LIÇÃO 5. JOVENS E ADULTOS
TEMA: O CUIDADO AO FALAR E A RELIGIÃO PURA.
INTRODUÇÃO
I – PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR (TG
1.19,20)
II – PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTE DA PALAVRA (TG
1.21-25)
III – A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (TG 1.26,27)
CONCLUSÃO
O PERIGO DA MALEDICÊNCIA NO SEIO DA IGREJA. TIAGO
1.26.
A Palavra de Deus descreve a
Igreja de Cristo como a esposa santa, pura e imaculada que há de encontrar-se
com o esposo no grande Dia das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9; Ef 5.25,26). Neste
ínterim, convém que a Igreja se mantenha firme e vigilante a espera do Senhor.
O apóstolo Pedro também exorta os crentes a conservarem suas vidas em
santificação, dizendo: “mas, como é santo aquele que vos chamou sede vós também
santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos,
porque eu sou Santo” (1 Pe 1.15,16). A ética cristã, tratada na epístola de
Tiago, adverte a respeito da língua desenfreada que constitui um dos hábitos
mais inconvenientes ao comportamento cristão e que, nos dias atuais, tem sido
um dos grandes males encontrados na reputação da igreja. O cuidado e vigilância
do cristão com a maledicência é de suma importância, pois as consequências são
desastrosas para toda a congregação que pode ser contaminada, como diz o
escritor aos Hebreus: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus,
e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se
contaminem”. (Hb 12.14,15). A fim de compreendermos melhor o que Tiago discorre
em sua epístola a respeito da maledicência no seio da Igreja, precisamos
responder algumas questões: O que deve ser evitado para que a maledicência não
encontre espaço entre os irmãos? Quais as consequências desastrosas causadas
pelo hábito da maledicência? Qual a importância da comunhão para a edificação
do Corpo de Cristo? Tais pontos devem ser considerados para que a Igreja não
perca a unidade da fé e esteja preparada para encontrar-se com o Senhor.
O que devemos evitar falar
A exortação de Tiago observa
que a linguagem do cristão deve ser pura de forma que os comentários
desagradáveis sejam evitados entre os irmãos: “Se alguém entre vós cuida ser
religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu próprio coração, a
religião desse é vã” (Tg 1.26). Portanto, importa que os crentes tomem cuidado
com o que comentam para que a comunhão no Corpo de Cristo não seja
comprometida. A ética deve ser característica essencial dos servos de Deus,
principalmente daqueles que estão encarregados de cuidar do rebanho (1 Tm
3.2-4,7-9; Tt 1.7-9). Todo sigilo é pouco por parte dos que possuem a função de
ouvir as ovelhas. Qualquer exposição indevida de alguma informação pessoal
tratada em gabinete acarretará em constrangimento para os que estão buscando a
orientação pastoral e pode até mesmo destruir famílias inteiras. É importante
também que se tenha o devido respeito pelo ministério da Casa de Deus. O meio
irmão do Senhor continua a exortar: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
Quem fala mal de um irmão e julga seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; e,
se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz” (Tg 4.11). Logo, não
é papel da Igreja julgar o ministério da Casa de Deus, mas aos que errarem
serão repreendidos de acordo com a Palavra de Deus perante a igreja (cf. 1 Tm
5.19,20). No entanto, é fundamental que os crentes tenham a maturidade de não
permitir que a maledicência se propague na congregação.
Acerca desse mesmo assunto,
em Provérbios 6.16-19, encontramos: “Estas seis coisas aborrecem ao Senhor, e a
sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que
derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que
se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o
que semeia contendas entre irmãos”. Notamos que o autor finaliza esta seção
afirmando que a coisa que Deus mais abomina é o ato de semear contendas entre
os irmãos. Isso deixa claro o quanto Deus repudia a maledicência e valoriza a
comunhão, visto que é através do testemunho da Igreja que o mundo pode conhecer
a Cristo, conforme o próprio Jesus afirmou em sua oração sacerdotal: “Eu não
rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de
crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti;
que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo
17.20,21).
As consequências da maledicência para a Igreja
A maledicência é um pecado
agressivo a Igreja e traz muitas consequências desastrosas para os crentes. De
acordo com o Dicionário Vine, “a definição da palavra ‘maldizente’
vem de diabolos, que é um adjetivo
que significa ‘difamador, caluniador, que usa falsamente’; é usado como
substantivo em 1 Tm 3.11 (‘maldizentes’), onde a referência é àqueles que são
dados a encontrar faltas no comportamento e conduta dos outros, e a espalhar
suas insinuações e críticas pela igreja. Também é encontrado em 2 Tm 3.3; Tt
2.3 (‘caluniadoras’)” (CPAD, 2002, p. 768). Sendo assim, o hábito indevido de
espalhar comentários desnecessários da vida de terceiros caracteriza a obra da
carne, e tal atitude deve ser rejeitada pelos crentes. Paulo exorta os
colossenses a respeito disso: “Mas agora vos despojais também de tudo: da ira,
da cólera, da malícia, da ‘maledicência’, das palavras torpes da vossa boca”
(Cl 3.8). Observe que a maledicência é precedida pela ira, pela cólera e pela
malícia. Todos são sentimentos facciosos do coração do homem e se não forem
trabalhados resultarão em raízes de amargura, e mais cedo ou mais tarde, serão
expressos na forma de atitudes incompatíveis com o caráter cristão. Este
comportamento é extremamente prejudicial à Igreja, pois compromete o bom
relacionamento entre os irmãos. Uma igreja dividida poderá até existir
institucionalmente, porém não haverá vida espiritual e o seu poder de
influência na sociedade será nulo. Assim, a maledicência é uma arma
eficientemente utilizada por Satanás para atingir a vitalidade da Igreja e
ferir o princípio fundamental da fé cristã que é o amor ao próximo, de maneira
que os crentes deixam de se identificar como membros uns dos outros e
pertencentes ao Corpo de Cristo.
A importância da comunhão para a edificação do
Corpo de Cristo
É importante salientar que o
hábito de maldizer é característico da própria identidade de Satanás, pois ele
é “maldizente” desde o princípio. Esse não é o propósito da Igreja, pois o
convite de Deus não é para que os crentes vivam de forma desleal e em
discórdia. O evangelho pregado por Jesus desde o princípio destaca a
importância da comunhão mesmo em meio as diferenças de personalidade e
temperamento inerentes à natureza humana. Tal era comum entre os crentes da
Igreja Primitiva. A prática da vida cristã remete a aceitação da mensagem
ensinada por Jesus acerca do amor que somos devedores uns aos outros (Jo 15.12;
Rm 13.8). O próprio Senhor Jesus recomendou: “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos
lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei
o exemplo para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.13,14). Paulo
confirma o mesmo ao exortar os Filipenses: “Nada façais por contenda ou por
vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também
para o que é dos outros ”(Fl 2.4,5). É para isto que a Igreja foi chamada, pois
em meio a uma sociedade egocêntrica e de valores completamente invertidos, a
Igreja de Cristo tem o importante papel de influenciar a sociedade através dos
ideais éticos contidos na Palavra de Deus, pois estes promovem a comunhão.
Considerações finais
Concluímos que as
dificuldades encontradas atualmente nas relações interpessoais, no seio da
igreja, são decorrentes da falta de conhecimento sobre a ética cristã. A língua
desenfreada é um problema que precisa ser tratado com o ensino constante dos
valores éticos da Palavra de Deus que moldam o caráter cristão. Não somos
chamados para permanecermos na mera observância de preceitos, e sim, na prática
da Palavra de Deus. É preciso fazer mais do que evitar a promoção de um
falatório a respeito da vida alheia. É também necessário “pensar nas coisas que
são do alto”, em tudo aquilo que é proveitoso para a edificação espiritual,
conforme afirma o apóstolo Paulo em Colossenses 3.2 e Filipenses 4.8. A prática
da “religião pura”, observada por Tiago (cf. Tg 1.27), é precedida pelo cuidado
necessário com aquilo que se fala. Portanto, os que possuem o hábito
inconveniente da maledicência, caem no engano da falsa religiosidade. A
religião que verdadeiramente aproxima o homem de Deus tem como objetivo
alcançar o próprio homem. Os cuidados com as viúvas e os órfãos evidenciam esta
preocupação com a prática da Palavra e não meramente com a observância de um
código de leis. Logo, o comportamento ético do cristão deve ser marcado pela
obediência à Palavra e pelo cultivo da comunhão. A maledicência não contribui
em nada para a edificação da igreja, apenas caracteriza o declínio espiritual e
moral daqueles que são maldizentes. É importante que a Igreja tenha o
conhecimento da Palavra e trabalhe para extirpar qualquer resquício de
maledicência ou falsa religiosidade que comprometa a comunhão e a unidade da
fé, pois “somos membros uns dos outros” (cf. Ef 4.3-6; Rm 12.4,5).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
Lição 05 – JUVENIS
TEMA: A VERDADE
LIBERTA
Texto Bíblico: Mateus 5.33-37
Significado
teológico de “verdade”
Por
Anderson Grangeão da Costa
Antes de tudo, é preciso
advertir que o assunto da verdade é tema muito amplo; os pontos que se seguem
são observações fundamentais, que requerem um estudo mais extenso. Nas
Escrituras, a palavra “verdade” retém primeiro seu sentido comum, natural.
Neste caso, suas acepções básicas agrupam-se sob aspectos intelectuais e
morais: “realidade”, “exatidão”, “genuinidade”, “legitimidade”, “validade”,
“confiabilidade”, “sinceridade”.
Entretanto, nas
Escrituras, palavras de uso comum adquirem significados especiais, elevados,
pelo fato de constituírem os meios materiais de comunicação da revelação divina.
Deus, querendo dar ao homem o conhecimento necessário dos grandes fatos
relativos à sua salvação, agradou-se transmiti-los por palavras, que assumiram
significados novos. Para além de seu uso normal, a verdade passou a acumular
significados que remetem à esfera espiritual, relacionados diretamente com a
revelação de Deus.
Em sentido teológico, a
verdade refere-se, em primeiro lugar, ao próprio Deus. A verdade, inclusive, é
um de seus atributos, pelo qual se afirma que Ele é absolutamente verdadeiro,
em si mesmo e em tudo quanto declara. Esse sentido da verdade estende-se,
então, à realidade espiritual; se, em seu uso comum, a verdade relaciona-se com
a realidade, em seu uso especial relaciona-se com a realidade das coisas
espirituais e eternas. A verdade, em termos teológicos, também se refere à
revelação divina; com revelação, queremos dizer o ato pelo qual Deus dá ao
homem conhecimentos, dele e de toda realidade espiritual, que lhe seria
impossível alcançar por quaisquer outros meios (Mateus 11.25,26). Então, como
acontece com a revelação, a verdade refere-se igualmente a Jesus Cristo, a
Palavra divina, o Revelador do Pai (João 1.18); por ser o Filho do Pai, Ele não
somente revela a verdade, mas Ele é a verdade mesma. Por fim, a verdade
refere-se ao próprio registro da revelação divina, as Escrituras Sagradas; a
verdade outrora revelada foi, por último, colocada na forma escrita, e este
registro inspirado corresponde agora aos livros de nossa Bíblia. Pelo fato de
as Escrituras representarem a forma escrita da revelação, consequentemente o
conceito de verdade abrange todas as doutrinas ou ensinamentos que derivam
dela.
Considerando estes pontos,
concluímos que a verdade inclui os grandes fatos relativos à revelação divina,
seu conteúdo e seus meios, desde o conhecimento de Deus até o registro de sua
revelação: Deus (que é a verdade) revela-se (apresenta a verdade acerca de si
mesmo) ao homem por seu Filho, Jesus Cristo (que é a verdade), e sua revelação
constitui os escritos produzidos sob a santa inspiração, a Palavra de Deus (que
é a verdade).
Definida conforme nossa
descrição, a verdade não pode ser alcançada pelo homem, no uso de suas
faculdades naturais. Evidentemente, esses sentidos especiais do termo só podem
ser apreendidos mediante revelação divina; por serem sentidos espirituais, só
podem ser assimilados por uma mente em condições espirituais adequadas,
iluminada pelo Espírito Santo. Em outras palavras, a compreensão da verdade, em
suas várias referências espirituais, requer antes o conhecimento da verdade
(João 17.3).
LIÇÃO
05 – ADOLESCENTES
TEMA:
VIVER É FÁCIL, DIFÍCIL É CONVIVER
Texto bíblico: Gênesis
37.1-36; 2 Reis 5.1-19
A família não é um grupo
de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras. Em termos de
unidade, é o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou
dependência do dono da casa ou chefe, que visa o bem-estar do lar; enfim que se
comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência exige o uso e a aplicação de
toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo
ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio
entre os familiares indica o grau e o nível das relações com o Pai e determina
o curso do sucesso na família.
A relação familiar é tão
importante para Deus, que o apóstolo Paulo afirmou que negligenciar as
responsabilidades familiares é o mesmo que negar a fé.
Professor pergunte aos
alunos acerca do que eles têm feito do para manter a afetividade e harmonia em
seu lar?(Texto extraído da Revista de Mestre Pré-adolescentes 7,CPAD,p.16).
Lição 5 – PRÉ-ADOLESCENTES
TEMA: Vivendo em Segurança
Texto Bíblico: 2 Crônicas 32.7-10, 20,22
“Um piloto de avião bastante experiente achou-se de
repente em meio a uma terrível tempestade. Quando as nuvens se fecharam e
visibilidade foi reduzida a menos de seis metros, ele rapidamente perdeu o
senso de direção. Sem saber se ia para a esquerda ou para a direita, para cima,
ou para baixo, o piloto decidiu confiar por completo em seus instrumentos de
voo. Às vezes, seus instintos lhe diziam que estava indo na direção errada, mas
ele ignorou tais sensações e continuou a confiar em seus instrumentos. Quando
chegou a exatamente trinta metros do chão, ele saiu das nuvens e posou com o
avião com sucesso.
Quando as nuvens das tempestades se formam em sua
vida, você pode perder a perspectiva e não saber que direção tomar. Surgem
situações que nunca enfrentou antes, com as quais você não possui nenhuma
experiência, e por isso não sabe lidar com elas. Durante estes momentos, você
pode ser tentado a confiar em seus próprios instintos e “dar asas a si mesmo”.
No entanto, se fizer isto, você estará fazendo um voo cego.
Da mesma forma que o piloto confiou em seus
instrumentos para guiá-lo através da tempestade, você precisa confiar no Senhor
para ajudá-lo a atravessar os tempos de incerteza em sua vida. Somente Deus
sabe exatamente onde você está, aonde precisa ir, e que rota precisa tomar. No
entanto, Ele não pode guiá-lo se você obstinadamente insistir em seguir o seu
sistema de direção. Você tem deixar os controles, e confiar completamente nEle.
Quando você confiar em Deus, Ele o guiará pela
tempestade, trazendo-o são e salvo, e o abençoará com a sua graça em todo o
processo. Ele edificará a sua fé e o fortalecerá, para você saber lidar com a
próxima tempestade que está bem além do
horizonte” (Texto extraído do livro Graça Diária, p.251, CPAD).
LIÇÃO
5 - JUNIORES
TEMA:
O Espírito Santo é o Consolador
Texto
bíblico: João 14.15-26; 16.5-15
CRESCENDO
NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
“Há
a controvérsia a respeito da palavra Consolador, que também é traduzida por
Advogado, quando se aplica a Cristo glorificado (1 João 2.1).
A
palavra grega em epígrafe, parakletos, é derivada de para, “para o lado de”, e
Kaleio, “chamar ou convocar”. É passiva na sua forma e seu antigo significado
(antes do Novo Testamento) era “alguém chamado para ajudar, socorrer, ou
aconselhar alguém”.
No
passado, a maioria dos teólogos católicos entendia que esta palavra significava
um advogado ou consultor jurídico da defesa (que oferece mais aconselhamento do
que defesa no fórum). Alguns ainda hoje insistem que o sentido de advogado de
defesa é o único apropriado, especialmente em João 15.26 e 1 João 2.1.
Na
realidade, um paracleto no seu significado original não era um advogado, nem
qualquer outro tipo de profissional, mas, sim, um amigo que comparecia em favor
de alguém ou que agia como mediador, intercessor, conselheiro ou ajudador. Esse
fato foi reconhecido pelos pais da Igreja Primitiva, os quais perceberam que o
uso dessa palavra requeria um significado ativo como Ajudador ou Consolador.
Uma
ilustração bíblica acha-se em Atos 9.31, onde lemos que “as igrejas... era
edificadas, e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do
Espírito Santo”. O contexto demonstra que o Espírito Santo realizou essa
multiplicação mediante a unção da Palavra e do ato de vivificar, fortalecer,
santificar, encorajar e dar ousadia aos crentes. No Consolador vemos, portanto,
a combinação das idéias de um Ensinador e Ajudador que transmite a verdade de
Cristo e que outorga poder para a disseminação do Evangelho e o crescimento da
Igreja.” (O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. CPAD. p.134).
SAIBA
MAIS...
“A
criança chamada ‘difícil’, voluntariosa, hiperativa, problemática
Algumas
das causas desses problemas alistamos a seguir. Omissão dos pais ou
responsáveis pela criança, na sua idade de formação básica da personalidade
(4/5 anos de idade). Também, omissão pelos pais, da disciplina preventiva e
cristã, bíblica e amorosa no lar. Fatores hereditários, congênitos; herança
genética da criança, não identificados e não tratados. Instintivismo e energia
naturais da criança, não trabalhado mediante educação, terapia, amor e
disciplina. Ausência constante dos pais; principalmente da mãe. O pai e a mãe
estão presentes com a criança, mas sem qualquer autoridade sobre a mesma.
Criança que viveu em creches na primeira e na segunda infâncias (havendo exceções
aqui, é evidente).
Outras
causas são, criança que desde o seu nascimento desconhece limites de tudo, por
omissão dos pais. Ler aqui: Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.13; 1 Reis 1.6.
Estamos falando aqui de limites justos, apropriados, com objetivos definifos e
monitorados.
A
causa também pode ser o cumprimento de leis bíblicas da “semeadura e colheita”
sobre os pais (Gálatas 6.7; Êxodo 34.7; Salmo 99.8; Números 14.20-34). Isto é,
quebra das leis bíblicas pelos pais, na sua vida pregressa.” (Ensinador
Cristão. CPAD. nº 7.p.20).
ATIVIDADES
Aproveitando
o tema de hoje, faça uma ampla pesquisa a respeito da História do Movimento
Pentecostal Brasileiro. Leve para a sala de aula informações e figuras, a fim
de que junto com as crianças você possa confeccionar um mural temático.
Lição 05 - PRIMÁRIOS
TEMA: A Terra Também se
Cansa?
Texto Bíblico: Êxodo
23.10-12; Levítico 25.1-7
Caro
professor as crianças da classe de primários são observadoras e curiosas.
Preferem mais fazer a prestar atenção. Tem memória sem igual. Aprendem com
facilidade sem entender o que memoriza. E preciso cuidado quanto ao ensino
nesse particular. São impacientes: o que querem, querem agora! Começam a
distinguir entre o real e o imaginário, entre o fato e fantasia. Lembrem-se
disso professor! As histórias e fatos contados ficam gravados. Dessas
histórias, a criança obtém preciosas noções de honra, justiça, bondade,
compaixão. As crianças nessa idade
aprendem com facilidade, mas é preciso explicação do conteúdo memorizado. Se
isto não for feito, elas guardam a história na memória, mas esquecem a lição
nela contida. É oportuno encher-lhes a memória com a Palavra de Deus, tanto com
versículos apropriados como com ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas,
das quais tanto Jesus se serviu quando ensinava. As crianças confiam sem
duvidar, a menos que sofra decepções. Elas facilmente confiam em Deus.
Apresente Deus como o Grande Amigo.
Texto adaptado do livro do pastor Antonio Gilberto Manual da Escola Dominical, editado pela CPAD.
Boa ideia - “Produzindo um terrario”
Material necessário: uma vasilha de vidro, filme de pvc, terra adubada,
alpiste, uma tampa plástica, uma muda de planta (cactos, gibóia, onze horas,
etc) e pedras de brita, cascas de legumes pedacinhos de canudo de refrigerante
e lacre de latinhas.
Procedimento: Com as pedras de brita forre o fundo do vidro, depois deposite a terra
adubada. Jogue o alpiste, plante a mudinha escolhida, espalhe as cascas dos
legumes. No canto do vidro coloque os pedacinhos de canudos e lacres de latinhas
de refrigerante. Borrife água na terra e depois coloque a tampa plástica com
água em um canto do vidro, lacre-o com o filme de pvc. Guarde o terrario em um
lugar seco e fresco.
Professor
monte esse terrario com a ajuda das crianças. A cada domingo peça para eles
relatarem como ele está.
Converse
com seus alunos acerca da preservação do meio ambiente, ao observarem o
terrario eles perceberão que o alpiste nascerá, a planta crescerá, as cascas
dos legumes estão se decompondo enquanto o plástico e o alumínio permanecem
intactos. Ensine as crianças a preservar o que Deus criou, a cuidar da
natureza.
Quando
a água da tampa secar, você deverá enchê-la novamente. Nunca deixe o terrario
aberto.
LIÇÃO 5 – JARDIM DE INFÂNCIA
TEMA: A Bíblia nos ensina adorar a Deus!
Texto
Bíblico: 2 Crônicas 29.1-36; 30.1-27
De
professor para professor
Prezado
professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças
aprendam que a Palavra de Deus nos ensina a adorá-Lo.
•
Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave
estudada e qual o versículo aprendido.
•
A palavra-chave da aula de hoje é “ADORAÇÃO”. Então, durante o decorrer da aula
repita a frase: “Devemos adorar somente a Deus.”
Para
refletir
• “Somente Deus é digno de
ser adorado. Qual é a sua atitude em relação à adoração? Você vai à presença de
Deus de boa vontade e alegremente ou está apenas seguindo um ritual, reluta
para ir à igreja? Este salmo atesta que devemos lembrar-nos da bondade de Deus
e da dependência que temos dEle, que devemos adorá-Lo com ações de graças e
louvor!”
Extraído da Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “quando chega
aos seis anos, a criança já adquiriu a consciência de seu eu. Ela é o centro do
seu próprio universo, dá grande importância ao seu nome, e gosta de escrever
seu nome em todas as coisas que faz. Interessa-se por sua infância, por
histórias acerca dela própria, por tudo o que lhe diz respeito. Até porque se
imagina como tendo vivido sempre no passado, e devendo viver para sempre no
futuro.
Neste período acontece o
fortalecimento da identidade pessoal, ao mesmo tempo em que valores,
preferências e hábitos podem ser mudados pela facilidade com que a criança pode
manipular transformar coisas, pessoas e situações. Ela sempre pensa que sabe
tudo, e quer fazer tudo à sua maneira, usando ‘porque não quero’, ou ‘não
faço’.
Pode manter relações
difíceis com as figuras de autoridade (pais, professores, irmãos mais velhos,
etc.), especialmente se estas não souberem convencê-la com sabedoria, paciência
e bom humor”
Extraído do livro Amor e
Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD
Regras
Práticas para os Professores
“A imitação é a primeira forma de aprendizagem
da criança. Quando ela dá seu primeiro sorriso, por volta das primeiras
semanas, ela nada mais faz do que imitar o sorriso de alguém. Assim, ela sorri
porque vê outro sorrir, porque imita, não porque é boazinha, ou tenha intenção
de agradar à outra pessoa — a simpatia só vai acontecer por volta do terceiro
ano de vida!
Do
mesmo modo, ao longo do seu desenvolvimento, ela vai assimilando e aprendendo
mais pelos exemplos das outras pessoas do que pelas palavras. Pais que querem
ensinar seus filhos a comerem legumes, não podem comer só hambúrguer e batata
frita. Pais que desejam filhos mansos e educados, precisam ser primeiro mansos
e educados!”
Extraído
do livro Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD
• Atividade
Realize as atividades sugeridas na revista
do Mestre, página 19.
Caso sobre algum tempo para mais uma
atividade, sugira que as crianças encenem a história bíblica.
Adicionar legenda |
LIÇÃO 5 – MATERNAL
TEMA: A oração que tirou o amargo
Texto
Bíblico Êxodo 6.22-27
De
professor para professor
Prezado
professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças
aprendam que devemos orar em vez de reclamar.
•
Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave
estudada e qual o versículo aprendido.
•
A palavra-chave da aula de hoje é “RECLAMAR”. Então, durante o decorrer da aula
repita a frase: “Em vez de reclamar, precisamos orar”.
Para
refletir
• “À medida que os
israelitas se viam frente a perigos, escassez e dificuldades, eles se queixavam
amargamente. Mas, como sempre, Deus atendeu às necessidades deles.
Circunstâncias difíceis
muitas vezes nos levam ao estresse e, naturalmente, reclamamos. Na verdade os
israelitas queriam uma vida mais fácil. Sob a pressão do momento, não
conseguiam enxergar nem focar a causa de seu estresse (a falta de confiança em
Deus).
Quando estiver sob
pressão, procure resistir à vontade de reclamar. Em vez disso, lembre-se do
poder e da sabedoria de Deus para ajudá-lo a enfrentar a causa de seu estresse
” .
Adaptado da Bíblia do
Estudante Aplicação Pessoal, CPAD
• Professor, “o quarto ano
de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança
consegue se situar ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se em
um processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações, conceitos e
ações. Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a
planos e elaborações futuras” (Elaine Cruz).
Regras
Práticas para os Professores
“A
imitação é a primeira forma de aprendizagem da criança. Quando ela dá seu
primeiro sorriso, por volta das primeiras semanas, ela nada mais faz do que
imitar o sorriso de alguém. Assim, ela sorri porque vê outro sorrir, porque imita,
não porque é boazinha, ou tenha intenção de agradar à outra pessoa — a simpatia
só vai acontecer por volta do terceiro ano de vida!
Do
mesmo modo, ao longo do seu desenvolvimento, ela vai assimilando e aprendendo
mais pelos exemplos das outras pessoas do que pelas palavras. Pais que querem
ensinar seus filhos a comerem legumes, não podem comer só hambúrguer e batata
frita. Pais que desejam filhos mansos e educados, precisam ser primeiro mansos
e educados!”.
Extraído
do livro Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, Elaine Cruz, CPAD
• Atividade Manual
Realize as atividades sugeridas na revista
do Mestre, página 18.