LIÇÃO 07 - MATERNAL
TEMA: ORAR PARA TER CERTEZA
TEXTO BÍBLICO: JUÍZES 6.1-40
I
- De professor para professor
•
Prezado professor, neste domingo, o objetivo da lição é ensinar a criança
que devemos orar quando estamos duvidosos.
•
A palavra-chave deste domingo é “Certeza”.
II
– Para refletir
Gideão
sabia qual era a sua missão, mas disse: “Senhor, eu quero que tu me dê um
sinal”. Ele estendeu uma porção de lã ao ar livre. Na primeira noite disse: Se
a lã ficar molhada e o capim, seco, então aceitarei que é uma confirmação da
chamada de Deus. E foi exatamente o que Deus fez. Gideão poderia ter ficado
satisfeito, mas ele disse: ”Senhor, sinto muito, mas quero que tu me perdoes
antecipadamente, pois eu vou pedir mais um sinal. Vou colocar a lã fora mais
uma vez, hoje, à noite; se acontecer justamente o contrário, então terei fé
suficiente.”
Muitos
dizem que ele não era um homem de grande fé, porque ele deveria ter obedecido
da primeira vez que Deus lhe ordenara o que fazer. Mas ele pediu um sinal
extra; e quando o Senhor já tinha dado uma confirmação, exigiu outra: “Senhor,
eu quero mais uma confirmação, exigiu outra: “Senhor, eu quero mais uma
confirmação.” - Teria sido um sinal de incredulidade?
O que
você acha? Por outro lado, acho que é preciso ter muita fé para crer que Deus
vai dar uma confirmação. Por isso digo que pedir uma confirmação é um sinal de
fé. Naturalmente, não teremos nunca excesso de fé. Sempre pedimos uma ou duas
confirmações em cada decisão que vamos tomar. Com Gideão não foi diferente.
Texto
adaptado do livro: Edificando o Mundo em Ruínas, CPAD
III
– Regras prática para professores
As
crianças precisam saber que a Palavra de Deus é verdadeira, não é simplesmente
um livro de histórias como os outros. Os eventos descritos na Bíblia realmente
aconteceram – exceto as parábolas – e as pessoas da Bíblia são reais.
Texto
extraído do Livro: Ensine Sobre Deus Às Crianças, CPAD
IV
- Boa ideia
Você
vai precisar de dois novelos de lã, água e uma tigela.
Umedeça
a lã e coloque-a no chão, peça para as crianças recontarem essa parte da
história.
Depois
coloque um pouco de água no chão e o novelo seco no meio, peça mais uma vez as
crianças que recontem a história de Gideão.
LIÇÃO 07 – JARDIM DE INFÂNCIA
TEMA: A PALAVRA DE DEUS É UMA ARMA PODEROSA!
TEXTO BÍBLICO MATEUS 4.1-11
De
professor para professor
Prezado
professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças
aprendam que precisamos guardar a Palavra de Deus no nosso coração.
•
Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave
estudada e qual o versículo aprendido.
• A
palavra-chave da aula de hoje é “ESPADA”. Então, durante o decorrer da aula
repita a frase: “A Palavra de Deus é a nossa espada.”
Para
refletir
•
“Jesus foi tentado pelo Diabo, mas nunca pecou! Embora possamos nos sentir
impuros depois de sermos tentados, devemos nos lembrar que a tentação em si não
é pecado. Pecamos quando cedemos e desobedecemos a Deus. Lembrarmo-nos disto
nos ajudará a desviar a tentação.
Jesus
não foi tentado dentro do Templo ou em seu batismo, mas no deserto, onde se
sentia cansado, só e faminto, quando estava mais vulnerável. O Diabo
frequentemente nos tenta nestas condições, quando estamos sob tensão física ou
emocional (solitários, cansados, ponderando grandes decisões ou em dúvida). Mas
ele também procura tentar-nos em nosso pontos fortes, naqueles em que estamos
mais propensos ao orgulho. Devemos guardar-nos contra os ataques do inimigo em
todos os momentos”
Extraído
da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
•
Professor, “procure durante a semana, estudar as formas de despertar o
interesse da turma para a história que será estudada. Isso pode ser feito
através de perguntas, de um cartaz, ou de dinâmicas de grupo inseridas no corpo
da lição”
Extraído
da Revista Primários/Mestre 5, CPAD
Regras
Práticas para os Professores
“A
inclusão inicia-se com a pressuposição de que todos os alunos podem fazer o
mesmo trabalho e, então, adaptar para os alunos que precisam disso sem pôr a
ênfase sobre o ‘incomum’, ou debilidade, mas sim tentado ‘ajustar’ o trabalho à
necessidade da criança. A suposição é que a estrutura educacional precisa mudar
e se adaptar, em vez de tentar forçar o aluno a se ajustar a um conceito
inflexível de ‘normal’.
Isso
é fácil? Os esforços que realmente valem a pena raramente são fáceis. Contudo,
é um esforço com muito potencial para a criança especial e também para as
crianças com desenvolvimento típico da idade. Enumeramos, abaixo, alguns dos
benefícios e das promessas da abordagem inclusiva:
1.
Fornecer um ambiente educacional ‘inclusivo’ em que todas as crianças
prosperam.
2.
Capacitar crianças especiais a desenvolver autonomia, independência,
habilidade, confiança e orgulho.
3.
Fornecer a todas as crianças informações precisa e apropriada ao
desenvolvimento sobre a própria necessidade especial e a das outras e promover
a compreensão de que a pessoa é diferente em um aspecto, mas semelhante às
outras em muitos outros aspectos.
4.
Capacitar todas as crianças a desenvolver a capacidade de interagir de
forma esclarecida, confortadora e justa com pessoas das diversas necessidades
especiais.
5.
Ensinar crianças especiais a lidar com situações em que são chamadas de
formais inconvenientes, com atitudes estereotipadas e com barreiras físicas e a
opor-se a essas coisas.
6.
Ensinar crianças sem dificuldades especiais a como resistir ao estereótipo,
ao chamar de formas desairosas e às barreiras físicas dirigidas às pessoas
especiais e como opor-se a tudo isso (Derman-Sparks, 1989, p. 40).
Essa
lista demonstra que a inclusão pode ser uma situação benéfica para todos. Os
benefícios não são apenas para a criança especial. A criança com
desenvolvimento típico da idade também recebe oportunidades maravilhosas de
crescimento — oportunidades de se tornar um individuo receptivo e acolhedor que
deixa de lado a aparência exterior e enxerga o interior da pessoa. Essa é uma
perspectiva consistente com o coração de Deus!”
Extraído
do livro: Deixe Vir a Mim Todas as Crianças, CPAD
•
Atividade
Realize
as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 27.
Caso
sobre algum tempo para mais uma atividade, sugira que as crianças encenem a
história bíblica.
LIÇÃO 07 – PRIMÁRIOS
TEMA: É MELHOR DAR QUE RECEBER
TEXTO BÍBLICO ÊXODO 25.1-9; 35.5-9,20-35
Um
velho pastor dizia: ‘ O dinheiro de Deus está no bolso dos crentes’. De
fato, Deus mantém sua igreja, no que tange à parte material, através dos
recursos que Ele mesmo conceda a seus servos. Na igreja, há várias maneiras
pelas quais o cristão pode e deve contribuir de modo positivo e abençoado,
contribuindo para o engrandecimento e manutenção da Obra do Senhor.
Em
primeiro lugar, os crentes devem pagar os dízimos para a manutenção da obra do
Senhor, conforme lemos em Malaquias 3.8-12.
Em
segundo lugar, o crente fiel deve contribuir com ofertas alçadas (levantadas),
de modo voluntário, como prova de sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas.
Esses
são os recursos que a igreja mantém a evangelização, as missões, o sustento dos
obreiros, o socorro aos necessitados (órfãos, viúvas, carentes, etc), bem como
o patrimônio físico da obra do Senhor, e outras necessidades que podem surgir
(Texto extraído do livro Ética Cristã do Pr, Elinaldo Renovato, CPAD).
Boa
ideia!
Você
vai precisar de latinhas de refrigerante, cola colorida, tesoura, cola branca e
sulfite.
Previamente
encape todas as latinhas com o papel sulfite. Entregue as latinhas para as
crianças e os tubos de cola colorida, peça a eles para enfeitarem a lata.
Comente
que a latinha será uma latinha missionária. As crianças devem levá-la para casa
e juntar moedinhas. Professor determine o tempo que as crianças devem
permanecer com as latinhas em casa. Explique que a oferta para missões é
essencial para o sustento dos missionários.
LIÇÃO 07 –JUNIORES
TEMA: A IGREJA SOU EU E MAIS...
LEITURA BÍBLICA: ATOS 2.42-47
CRESCENDO
NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
“Ministério
e Missão da Igreja"
Como
um corpo, um organismo vivo, a Igreja deveria crescer para a maturidade, ‘à
medida da estatura completa de Cristo’ (Ef 4.13; cf. vv.14-16). Como ajudar
para esse desenvolvimento, Cristo deu alguns dons à sua Igreja, sob a forma de
homens que realizariam várias tarefas. Alguns eram apóstolos, e outros eram
profetas, evangelistas e pastores-doutores, para equipar os santos para a obra
do ministério (Ef 4.11,12). Como os membros da Igreja eram batizados no
Espírito Santo, cada um tinha um dom espiritual, ou mais, para edificar os
outros na comunidade de crentes (1 Co 12.4-13; Rm 12.3-8; Veja Dons
Espirituais). Cada um deveria servir de acordo com sua chamada e com sua
habilidade (1 Pe 4.10,11).
A
Igreja também deveria crescer no sentido de expansão. Cada crente deveria ser
uma testemunha de Cristo por meio do poder do Espírito Santo (At 1.8), levando
o evangelho a todas as criaturas, e fazendo discípulos em todas as nações (Mc
16.15; Mt 28.19; veja Comissão, A Grande).
Embora
todos os crentes tivessem uma posição igual perante Cristo, o Cabeça, a Igreja
organizou-se com a finalidade de assegurar seu funcionamento prático e ordenado
aqui na terra. De certo modo, os apóstolos e os profetas eram sua fundação (Ef
2.20), os representantes autorizados por Jesus Cristo para completar a
revelação de sua Palavra para seu povo. Nesse sentido básico do apostolado, não
poderia haver sucessão dos apóstolos depois daqueles que haviam testemunhado o
ministério e a ressurreição do Senhor Jesus (At 1.21,22; veja Apóstolo). Os
apóstolos instituíram os diáconos (At 6.1-6) e os anciãos (ou presbíteros; At
14.23; 20.17-38; Fp 1.1; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9; 1 Pe 5.1-4; Tg 5.14) para
presidir as igrejas locais e dar-lhes a orientação necessária.
Qualquer
que fosse a função na qual cada crente servisse, é importante observar que ele
era escolhido e então guiado e capacitado pelo Espírito. De uma forma não
especificada, o Espírito Santo revelou que Barnabé e Paulo deveriam ser
enviados como missionários (At 13.1-3). Da mesma forma, os anciãos de Éfeso
foram estabelecidos como líderes da comunidade pelo Espírito (At 20.28). Uma
declaração profética acompanhou os dons espirituais conferidos a Timóteo em sua
consagração (1 Tm 4.14). Paulo e Silas foram conduzidos a Troâde pelo Espírito
(At 16.6-8).
Dessa
forma, o principal ministério da Igreja consistia em servir ao seu Senhor (At
13.2a), adorá-lo como sacerdotes por meio do Espírito que habita dentro de cada
um (Fp 3.3) e fazer sua vontade na terra, realizando sua obra por meio do poder
do seu Espírito (Jo 14.12,16,17). A presença do sobrenatural tem caracterizado
a Igreja em todos os momentos.” (Dicionário Wycliffe. CPAD. p-952).
SAIBA
MAIS
“ O
entusiasmo é contagioso, e não deve ser falso. Quando você é apaixonado pelo
seu tema, quando os alunos vêem que você acha isso interessante e importante,
você os atrai. Não é necessário ‘vender’ nada, somente transmitir o seu fervor,
o seu zelo. Se essas coisas parecem faltar, comece com um sorriso. Esta simples
ferramenta faz maravilhosas. E quando você encontrar o humor no seu tema, e nas
situações cotidianas, magnetizará o interesse dos seus alunos como ninguém mais
poderá fazer.
Como
cristão, a sua paixão pela vida deve ser evidente em tudo o que você faz e diz.
Afinal, você pertence ao Senhor do universo, e Ele tem planos pessoais e
maravilhosos para a sua vida. Aquele Deus que criou os girassóis e as estrelas
lhe ama como se você fosse seu próprio filho. É perfeitamente aceitável ficar
entusiasmado com isso!
Ensinar
significa compartilhar a criação gloriosa de Deus, a história do pó da terra
que Ele transformou em homens. Quando você sentir esse poder na sua vida
diária, por meio da oração, da Palavra de Deus, do seu Espírito, os outros irão
perceber alguma coisa diferente em você. Eles até mesmo poderão perguntar o que
é.” (Graça diária para professores. CPAD.p-115).
ATIVIDADES
Construa
um mural temático com as crianças a respeito da igreja. Minha sugestão é a
seguinte: Reproduza a silhueta do globo terrestre numa folha de papel pardo.
Depois desenhe mais ou menos os continentes. Divida as crianças em cinco grupos
referentes aos cinco continentes. Elas deverão desenhar uma igreja e escrever o
nome do continente. Exemplo: IGREJA DA AMÉRICA DO SUL. Ao final, cada grupo
deverá colar a sua igreja no continente correspondente. Quando todos
terminarem, enfatize que a igreja de Cristo, que irá morar no céu, é composta
dos crentes de todos os continentes. Se possível, encerre este momento com um
cântico bastante animado.
LIÇÃO 07 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: MINHA PÁTRIA PRA CRISTO
TEXTO BÍBLICO: NEEMIAS 1.1-3;
2.17
Um
professor que ensina com eficiência a Palavra de Deus, com certeza também
ensinará à respeito de missões.
O
missionário não é enviado ao campo para fazer turismo. Eles são enviados para
compartilhar o evangelho de Cristo.
Nós,
os servos de Deus somos testemunhas de Cristo; somos embaixadores de Cristo;
somos pregadores do Evangelho de Deus e portadores da Mensagem de Deus para a
humanidade. A nossa mensagem está contida em um livro, a Bíblia.
O
desafio de todo cristão é ser um “missionário”, um “enviado”, comissionado pelo
Espírito Santo através da igreja (At 13.4). Devemos ser testemunhas de Cristo.
Precisamos proclamar a mensagem revelada do ato redentor de Deus em Cristo
Jesus. Isso só ocorrerá se conhecermos a mensagem da Bíblia, e mantivermos uma
intimidade com Cristo (Texto adaptado do livro Teologia Bíblica de Missões,
CAPD).
Boa
ideia!
Professor
promova uma gincana ou um festival com os alunos, com o intuito de levantar uma
oferta para a obra missionária.
LIÇÃO 07 – ADOLESCENTES
TEMA: PAIS SEPARADOS EM QUEM CONFIO?
TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 2.24; MATEUS 19.1-12
PAIS ADOTIVOS E CRIANÇAS ADOTADAS
As crianças podem viver longe de seus
pais biológicos por várias razões e por um longo tempo quando eles ficam
impossibilitados de cuidar dos filhos. É quando entram os pais adotivos.
Independentemente das circunstâncias
da adoção, a criança manterá ligação com os pais biológicos. A criança que é
forçada a escolher se quer os pais adotivos ou os pais biológicos escolherá
seus pais biológicos. As crianças sentem-se apoiadas quando entendem que seus
pais biológicos podem amá-las, ainda que não possam suprir o cuidado por elas
dia a dia.
Se os pais biológicos não
demonstrarem amor ou interesse pela criança, o que pode ser dito é que ela é
uma criança amável e que não há nada nela que tenha causado esse tipo de
incapacidade de cuidar delas. As crianças podem achar que são rejeitadas por
causa de algumas qualidades que tornam impossível que os pais cuidem
delas.
A vida com os pais de criação
geralmente é diferente da vida com os pais biológicos. As crianças precisam de
tempo para aprender novas expectativas e rotinas. Muitas vezes elas acham que
só serão aceitas quando demonstrarem bom comportamento. Muitas crianças
inicialmente ficarão em “lua-de-mel” até que se sintam seguras o suficiente
para mostrar seus verdadeiros sentimentos.
As crianças precisam de ajuda sobre
como responder aos estranhos as questões acerca do porquê de estarem vivendo
sob o cuidado de outras pessoas. Podem ser ensinadas de que não devem ter
obrigação de explicar a ninguém que pergunte. A criança pode dizer: “Eu estou
vivendo com essa família porque minha mãe e meu pai não podem tomar conta de
mim neste momento”.
TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA: Criança Pergunta Cada Coisa...
Rio de Janeiro, CPAD, p. 223,24.
LIÇÃO 07 – JUVENIS
TEMA: ORAÇÃO E JEJUM: AS ARMAS DO CRISTÃO
TEXTO BÍBLICO: MATEUS 6.5-8,16-18
Prezado professor, os objetivos da aula desse domingo são:
• Estimular a prática da
oração e do jejum de acordo com o evangelho de Jesus.
• Reconhecer o valor da oração e do jejum quando executados de maneira sincera.
• Reconhecer o valor da oração e do jejum quando executados de maneira sincera.
• Ensinar o significado
bíblico da oração e do jejum.
Para atingir esses objetivos,
estimule o raciocínio e a participação dos seus alunos em aula. Discuta com
eles o assunto do tópico “O modelo da oração verdadeira” relacionando-o com o
texto bíblico de Mateus 6.9-13. Para alcançar a objetividade desse exercício,
divida a classe em grupos de dois ou três a fim de que os alunos exponham suas
opiniões. Conclua a discussão resumindo as ideias apresentadas por eles e
confirmando a lição que Mateus 6.9-13 denota para nossa vida devocional.
Boa aula!
TEMA: A FÉ SE MANIFESTA EM OBRAS
Por Thiago Santos
I – DIANTE DO NECESSITADO, A NOSSA FÉ SEM OBRAS É MORTA (Tg 2.14-17)
II – EXEMPLOS VETEROTESTAMENTÁRIOS DE FÉ COM OBRAS (Tg 2.18-25)
III – A
METÁFORA DO CORPO SEM O ESPÍRITO PARA EXEMPLIFICAR A FÉ SEM OBRAS (Tg 2.26)
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A NATUREZA DA
SALVAÇÃO EVIDENCIADA ATRAVÉS DAS OBRAS. TIAGO 2.22.
Entre os ensinamentos apresentados na epístola de Tiago, encontramos aquele que diz respeito à fé evidenciada por meio das obras (Tg 2.14,22). Tal afirmativa, parte do princípio de que somos salvos para servir integralmente a Deus. Pois a nossa fé não consiste somente em discurso, e sim, na prática do que cremos (vv.15-20). Assim, a salvação proclamada por Cristo trouxe significativa influência sobre a nossa maneira de pensar e viver. De modo que já não andamos mais de acordo com os rudimentos deste mundo em uma vida desregrada e distante de Deus. Mas como afirma o apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus” (Gl 2.20). Da mesma forma, desejamos viver agradavelmente diante ao Senhor. Por isso, a prática da justiça não deve ser estranha aos que experimentaram o novo nascimento, antes, deve ser um hábito que sucede espontaneamente. A nova vida em Cristo é abundante “em frutos de justiça”, uma vez que os crentes abdicaram das práticas ilícitas que antes dominavam a sua consciência e agora vivem de forma harmoniosa com a vontade de Deus. A lição desta semana nos levará a refletir sobre as obras de justiça decorrentes da fé que são evidências daquilo que cremos. Nesse ensinamento, o professor deverá levar a classe a pensar sobre a essência desta fé que regenera e nos torna testemunhas fiéis de Cristo neste mundo. Há uma razão pela qual isso é possível e Deus deseja que esta verdade seja realidade na vida de seus filhos.
A natureza da Salvação
Em primeiro lugar, é importante ressaltarmos que a base da salvação está na justificação pela fé (cf. Rm 3.24-26; Ef 2.8). À medida que cremos no sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, somos justificados da culpa do pecado conforme afirma o apóstolo Paulo: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5.1,2). Assim, a morte vicária de Cristo no Gólgota é a causa da nossa redenção, de maneira que já não somos mais “devedores a carne” (Rm 8.12), pois “a nossa culpa foi expiada” (cf. 3.25). De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “o termo justificação vem do grego dikaiosis que se refere ao julgamento judicial. Não significa tornar reto ou santo, mas anunciar um veredicto favorável, declarar ser justo. Este significado é patente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (heb. tronco hiphil de sadaq, ‘declarar justo’; gr. dikaioo, ‘vindicar, inocentar, pronunciar e tratar como justo’). O ato de ‘justificar’ é contrastado com o ato de ‘condenar’ (cf. Dt 25.1; 1 Rs 8.32; Pv 17.15; Rm 8.33); e assim como condenar é o meio de tornar alguém ímpio, justificar é o meio de tornar alguém justo” (CPAD, 2010, p.1123). Desse modo, a natureza da nossa salvação está no fato de que somos justificados de toda culpa dos pecados cometidos sob a paciência de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 3.25). Há exemplo de Abraão, que “creu em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça” (cf. Gn 15.6), os crentes também encontram a justificação diante de Deus por meio da justiça de Cristo, imputada aos que creem em seu sacrifício sobre a cruz. Com efeito, a salvação muda o estado do homem que antes era de condenação, transformando-o em “filho de Deus”, para uma vida de paz e comunhão com o Criador (cf. Rm 5.1; 8.1).
Entre os ensinamentos apresentados na epístola de Tiago, encontramos aquele que diz respeito à fé evidenciada por meio das obras (Tg 2.14,22). Tal afirmativa, parte do princípio de que somos salvos para servir integralmente a Deus. Pois a nossa fé não consiste somente em discurso, e sim, na prática do que cremos (vv.15-20). Assim, a salvação proclamada por Cristo trouxe significativa influência sobre a nossa maneira de pensar e viver. De modo que já não andamos mais de acordo com os rudimentos deste mundo em uma vida desregrada e distante de Deus. Mas como afirma o apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus” (Gl 2.20). Da mesma forma, desejamos viver agradavelmente diante ao Senhor. Por isso, a prática da justiça não deve ser estranha aos que experimentaram o novo nascimento, antes, deve ser um hábito que sucede espontaneamente. A nova vida em Cristo é abundante “em frutos de justiça”, uma vez que os crentes abdicaram das práticas ilícitas que antes dominavam a sua consciência e agora vivem de forma harmoniosa com a vontade de Deus. A lição desta semana nos levará a refletir sobre as obras de justiça decorrentes da fé que são evidências daquilo que cremos. Nesse ensinamento, o professor deverá levar a classe a pensar sobre a essência desta fé que regenera e nos torna testemunhas fiéis de Cristo neste mundo. Há uma razão pela qual isso é possível e Deus deseja que esta verdade seja realidade na vida de seus filhos.
A natureza da Salvação
Em primeiro lugar, é importante ressaltarmos que a base da salvação está na justificação pela fé (cf. Rm 3.24-26; Ef 2.8). À medida que cremos no sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, somos justificados da culpa do pecado conforme afirma o apóstolo Paulo: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5.1,2). Assim, a morte vicária de Cristo no Gólgota é a causa da nossa redenção, de maneira que já não somos mais “devedores a carne” (Rm 8.12), pois “a nossa culpa foi expiada” (cf. 3.25). De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “o termo justificação vem do grego dikaiosis que se refere ao julgamento judicial. Não significa tornar reto ou santo, mas anunciar um veredicto favorável, declarar ser justo. Este significado é patente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (heb. tronco hiphil de sadaq, ‘declarar justo’; gr. dikaioo, ‘vindicar, inocentar, pronunciar e tratar como justo’). O ato de ‘justificar’ é contrastado com o ato de ‘condenar’ (cf. Dt 25.1; 1 Rs 8.32; Pv 17.15; Rm 8.33); e assim como condenar é o meio de tornar alguém ímpio, justificar é o meio de tornar alguém justo” (CPAD, 2010, p.1123). Desse modo, a natureza da nossa salvação está no fato de que somos justificados de toda culpa dos pecados cometidos sob a paciência de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 3.25). Há exemplo de Abraão, que “creu em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça” (cf. Gn 15.6), os crentes também encontram a justificação diante de Deus por meio da justiça de Cristo, imputada aos que creem em seu sacrifício sobre a cruz. Com efeito, a salvação muda o estado do homem que antes era de condenação, transformando-o em “filho de Deus”, para uma vida de paz e comunhão com o Criador (cf. Rm 5.1; 8.1).
Uma nova maneira de viver
Assim, o Evangelho do Reino anunciado por Jesus consiste na prática da misericórdia, da justiça e do amor ao próximo (Mt 4.17; 23.23). Com isso, os que recebem as “boas novas” de bom grado, experimentam a liberdade da graça que não os deixa permanecer sob o domínio do pecado (cf. Rm 6.17-22). Este mesmo evangelho, Paulo trata como “o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). O apóstolo dos gentios confirma esta prerrogativa também aos coríntios: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Do mesmo modo, Tiago assegura que o ato redentor de Cristo, trouxe regeneração ao entendimento do homem, que outrora estava entenebrecido por conta do pecado (cf. Tg 1.18). Pela graça divina, as obras ilícitas cometidas no tempo da ignorância, converteram-se em frutos de justiça para glória de Deus (At 17.30). Pois a nova vida debaixo da graça transforma o pecador em nova criatura, cujos valores e modo de pensar são opostos aos rudimentos deste mundo, onde predominam a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (cf. 1 Jo 2.16). Logo, os que são justificados do pecado, estão livres da condenação eterna, visto que passaram da morte para a vida e, por isso, devem manter uma conduta em santificação e honra diante de Deus (Jo 5.24; 1 Ts 4.4). É importante ressaltar também, que a vida cristã não é “uma escravidão para outra vez estarmos em temor” (Rm 8.15), porquanto, não estamos mais debaixo da servidão do pecado (Rm 6.14,22). Apesar disso, há muitos que, por falta de conhecimento da Palavra, ainda se submetem aos rudimentos deste mundo e precisam ser libertos do legalismo que domina o coração (cf. Fl 3.19). A vida em Cristo considera que o Reino de Deus tem a primazia e que todas as outras coisas são provisões divinas decorrentes da obediência e confiança em Deus (Mt 6.31-33). Portanto, sendo gerados de novo, convém que os crentes mantenham a conduta coerente com a Palavra, de maneira que as suas obras manifestem o testemunho de Cristo ao mundo (cf. Tg 1.18).
A influência da salvação produz obras de justiça
Da mesma maneira, o apóstolo Paulo continua a discorrer que “a salvação é pela graça, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). Vemos aqui que estas obras se referem à jactância do cumprimento da Lei mosaica que era impotente para justificar o homem do pecado. A intenção da Lei era somente trazer à humanidade a consciência da transgressão para que o homem reconhecesse que não poderia justificar-se por conta própria diante de Deus. Assim, não somos salvos pelas obras, mas para a prática de boas obras. Porquanto, “somos criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (v.10). No Comentário Bíblico Novo Testamento de Matthew Henry: Atos a Apocalipse, o autor pondera da seguinte forma, o que muitos chamam de contradição, os relatos de Paulo e Tiago referente à “fé e obras”: “Quando Paulo diz que ‘...o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei’ (Rm 3.28), ele claramente fala de um outro tipo de obras do que Tiago tem em mente. Paulo fala em obras realizadas em obediência à lei de Moisés, e antes de o homens abraçarem a fé evangélica. E ele estava lidando com aqueles que se valorizavam tanto por conta das obras que rejeitavam o evangelho (como Romanos 10 declara expressamente no início); mas Tiago fala de obras realizadas em obediência ao evangelho, e como efeito e frutos apropriados e necessários a sólida fé em Cristo Jesus. Ambos estão interessados em exaltar a fé do evangelho, como aquele que somente pode nos salvar e justificar; mas Paulo o exalta ao mostrar a insuficiência de quaisquer obras da lei antes da fé, ou em oposição à doutrina da justificação por Jesus. Tiago exalta a mesma fé ao mostrar quais as realizações e os produtos genuínos e necessários dela”. (CPAD, 2010, p.835). Portanto, é por meio da graça divina que os crentes cumprem a justiça de Deus, não por conta própria, mas por meio de uma fé dependente da ação do Espírito Santo em suas vidas (Rm 7. 21-25; 8.14).
Considerações finais
Assim, podemos concluir que a obra de salvação realizada no Calvário influencia significativamente em nossa maneira de viver e de pensar. A partir do momento que entendemos nitidamente em que consiste a natureza da salvação, reconhecemos que, por mais corretos que sejamos aos olhos dos homens, somente a graça manifestada em Cristo tem o poder de nos justificar e apresentar santos perante Deus. Com efeito, as obras de justiça que praticamos são evidências daquilo que cremos. Por esta causa, Tiago afirma que “uma fé sem obras é morta em si mesma” (cf. Tg 2.17), pois se torna necessário que esta fé testemunhe diante dos homens a sua veracidade por meio das obras de justiça. Logo, não é simplesmente pelo falar, e sim, pela conduta que testemunhamos as verdades encontradas no evangelho. E somente os que são verdadeiramente regenerados pela verdade demonstrarão a justiça em seus feitos, pois experimentaram o novo nascimento (cf. Jo 3.5; Tg 1.18). Considerando tais afirmativas, importa que nesta lição o professor observe o assunto principal que nos fala a respeito das obras como evidências contundentes da fé; debata com a classe em relação à importância de como as obras caracterizam a nossa identidade cristã diante do mundo, porquanto, “somos feituras de Deus, criados em Cristo Jesus para a prática de boas obras” (cf. Ef 2.10).