

Com papelão, camurça preta e vermelha, faça uma caixa em forma de Bíblia, para recolher as ofertas. A primeira capa da Bíblia será a tampa da caixa, que será levantada no momento de recolher as contribuições. Escreva na capa, com letras de papel dourado: “Bíblia, Livro de Deus”. Leia sempre a frase para as crianças, apontando-lhes as palavras. Use este cofre durante todo o trimestre



LIÇÃO 01 – PRIMÁRIOS
UM RESTAURANTE DIFERENTE
Leitura Bíblica: Êxodo 16.1-36

Israel tinha deixado para trás o deserto de (Sur) e entrado em outro (Sim) a caminho do monte Sinai e já fazia um mês que viajavam. Pelo visto, o suprimento de comida estava diminuindo e não havia evidência externa de novas provisões. Deus permitiu que o problema surgisse como prova para a  fé de Israel. Mas o povo murmurou contra Moisés e contra Arão, desejando ter morrido no Egito com os estômagos  cheios em vez de morrer de fome no deserto. Parece que comiam bem no Egito, e agora as coisas estavam piores. Claro que o alimento é necessário para a vida física, mas Deus não esquecera do povo. Ele teria suprido as necessidades de maneira mais satisfatória se Israel tivesse permanecido pacientemente firme na fé.
Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada significavam – era Deus quem os conduzia. Alimentaria
Deus enviou o maná, alimento que nutriria os Israelitas. Moisés foi claro em dizer que nada do maná deveria ser deixado para o dia seguinte. Alguns Israelitas ainda precisavam aprender acerca da obediência explícita, guardaram uma pouco do maná para o dia seguinte, mas criou bichos e cheirava mal.
Professor deixe claro para os seus alunos que neste episódio, a lição de Deus para Israel, como também para os cristãos, é que os crentes têm de depender de Deus dia após dia.

(Texto adaptado do Comentário Bíblico  Beacon, vl 1. CPAD).



LIÇÃO 01 - JUNIORES
TEMA: DEUS OU UM REI?


Para a aula deste domingo, gostaríamos de levá-lo a uma reflexão a respeito de sua prática educativa na Escola Dominical.

Em primeiro lugar, o que é ser criança para você? O que é infância? Por que você é professor de Escola Dominical? Por que você escolheu dar aulas para a turma de 7 e 8 anos? Você gostaria de ser seu aluno? Você gostaria da sua sala de aula? Você gostaria da sua aula? Suas aulas têm provocado mudanças de atitude e comportamento nos alunos? Pense a respeito dessas questões e anote as respostas numa folha de papel.
Em seguida, leia o pequeno trecho abaixo, medite em suas respostas para as perguntas acima e busque soluções para melhorarem seu fazer pedagógico.

É importante observar e compreender a criança, a fim de lhe propiciar oportunidades de conhecer a si própria e a realidade mediante experiências ricas e significativas. Além disso, é fundamental também que o professor estabeleça um diálogo entre sua prática e o significado do universo infantil. É preciso que ele compreenda a criança não somente sob sua perspectiva, mas do próprio ponto de vista da criança.
Jamais esqueça o planejamento de suas atividades, pois isso gera improvisação, falta de objetividade e organização, e desinteresse das crianças. Contudo, seja flexível, não desperdice os imprevistos ocorridos na aula proporcionados pelos alunos.
Por fim, após o encerramento de cada aula, reserve um momento para refletir sozinho e outro momento para trocar experiência e discutir com outros professores assuntos relacionados à sua experiência, a fim de aperfeiçoar seu ministério.


LIÇÃO 01 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: O PECADO NOS SEPARA DE DEUS
Texto Bíblico: Hebreus 2.1-6

Pecado é tudo aquilo que não agrada a Deus e que nos afasta dEle.
A Bíblia apresenta algumas definições de pecado:

Transgressão – Violar a ordem de Deus, deixar de cumpri-las.
Impiedade – Ação sem amor e devoção às coisas de Deus.
Injustiça – Procedimento sem direito. Falta da justiça
Desobediência – Mesmo que insubmissão ou rebelião. Deixar de cumprir uma determinação
Iniquidade – Falta de reconhecimento do direito ou dos princípios imutáveis da justiça.
Errar o alvo – É quando alguém não faz o que é certo.
Diante de Deus, não existe “pecadinho ou pecadão”, o Senhor não mede o tamanho do pecado. Não importa se a pessoa roubou uma bala ou um relógio. Para Deus, é pecado. A diferença está na consequência do ato. O que roubou a bala poderá apenas levar uma bronca do segurança do estabelecimento, o que roubou o relógio poderá ser preso. Ambos podem pedir perdão a Deus, ser perdoados por Ele e alcançar a vida eterna. Mas isso não os isenta de serem julgados pela justiça dos homens.

Boa Ideia
Professor, aproveite para ensinar aos seus alunos que ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação.
Desenhe uma tabela no quadro ou cartolina contendo os seguintes passos:

1º Passo - Lembre-se de que você não é forte o suficiente para resistir sozinho a todas as tentações. Quando a tentação lhe sobrevier, ore e peça a ajuda de Deus.

2º Passo - Quando alguém lhe disser para fazer algo errado, diga não. Não seja tímido; se for necessário, eleve a voz.

3º Passo - Sempre que for necessário, se afaste de alguém que está tentando levá-lo a fazer algo errado. Não se envergonhe, corra da tentação, fuja do pecado. Não dê chance para ser atropelado   

Explique aos alunos que se eles seguirem esses passos alcançarão a vitória.

Textos adaptados do Livro Introdução à Teologia Sistemática de Eurico Bergstén e da Bíblia da Adolescente Aplicação Pessoal, editados pela CPAD.



Lição 01 – ADOLESCENTES
TEMA: UM PAI AMOROSO

Texto Bíblico: Daniel 1.3-6


Os cristãos devem manter-se afastados do estilo de vida da sociedade. Estamos nesse mundo, mas não somos dele. Devemos ser como Daniel e seus amigos e abster-se das coisas mundanas.
A palavra mundo frequentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as ideias mundanas de moralidade. Amar o mundo corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual.

Os crentes não devem
Os crentes devem

Pertencer ao mundo (Jo 15.19).

Se conformarem com o mundo (Rm 12.2).

Amar o mundo (1Jo 2.15).


Vencer o mundo (1 Jo 5.4).

Odiar a iniquidade do mundo (Hb1.9).

Morrer para o mundo (Gl 6.14)

Ser libertos do mundo
(Cl 1.13;Gl1.4).


Texto adaptado da Bíblia Pentecostal editada pela CPAD.

TEMA: CONHECENDO DEUS
LIÇÃO 01 – JUVENIS



TEXTO BÍBLICO: Isaías 44. 6-8; 43.10

DEUS E SUA EXTRAORDINÁRIA SOBERANIA

O que descobrimos quando lemos a Bíblia como um todo singular e unificado, com a mente alerta para observar seu foco real?
Descobrimos simplesmente isto: A Bíblia não é prioritariamente sobre o homem. Seu tema é Deus. Ele (se a frase for permitida) é o ator principal da história no drama, o herói da história. A Bíblia é uma visão factual do seu trabalho nesse mundo – passado, presente e futuro, com comentários explanatórios de profetas, salmistas, sábios, e apóstolos. O seu tema principal não é a salvação do homem, mas a obra de Deus vindicando seus propósitos e glorificando-o num cosmos pecaminoso e desordenado. Ele faz isto estabelecendo o seu reino e exaltando o seu filho, criando um povo para adorá-lo e servi-lo, e enfim, desmantelando e reagrupando esta ordem de coisas, erradicando o pecado deste mundo.
É dentro desta larga perspectiva que a Bíblia ajusta a obra de Deus de salvar homens e mulheres. Ela descreve Deus como mais do que um arquiteto cósmico distante, ou um titio celestial onipresente, ou uma força de vida impessoal. Deus é mais que qualquer deidade inferior substituta que habita as mentes do século XX. Ele é o Deus vivo, presente, ativo em toda parte, “glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas” (Êx 15.11). Ele dá a si mesmo um nome – Yahweh (Jeová [Senhor]; veja Êx 3.14,15; 6.2,3), o qual seja traduzido por “Eu sou o que sou”, ou “Eu serei o que serei” (o hebraico significa ambas as coisas), é uma proclamação de sua auto-existência e auto-suficiência, sua onipotência e sua liberdade ilimitada de agir.
Este mundo é de Deus; Ele o fez e Ele o controla. Ele “faz todas as coisas, segundo o conselho de sua vontade” (Ef 1.11). Seu conhecimento e domínio estendem-se às menores coisas: “E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” (Mt 10.30). “O Senhor reina” – os salmistas fazem desta verdade imutável o começo de seus louvores, repetidas vezes (veja Sl 93.1; 96.10; 97.1; 99.1). Embora assolem forças hostis e ameace o caos, Deus é rei. Por conseguinte, seu povo está a salvo (Texto extraído da obra “PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. Rio de Janeiro, CPAD, pp.22,23). 


LIÇÃO 01 – JOVENS E ADULTOS
PAULO E A IGREJA EM FILIPOS

INTRODUÇÃO

I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS
III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)

CONCLUSÃO

FILIPENSES

Autor
Poucos questionam a afirmação de que Paulo escreveu esta carta. Em 135 d.C., um bispo, chamado Policarpo, declarou a convicção cristã que aceitava a autoria paulina. Internamente, a carta também contém as características de escrita de Paulo. Além disto, o manuscrito mais antigo que contém a Epístola aos Filipenses (o Chester Beatty Papyrus P, copiado em aprox. 200 d.C.), contém a mesma forma da carta que temos hoje em dia.
Embora a autoria da carta seja indiscutível, acadêmicos discutem a sua data e também o local em que ela foi escrita. (Deve-se notar que, embora as duas questões tenham importância histórica, nenhuma delas constitui uma grande ameaça à integridade da carta.) O local tradicional para a origem de Filipenses é Roma, e a sua data tradicional é aproximadamente 61-62 d.C. Nada torna esta data implausível. Outras sugestões para o local da escrita incluem Éfeso (aprox. 55 d.C.) e Cesareia (aprox. 58 d.C.), embora haja pouca evidência que comprove qualquer das duas hipóteses. Em Filipenses, o apóstolo Paulo diz-se prisioneiro (1.13,14), contudo não temos evidência que mostre que ele estivesse preso em Éfeso. Por outro lado, Paulo esteve aprisionado em Cesareia (58-60 d.C.). Mas, novamente, é insuficiente a evidência que aponta para este local como a prisão de onde ele escreveu esta carta. Em última análise, os argumentos em favor do local e da data tradicionais são preferíveis. 

A confiabilidade de Filipenses
Apesar da autoria paulina, muitos questionaram a integridade da carta. Ela é um documento unificado, ou são dois ou três documentos entrelaçados em um? Os argumentos em favor de múltiplas fontes basicamente alegam variações no estilo da escrita e supostas variações em conteúdo. Por exemplo, alguns acadêmicos argumentam que 3.2―4.1 não se encaixa nos padrões estabelecidos pelo restante da carta, com seu tom rude e sua censura enérgica (que chega a ser considerada injuriosa). Eles propõem que talvez esta fosse uma carta diferente, inserida em Filipenses.
Duas observações são úteis aqui. Em primeiro lugar, os oponentes do apóstolo negaram o Evangelho também asperamente, criticando o apostolado de Paulo. Paulo respondeu energicamente a tais questionamentos (cf. 2 Co 10―12). Em segundo lugar, Paulo não pôde responder pessoalmente à ameaça iminente, por isto a carta é franca, revelando avaliações e pensamentos íntimos. Indicando o seu relacionamento, o apóstolo também instruiu os seus leitores originais, apelando para a sua peregrinação espiritual.
Outros acadêmicos sugerem que 4.10-20 é uma inserção, supondo que tão importante nota de agradecimento não deveria ser postergada até o final. Contudo, os leitores modernos devem tomar cuidado ao criticar as formas de escrita do século I ou conjeturar sobre elas. Além disto, o apóstolo incluiu, naturalmente, as outras expressões de apreciação antes de passar para as questões financeiras. Todas as formas de apoio eram igualmente apreciadas.
As questões sobre integridade literária da carta levantam uma questão mais crucial. Os acadêmicos contemporâneos são mais capazes de detectar supostas emendas no tecido da carta do que puderam detectar os seus primeiros leitores? Considerando o cuidado que nós sabemos que caracterizou a transmissão das Escrituras, as teorias sobre fragmentos literários apresentam muito mais dificuldades do que parecem resolver.

Texto extraído da Bíblia de Estudo Defesa da fé, editada pela CPAD.

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